Uma Garota Estranha



Gente, muito obrigada pelos comentários, tá aqui o segundo capítulo como eu havia prometido. Espero que gostem!
Se vcs gostarem o próximo capítulo chega Quarta-feira 18/06! Comemtem plz!! Críticas CONSTRUTIVAS serão muito bem-vindas. Beijos


Capítulo 2: Uma Garota Estranha

Harry acordou assustado, sua cicatriz ardia tão intensamente que o deixava tonto. Resolveu se levantar e ir até a janela, o céu ainda estava escuro, ainda era madrugada, olhou para o relógio e constatou que realmente era muito cedo, quase quatro da manhã. Harry achou que deveria voltar a dormir, mas visto que já estava completamente desperto ele resolveu nem tentar porque sabia que não iria conseguir. Estava preocupado, achava que tinha tido outra visão,mas não conseguia se lembrar como foi, não lembrava os detalhes, ele só sabia que alguém tinha sido atacado e estava preocupado com isso. Mas por quê? Por que ele estava preocupado? Quem eram as pessoas que haviam sido atacadas? Não era ninguém conhecido dele, pois se fosse teria acordado logo, como aconteceu com a visão do ataque ao Sr. Weasley e com a falsa visão de um ataque ao Sirius. Harry encostou a cabeça na janela, o vidro frio aliviou um pouco a dor em sua cicatriz, ainda sofria com a morte do padrinho, que ele insistia em dizer que era o culpado por isso.Se ele não tivesse sido tão burro ao ponto de acreditar na visão, se ele não tivesse sido tão orgulhoso e se esforçado para aprender Oclumência, se ele ao menos tivesse aberto o embrulho que Sirius havia entregado a ele e visto o espelho, poderia ter o usado e sabido que Sirius estava bem e em casa. Mas não, ele foi burro e impulsivo o suficiente para tirar seus amigos da segurança da escola, arriscando a vida deles, e ir ao ministério, fazendo com que Sirius tivesse que ir salva-lo e acabando como acabou.



Harry foi em direção a mesa de cabeceira e pegou seus óculos. Não queria pensar em Sirius, pensar nele só o fazia sofrer mais e aumentava a confusão em sua cabeça. Decidiu então, tomar um banho para tentar relaxar. Foi até seu armário e pegou uma muda de roupa limpa, depois saiu do quarto, em silêncio, para não acordar os Dursleys e seguiu até o banheiro. Tirou suas roupas e ligou o chuveiro, deixando a água morna cair sobre seu corpo desejando do fundo do coração que ela levasse consigo para o ralo esses pensamentos torturantes. Permaneceu no banho durante uns 10 minutos, até que decidiu sair e fazer seus deveres de casa, isso com certeza ocuparia seus pensamentos. Ficou tão absorto em seus deveres que só se deu conta de que havia amanhecido quando ouviu passos no corredor, fechou os livros, recolheu as penas e pergaminhos e desceu para tomar café.



Chegou na cozinha e ninguém manifestou ter percebido isso, parecia que ele estava sob sua capa da invisibilidade, tio Valter continuou lendo seu jornal, tia Petúnia continuou preparando o café e Duda continuou assistindo TV. Harry já estava acostumado com isso, e até gostava porque enquanto eles se ocupavam em ignorar sua existência o deixavam em paz. Quando a tia serviu o café ele comeu em silêncio e depois se retirou, voltando para seu quarto, onde encontrou a coruja que fazia a entrega do Profeta Diário. Ele pegou o jornal e pagou a coruja, depois jogou o jornal embaixo da cama, não estava com cabeça para jornal agora, leria ele depois.



Os dias foram passando e Harry já havia esquecido completamente do sonho que tivera e já aceitava o fato de Sirius ter morrido. Excepcionalmente hoje ele estava com um humor ótimo, era seu aniversário, não sabia explicar o porquê de estar feliz por isso já que os tios nem se lembrariam, mas estava feliz. Estava terminando de arrumar seu quarto quando uma coruja demasiada pequena entrou com uma carta demasiado pesada para seu tamanho. Harry a reconheceu na hora, era Pitchi, a corujinha que Sirius havia dado a Rony no terceiro ano deles, quando Rony perdera o rato Perebas, que eles descobriram ser Rabicho em sua forma Animaga. Harry pegou a corujinha e soltou a carta que estava presa a ela, a coruja começou a voar e piar excitada por ter feito a entrega, Edwiges lançava seu olhar reprovador que sempre usava quando via a corujinha. Harry observou a cena rindo e depois começou a ler a minúscula carta.





Harry,

Estamos aqui em você sabe onde. O pessoal está indo te buscar para você vir passar o resto das férias aqui. Arrume suas coisas



Abraço, Rony

Ps: A Mione está te mandando um abraço também.




Harry ficou feliz e triste ao mesmo tempo quando terminou de ler a carta. Feliz porque ia finalmente deixar a casa dos tios, mas triste porque seus amigos haviam esquecido de seu aniversário. Abriu a janela para Pitchi poder ir embora e se sentou no parapeito, a rua dos Alfeneiros estava como sempre, vazia e silenciosa, "Como esse pessoal consegue ser tão parado?" pensava ele quando algo chamou sua atenção.



Uma menina que ele nunca vira vinha caminhando lentamente pela rua e parou em frente a casa. Era uma garota realmente bonita, ela era alta e magra, possuía longos cabelos negros, lisos porém rebeldes, os olhos eram verdes, um verde-vivo como o de seus olhos. Harry teve a estranha sensação de que já a conhecia. A garota observou a casa até que seus olhos pararam em Harry, ele pode ver um sorriso brotar em seu rosto quando ela o viu, porém depois, ela pareceu ficar aflita e saiu correndo. Harry não entendeu o motivo disso, desceu correndo as escadas e saiu, correu pela rua na direção em que a garota havia corrido, mas não a encontrou. Sentiu-se estranho, como se tivesse acabado de ver um parente ou amigo que não via há anos, mas como ele podia sentir isso se nunca havia visto aquela garota?. A confusão que se formara em sua cabeça dias atrás agora voltava com força total e foi assim, perdido em pensamentos confusos, que ele voltou para o quarto e começou a arrumar suas coisas para quando o pessoal da Ordem viesse busca-lo.

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