Inimigos no beco Diagonal

Inimigos no beco Diagonal



Explicação de idéia maluca: cada capitulo, vocês, leitores que lêem a melhor fan-fiction do mundo (cof cofão), irão se deliciar ao saber que eu , a suprema escritora,(roubei do blog de mika...xo fazer propaganda, www.anerdstrange.blogger.com.br), coloquei uma musica tema para cada excitante capitulo da fan-fic. Então, se vocês tiverem a musica, ouçam e ouçam ate vocês acabarem de lê o capitulo, e se vocês não tem, comprem o CD dos melhores artistas do mundo. >>>>>>>>>>>>>>>>>>> OS: não se preocupem que não vai ter nenhum bregão aqui, eu só gosto de musica estrangeira e com muita coisa pra falar, então, desculpem fãs, mais Britney Spears é bregão e ta fora!


Agradecimentos: Agradeço a Jordanna (Jojo) por ter dado o seu apelido a uma elfa medíocre, a Micaela, por ser idiota e não saber escrever merda nenhuma, e é claro a mim mesma, por ter transformado idéias tão aguadas em uma suculenta historia cheia de ódio.




Capitulo 1_ Inimigos no Beco Diagonal (ao som de "Death on two legs" do Queen)


Os seus olhos se abriram. O sol batia levemente no criado mudo de madeira antiga e escura ao seu lado. A garota levantou-se. Silencio. Como o de sempre; pairava em seu quarto como uma praga, o que a garota sentia imenso orgulho.

Morgana avançou ate a enorme porta de madeira esculpida que ligava o seu quarto ao banheiro. Abriu uma das inúmeras torneiras que obtinha na pia "Droga!". Milhões de bolhas roxas tomaram conta do banheiro; torneira errada.

A garota voltou ao cômodo sombrio e desaconchegante que chamava de "meu quarto". Olhou-se no espelho antigo da penteadeira antiga.

A mesma de sempre "Infelizmente!". Os patéticos olhos continuavam lilás "Sua deformação genética!" -gritou a si mesma. Seus cabelos continuavam lisos, negros, cheios e pouco abaixo dos ombros. Com a mesma monótona franja que era minúscula; dois dedos em sua testa de três e meio.,br>
Os mesmos infernais lábios! Enormes! Porque?

Bateram na porta.

-Srta. Morgana!-chamou a voz esganiçada de Jojo, um dos elfos-domésticos da casa.

-MORREU!-gritou Morgana raivosa.

-A Sra. Sua Mãe disse para a Srta. acordar...

-JÁ DISSE QUE ESTOU MORTA!-gritou furiosa para a porta.

-A Srta e os Malfoy vão ao Beco Diagonal e a Travessa do Tranco hoje!-disse abrindo a porta - Esqueceu-se?

-Não...-respondeu corando. Havia esquecido!- Vá embora!-bufou a Jojo -Não quero comer!- disse quando a elfa deixou uma bandeja de café da manhã em sua cama. A elfa saiu correndo.

Os Malfoy! Draco especificamente...Talvez Lucio...A garota fez algo que há muito tempo não fazia; sorriu.

Tomou banho vagarosamente. Enquanto enxugava -se vislumbrou algo em seu braço que ardia doloridamente, uma caveira com uma cobra transpassada. A Marca-Negra estava tão reluzente! Em seus quatorze anos a garota nunca a vira em seu melhor estado, agora estava em seu apogeu.

Vestiu-se com suas vestes de cor favorita; preto e vinho. Podia ser verão, mas nunca usaria roupas de trouxas. Seria nojento! Enquanto jogava toda a bandeja do café da manha pela janela, sua mãe abriu a porta.

-Draco e Lucio estão aqui!- disse entrando com seus cabelos cacheados, longos, cheios e negros - De novo Morgana!- disse ao reparar com seus olhos azuis o que a garota estava fazendo.Suspirou - Vamos, precisam ir logo a Travessa do Tranco! - e puxou a garota para fora do quarto.

-Sol não! - gritou a garota tapando os olhos ao ver as janelas abertas - Fecha essas coisas!

-Closo!-disse a mãe puxando a varinha das vestes. O casarão ficou absurdamente escuro - Cloritos - balbuciou. Todas as velas do casarão sombrio de pedra se acenderam - Parece uma vampira! - disse em um tom divertido. Desceram todos os três andares de escadas da mansão ate uma das salas de visitas.

Dois homens aguardavam sentados em frente a uma mesinha farta de doces e chás. Um deles, loiro, alto e ombrudo, levantou-se no instante em que chegaram. O outro, um pouco menor, porem mais jovem, também loiro, levantou-se em seguida.

-Morgana - saudou Lucio. Morgana acenou com a cabeça. - Precisa de algo Gwynevere? - perguntou a mãe da garota enquanto sentava-se novamente - Posso comprar o que pedir! - disse cordialmente. Morgana desligou-se da conversa, pois Draco, que permerecera em pé, assim como a garota, aproximou-se.

- Vai continuar me rejeitando? - perguntou sorrindo levemente. A garota sorriu serenamente.

-Como esta sua Marca-Negra? - perguntou encarando o garoto.

