Capítulo II



Capítulo II


Hermione entrou no são comunal que eles dividiam e viu que Harry ainda não havia acordado. O mergulho noturno no lago deve ter esgotado ele. Ela pensou com um sorriso enquanto jogava sua capa em cima de uma poltrona e subia as escadas que levavam para entrada de seus quartos. Ao invés de ir para a direita, onde seu quarto era localizado, ela virou a esquerda, parando em frente à porta de Harry. Ela respirou fundo e bateu.

Sem resposta.

Ela bateu de novo, dessa vez um pouco mais forte.

Ainda sem resposta.

Ela finalmente abriu a porta, colocando a cabeça para dentro do quarto e sorrindo docemente à visão de Harry. Ele ainda estava dormindo. Ele estava de barriga para baixo, com os lençóis na cintura, deixando nus seus ombros e suas costas. O pé direito aparecia entre as cobertas, ela foi até lá e passou as unhas sobre ele.

Harry gemeu e escondeu o pé. Hermione riu. “Harry, acorda.” Ela finalmente falou.

“Uuuuh, vai embora.” Ele falou sonolento enquanto virava a cabeça para o outro lado.

“Vamos, acorda. Você está perdendo o dia.” Dizendo isso ela andou até a janela e abriu as cortinas, deixando os raios do sol se espalharem pelo quarto.

Harry se esquivou diante à claridade brutal. “Herms, você está me torturando,” ele disse enquanto puxava as cobertas até a cabeça, “Vai perturbar o Ron!”.

“Eu não preciso conversar com o Rony, preciso conversar com você.” - Ela disse se ajoelhando ao lado dele na cama.

“Nós podemos conversar depois, numa hora decente.”

“É quase nove!”

“Nós fomos deitar há quatro horas atrás!” a voz abafada por causa das cobertas em cima de si.

“E? Eu estou acordada desde as seis.”

“Bom, você é louca Mione, todos sabem disso.”

Ela deu um tapa no monte que era formado por Harry e os lençóis, causando outro gemido em Harry, “Acorda!” ela disse enquanto tirava as cobertas de cima dele.

“Hey, você não sabe, mas eu posso estar nu aqui em baixo.” Ele disse sem abrir os olhos enquanto enterrava o rosto no travesseiro.

Hermione congelou. “Você não está, está?”

“Talvez sim, talvez não... agora vai embora!”

Hermione suspirou e ao invés de ir embora, ela ficou sobre ele, uma perna de cada lado, e sentou com um pouco de força, no traseiro dele, fazendo com que ele soltasse uma risada estrangulada. “Eu não vou a canto nenhum.” Ela começou a passar as unhas pelas costas dele. “Vamos lá, acorde e converse comigo.”

“Mmm... continue fazendo isso e você tem minha atenção.” Ele suspirou em prazer. “Suas unhas são grandes.”

“Se eu continuar coçando suas costas você vai falar comigo?” ela agora passava as duas mãos, de cima para baixo, nas costas dele.

“Mione, se você continuar fazendo isso é bem provável que eu me case com você... um pouco mais para a esquerda...”.

Ela sorriu. “Bem, talvez depois... agora tudo o que eu preciso é conversar.”

“Ok,” ele suspirou. Ele definitivamente ia fazer disso um hábito. Era um ótimo jeito de ser acordado.

“Eu fui para a biblioteca hoje cedo para estudar,” ela começou a mover as mãos em círculos, “A primeira meia hora foi inútil, eu estava muito cansada por causa da noite de ontem para funcionar direito.”

Ele riu, “Foi ótimo, não foi?”

“Foi e definitivamente a gente deve fazer de novo.” Ela parou de passar as unhas e agora massageava as costas dele. Sentiu um nó perto do pescoço. Hermione acreditou que ele estava gostando depois de soltar um alto gemido em aprovação. “Você deve ter dormido de mau jeito, esse nó ta enorme.”

“Stress... jogo de quadribrol chegando,” ele murmurou, “Continue, você estava estudando.”

“Certo... eu realmente consegui estudar depois de um tempo e... bem... o Parker apareceu.” Imediatamente Hermione sentiu todos os músculos sob suas mãos se enrijecerem como pedra. Seus olhos se abriram antes que ele repentinamente se virasse, agora Hermione estava de frente para ele.

“O quê?” ele finalmente sentou. “Parker apareceu...”

“É... ele...”

“Ele te tocou?... ou machucou?” ele perguntou preocupado enquanto passava as mãos no rosto dela, pelo pescoço e braços a procura de algum machucado que ele possa ter causado.

“Harry, ele não me machucou,” ela falou, segurando os pulsos dele para pará-lo. “Ele pode ser um idiota presunçoso, mas ele não é violento.”

Harry segurou as mãos dela e as apertou olhando para ela. “Agora ele não é... Você pensava isso do Krum... e descobriu que estava errada da pior forma possível.”

Hermione notou a mudança na voz dele. Sabia que a lembrança de Victor também era difícil para ele. “Isso foi há muito tempo atrás, Harry. Graças a você e ao Ron ele não pode mais me tocar.”

Ele fechou os olhos e balançou a cabeça. “Eu nunca mais quero ver um machucado em você, nunca novamente.”

“Você não vai... enquanto você estiver por perto eu não vou sofrer nenhum mal.” Ela disse de modo firme, esperando assim acalmá-lo. “Parker não quer me machucar... talvez me levar para a cama dele, mas...”.

“Ele toca em você e morre... se eu o ver alguma vez encostando o dedo em você, ele morre.”

