Pequeno grande prefácio



Haideé era uma garota normal, tinha dez anos, algumas amigas, não era uma garota “popular”, tinha uma grande família, e às vezes se casava dela. Ela não gostava muito do começo de suas férias, porque quase sempre sua mãe Jade, resolvia fazer uma faxina enorme, onde incluía a limpeza das paredes, gavetas, armários, brinquedos, janelas, tudo, para que quando chegasse o Natal a casa estivesse impecável.

Todos os anos a poucos dias do Natal chegavam muitos parentes, tios, tias, primos e avós, quase nenhum trazia presentes, mas isso não importava eram a felicidade do Natal. Porém tudo que é bom dura pouco, eles se foram e levaram com eles toda alegria, Maria costumava dizer que eram tempos difíceis para todos, Haideé não se alegrava muito com os presentes, aliás, os presentes deixaram de alegrá-la a muito tempo, em um Natal passado, ela seus três irmãos e seus pais saíram às compras, Dê não demorou muito a escolher seu presente, um trem de controle remoto, estavam todos muito contentes, Dê contou a todos seus primos o trem fantástico que ganharia, como em todos os natais, a poucos minutos da meia noite os adultos tiraram as crianças da sala e colocaram os presente embaixo da árvore, claro com a desculpa que se as crianças vissem o Papai Noel, ele não entregaria os presentes. Stephan, o irmão mais velho ficava de guarda nas janelas, os primos menores acreditavam fielmente que era o Papai Noel o responsável pelos presentes.

Após todos os presentes colocados, os adultos avisavam que o bom velhinho já havia passado e todas as crianças entravam correndo e eufóricas, foi quando Haideé abriu seu presente e teve uma decepção, parecia que o mundo desabara em sua cabeça, seus olhos se encheram de lágrimas, tentava disfarça com sorrisos, mas quanto mais assistia a alegria de todos maior ficava o sentimento de abandono, não conseguiu mais conter o choro, correu para a garagem narrador tentativa de fugir, de se esconder, não acreditava no que via, uma boneca. Por que uma boneca?

–O que está acontecendo aqui? –tia Adriane não mostrava um semblante amigável – Está chorando por causa do presente? Não vê que é um ótimo presente?Talvez seja o melhor que sua mãe pode comprar! Deixe de ser mimada!

–Deveria ter comprado o trem, é só uma criança, somos nós que introduzimos o preconceito neles e não o contrário...

Haideé já não chorava pela boneca, e sim pela maldade que fizera com a própria mãe, sentia-se o ser mais egoísta do mundo, não era justo fazer aquilo, enxugou as lágrimas, olhou para boneca com profunda amargura e voltou para sala, achou melhor fingir que nada acontecera, deu um nome à boneca, pediu para sua avó a ajudar com o manto, demonstrou estar feliz até escutar sua mãe dizendo:

–Foi só o baque de ter visto a boneca, olha como ela está feliz!

Foi o suficiente para dizer que estava com sono e ir se deitar e poder chorar sem decepcionar ou magoar ninguém...

Suas féria não foram das melhores, o tempo livre era gasto com o vídeo game, era bem divertido, principalmente porque os pontos que Stephan e Andréia ganhavam eram gastos por ela e Alexandre.

Em alguns fins de tarde Dê sentava-se na janela como se esperasse um príncipe encantado, ela certamente acreditava no amor, e também a creditava que ele era eterno se verdadeiro, sempre ficava desconcertada quando qualquer pessoa dizia que amor no casamento era impossível, isto era uma grande mentira para ela, afinal seus pais se amavam muito, mesmo depois de quatorze anos de casados, Haideé amava ouvira história de como seus pais haviam se conhecido.

“Eu estava parada no ponto de ônibus, tinha dezoito anos e seu pai vinte e seis, eu tinha acabado se sair da aula, seu pai passou de moto e me disse:

–Posso te dar uma carona?”

Sua mãe que tinha o gênio difícil com o de Haideé se irritou muito com o atrevimento do rapaz.

”–Escute aqui, estou entrando neste ônibus e indo para casa se você quiser falar comigo siga-o.”

