A pessoa mais amada



Um mês depois...

- Rony... você, Creevey, Simas, Longbottom e Thomas ficarão aqui – disse Harry, apontando para o mapa do maroto o lugar em que eles deveriam ficar. – Vocês devem ficar deitados para que não sejam atingidos e ataquem com tudo o que tiverem... principalmente aos lobos. – GINA!!! GINA VEM AQUI!
A muvuca era total dentro do castelo de Hogwarts. Lá fora, o exercito de Voldemort tentava a todo custo invadir o castelo e conseguiriam, em breve, para desespero de Harry. Harry, Lupin, Tonks, Macgonagal e Slughorn distribuíam as tarefas aos estudantes que se preparavam para a batalha final, os mais novos haviam fugido para a Dedos de Mel.
- O que foi Harry, disse Gina, correndo para o amigo, mas parou no meio do caminho, assustada com uma grande explosão. Pela janela, Harry viu flutuando no céu a marca negra.
- Gina... reúna um grupo para atacar as acromântulas. Ataquem nos olhos. Hermione sabe um bom feitiço... qualquer coisa peça para ela... e onde está Hermione?
- Harry! – era Slughorn que puxava suas vestes.
- O que é, professor! – disse Harry sem muita paciência. Tentava controlar o bando de alunos que corria de um lado para outro sem nenhuma incumbência.
- Acho que precisa disso! – disse o professor depositando na mão de Harry um pequeno frasco com uma substância dourada. – Para ter um pouco de sorte... ! Uma sorte eu ainda ter um pouco. Quem diria que seríamos atacados justo hoje. Imaginei que ainda tínhamos algum tempo.
- Felix Felices! – balbuciou Harry olhando para a garrafa.
- O suficiente para algumas horas. Acho que você tem que tomar, afinal é você quem tem que derrotar Voldemort, não é? Tente fazer isso rápido!
E dizendo isso, o gordo professor deu a volta e sumiu no meio da multidão de alunos e professores desesperados. Mas não havia professor mais desesperado do que Trelawney. No início, Harry não deu muita importância para ela, prestando mais atenção na poção que tinha nas mãos, pensando na sorte que teria e que aquela poção mudaria o rumo das coisas, mas como a professora gritava alto, Harry não conseguiu deixar de ouvir...
- A MORTE VIRÁ SEQUESTRAR A PESSOA MAIS AMADA DO MAIOR INIMIGO DO INIMIGO. A MORTE VIRÁ SEQUESTRAR A PESSOA MAIS AMADA DO MENINO QUE SOBREVIVEU... A GUERRA CHEGA AO FIM...
Harry olhou apavorado para a professora, sabendo das profecias involuntárias que aquela mulher perturbada fazia. Procurou Gina com os olhos, desesperadamente até achá-la no meio da multidão. Ele ficou ali com os olhos parados sobre a ruiva quando alguém entrou no seu campo de visão. Hermione começou a falar com Gina. Hermione... Movimentando as mãos enquanto explicava a Gina um feitiço qualquer. Depois disso, ela ajudou uma menina a empunhar a varinha incisivamente. Sorriu para outra garota que chorava, transmitindo palavras de conforto. Ajudando aqui e ali, Hermione começou a se aproximar de Harry que parecia ver tudo em câmera lenta. Já fazia um mês desde a estranha revelação de Hermione. Ele a evitou durante todo aquele tempo, sem saber direito como lidar com ela. Contudo, agora que a guerra era iminente, tinha a impressão de que não poderia suportar a idéia de alguma coisa atingir Hermione.
- Estão derrubando a porta! Não vai demorar muito! – disse Hermione olhando com pesar para Harry. – Ah, Harry... acho que o fim está próximo!
Harry não estava escutando muito bem o que Hermione falava. Na verdade ele admirava o rosto da amiga marcado pela preocupação. Assim mesmo, ela era tão corajosa... e tão bonita...
- Hermione... tome isso! – ordenou Harry, colocando sobre a mão de Hermione a garrafa com a poção da sorte.
Bastou um olhar de Hermione para descobrir do que se tratava.
- Tome você! – disse ela, seriamente, recolocando a poção na mão de Harry. – É você que precisa de toda a sorte desse mundo!
- Não estou pedindo, Hermione... isso é uma ordem! – e dizendo isso, voltou a colocar a poção nas mãos de Hermione – Eu já tomei a minha! Essa é sua! – mentiu ele, ao ver que ela resistia. Não importava mais nada, simplesmente não poderia deixar a morte seqüestrar a pessoa que mais amava.
Harry se afastou de Hermione para ver a situação da porta de entrada. Realmente, a pesada porta não resistiria muito mais aos raios e explosões que os comensais jogavam contra ela. Mandou que as pessoas se afastassem para que a sua queda não esmagasse ninguém e gritou a todos que se preparassem.
- Hoje é o dia em que tudo termina! – disse ele, segurando a varinha firmemente em sua mão. “Chegou a hora”.

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