-Queimando - respondeu passando as mãos no braço.

-Fracote... - brincou Morgana. O garoto pareceu não gostar muito da ironia - Então, onde estão os seus babuínos? - perguntou referindo-se a Crabbe e Goyle. Draco riu asperamente.

-Não sei...Ainda não aprenderam a escrever para mandarem cartas! - disse colocando as mãos nos bolsos das vestes negras - Nem vale a pena perguntar onde estão suas amigas já que você não tem nenhuma! - enfatizou o garoto.

Morgana secou Draco com o olhar. Já haviam brigado inúmeras vezes pelo fato dele achar que ela devia fazer mais amizades; ou simplesmente amedontrar os inimigos.

A garota notou que Gwynevere e Lucio já conversavam sobre outros assuntos. Problemas de Lucio; "Como eu faço para me livrar dele?". Aquilo iria demorar...

-Vamos! - disse ela cutucando Draco. Saíram do salão de visitas e foram andando pelo corredor do segundo andar.

Entraram na sala mais sombria da casa. Dentro de quatro paredes de pedra não se encontrava nenhuma janela. Apesar de estarem em pleno verão a sala congelava. Draco puxou as vestes contra o corpo

-Não estou vendo nada! - disse o garoto. Morgana parou.

-Au! - gritaram simultaneamente ao se baterem. Morgana puxou sua varinha e proferiu.

-Lumus - e uma ponta de luz azul saiu da varinha de trinta e dois centímetros de salgueiro e uma pena de hipogrifo da garota. Virou-se e iluminou o rosto pálido do garoto. Iluminou o chão, uma densa nevoa pairava sobre ele.

Procurou a "passagem" secreta em uma das pedras da parede da sala sempre vazia. "Segunda a esquerda da parede da porta" - disse mentalmente. Pois a mão na pedra fria. O quarto iluminou-se. A parede a direita da porta de repente tornou-se um armário que formava uma borda oval.

Morgana aproximou-se dos enormes armários de madeira escura, de bordas com cobras talhadas, e puxou o segundo armário dos cinco. Entre centenas de milhares de potes com todo tipo de formas e de tamanhos, Draco, viu a garota apanhando um pequeno e delicado frasco preto e dourado. A garota aproximou-se lentamente do garoto.

-Tome - disse entregando o pote nas mãos do garoto. Morgana estava corando levemente. Draco riu por dentro - E a poção Virtuotis que você me pediu para fazer...

-E quanto é preciso para que a pessoa desmaie logo de vez?- perguntou relembrando os poderes da poção.

-No mínimo uma gota... - disse separando as mãos -...No maximo duas! - advertiu seria.

-E se eu usar mais? - perguntou pretensioso.

-Não se atrev...

-E se eu usar? - perguntou rudemente. Morgana irritou-se

-Recomponha-se Malfoy! - disse amargamente. Draco a encarou com um olhar superior. Morgana odiou o garoto naquele instante.

-E se eu usar? - perguntou pela ultima vez

-A pessoa entra em coma...Pode ate morrer - respondeu a garota contrariada. Draco sorriu; era exatamente o que queria ouvir.

-Obrigada... - disse sorrindo maleficamente -...Vai ser muito útil!

E desceram a sala de visitas. Gwynevere e Lucio continuavam conversando, mas desta vez o assunto era um tanto peculiar.

-Quando será a próxima reunião? - perguntou Gwynevere olhando diferentemente a Lucio.

-O mestre ainda não nos informou... - respondeu sorrindo.

-Vamos demorar? - perguntou Draco impaciente. Lucio o encarou friamente. Voltou-se a Gwynevere.

-Ele tem razão Gwynevere, não posso demorar - disse levantando-se cordialmente -Tenho que ir ao Ministério antes da tarde - disse por fim.
Todos subiram ao segundo andar, seguiram reto pelo corredor ate chegarem ao final, a sala da lareira.

Draco adorava aquela sala em especial. O tapete persa que se mexia de acordo com o vento de fora, combinava perfeitamente com a mobília antiga de madeira escura, também talhada.

Aproximaram-se da lareira enquanto Gwynevere abria uma das estantes e pegava um enorme pote dourado. A mãe da garota fez com que Draco e Morgana pegassem um pouco do pó dentro do pote.,br.
Draco foi o primeiro a jogar o pó-de-flu na lareira e dizer claramente:

-Travessa do Tranco! - e desapareceu entre as chamas verdes.

-Morgana, - começou Gwynevere - essa é a sua lista, e aqui tem os galeões necessários. - disse entregando um pergaminho amarelo e uma sacola pequena de veludo negro.

-Encontro vocês lá! - disse Lúcio à garota.

-Travessa do Tranco! - disse confiante enquanto observava Lúcio beijando a mão de Gwynevere. Logo em seguida já estava numa das ruas da Travessa. A garota limpava as vestes enquanto Draco aproximava-se.

-Vamos então? - disse Lúcio em tom de pergunta, porem afirmando. Os garotos confirmaram com as cabeças. - Vocês sigam para o Beco que eu comprarei coisas por aqui... - e saiu de uma forma tão graciosa quanto o seu charme. Não puderam recusar a tal ordem.