Ela sorriu docemente e não pode evitar um riso. “Você é como meu guarda-costas pessoal!”

“Eu sou seu melhor amigo pessoal... alguém te causa algum dano e eu levo isso para o lado pessoal.” Ele suspirou, tentando se acalmar e começou a alisar os braços dela, a fazendo continuar. “Continua, Mione... o que ele fez?”

“Ele só veio me perturbar... me chamou para o baile...”

“O que você disse?” ele perguntou, descansando as mãos nos quadris dela. Ela ainda estava em seu colo, sobre suas pernas, mas não pesava quase nada, quase não sentia.

“Eu menti... disse que já estava indo com outra pessoa.” Ela disse e desviou o seu olhar do de Harry.

Ele notou isso e se preocupou. Sabia que ela estava nervosa com alguma coisa. “Eeeeee?”

“Ele umm... perguntou se... er... eu ia com você.”

Harry observou a expressão culpada dela. “Herms... você disse que não, certo?”

Ela olhou para baixo, mordendo o lábio. E só retornou a olhá-lo quando este a forçou com a mão em seu queixo. “Ummm...”

“Mione... por favor, me diga que você não...”

Ela fez uma careta. “Me desculpa!” ela finalmente disse soltando o ar, exasperada. “Eu não sabia o que dizer!”

“Que tal, não?! Outra pessoa?!” ele gritou e soltou um gemido frustrado enquanto a tirava de cima de si para se levantar da cama. “Droga, Mione você sabia que eu ia convidar a Verônica...”

Ela suspirou a menção da sua nova ‘paixão’ a sextanista da Corvinal. “Eu sei, mas...”

“Eu ia convidá-la hoje” ele começou a andar de um lado para o outro. “O que eu faço agora?”

“Eu... Eu sinto muito... Eu... entrei em pânico! Eu sabia que ele não me deixar em paz enquanto eu não falasse alguma coisa. Ele te odeia! Tem ciúmes de você... foi por isso que eu confirmei!”

“Eu não dou a mínima pra ele, Mione... eu sou seu amigo sim e faria qualquer coisa pra te ajudar... mas isso? Eu realmente queria convidar a Verônica!”

O coração dela despencou até o estomago, no fundo ela esperava que ele concordasse em fingir por uns dias... “Você está certo,” ela finalmente disse. “Eu me menti nessa confusão em dizer pra ele que a gente tava namorando e...”

“Namorando?” ele perguntou na mesma hora. “Você não disse apenas que nós estávamos indo ao baile juntos?” Hermione baixou a cabeça e depois olhou para ele envergonhada. “Hermione!”

Ela fez outra careta, “Eu sei! Eu sou horrível!” ela gritou, engatinhando para fora da cama e ficando de frente pra ele. “Eu sinto muito, sinto mesmo... não sei por que disse isso. Olhe, esqueça que eu disse algo sobre isso, eu vou apenas...” ela suspirou cansada, “Eu vou simplesmente falar com ele e dizer a verdade e...”.

“Não, você não fica no mesmo cômodo que ele, muito menos fala com ele.” Ele recusou furioso, enquanto passava a mão por entre os cabelos pretos. “Ugh... ok... certo... você ganhou. Eu vou... fazer de conta que nós estamos namorando... MAS... nós terminamos no baile. Eu quero pelo menos uma dança com a Verônica.”

Hermione o olhou emburrado no meio do quarto e não pode evitar sorrir. Ela correu para ele e o abraçou. “Obrigada! Obrigada!”

Harry andou um pouco para trás, enquanto afastava os seus braços, os levantando. Mas ele cedeu e os colocou ao redor dela. “Eu ainda estou irritado com você, ‘cê sabe né?” ele falou sério, embora não conseguisse esconder a ponta de sarcasmo na voz.

“Eu sei. Eu não lhe culpo,” ela suspirou e levantou a cabeça para olhá-lo. “Vai ser moleza, quero dizer, o pior que vamos ter que fazer é andar de mãos dadas na frente dele... nós podemos lidar com isso, certo?”

“É... nós podemos conviver com isso,” ele disse sorrindo e a abraçou novamente quando ela encostou a cabeça em seu peito. “Nós temos que contar isso pro Rony, ele vai pirar se achar que nós estamos mesmo namorando.”

“Certo, mas só para Rony. Nós precisamos ser o mais realista possível, quem sabe assim o Parker larga do meu pé por um tempo.”

“Ou para SEMPRE!” ele murmurou e beijou o topo da cabeça dela. “Preciso tomar banho. Quer se juntar a mim?”

“Harry!” ela riu enquanto o empurrava.

“Hey... nós estamos fingindo, não? Temos que praticar!”

“Você é horrível!” ela disse, dando um tapa de leve na cabeça dele, amando a sensação da risada aquecedora dele viajando por ela. “Te vejo lá embaixo.”

“Até mais, baby!”

“Tchauzinho, Harryzuxo!” ela brincou enquanto soprava um beijo para ele, antes de finalmente deixá-lo sozinho.

Harry riu. Talvez isso não foi ser tão ruim assim afinal.


N.A.: Segundo cap... acho muuuuito fofo =D... o q o Krum fez com a Mione, isso vai da imaginação de vcs neah... Brigadão p/ mana Pink, que tá betando os caps o/ valeu todo mundo pelo coments o/ e aos H² que gostam de uma comédia q escolhamba a Gina... huhuhu...

101 Razões Pelas Quais Gina Nunca deu um Presente para Harry
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=17890

Comentem... beijooooos... =*

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