Era um fim de tarde muito quente, seus pais haviam saído, Andréia estava no quarto que dividia com a irmã, Stephan no computador e Alexandre no vídeo game, Dê resolveu ir à casa de Alice, sua melhor amiga, que não era longe dali e chamá-la para ir à praça tomar sorvete, estava descendo a rua Oliciar quando viu um fino pedaço de madeira com um brilho narrador ponta, abaixou-se e pegou-o, mas foi como se ela o repelisse, assim que ela o pegou a madeira voou rapidamente narrador direção contrária, foi tão rápido que ela não conseguiu acompanhá-la.

Seu primeiro impulso foi de correr e contar tudo à Alice e a sua mãe, mas essa história era estranha demais para contar e esperar que alguém a engolisse tranqüilamente, achou melhor fingir que nada acontecera, por um instante até pensou que estaria louca ou que o forte sol estava lhe fazendo algum mal, um medo inexplicável lhe tomou conta, correu o mais rápido que pode para casa de sua amiga e tocou o interfone:

–Por favor, a Alice...

–Sou eu Dê, você está bem? Sua voz está ofegante.

–Estou ótima! –mentiu–Vamos toma sorvete?

–Claro espere só um segundinho!

Haideé sentou-se narrador calçada tentando recuperar o fôlego e a visão daquele pedaço de madeira não lhe saía da cabeça, uma hipótese maluca passou por sua mente.

”Aquela pontinha poderia ser metálica e algum inventou maluco poderia ter construído um super himã, ou talvez fosse um novo brinquedo movido a controle remoto...”

–Dê, HAIDEÉ! Até que em fim garota! Onde você está? No mundo da lua? Estou aqui parada te chamando faz um tempão!

–Jura?! Nem percebi... Vamos?

As duas caminharam em direção à praça onde se localizava uma pequena sorveteria, conversando sobre os possíveis alunos novos.

–Podia entrar um loiro, alto e de olhos azuis. –falava Haideé animada.

–Ou um ruivo de olhos verdes...

–Um moreno muito simpático com um lindo sorriso...

As duas caíram na risada, fizeram sorvetes muito caprichados, os dois de morango cheios de calda, sentaram-se em um banco próximo à sorveteria viradas uma em frente a outra, estavam tão entretidas narrador conversa sobre o primeiro dia de aula que nem perceberam quando Marcos e seu deplorável grupinho se aproximaram, Eduarda, uma garota bonita porém metida e arrogante, bateou com força narrador mão em que Dê segurava o sorvete, e este saiu de sua mão, bateu em sua rosto e caiu até acomodar-se no meio de suas pernas.Haideé ficou imóvel com a boa aberta por alguns segundos como se esperasse que seu cérebro lhe dissesse o que fazer, mas ele não disse, olhou para Alice tentando pedir socorro, ela estava enfurecida, se alguém pudesse soltar fogo pelos olhos, seria ela, finalmente encarou o grupo que se contorcia de tanto rir, também ficou enfurecida, com raiva de tudo e de todos, olhava enraivecidamente para Eduarda e seu sorvete caído no banco e finalmente voltou a olhar para Alice, não mais enraivecida, mas profundamente triste, as risadas terminaram e ela pôde dizer num tom de derrota:

–Vamos Alice...

–Ah vocês não vão, não! –ralhou Paulo.

Só então as duas caíram em si e perceberam que Eduarda estava toda suja, lambuzada de sorvete de morango e o pior, o sorvete em sua mão era de chocolate, as duas se entre olharam, se continuassem ali estariam fritas, Dê segurou firme a mão de Alice, deu um apertão e as duas saltaram o banco e correram sem parar, o mais rápido que puderam Marcos, Paulo, Eduarda, Patrícia, Heitor e Vinicius dispararam atrás delas berrando.

–Alice temos que ser mais rápidas...

–To tentando!

As duas viraram uma rua sem saída, ali seria o fim, elas olharam desesperadamente para os lados procurando algum refúgio, já podiam escutar as vozes do grupo enfurecido.

–É o fim... Não temos com escapar... Se ao menos...

–Sim! Temos uma saída, sobe narrador árvore à sua direita!