Draco e Morgana andaram juntos ao Beco Diagonal, como costumavam fazer. Geralmente dividiam as tarefas, modo mais simples para encontrar todos os livros e materiais necessários, mais dessa fez decidiram comprar juntos.
Primeiramente foram a Madame Malkin, cada um foi a sua respectiva área, feminina e masculina.

Enquanto uma costureira tirava as medidas de Morgana, uma garota branquela, aguada e meio lerda entrou na loja e colocou-se ao lado da garota com um ar sonhador.

Á encarou sorridente com seus olhos azuis opacos. "Ridícula" pensou a garota, então Luna Lovegood disse:

-Olá Morgana! Como esta sendo suas férias? - perguntou abobada. De fato ela conhecia Luna...Inúmeras vezes estudaram juntas na biblioteca, mas não porque Morgana queria, ela simplesmente estava lá quando a garota estava em determinado lugar.

Morgana limitou-se á responde-lhe com um sorriso sem ânimo, forçando os lábios carnudos a se mexerem de uma extremidade a outra de seu rosto pálido.

-Foi à algum lugar especial nas férias? - perguntou sorrindo.

-Não - respondeu secamente.

-Eu fui caçar o Bufador de Chifre Enrugado com o...

-Muito bem querida, - disse uma costureira rechonchuda - terminamos com você! - a garota pegou sua sacola e pagou o mais rápido possível.

-Qual a pressa? - perguntou Draco na entrada da loja já com seus uniformes.

-Luna Lovegood - disse meio enojada. Draco riu.

-Pelo menos ela não é uma trouxa imbecil

-É... - disse Morgana -...É uma bruxa imbecil! - Draco voltou a rir.

-Sangue-ruins - disse indicando uma direção com a cabeça. A garota avistou uma outra garota com cabelos selvagens e cheios; Granger. Uma "geniazinha" medíocre. Uma das suas companhias só não era pior, pois era puro-sangue; Ronald Weasley, um pobretão ruivo. E para piorar o que já era um desastre, a dupla estava acompanhada por ninguém mais, ninguém menos, que Harry Potter; o odioso e patético garoto que se acha bom demais para as regras. Predestinados à morte dês do seu nascimento.,br>
Draco olhou insinuante para Morgana. A garota descordou.

-Deixe-os em paz - advertiu irritada.

-Sabe Morgana, - começou com o seu tom irônico - as vezes duvido que você mereça ser da Sonserina... - a garota xingou o garoto. Draco à encarou perplexo. Morgana não usava linguagem xula normalmente.

Contrariando a revolta da garota, Draco andou insinuante em direção aos sangue-ruins. Morgana o seguiu com o olhar.

-Gastando o ultimo galeão Weasley? - perguntou ao Pobretão. Ronald ficou com as orelhas vermelhas.

-Vá procurar o que fazer Malfoy! - disse Granger agudamente.

-Me diz uma coisa Malfoy, - dizia Potter - como foi que o seu pai se livrou do Ministério? Ou ele simplesmente enfeitiçou todos novamente? - Morgana correu para tirar Draco dali, cujo já puxava sua varinha de trinta e sete centímetros, com as propriedades de sangue de dragão e escama de Basilisco, ameaçando o trio, que também haviam puxado suas varinhas.
Segurou forte no braço esquerdo do garoto. Ronald a encarou de uma forma incomoda para a garota.

-Não vale a pena - disse Morgana confiante. Draco porem, não moveu se quer um músculo.

-Agora depende de uma garota para te defender Malfoy? - perguntou o Pobretão - Onde estão os seus gorilas? - Morgana puxou sua varinha.

-Engula sua língua, Weasley! - berrou a quem pode ouvir. O garoto começou a engasgar e a puxar as vestes trouxas e mal-acabadas de Potter. Granger berrou:

-Rony! - com sua voz aguda.

-O que você fez? - perguntou Potter apontando sua varinha para a garota.

-AFASTE-SE DELA SEU MESTIÇO! - berrou Draco puxando Morgana para trás de si. Ronald começava a tentar respirar enquanto Granger pensava loucamente em um contra-feitiço.

-OQUE VOCE FEZ?- grunhiu - Mione, que ela fez?

-Não tenho certeza Harry... - gemeu Granger -...O Rony não consegue respirar! Amontuous! - proferiu. Nada aconteceu. Ronald já estava ficando levemente roxo, uma cor linda no ponto de vista de Morgana.

-Vamos! - disse Draco puxando-a pelas mãos. Andaram dois passos quando Morgana foi puxada bruscamente. Potter a olhava com olhos cerrados e brilhantes de tanto ódio, sua varinha apontava para a testa da garota. Draco tomou sua frente.

-Afaste-se dela! - exigiu secamente entre os dentes cerrados.

-Harry! HARRY! - berrou Granger - CONSEGUI! - Ronald estava ajoelhado no chão, conseguia respirar novamente; infelizmente. Potter saiu correndo para ajuda-lo.

-Olha só quem estava nos observando... - disse como se os seus olhos apontassem. Draco observou um bruxo com vestes negras e com um chapéu Panamá verde limão.

