O fiel segredo



**Era HP**

Harry estava de cabeça baixa ouvindo Agatha contar a história toda.Ela, então, parou de repente ao ver que Harry não estava olhando para ela e sim para o chão.
-Aconteceu alguma coisa Harry?
Harry suspirou.
-O...meu primeiro presente...foi um pomo de ouro?
Agatha sorriu tristemente.
-Sim, Harry, foi.
-E ele foi destruído?...no dia que tudo aconteceu?
-Na verdade Harry, Sírius foi  quem o achou depois que a casa foi destruída, apenas uma mera coincidência, eu acho, não sei ao certo...talvez Sírius fez um feitiço convocatório, mas o que eu sei é que ele encontrou o pomo, Harry.
-E onde o colocou? -perguntou ele.
-Eu...não sei.-disse Agatha - Remo e eu procuramos muitas coisas desde aquele dia e muitas delas não achamos mais.
- O mesmo aconteceu com sua primeira vassoura Harry que Sírius lhe deu. -disse Remo.
-Minha vassoura foi destruída pelo salgueiro lutador...-disse Harry.
-Não essa vassoura Harry, a primeira. -disse Agatha.
-Primeira ? -perguntou Hermione, depois de muito tempo sem dizer nada.
-Então Harry tinha outra vassoura? -disse Rony.
-Sim. -disse Remo - no dia seguinte em que Sírius, Rabicho, Agatha e eu fomos encontrá-los para a Reunião da Ordem, paramos no beco diagonal para Agatha arrumar a capa de viagem...

**Era Marotos**

...Sírius e os outros marotos tinham parado na frente da vitrine da "Artigos Mágicos para Quadribol", enquanto esperavam Agatha em que estava com Madame Malkins arrumando a capa de viagem.
Na vitrine, havia pomos, balaços e muitos outros objetos.
-Sabem -disse Pedro - nunca tinha muita habilidade para quadribol.
-Concordo - disse Sírius - você nunca saía da...cozinha.
E foi nesse momento que Sírius viu no canto da vitrine uma vassou para crianças.
-Concordo com o Sírius, você nunca deixava a cozinha de Hogwarts por mais de um dia, não é Sírius? - e Remo não teve ninguém que concordasse com ele - aonde ele foi? - perguntou Remo para Rabicho.
-Acho que eu sei -disse Agatha, que apareceu de repente atrás deles e apontou para dentro da loja.Sírius estava pagando o vendedor bruxo e saindo com um pacote.
-O que você tem aí no embrulho, cachorrinho? -disse Agatha para Sírius.
-Ué! Hoje é a primeira minha visita oficial como padrinho do Harry e eu não posso deixar de visitá-lo sem levar um presente.
¬¬ -fez Agatha , que em seguida falou - ele só tem alguns dias de vida Sírius!
-E daí? Ele vai crescer, não vai?
-Ainda iremos nos reunir para assistí-lo jogar quadribol como capitão da Grifinória!
-Pelo amor de Merlin ,Sírius! - o garoto mal nasceu e ele já está prestes a ser o capitão! -disse Remo.
Todos riram.
-Muito bem. -disse Sírius - agora vamos logo que eles estão nos esperando.
Todos os seguiram e desaparataram do Beco Diagonal. No momento seguinte estavam na frente da casa de Lily e Tiago.
Rabicho se adiantou para tocar a campainha, mas Sírius o impediu:
-Você tem algum problema? Quer acordar meu afilhado?
-Eu só ia tocar a campainha! -disse Rabicho.
-Vê se presta atenção. -disse Remo - provavelmente com o barulho que você ia provocar, Harry poderia acordar!
-Mas não estamos aqui para ver ele?
-SE ELE estiver acordado, seu tapado! -disse Sírius batendo nuca de Rabicho.
-Concordo plenamente. -disse Tiago abrindo a porta.
-Sinto dizer Rabicho, mas Harry está dormindo no berço.- disse Lily.
Todos entraram.

