Magia antiga



-Os dias que se seguiram...foram os piores. -disse Agatha -  Sírius encontrou Petigrew...Remo brigou comigo... e eu...fiquei sem rumo.
-E como isso tudo aconteceu? -perguntou Harry.
-Depois do enterro eu, Sírius e Agatha fomos dar uma volta pelos terrenos de Hogwarts... -disse Remo.

**ERA MAROTOS**
 
Agatha sentou-se embaixo da árvore onde costumavam fazer os temas.Uma lágrima escorreu por seu rosto.
-Não chore...-disse Sírius baixinho, com um nó na garganta.
-Mortos... -disse Agatha - e em seguida baixou o rosto entre os joelhos.
-O que faremos agora... - perguntou Remo. 
-Vingança. -disse Sírius.
-Como assim? -perguntou Agatha.
-Vou me vingar de Pettigrew. -disse Sírius - não importa onde esteja. Ele vai explodir em milhares de pedaços. 
-Vai acabar preso se fizer isso. Não temos como provar que foi ele... além do mais, quem matou os Potters foi Voldemort e não Pedro. - disse Agatha.
- É claro que foi aquele rato! - disse Remo que estava sentado ao lado de Agatha.
- Não foi, ele os denunciou. Só podemo provar o envolvimento dele... ele não os matou. - repetiu ela.
- Como tem coragem de dizer que ele não os matou? - disse Remo - Por um acaso está do lado dele?
- Claro que não!! - disse ela pondo-se de pé, no que Remo fez o mesmo.
- E então, qual é o seu problema? - perguntou ele.
- Remo dá um tempo! - disse ela e começou a chorar.
- Agatha, não chore... - disse Sírius, abraçando-a.

Enquanto os três  discutiam em Hogwarts, o resto do mundo bruxo estava em festa. O Profeta Diário publicou no dia seguinte que Aquele-que-não-se-deve-nomear sumira para sempre, deixando o jovem Potter órfão e com uma cicatriz em forma de raio no meio da testa. Minerva e Dumbledore, conversavam sobre o futuro de Harry muitas vezes. 
Quando Dumbledore contou à Sírius, Agatha e Remo que havia deixado Harry na porta da casa da irmã de Lily, foi o auge para que Agatha e Remo voltassem a discutir.
- Foi uma decisão sábia. - disse Agatha - deixá-lo longe disso, por enquanto.
-  Não concordo. Vocês poderiam criá-lo perfeitamente. - disse Remo.
- Sim, mas crescer longe dessa confusão por uns tempos vai ser melhor para ele. - disse Agatha.
- Mas longe do mundo bruxo... - disse Sírius - Dumbledore, será que não poderíamos, ao menos, vistá-lo?
- Receio que não... pelo menos, não na frente deles. Quem sabe, na calada da noite. - disse Minerva.
Dumbledore respondeu:
- No momento certo, Harry virá para Hogwarts e poderão vê-lo quando quiserem.
- Mas, por que mandá-lo para eles? - perguntou Remo.
Minerva e Dumbledore se olharam.
- Os senhores sabem por que ele sobreviveu apenas com aquela cicatriz? 
Remo, Agatha e Sírius se olharam também e fizeram um não com a cabeça. 
- Nunca foi segredo para ninguém que a Srta Evans adorava as aulas de feitiços, apesar de, no começo precisar da ajuda do Sr. Potter. Pois saibam que um dia, numa das reuniões da Ordem, depois do Sr Pettigrew se tornar o fiel segredo, a encontrei na biblioteca de Hogwarts estudando magia antiga na Seção Restrita.
- Como assim? - perguntou Sírius.
Dumbledore foi até o armário e tirou de lá um livro escrito em runas, muito antigo.
- Também não era segredo que a Srta Evans conhecia muito bem a escrita de runas e que cursava essa matéria em Hogwarts como disciplina complementar.
- Ela estava lendo a página 934 no dia em que a encontrei. - disse Minerva, pegando o livro das mãos de Dumbledore e o abrindo. Depois, virou a página para Agatha, Remo e Sírius.
Dumbledore traduziu o título da página.
- O feitiço de proteção do amor. Em resumo, diz que um bruxo que com seu corpo acorbertar um outro em perigo, transfere para ele uma proteção eterna, mais forte do que qualquer outra coisa, se for realizado com amor verdadeiro.
- Mas.. então... ela previu que isso poderia acontecer? - disse Agatha.
- Não se sabe. Ela me disse, naquela ocasião, que estava a procura de feitiços de proteção para qualquer eventualidade. - disse Minerva.
- Tiago, por um acaso, não chegou a conhecer o feitiço, mas protegeu a Srta Evans até o último momento. - disse Dumbledore.
- E como o Sr sabe disso, professor? - disse Sírius.
- Eu recuperei a lembrança do Sr Potter no dia em que foram mortos. - e tirou do armário e tubo de ensaio. 
Todos se reuniram ao redor da penseira, no que Dumbledore jogou a lembrança lá.
Todos foram puxados automaticamente para dentro.
Parados, ao lado da porta da casa dos Potters, perto da lareira, Sírius, Agatha, Remo, Minera e Dumbledore assistiam a cena que estava acontecendo entre Tiado e Lily.

-Sabe que você se tornou muito mais do que eu um dia sonhei? 


-É- disse ela sorrindo e o abraçando, por quê?


- Porque temos temos tudo o que poderíamos querer. -disse Tiago.


- E eu digo o mesmo.


E eles estavam com o rosto muito próximo um do outro.


-Eu te amo. -disse Tiago.


-Eu te amo. -disse Lily.


-Lily...


-O que? -disse ela ainda de olhos fechados.


-É ele.


Ela imediatamente abriu os olhos e sacou a varinha.Tiago fez o mesmo, imediatamente.


-Tiago...


-Vá,se proteja e  proteja o Harry, eu vou tentar atrasá-lo...


-Não... - disse ela aos prantos.
 
Agatha encontou o rosto no peito de Sírius.
- Ai meu Merlin, não posso nem olhar. 


Voldemort abriu a porta com magia e pôs um pé para dentro.


-Vá! - disse Tiago, empurrando-a para cima.


-Não!!


-Me obedece!!


Lily olhou para Tiago e de repente, seus olhos ficaram aterrorizados.


Tiago notou e se virou.


-Boa noite, Sr. Potter.


 A lembrança terminara e eles voltaram direto para o escritório de Dumbledore.
- Eu não consegui recuperar nada da Srta Evans, mas pudemos ter uma ideia do que aconteceu. Eles tentaram se proteger até o último momento.
Como a Srta Evans não vive mais, Harry precisa estar perto de um familiar para que a magia continue viva. No momento que isso não acontecer mais, ele perderá a proteção da mãe para sempre...
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E aí, que acharam?
Continua, é claro, mas no capítulo 110.

Bjux
Tyna Granger. 

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