-Olho-Tonto-Moody - disse secamente

-E ainda tem mais! - Morgana olhava tudo ao seu redor. Destingiu Mundungus Fletcher em meio à multidão. Aquela cara de patife era inconfundível. - Tonks! - disse quando uma jovem loira de olhos azuis aproximou-se dos garotos, ajudando Weasley. Draco pôs as mãos nos bolsos.

-Eles estão apinhados de protetores! - grunhiu ao investigar o lugar. - Vamos! - e puxou a garota pelo braço ate a Travessa do Tranco.

Morgana simplesmente odiava aquele lugar. Era imundo!

-Vamos sair dessa sujeira! - suplicou enquanto andavam pelas ruas fedorentas da Travessa.

-Meu pai esta ali! - disse olhando para a porta da "Cabana do Búfalo", um barzinho fedorento e nojento.

-Não me vem à cabeça porque Lúcio vem a um lugar como esse...!

-Ah, vem sim! - ironizou o garoto - Graças a Potter, meu pai teve que se livrar de poucas e boas! Por isso esconde as coisas em sua casa, se bem que o Ministério começa a desconfiar ,acho eu. - derepente, algo puxou o fim das vestes da garota com força.

-A coisa vai ser feita e ele voltará! - disse uma bruxa, que mais fedida Morgana nunca sentiu, cabelos grisalhos e poucos, bem poucos, dentes. Draco, que não havia prestado atenção, continuou andando.

-Me solte! - exigiu Morgana enojada. A bruxa fedida e encardida segurou com mais força a ponta da veste da garota.

-Ele vai morrer! Morrer!

-LARGUE-ME! - gritou em um momento de agonia.

-Potificus! - proferiu alguém à frente da garota. A bruxa louca gemeu e engatinhou ate uma rua mais distante e estreita. - Você esta bem? - perguntou Lucio com as duas mãos nos ombros de Morgana.

-Aham - respondeu confusa, com uma vontade incontrolável de tomar um banho.

-O que vocês já compraram? - perguntou soltando a garota.

-Só as vestes - retrucou Draco.

-Encontramos com Potter - explicou Morgana. Lúcio a encarou com feições enojadas pelo cujo nome referido. - E ainda piora; Mundungus Fletcher, Olho-Tonto-Moody, Nymphatora Tonks, e, provavelmente, os Weasley.

Lúcio puxou das vestes impecáveis, um saquinho cor de vinho e entregou a Draco.

-Entrem na "Cabana do Búfalo" e peçam a Corkovic para usar a lareira dele. - encarou o filho - Vá para a casa de Morgana. Vou comprar os livros! - virou-se gentilmente a Morgana - Onde esta sua lista de livros? - a garota puxou um pergaminho dobrado das vestes e entregou. - Vão logo! - ordenou enquanto virava novamente gracioso em direção do Beco Diagonal.

Os garotos seguiram ate a porta do "Cabana do Búfalo". Morgana fez muxoxo e entrou no bar.

-A que preço mereço sua visita aqui Sr. Malfoyzinho? - ;Morgana segurou o riso: "Malfoyzinho"; perguntou o dono da espelunca, Arnold Corkovic, um bruxo com um olho só, velho, sem dentes, que sempre usava as mesmas vestes; calças marrons, que não combinavam nem um pouco com a cor verde de seu sobre-tudo, que combinava menos ainda com a gravata borboleta vermelha.

-Queremos usar sua lareira, a pedido de meu pai! - respondeu Draco encarando o único olho de Corkovic.

O velho conformou com a cabeça e levou os dois garotos para trás do balcão. Abriu a porta da cozinha, onde havia pelo menos dez elfos-domésticos trabalhando. Era pobremente suja! "Malfoyzinho".

Subiram uma escada ao lado da porta; úmida e fedorenta; ate em cima do bar, onde, claramente não era aprovado pelo Departamento de Saúde Mínima do Ministério da Magia. O único móvel era uma cadeira que se arrastava de um lado para o outro se lamentando na sala vazia.

-Deve ter cuidado jovenzinho - advertiu Corkovic - O Ministério esta revistando a rede de Flú, não os leve aonde eles querem ir!- "Malfoyzinho". E desceu as escadas apressado.

-Malfoyzinho! - debochou a garota de olhos lilás. Draco sorriu

-Então vamos logo! - disse sorrindo e abrindo o saquinho, em seguida despejando um pouco do pó nas mãos de Morgana e guardando um pouco para si. - Você primeiro...

-Como quiser, Malfoyzinho! - a garota direcionou-se na lareira, jogou o pó-de-flu e disse orgulhosamente - Mansão Gaidle! - e desapareceu aos olhos de Draco.

Morgana foi jogada ao chão coberto pelo tapete persa em sua casa, na sala da lareira. Os moveis irritaram-se e logo se afastaram para a chegada de Draco.
A garota levantou-se e logo em seguida, Draco já estava ao seu lado limpando as vestes que estavam lindíssimas. A porta da sala abriu-se surdamente. Os olhos de Morgana encaravam o intruso.