-E então, como ele está? - perguntou Agatha.
Lily e Tiago riram.
-Digamos que...ele demorou um pouquinho para dormir.-disse Lily.
-Não, não... -disse Tiago - ele simplesmente começava chorar cada vez que Lily saía de perto do berço.
-Bem.-disse Sírius dando um tapa de leve nas costas de Tiago - isso prova que ele tem o seu sangue.
Todos riram.


Lily olhou novamente escada acima e suspirou.Tiago percebeu o que Lily estava pensando - não precisava de magia para isso - já conhecia-a muito bem.
-Ele está só dormindo Lily. -disse o maroto.
Lily sorriu de volta e no mesmo momento Sírius disse:
-Pontas tem razão. Além do mais, quero mostrar um presente que comprei para o Harry.
Todos sentaram-se na sala de jantar.O embrulho foi colocado no meio da mesa. Sírius abriu o pacote, deixando à vista uma vassoura novinha em folha.
-Isso...é incrível, Sírius! -disse Lily.
-Poxa, Almofadas, isso é...fantástico! -disse Tiago.
-Viram- disse Sírius para os outros - eu disse que eles iam gostar.Agora...posso ver meu afilhado.
-Claro que pode Sírius. -disse Lily.
Em silêncio, todos subiram para o andar de cima. Sírius foi levando a vassoura.Ao entrarem no quarto de Harry. O menino dormia profundamente.Sírius encostou a vassoura num canto, perto do berço.
Lily pegou Harry no colo e beijou a testa do filho.
-Harry, meu bem..acorde. -disse ela, acariciando o rosto do bebê.
Com por magia, Harry começou a abrir os olhos, mas não chorou.
Tiago estendeu para Lily um cobertor e ela enrolou o menino.
Não demorou muito para que todos dessem a escada e, do lado de fora, desaparatassem para Hogwarts, oportunidade rara, somente liberado por Dumbledore, por Lily estar com Harry junto.

Uma hora mais tarde todos estavam reunidos na sala da professora Mcgonagal.
-Então esse é o herdeiro dos Potters. -disse ela, pegando Harry no colo. - Ele tem o seu rosto Potter. - Mas os olhos são da Lily - disse Tiago.
-É mesmo. - disse Mcgonagal olhando de Harry para Lily.
Tiago envolveu Harry num feitiço de silêncio, onde o be bê poderia dormir tranquilamente sem ouvir um barulho sequer. Ele ficou no colo de Lily enquanto discutiam as novas ações da Ordem.
Dumbledore não demorou muito para aparecer.
-Boa-noite. -disse ele.
-Boa-noite. -Disseram todos.
-Então, hoje temos a presença do mais novo Potter.
Todos riram, amavelmente.
Dumbledore se aproximou de Lily e olhou Harry.
-O jovem Potter fará muito sucesso em Hogwarts.
-Também com os pais que tem... -disse Sírius.
Todos riram.
-Não me refiro a isso Sr Black. -disse Dumbledore - digo que ele tem muitos talentas, ocultos talvez, por causa da idade, mas poderemos esperar grandes feitos. - e o diretor - virou-se para Tiago e olhou para Lil;y - a vaga dele em nossa escola já está garantida, é claro, desde o dia em que nasceu.

LIly sorriu para Tiago e ele lhe sorriu de volta. Dumbledore continuou:
-Depois da reunião, gostaria de conversar com o Sr Potter e a Srta Evans, desculpe, Sra Potter.
Lily e Tiago olharam-se agora,com surpresa.
A reunião durou mais de duas horas, um tanto cansativa, de fato, mas não impediu que Lily e Tiago ficassem com a pulga atrás da orelha sobre o que Dumbledore gostaria de falar.