–Ah Dê... Francamente, vão...

–Por favor! –seu tom era de urgência.

–Você tem um plano? Acho muito bom ter! –disse já escalando a árvore.

–Tenho sim! Vamos saltar para o quintal dessa casa!

–Dê?! Você pirou? –disse Alice parando fazendo com que Haideé trombasse com ela.

ALICE! Ou a casa ou eles! –gritou desesperada.

As duas pularam para o quintal procurando fazer o menor barulho possível, quase nem respiravam para que nem o grupo, nem os donos da casa as percebessem.

–Pra onde elas foram?

–Sei lá cara.

–Conseguiram nos despistar...

–Eu vou matar aquelas garotas assim que voltarmos das férias!

–Não se irrite atoa Eduarda, elas escaparam hoje, mas não podem se esconder para sempre!

–É Vi... Você tem razoa, vamos embora!

–Alice... Eles se foram...

–É, mas vamos esperar mais um pouco, né?

–Mas é claro! Não tem pressa!

Alice e Dê sentiram uma pontada bem aguda no fim da espinha, sim, suas piores suspeitas se confirmaram, o dono da casa estavam bem ali as observando, as duas trocaram um breve olhar e vagarosamente se viraram em direção à voz, um moço jovem estava parado bem próximo à elas, sorrindo como se elas fossem suas visitas...

–Nós... Nos desculpe... Nós não queríamos...

–Incomodar? Não claro que não! Mas bem que vocês poderiam se explicar, não é?

As duas se entre olharam como se uma esperasse que a outra se auto nominasse porta-voz, Haideé fez um breve aceno com a cabeça indicando que se explicaria pelas duas:

–É... Bem... Hum... Nós estávamos fugindo de um grupo e acabamos nesta rua sem saída...

–O que levou um grupo de vândalos querer pegar duas garotas lindas e simpáticas como vocês?

–A Haideé jogou sorvete em uma garota que jogou sorvete nela e... O grupinho dela não gostou muito...

–Eu não...

–Aaaaa então foi por uma boa causa! Vamos entrar e tomar um chá?

Se tratando de um convite feito pela pessoa que teve a casa invadida às invasoras, que ele estava todo de preto, cabelos compridos um pouco acima da cintura, com um, sobretudo muito pesado em pleno verão brasileiro, que era muito bonito jovem para morar em uma casa tão mal cuidada, sim aquele era um convite muito estranho!

–Ah! Me desculpem! Não precisam fazer essas caras! Que cabeça a minha, chá no Brasil... Que tal champagne?Aaa não, champagne não! Suco? Refrigerante?

Isto só provou que o sujeito era realmente estranho, mas como recusar?

–Aaaaa... É claro refrigerante... Nós aceitamos, não é Alice?

–Hum... Aaa... É claro!

Com um gesto nobre e cortez, ele indicou a porta.

–Com licença. –disseram timidamente ao entrarem narrador casa.

–Toda! –disse ainda mais sorridente.

Apesar de o lugar ser muito escuro, com móveis marrons escuro e pretos, era muito aconchegante, ele foi até a cozinha enquanto as duas aguardavam narrador sala disparando olhares curiosos e assustados por todas as direções, passaram alguns minutos e ele voltou, não com refrigerantes, mas com três Sundays enormes de chocolate, entregou-as e indicou com a mão livre um sofá e se acomodou em uma poltrona.

–Sou Louis! –disse sorrindo elegantemente.

–Ah... Muito prazer! Sou Haideé. –disse a pequena garota envergonhada.

–Alice! –a garota tinha um sorriso tímido nos lábios.

–Sou novo por aqui, a região é legal?

–Pra falar a verdade, não é muito não...

–Alice tem razão, os vizinhos são muito fechados.

–Entendo... –Louis se virou e pegou um porta-retrato. –Este é meu filho. –e entregou à Haideé a foto.

Foi por muito pouco que ela não soltou um grito de surpresa, a foto era de um garoto com mais ou menos a sua idade.

–Ele tem onze anos e estuda em Londres.

–Alice é apaixonada por Londres. –falou Dê entregando o porta-retrato à amiga.