-Já voltaram! - disse Gwynevere sorridente. Jojo entrou na sala como uma bala e retirou imediatamente os pacotes das mãos dos garotos - Onde está o Lúcio?

-Comprando o resto das coisas! - respondeu à mãe impaciente.

-Mas porque...

-Potter! - respondeu a pergunta não feita. Gwynevere tirou o sorriso ao ouvir tal sobrenome - Apinhado de protetores! - o olhar de Gwynevere tornara-se opaco. Os olhos azuis não mais brilhavam.

-Com licença - disse amargurada - Draco, sinta-se em casa e agradeça o seu pai por mim! - e saiu da sala.

Os garotos sentaram-se no sofá duplo. Não falaram nada por algum tempo. Jojo já havia trazido uma mesinha farta de guloseimas e chás quando Morgana ousou perguntar:

-O que realmente aconteceu com o seu pai em relação ao incidente no Ministério Draco? - o garoto engasgou com o chá - Quer dizer, como ele se safou? Tinha varias testemunhas! - Draco pôs o chá na mesinha que a elfa trouxe.

-Com a ajuda de Jugson, se da pra acreditar! - disse pondo a mão no queixo - Pouco tempo depois do flagrante, meu pai e os outros foram julgados...Jugson disse ao Ministério que havia enfeitiçado meu pai e os efeitos saíram pouco tempo após a prisão deles no Ministério. Lúcio é claro, como já sabia do plano, fingiu ter calafrios e estar confuso, logo após a prisão! - Morgana riu. Era tão tipicamente Lúcio... - Hoje ele vai dar o seu depoimento do que se lembra de antes e depois dos efeitos do feitiço inexistente...

-Mas porque Jugson disse tudo isso, admitiu que fez algo q não fez, a favor de seu pai? - Draco suspirou levemente.

-Disse que alguém devia avisar ao Lord das Trevas do que aconteceu, sabe...Uma segunda explicação alem a de Bellatriz...

-Lúcio sempre tem sorte - disse Morgana. Draco concordou

-E com a influencia que ele tem sobre o Ministério não foi tão difícil quanto parece - o garoto encarou Morgana profundamente. A garota sentiu o estomago revirando em sua barriga.

O garoto deu uma leve cutucada na garota. Morgana rebateu com mais força no braço dele. Draco empurrou mais forte com o cotovelo e riu. A garota voltou com tudo e empurrou o garoto com as duas mãos rindo muito. Era uma brincadeira imatura e boba que faziam quando ficavam muito tempo calados. Pura infantilidade.

-Então - disse Draco após a crise de risos que Morgana teve -, como vai o seu pai? - a garota não mais sorria - Sei que não gosta muito de falar dele, então se não quiser responder vai estar tud...

-Bem. - respondeu a garota relembrando-se da ultima visita à Azkaban - Quer dizer, não morreu ainda - enfatizou encarando o chão.

Lembrou-se claramente, como se não tivesse acontecido à um ano atrás.

"Andava pelos corredores úmidos, um cheiro quente e esquisito pairava pelo lugar. O responsável pelas quase inexistentes visitas, Jonatha Carlos Muller, um bruxo baixinho, careca e infeliz, levava Gwynevere e Morgana para a sala de visitas, no coração do castelo, apinhados de Dementadores.

-Sigam em frente e virem o terceiro corredor. Cuidado com os Dementadores, eles não atacam se vocês não olharem para eles...Daqui eu não passo! - explicou morbidamente apontando para um corredor de pedra.

Gwynevere segurou Morgana firmemente pelos ombros e seguiu pelo corredor apinhado de Dementadores. Um gélido ar percorria pelo chão. Ambas estavam com as varinhas em mãos.

Os Dementadores fungavam nos ombros da garota. Entraram no terceiro corredor. Morgana bateu de cara com uma enorme porta de carvalho antigo talhada a mão provavelmente.

-Au! - disse segurando o nariz.

-Entra logo! - disse Gwynevere aflita. As costas da mãe da garota havia, no mínimo, cinco ou sete Dementadores aproximando-se. Entrou como uma bala na sala onde só havia uma longa mesa e poucas cadeiras escuras.

Estava ali, pela segunda vez que vira, o seu pai. Galahad Antônio Gaidle, com seus olhos azuis ainda brilhantes, rosto másculo e atraente. Não parecia ter passado treze anos ao lado de Dementadores que sugam cada boa lembrança da vida que o aguardava lá fora.

Galahad levantou-se com os olhos cheios de lagrimas. Agarrou Gwynevere com paixão perguntando:

-Como esta? - tremulo. Soltou a esposa - Morgana... - disse com a voz morrendo. A garota encarava Galahad receosa. O seu pai a puxou em um abraço carinhoso e diferente - Você é tão linda! - disse com as mãos no rosto de Morgana, como se o estivesse memorizando para nunca se esquecer - Olhe para os seus olhos! - a garota se perguntou como faria isso - Lindos! - sorria prontamente encarando o rosto suave da filha, como se estivesse apaixonado por ela. Gwynevere sorria. - Você é linda! Muito linda! - enfatizou orgulhoso. Morgana não sabia o que dizer exatamente. Nunca recebeu um elogio de ninguém.