Quando a reunião terminou, Lily, Tiago e Dumbledore, seguiram para a sala do diretor.Tiago, que foi o último a entrar, fechou a porta. Depois, puxou a cadeira para Lily sentar-se.
-O que o senhor gostaria de conversar professor? -disse Lily.
-Eu...receio que as notícias não são muito boas. -disse Dumbledore.
-Algum problema? -perguntou Tiago.
-Sim.Sobre Voldemort. -disse Dumbledore.
-Voldemort? -disse Lily- o que pode ser?
- Mundongo descobriu, através de fontes seguras, que ele está atrás do menino que nasceu, assim como a professora Trelawney previu.
-E... o que temos a ver com isso? -disse Tiago prevendo a resposta.
-Receio ter que informar... que o bebê a quem Voldemort tanto teme é...
Lily colocou a mão na boca...
-Não...-disse ela.
-O filho de vocês. -disse Dumbledore.
Lily sentiu-se mal de repente a ponto de desmaiar.
-Tiago..segure o ...Harry.
Tiago , ao ver a cena, lançou um feitiço para que Harry flutuasse e em seguida, segurou Lily que escorregava da cadeira, desmaiando.
-Lily !!! -disse Tiago.
Sra Potter, acalma-se. -disse Dumbledore.
-Não pode ser professor, não pode!!! - disse Lily aos prantos, voltando a segurar Harry.
-O que sugere que façamos professor? -perguntou Tiago abraçando Lily , agora de pé e Harry.
-Sugiro que vocês se protejam o mais rápido possível. -disse ele.
-Como?? -perguntou Lily.
-Usando o ...feitiço fidelius.
-Como funciona? -perguntou Tiago.
-Já li sobre ele. -disse Lily.
Tiago a fitou.
-Teríamos que escolher alguém para que funcionasse como um segredo. Só essa pessoa poderia contar a Voldemort onde estamos. Se ela não contar, ele pode nos procurar por todo o universo que não vai nos encontrar. -disse Lily.
-Exatamente. -disse Dumbledore.
-Sugiro que pensem em alguém que tenham extrema confiança. Se quiserem, eu mesmo posso ser o fiel segredo. -disse Dumbledore.
-Dumbledore, não podemos aceitar ...não  precisa se envolver em nossos problemas assim. -disse Tiago agradecido.
-O senhor já tem tantos problemas...não precisa dos nossos. -disse Lily.
Dumbledore suspirou.
-Então sugiro que pensem em alguém o mais depressa possível. -disse o diretor. - mas... se trocarem de ideia..
-Com certeza, senhor. -disse Tiago - mas talvez... Sírius pudesse....
-Peçam a ele. -disse Dumbledore - quando se decidirem...me comuniquem que nós faremos o feitiço.
Tiago sacudiu a cabeça afirmamente.
-Podem fazer isso agora, se acharem interessante, ele está nos pés do escritório, lá embaixo nas escadas, esperando vocês, junto com a Srta Packhard e o Sr Lupin.

Dumbledore abriu a escada para que eles subissem. Assimq ue chegaram ao escritório, Tiago contou-lhes a história.
-Mas é claroq eu eu aceito. -disse Sírius. - Faço de tudo para proteger meus melhores amigos e o meu afilhado.
-Muito bem. -disse Dumbledore - faremos isso então, preciso preparar tudo. -disse Dmbledore.
-Assim faremos diretor. -disse Tiago.
-Ótimo. Aguardem minha visita em Godric Hallows então. -disse Dumbledore.


Todos concordaram. Aqueles dois próximos dias seriam os mais lentos de todos e definiriam o destino da jovem família Potter para sempre.


**ERA HP**
- Mas como meus pais pensaram em Rabicho? -perguntou Harry.
-Porque Sírius deu a ideia. -disse Agatha- nunca tínhamos desconfiado de Rabicho até o dia que seus pais morreram.
-Mas por que Perebas, digo, Pedro foi parar no outro lado? -perguntou Rony.
Remo continuou:
-Eram tempos difíceis e a força do Voldemort era cada vez mais poderosa. Muitos bruxos estavam sendo mortos pelos  comensais .Estávamos todos  lutando contra eles mas nessa confusão toda Rabicho viu que  era difícil enfrentar um dia de cada vez porque nós, principalmente depois de seu nascimento, Harry, nos tornamos os alvos preferidos e mais difíceis para Voldemort. Mas Pedro ainda sentia-se fraco em comparação a nós e percebeu que se ficasse ao nosso lado, não duraria muito.Tudo o que ele desejava era viver tranquilamente, mas não conseguiafazer isso com as missões dadas pela Ordem e sempre com Voldemort por perto.E foi assim, sem desconfiarmos ele foi para o lado do mal depois que você nasceu. Se tornou espião de Voldemort sem ninguém desconfiar de nada.