–Ele se parece muito comigo, não acham?

–Hahan! Ele é a sua cara! –disseram as duas ao mesmo tempo.

O garoto realmente era a cara de Louis, olhos esverdeados, pele muito clarinha e os cabelos quase atingiam o comprimento dos cabelos do pai. Os três ficaram ali conversando por horas, como se se conhecessem a anos, até esqueceram o real motivo pelo qual as garotas estavam ali, Louis as contou que era médico e que apesar de aparentar uns vinte anos essa não era sua idade real, até porque caras de vinte anos não costumam ter filhos de onze ou serem formados em medicina, as duas lhe contaram a aversão pelo grupo que as perseguiram, conversaram sobre música, cinema e profissões.

No meio de todo bate papo, as duas descobriram que Louis era um verdadeiro explorador, com um enorme espírito aventureiro, conhecia boa parte dos territórios registrados nos mapas, suas ultimas moradias foram a Austrália e a Rússia, ele amava passara as férias na Noruega e dizia que se identificava com aqueles penhascos cobertos de neve...

–Meu filho e o filho de um amigo, também viúvo, vivem causando pequenas avalanches quando esquiam, as primeiras foram sem querer, é claro, mas depois eles descobriram que é divertido fugir delas...

–A noção do divertido deles é bem diferente da minha! –disse Dê quase sem pensar, arrancando risadas de si própria e dos outros dois.

–Meu Deus! Dê, já são 8h e 30 min! Desculpe Louis, mas temos que ir!

–Podem ir. –disse abrindo o maravilhoso sorriso. –E, por favor, não me deixem aqui mofando o verão todo, voltem quando quiserem!

As duas apenas sorriram, estavam ocupados demais tentando maquinar uma boa desculpa.

–Humm... Alice, vamos para minha casa e dizemos à minha mãe que estávamos narrador casa da vó da Doroti, de lá você liga pra sua mãe e conta a mesma história! Que tal?

–Boa! Elas nunca nos procurariam lá! A gente diz que encontramos elas narrador sorveteria e elas no ofereceram bolinho, não tivemos como recusar!

A desculpa colou certinho, é claro que as duas não deixaram de escutar de suas mães que estavam todos preocupados, para nunca mais as deixarem sem notícias,etc. Elas subiram ao quarto, Alice abriu um enorme sorriso.

–Foi demais! Simplesmente o máximo! Como foi que você fez aquilo? Eu nem vi!

–Fiz o que?

–Não seja modesta Sra. Haideé! O sorvete! Você sujou aquela metida inteirinha!

–Esse é o problema... Não fui eu... Não fiz nada!

–EI! EU SOU A ALICE! VOCÊ PODE ME CONTAR! –gritou muitíssimo irritada.

–EU SEI QUEM É VOCÊ! SEI TAMBÉM QUE VOCÊ É MINHA MELHOR AMIGA!

Fez-se um instante de silêncio.

–Então me conte... –suplicou Alice constrangida.

–Eu juro... Estava olhando com raiva para Eduarda desejando que aquele sorvete voasse para cima dela... E quando dei por mim estavam todos nos olhando enfezados.

–Humm...

–É verdade, eu juro!

–Eu sei! Acredito em você... Mas se não foi eu nem você... Quem seria?

–Não faço a menor idéia! –disse Dê com sinceridade.

–Não acha que pode ter sido um dos tontos?

–Os garotos?

–Huhum!

–Do grupo dela?

–Haham!

–VOCÊ ESTÁ LOUCA SRA. ALICE?

–Aaiiii! –disse num pulo. – Quer me matar do coração? E eu achando que você estava raciocinando uma vez na vida...

–Escuta aqui...

–Dê! Preste atenção deve ter sido a Patrícia, ela estava quieta demais e deve ter muita vontade de ver seus amiguinhos acabarem com a gente!

–Aiiii Alice não viaja!

–Você tem uma segunda opção?

–Humm....

–Não! Não tem! Por acaso você acredita em magia? Porque se acredita essa é uma ótima opção!

–Supondo que seja a Patrícia... Você acredita mesmo que ela faria isso com a amiga pelo prazer de nos ver arrasadas?