Galahad beijou as bochechas de Morgana. Abraçou a garota novamente e carregou-a como uma filha, o que de fato, era. Sentou-se numa das cadeiras com Morgana em seu colo, Gwynevere sentou-se ao lado do marido. Com um dos braços puxou a esposa para um abraço, mantendo a filha na mesma posição de antes. Beijou levemente os lábios de Gwynevere.

-Como você esta? - perguntou a mulher já prevendo a resposta.

-Vivo - respondeu Galahad apadrinhando Morgana mais ainda em seu próprio colo. Gwynevere passou a mão amorosamente no rosto dele. O pai de Morgana sorriu. Uma lagrima contida caiu dos olhos azuis de Gwynevere - Por favor, não chore - pediu o pai lacrimoso. Morgana tremia timidamente. Seu pai a abraçou ainda mais. Gwynevere pôs as mãos no rosto e chorava em meio a uma crise de soluços - Esta tudo bem - mentiu o homem puxando Gwynevere novamente aos seus braços - Por favor, não chore Gwynevere, por favor! - suplicou em meio a lagrimas. Morgana simplesmente queria desaparecer.
-Galahad, me desculpe - pedia a mãe, enquanto o pai dizia "Não chore, não" - Não devia ter sido você! Não devia...!
"

-Morgana, - chamou o garoto um segundo após a resposta da garota - qual foi o motivo de Galahad ter sido preso...? Você nunca fala sobre isso... - realmente, odiava falar sobre esse assunto.

-Qual o seu interesse pessoal nisso? - perguntou irritada. Draco bebeu mais um gole do seu chá.

-Tudo bem se...

-Porque o Ministério estava desconfiando que alguém em minha família era Comensal da Morte...

-Mas o seu pai era! - riu Draco involuntariamente.

-Não, não era não! - quase gritou a garota. Draco encarou-a meio irritado, mas depois pareceu acalmasse. - Minha mãe e eu somos! Eu sou "graças" a Gwynevere, mas meu pai sempre tentou fazer com que ela desistisse! - gritou meio alto.

-Calma - disse o garoto voltando a ficar ranzinza.

-Desculpe, foi involuntário - disse olhando ao garoto. Draco contemplou os olhos magníficos de Morgana e os lábios convidativos e de aparência macia. O seu estomago revirou em meio daquelas feições suaves...

O garoto levantou-se antes que os pensamentos o levasse à ações. Morgana encostou-se no sofá duplo.

-Está meio quente aqui, não é? - perguntou Draco sacudindo as vestes.

-Você quer ir á varanda? - Draco confirmou com a cabeça. Morgana tomou a frente de Draco e abriu a porta.

O garoto mordeu o lábio inferior enquanto contemplava as costas da garota. Morgana havia crescido, de todos os pontos de vista. Draco sorriu, logo em seguida arrependeu-se, aquilo nem devia ter chegado perto de sua imaginação!

Seguiram em frente. Morgana abriu a porta de vitral com a forma do brasão da família Gaidle, uma estrela de quatro pontas douradas, arroteada por quatro luas crescentes e amareladas, talvez acinzentadas, com o fundo azul marinho e entraram na varanda arejada.

Draco aproximou-se da borda e contemplou a vista. Se olhasse para baixo notaria o fim do labirinto nos jardins e o inicio de uma serena estradinha de pedras, todas indicando o caminho para a floresta de pinheiros.

Morgana colocou os braços na beirada. Olhava para o horizonte florestal levemente pensativa. Draco admirou a garota. Aproximou-se, os ombros encontraram-se. Morgana encarou o garoto.

Se fosse uma garota qualquer, Draco a agarraria ali mesmo e pronto. Mas...Era Morgana...Amiga de infância...E alem disso, Lúcio o estrangularia se o garoto tocasse na garota. Simplesmente mataria!

Morgana sorriu com os lábios. Draco respirou fundo para respeitar a garota. O Sol se punha. O garoto precisava ir para casa antes do jantar! Contrariado por si mesmo disse a garota:

-Preciso ir...! - Morgana torceu os lábios.

-Vamos voltar para a sala da lareira e você vai poder usar o Flu - e voltaram a sala passando pela sala das Poções, onde estiveram naquela manha.

Entraram na sala escura, a não ser pela lareira. A mesinha de doces não se encontrava mais ali. A garota tirou da estante direita, um enorme pote dourado. Draco pegou um pouco do pó-de-flu, Morgana voltou a guardar o pote. Andaram em direção à lareira.

Jojo entrou como uma bala na sala da lareira, tropeçando pelo menos quatro vezes no caminho, com uma sacola na mão e um pequeno frasco dourado na outra. Direcionou-se submissa a Draco:

-Suas compras, mestre - disse entregando o pacote nas mãos de Draco. O garoto pegou superior. A elfa guinchou - Esse é para o mestre Lúcio - disse fazendo uma reverencia e entregando o pote dourado -, a mando de Minha Senhora Gwynevere! - e correu para fora da sala.

Os garotos ficaram calados por um tempo.

