A carta de Rony



Harry Potter estava deitado em sua cama, na rua dos Alfeneiros número 4, como estivera quase o verão inteiro.Depois de ver Dumbledore ser assassinato por Severo Snape, Harry jurou que iria atrás das horcruxes perdidas, e então destruiria Voldemort, o homem que matou seus pais, e culpado de tudo o que estava acontecendo em sua vida. Por culpa de Voldemort, Harry nunca tivera uma família de verdade, cresceu sob os mau tratos dos tios Dursley, presenciara a morte de Cedrico Digory, de seu padrinho e homem que mais se aproximara de um pai para Harry, Sirius Black, e agora, de Dumbledore.
O único motivo de Harry ainda não ter partido da casa em que sofrera tanto e fora tão desprezado, para ir a Godric’s Hollow, onde, para Harry, tudo começou, e onde ele sentia que deveria ir para começar a sua busca, foi a promessa que fizera a seu melhor amigo Rony Weasley, de que antes de ir a qualquer lugar, iria até A Toca, para o casamento do irmão de Rony, Gui weasley, com a beca ex-aluna da academia Beauxbatons, Fleur Delacour.
Mas naquele momento Harry não pensava no casamento. Pensava em Snape, em Dumbledore, em Malfoy e em tudo o que aconteceu. Pensava como Snape poderia ter traído Dumbledore daquela maneira, pensava em como Dumbledore pudera ter se enganado tanto a respeito de Snape, pois o falecido professor sempre confiou cegamente em Snape apesar de todas as provas contra ele.Mas Dumbledore já admitira uma vez que até mesmo ele errava, e isso se provou verdadeiro.Porém agora não adiantava mais pensar no passado, porque Dumbledore estava morto, e tudo o que Harry podia fazer era vingar a sua morte, e não deixar que Voldemort fizesse mais uma vítima, pois ele iria caça-lo com todas as suas forças.
Derepente, Harry, que estava absorto em seus pensamentos, assustou-se com o pequeno e veloz vulto cinza que entrara voando pela janela e que agora estava voando em círculos pelo quarto.Então derepente parou em cima da mesa alegremente, e Harry pode reconhecê-lo: Era Pichí, a coruja de Rony.Harry tirou envelope, e Pichí saiu voando do quarto novamente.Harry abriu a carta, com os seguintes Dizeres:
Harry,
O casamento de Gui e Fleur será amanhã, aqui em casa, as oito horas, porém mamãe pede que você chegue as três horas.Pede também que leve seus trajes á rigor.
Hermione chegou aqui ontem á noite, ela e Gina mandam abraços.
Cuide-se,

Rony

Harry terminou de ler a carta, e foi direto a seu velho malão, que abriu e tirou seus livros escolares, o kit de poções, as vestes de Hogwarts, o uniforme do time de quadribol da Grifinória, em que Harry fora capitão e apanhador, e o mapa do maroto.Não precisaria mais de nenhuma daquelas coisas, pois não pretendia voltar a Hogwarts este ano, mesmo que a escola abra, para poder dedicar todo o seu tempo a caçada as horcruxes.
Deu uma boa olhada em seu traje a rigor, que usara apenas uma vez, no baile de inverno quando estava no quarto ano..Estavam amarrotadas e cheirando a naftalina, e as mangas e barras estavam um pouco curtas em Harry, porém teriam de servir, pois eram as únicas que Harry tinha.Colocou-as dentro do malão, junto com alguns sapatos, meias, algumas vestes, o presente de casamento de Gui e Fleur, a falsa Horcrux, o medalhão de Salazar Slytherin, copia do que fora roubado e destruído pelo misterioso R.A.B. Com certeza aquela era a única pista do paradeiro de Voldemort e Snape, e do das outras horcruxes.
Harry fechou o malão, e voltou a deitar-se em sua cama, até que adormeceu.


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