Alice apenas ergueu as sobrancelhas e abaixou levemente a cabeça.

–Haideé, Alice, Andréia, Alexandre e Stephan, venham jantar!–gritou Maria.

Todos desceram, no centro da mesa havia uma travessa de vidro com polenta e um molho que cheirava de longe.

–Alice acabei de ligar para sua mãe e você irá conosco comprar os materiais amanhã, não é ótimo?

Todos narrador casa gostaram da idéia, além de ser amiga de Haideé, Alice era muito querida por todos. Após o jantar todos foram para televisão, mas não passou meia hora e Maria recomendou que todos fossem dormir, todos protestaram, mas ficaram sem argumentos quando ela os lembrou que acordariam cedo para comprar os materiais, Stephan colocou um colchão de casal no quarto das meninas, assim que Andréia foi escovar os dentes Alice perguntou:

–Dê, ainda está pensando nos tontos? Você está tão quieta...

–Não! –disse sorrindo.

–Aaaa! Eu sabia, então é no Louis, não é?

–Claro que não! Acho melhor irmos escovar os dentes!

Alice soltou uma risadinha abafada, quando voltaram para o quarto, as três se deitaram no colchão que estava no chão e começaram a contar piadas, seguravam ao máximo as risadas para não levarem broncas, o que deixava a situação ainda mais engraçada. Após algum tempo Alice e Déia adormeceram, mas Haideé não conseguia parar de pensar nos acontecimentos do dia, narrador madeirinha e no sorvete principalmente, não encontrava explicação alguma para esses fatos, simplesmente a madeirinha não podia ser movida a controle-remoto, e Patrícia teria conseguido sujar Eduarda sem que ninguém percebesse? Apesar de tantas indagações ela acabou adormecendo.

–Andréia, Haideé e Alice! Acordem! Vamos! Se arrumem e desçam para o café!-chamou Maria.

–Uaaaa! Que sono! Déia abre a janela, senão a gente dorme!

As três se arrumaram de uma forma bem parecida propositalmente, shorts jeans, blusinha e tênis, era impossível usar calça naquele calor insuportável! Quando desceram, Stephan e Alexandre já estavam quase terminando de comer.

–Que demora hein?

–Vocês vão cantar?

Os dois caíram na risada, mas Maria não achou muita graça na brincadeira.

–Vocês dois parem de aborrecê-las! Vamos! Subindo e escovando os dentes! – ela os acompanhou com o olhar até que desapareceram pela escada. – E vocês três andem depressa!

Todos terminaram de se arrumar bem rápido e se reuniram na sala novamente, Maria conferiu as cinco listas que eram bem parecidas e não continham muitos itens com exceção a de Alexandre que ainda iria para a terceira série.

–Vamos à Papeleco, certo?

–Todos concordaram, afinal era a maior papelaria da cidade, quando chegaram, Maria permitiu que cada um pegasse uma cestinha e fizessem suas compras sozinhos desde que não nada caro e fora da lista, pediu que Alice e Haideé não escolhessem seus fichários sem ela, pois era o primeiro ano que elas poderiam usar fichário, deu a mão para Alexandre e sumiu em meio a tantas estantes e prateleiras.

As férias não tardaram a acabar, Dê passara o resto delas arrumando e colocando etiquetas com o próprio nome nos materiais, organizando e reorganizando o fichário centenas de vezes. Estava muito ansiosa para rever suas amigas, até mesmo Alice, já que não se viam desde a compra dos materiais. A última noite foi péssima, seu coração estava a mil, mesmo que as aulas fossem a tarde foi se deitar cedo, assim que acordou foi direto à televisão assistir os costumeiros desenhos matinais, logo seus irmãos também vieram, Andréia não passou muito tempo ali, fora à cozinha ajudar sua mãe. Sim, a rotina definitivamente recomeçara!



Próximo capítulo: Rotina?!
Recomeçam as aulas, mas nem tudo continua com era antes, muito pelo contrário fatos estranhos acontecem que podem mudar a vida de Haideé definitivamente.

Gente, obrigada por comentar, continuem lendo e comentando!!!
bjossss

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