-Bem, eu já estou indo então - disse Draco olhando para o chão. Morgana olhou para o garoto. Draco guardou o pote nas vestes, assim como o qual a garota o dera naquela manha.

-Então...?! - disse Morgana com os olhos vidrados em Draco, que agora encarava a garota.

-Então...?! - disse Draco rindo levemente - Vamos juntos para a Plataforma, certo...?

-Aham - respondeu a garota engolindo seco.

-Hum...Preciso ir, sabe... O jantar...

-Aham - disse meio idiota.

-Passo aqui umas uma hora antes do embarque, com Lúcio...OK?

-Aham - respondeu encarando o chão com as mãos entrelaçadas.

E com um aceno, Draco entrou no fogo verde dizendo:

-A Pura Mansão Malfoy! - e desapareceu nas chamas.

Morgana deixou a sala em seguida. Subiu ao terceiro andar da mansão e entrou em seu quarto espaçoso. Fechou a porta, a porta de vitral, que dava para sua pequena varanda, e a porta do banheiro. Dirigiu-se a sua penteadeira e sentou-se novamente na cadeira de espaltar alto. Olhou-se no espelho. Porque Draco estava estranho com ela? O garoto parecia...Diferente. É claro que não mudaria a inegável atração física que Morgana sentia por ele, mas será que a atração tornou-se definitivamente uma paixão imbecil?

A garota quase riu. Não conseguia imaginar Lúcio e Gwynevere aceitando um possível caso entre os garotos. Nem mesmo Morgana, e com certeza, Draco, conseguiam!

O seu reflexo irritou-se

-Você não merece ser a namorada dele - disse - Ele tem milhões da garotas aos pés dele...Para que vai querer você?

Naquela noite, o espelho fora jogado para fora da varanda pela segunda vez naquele verão.

Os seus olhos se abriram. Mais uma manha sombria e úmida no quarto de Morgana. Hogwarts era o seu destino, de onde esperava voltar o mais rápido possível. Levantou-se de sua cama escura e embolou-se em suas cortinas. Caiu de joelhos no chão de pedra. Xingou alto.

Morgana abriu o enorme malão escondido embaixo de sua cama e berrou o mais alto que pode:

-JOJO! - em meio segundo, uma elfa com trapos pretos apareceu - Meu malão, quero-o arrumado antes de terminar o meu banho! Quando sair dessa porta - apontou para a porta do banheiro - não quero nem lembrar que você esteve aqui! - e entrou na banheira fria.

Ao sair para o quarto, o malão da garota não se encontrava mais ali, mas sim uma bandeja de café-da-manha. Morgana colocou o sobre-tudo preto, por cima da veste azul marinho justa e no joelho, e botas negras de cano longo e bico fino.

Fez um coque no cabelo, e correu para a sala de visitas. Draco não havia chegado.

-Vai demorar minha dama - disse Trink, a elfa verde musgo que limpava e arrumava a casa - Falta dez minutos para faltar uma hora. - disse cabisbaixa, limpando o chão.

-Não te perguntei nada! - disse amarga - Para onde foi Gwynevere?

-Foi visitar o mestre - disse agudamente. Morgana arregalou os olhos e abriu a boca parcialmente "Não pode ser..." -, o mestre Galahad - completou a elfa.

-PORQUE NÃO ME CHAMOU? - explodiu Morgana para a elfa, que correu para um canto da sala e agachou-se - RESPONDA SUA PORCARIA INUTIL! - berrou - PORQUE PORRA? - xingou derepente. A garota parou e tentou respirar ofegante. Olhava sanguinariamente para Trink.

-P-por-pr-porque ela foi de mad-drugada minha dama! - disse a elfa engatinhando aos pés de Morgana.

-Morgana? - disse uma voz preocupada na entrada da sala. Gwynevere tinha um pergaminho em mãos. - O que acontece aqui? - perguntou andando em direção a filha.

-VOCE FOI VISITAR GALAHAD E NÃO ME CHAMOU...

-Era de madrugada...

-NÃO INTERESSA! - gritou articulando freneticamente com as mãos - ELE É MEU PAI! EU EXIJO VER ELE!

-Morgana! - gritou a mãe menos alto que a filha - Eu não fazia idéia de onde o seu pai estava! Tive que ir ao Ministério antes e procura-lo! Azkaban não mais existe! Está um caos! Quase todos os prisioneiros fugiram...Os Dementadores estão do nosso lado agora! - e pôs uma mão na testa - Entenda que eu não podia levar você para um lugar que nem mesmo eu sabia onde era! - e parou ofegante. Por alguns instantes as duas se olharam e nada disseram.

-Ele...Ele está bem? - perguntou a garota cerrando os dentes. Gwynevere ficou com uma expressão serena e pálida.

-Não - respondeu secamente. Trink desapareceu da sala.

-Olá! - disse alguém que havia chegado a porta da sala acompanhada por Jojo - Má hora Gwynevere? - perguntou Lúcio jogando as luvas na cara de Jojo para guarda-las.

-Não Lúcio! - disse andando em direção ao pai acompanhado pelo filho - Sejam bem-vindos! - Jojo correu pra fora da sala.