**ERA MAROTOS**

Sírius ficou sem dormir aquela noite e decidiu visitar os Potters, apesar de já passar das 2h da manhã.Ele pegou sua moto voadora, adiquirida depois que saíra de Hogwarts e foi visitar o amigo.
Chegando lá, Lily e Tiago acordaram-se com o barulho da moto de Sírius.Tiago, preocupado com o que Dumbledore havia lhes dito horas antes, colocou-se de pé, sacou a varinha e disse para Lily:
-Fique aqui que eu vou ver o que é isso... - e ele saiu do quarto, deixando Lily sozinha.
-Eu nÃo vou ficar aqui. -disse Lily levantando-se e pegando o hobbe. Sacou a varinha também e seguiu Tiago escada abaixo. Quando estavam quase no patamar, ouviram uma batida na porta. Eles trocaram um olhar assustado.
-Pontas?? -perguntou Sírius do lado de fora.
Tiago e Lily suspiraram aliviados e terminaram de descer a escada. O maroto foi abrir a porta.
-Que susto nos deu Sírius. -disse Lily baixando a varinha quando o amigo passou pela porta.
-Desculpe. -disse ele .
Tiago sentou-se ao lado de Lily no sofá, deixando a poltrona para Sírius.Ouviu-se um trovão no lado de fora.
-Aconteceu alguma coisa? -perguntou Tiago.
-Não...só que estive pensando sobre o que Dumbledore falou.-disse Sírius.
-Sobre o que? -perguntou Lily.
-Sobre eu ser o fiel segredo.Não acham que ele seria a pessoa mais indicada? -disse Sírius - é muita responsabilidade. Voldemort viria atrás de mim imediatamente porque eu sou a ligação mais próxima a vocês, principalmente por causa de Harry.Talvez eu não seja forte o suficiente, poderia prejudicá-los ao invés de ajudar, eu não sei se eu farei um bom trabalho...eu...
Tiago olhou para Lily e depois para Sírius:
-Almofadinhas, tem algo que precisa saber antes de aceitar. - e Tiago começou a contar para Sírius sobre a profecia de Trelawney.
-Meu Merlin... -disse ele.
-Sírius... -disse Lily - se acha que vai ser um alvo fácil e que não poderá nos ajudar por muito tempo, ajude-nos a decidir sobre outra pessoa...
-É... não havíamos pensado na possibilidade de Voldemort vir atrás de você com mais facilidade... -disse Tiago.
A chuva estava ficando forte.
-Sei...precisamos de alguém meio tapado que Voldemort não desconfie...alguém que vocês nunca escolheriam...eu estaria muito na cara...

E os três ficaram lá na sala de estar pensando...

** ENQUANTO ISSO**

-Pettigrew, seu inútil! -disse Voldemort - desde que o filho dos Potters nasceu você não me traz nem uma novidade. Sabe que eu não gosto disso. Crucio!
Aaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiii! -disse Rabicho - mestre me desculpe mas parece que sempre chego atrasado, mas prometo que vou me esforçar.
-O Lord não tem muita paciência... -disse Nagini rodiando os pés de Voldemort, que estava sentado em sua poltorna nunca casa abandonada bem longe de Godric's Hallow.
-Só volte aqui quando tiver informções importantes! -disse Voldemort. - Caso contrário...

**CASA DOS POTTERS**

-...tem que ser alguém que Voldemort não desconfiaria...um fraco, tapado, babaca...-disse Sírius.
 - ... Rabicho? -disseram Lily e Tiago .Nenhum dos três nunca haveriam de pensar em Rabicho... mas se fosse para que Voldemort não desconfiasse...talvez essa fosse a chave para a suas vidas ficarem a salvo...
(ou não...)

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