Do desejo á paixão



Capitulo 5: Do desejo á paixão.

Hermione: Aquele joguinho estava indo longe, mas nenhum conseguia chegar onde queria.Lentamente o desejo mudava de forma.Eu ouvia os relatos da minha amiga, sempre com muito interesse, calculando quanto tempo levaria para que descobrissem que a paixão já tomava o lugar do desejo.Eles ainda não haviam percebido, mas eu sim.

Gina estava adorando brincar com Malfoy.Estava mostrando á ele com quem estava lidando.
Malfoy ficava simplesmente louco por ela.Ele estava gostando do joguinho de sedução da Weasley.Ela era diferente das garotas como Pansy, que era só ele falar, e elas faziam.
Não.A Weasley sabia como provocá-lo, deixá-lo com os nevos á flor da pele.Nada o deixava daquele jeito.A mistura de ódio, repulsa e desejo era fatal.
No dia seguinte ao ataque de Rony, eles teriam outra detenção, juntos.
Rony relutou muito em deixar Gina ir, mas ela disse que se Malfoy tentasse alguma coisa, ia lançar nele a sua azaração para repelir bicho papão, tão famosa.
Á contragosto, Rony teve que deixar a garota ir.Snape esganaria os dois se ela não fosse.
Por isso, ás oito em ponto, Gina estava passando pela curva do corredor, quando Malfoy se aproximou pelas costas da garota.
-Anda, Weasley.
Nem olhou para ela.Gina ficou desconcertada.
Talvez a surra de Rony tivesse causado efeito, afinal.
Não podia ser.Ele a tinha agarrado ontem...Ele estava jogando.
Era plano de Malfoy.Ele sorria satisfeito ao constatar que ela ficara decepcionada.
Chegaram á porta do escritório de Snape.
Ouviram o costumeiro “Entrem” do professor.
-Hoje vocês terão que selecionar os ingredientes para serem usados nas aulas de poções dos segundanistas.Sob minha supervisão.
Gina pareceu ao mesmo tempo aliviada e desapontada.
Após meia hora selecionando ingredientes, Colin Creevey apareceu na porta:
-Senhor Snape.O professor Dumbledore quer vê-lo.
Snape olhou para os alunos, que inocentemente separavam os rabos de salamandra secos dos bons:
-Esperem meu retorno.Se vocês saírem dessa sala, vão se dar mal.
Então ele saiu, e ouviu-se um clique na porta.
Malfoy decidiu que era a hora de começar o jogo:
-Está vendo esse rabo de salamandra, Weasley?
A garota fez que sim, aborrecida.
-Então.Ele é muito parecido com essa sua juba vermelha.
Gina não corou.Permaneceu fria.
-Sério, Malfoy?Você tem um papo realmente fascinante.
Não funcionara.Ele precisava de uma ofensa grande.
Mas nenhuma lhe ocorria:
-Sabe, Miguel Córner e...
-Malfoy, cala a boca e separa os rabos, porque já está no final.
Malfoy ficou quieto.Assim ficava difícil.Ela estava usando a estratégia dele contra ele mesmo.
-Weasley, o que é isso?
Ele viu algo rastejando do chão para a perna da garota.
A garota se assustou:
-Isso o que?
-Na sua perna!
A garota deu um pulo, assustada.
Rastejando pela sua perna havia uma salamandra, que devia estar no meio das caixas.
-Merlin!Malfoy, por favor, tira isso de mim!Eu tenho alergia á escamosos!
Malfoy abriu um sorriso frio.
-Eu?Você mandou não chegar perto, esqueceu, Weasley?
Gina estava tremendo de medo e nojo.
O bichinho ia ficando mais quente em contato com a sua pele, estava ardendo muito.
-Malfoy!Por Merlin, tira esse bicho de mim!
Ela não conseguia nem olhar para a perna.
-Weasley, não se mexa!
-Como se eu fosse me mexer!
Malfoy parecia realmente preocupado:
-Não é uma salamandra.
Gina gritou:
-E o que é?Esse negocio aí pode me matar?
Malfoy parecia realmente preocupado:
-É um tritão.Quando ele aquece, libera substancias venenosas, e como você é alérgica, pode morrer se chegar á corrente sanguínea.
Ele não falara por mal.Estava nervoso.E falava besteiras sem pensar quando estava nervoso.
Gina sabia que tinha alergia.Já acontecera algo parecido na Toca, em sua infância.
Gina arriscou olhar para a perna.Na trilha que o tritão usara para subir, sua perna estava vermelha.