Draco cumprimentou Gwynevere cordialmente, assim como Lúcio. Encarou Morgana e aproximou-se sem piscar. A garota observou de relance que o pergaminho passou para as mãos de Lúcio, que o guardou nas vestes.

-O que estava acontecendo aqui? - perguntou percebendo o ódio e nojo que Morgana sempre sentiu da mãe se acender novamente.

-Nada - mentiu enquanto ambos saiam da sala.

Jojo entrou correndo com uma bandeja enorme de desejum.

- Oque sua mãe fazia no Ministério de madrugada?-perguntou derepente
-Que você estava fazendo lá? - perguntou indiferente.
-Não estava lá, foi um amigo de meu pai que falou que Gwynevere passou a madrugada inteira rondando pelo Ministério - respondeu olhando Morgana por completo. A garota corou. Draco riu levemente

Entraram na biblioteca onde as velas eram a única fonte de luz, a não ser por portas de vitral, iguais as da varanda do andar de cima. Draco pôs as mãos nos bolsos e perguntou encarando-a:

-Quer ir aos jardins?

-Aham - respondeu. Os garotos passaram pela porta escura e deram de cara com um Sol muito luminoso.

Morgana deu graças a Merlin por ter uma pequena parte da floresta bem a sua frente. Não suportaria o Sol...O cheiro de pinheiros tomava o lugar, e a floresta escura parecia a melhor opção.

Os garotos entraram na floresta. Qualquer um que não soubesse o caminho se perderia facilmente por entre as pedras e árvores. Fizeram a curva na casa das Fadas Mordentes e chegaram ao coração da floresta; um enorme carvalho, com um sofá duplo logo embaixo de sua densa sombra.

Morgana correu para o carvalho e jogou-se no sofá. De longe era o seu lugar favorito na casa, a não ser talvez pelo seu segundo quarto no porão. Draco porem não se sentou. Preferiu contemplar a vista; Morgana. O que é que tenha acontecido à garota fora um susto ao jovem Malfoy.

Afinal, passara messes sem ver a garota. No dia anterior fora o primeiro dia nas férias que não trocaram cartas. Mas o garoto não fazia idéia da extensão dessas mudanças. Morgana estava muito mudada.

O garoto finalmente sentou-se ao lado da garota. Draco estava...Estranho. Morgana reparou que nesses dias o garoto tem andado...Observador. Sempre que a garota encarava Draco ele já estava lhe encarando. Era esquisito.

Draco engoliu seco. Sabia que Morgana estava estranhando o seu comportamento. Precisava destrai-la com alguma conversa. Falou a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

-A Pansy me mandou uma carta ontem - Pansy? Porque diabos foi falar dela a Morgana? Draco sentia-se estúpido.

-Aham - disse Morgana indiferente - Quem é "Pansym"? - perguntou mentirosa. Sabia quem era a garota.

-A monitora - disse draco rindo.

-Ah ta certo... - disse sem animação. Em seguida balbuciou algumas palavras que Draco não conseguiu ouvir. - O que ela disse? - perguntou derepente.

Então Draco percebeu a imbecilidade que havia dito. A carta de Pansy era uma carta de amor! A garota dizia coisas do tipo "Sempre gostei de você" e "Eu te amo! Você me ama também?" e até "Responda com carinho".O garoto tinha que pensar em uma mentira rápido.

Mas...Porque? Porque não podia dizer a Morgana que recebeu uma carta de amor? Que besteira!

-Na verdade foi uma carta de amor - Morgana levantou as sobrancelhas - Mas não quero e nem vou resp...

-DRACO! - berrou a voz de Lúcio pela floresta. Os garotos se entreolharam. O berro se repetiu.

-Vamos! - e se levantaram

Chegaram na porta de vitral minutos depois. Lúcio parecia impaciente.

-Temos que ir já! - disse a Draco - Vocês vão pela rede de flu, para a casa de um amigo meu! Já estarei lá quando vocês chegarem. A casa dele se chama "O Ouriço do Mar", OK? - os garotos confirmaram com a cabeça. Lúcio aparatou no meio da escada.

Draco e Morgana foram à sala da lareira. Gwynevere já se encontrava ali.
-Draco você primeiro - disse a mulher entregando um pouco de pó e fazendo com que o garoto pegasse o seu malão e Seya, sua coruja negra.

-O Ouriço do Mar! - disse Draco desaparecendo entre as chamas verdes.

-Morgana, - disse Gwynevere entregando um pouco de pó-de-flu à garota - seu pai disse que te ama e que é para você estudar muito para os N.O.M. 's - fez uma pausa. Abraçou a garota, se pudesse, Morgana vomitaria na mãe. - Se cuide...Mande cartas! - a garota pegou seu malão.

Confirmou com a cabeça e jogou o pó na lareira, em seguida dizendo:
-O Ouriço do Mar! - e rodopiou ate cair encima de Draco.

-Au! - gemeu Draco.

-Ui! - gemeu Morgana.

A garota levantou-se e ajudou o garoto. Lúcio ajudou Morgana a levantar o malão e limpar as vestes.

-Vamos Draco! - apressou o filho que fechava novamente a gaiola de Seya, que pareceu triste ao perder seu alpiste.

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