Por isso que ela sentira aquela quentura.
Bolhas iam se formando e estourando, fazendo o sangue sair, e a carne se dilacerar.Gina não agüentava a dor.Era tão ridiculamente forte que Gina teve vontade de rir.Ela não estava conseguindo se manter em pé.
Sentia como se muitos bichinhos estivessem arrancando pedaços da sua perna.As lagrimas começavam a saltar de seus olhos.Ela não conseguia proferir nenhum som direito.
-Malfoy...
Gina desmaiou.
-Merlin!O que essa garota tem?Não pode ver um bichinho que desmaia?
Ele tirou a varinha, e apontou para o tritão:
-Evanesco!
O “bichinho” sumiu, mas a perna de Gina estava lastimável.
Havia uma grande marca vermelha que se espalhava, cobrindo a garota de bolhas.
Delas escorria muito sangue.
Malfoy ficou branco.
Não podia ver sangue.
Fechou os olhos, e tateando, tomou o corpo da garota nos braços.
Fingiu não notar quando o sangue quente gotejava em seus braços.Sentia o estomago embrulhando e as pernas tremendo.
Com os olhos semi cerrados, ele foi até a porta, que estava trancada.
Puxou a varinha, torcendo para que o feitiço funcionasse:
-Alorromora!
Não funcionou.
Depositou o corpo da jovem na escrivaninha do professor.
Afastou-se, e, procurando não executar o feitiço com muita força, murmurou:
-Bombarda!
A porta explodiu para trás.
Ele tomou novamente a garota nos braços e saiu em corrida desabalada para a Ala Hospitalar.Estava desesperado, a garota deixava uma trilha de sangue pelo caminho, e o buraco em sua perna só fazia aumentar.
Quando chegou, Madame Pomfrey arregalou os olhos:
-Céus, o que houve com a perna dessa garota?
Malfoy cometeu o erro de olhar.
A trilha vermelha se abria na perna da garota.
Ele a depositou numa cama, e sentou-se do lado dela.
A perna estava em carne viva.
Malfoy sentia náuseas.
Madame Pomfrey, muito agitada, pegou a varinha e murmurou:
-Episkey!
O sangue parou de sair, mas o estrago já estava bem grande.
A enfermeira virou na boca de Gina uma poção anestésica.
Gina acordou, e quando olhou para sua perna, viu que estava em carne viva.
-Oh meu Merlin!Draco!Me ajude...Foi tudo por causa...Mamãe...Draco...Draco...
A garota parecia estar delirando.
O garoto colocou a mão em sua testa.
-Está ardendo em febre!
-Draco, estou com medo...Minha perna está abrindo...
Draco segurou a mão da garota.
Havia algo errado.Ela o chamara pelo nome de batismo.
-Calma, eu estou aqui.
Ele estava ficando desesperado.E se a enfermeira não conseguisse isolar o veneno á tempo?
O que ele faria se a Weasley morresse?
A enfermeira fazia alguma coisa com a perna da garota que Draco não via.
-Draco...Você gosta de mim?
O garoto piscou.
O que será que sentia pela fedelhinha agonizante?
Não era mais puro desejo.Ele estava preocupado com ela.
Seu ódio parecia ter evaporado.
Será que...
-Fique quieta, Weasley.
A garota suava.
-Não, Draco...Eu estou apaixonada por você.
O garoto levou um choque.
Largou a mão dela.
-Draco, você não gosta de mim?
O garoto perdera a voz.
Ela estava delirando.Provavelmente não se lembraria de nada no dia seguinte.
Segurou a mão dela novamente, e disse:
-Estou apaixonado por você também, Gina.
A garota pareceu satisfeita.
Um sorriso se abriu no rosto dela.
E então ela tombou a cabeça para o lado, desmaiada.
Mas o sorriso não abandonou seu rosto.
Madame Pomfrey se afastou da garota, e com alivio, Malfoy viu que a carne estava se regenerando rapidamente.
-Mas que susto a senhorita Weasley nos deu, não?
Draco não respondeu.Seu coração quase parara.Tivera medo de perder a ruiva.
O que aquilo poderia significar?

N/A:Estamos na metade do caminha para a SEGUNDA FASE!!!
Uhuhuhu!
Gostaria de agradecer ás (duas) pessoas que me deixam reviews!
Obrigado!
Eu já tenho a primeira fase completa, mas ngm posta!
Bom, vou continuar colocando aqui de qualquer jeito.
Espero que estejam gostando!!!!

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