Uma luz em sua vida



Espero fazer enfim minha primeira Shortfic (a do BDZ deveria, mas fiz mais capítulos do que espera, essa vai ser diferente).
Não vou por Spoiler porque odeio que as pessoas saibam que o casal principal é Harry e Hermione. CONTEI!!! Mas também qual é a novidade eu sou mesmo um louco H²!
Nessa Fic veremos um presidiário que vai a Azkaban, ele se chama Harry Potter (óbvio), mas esse mundo é bruxo, só que paralelo aos da Tia Jô. Pos nesse não há Voldemort e afins. Somente um casal. Aproveitem e boa leitura...

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Capitulo um – Uma luz em sua vida

Já havia se passado uma semana que estava ali naquele buraco escuro que chamavam de recinto. Como um lugar que mal media três por cinco poderia ter um nome? Um lugar que ficava no subsolo, abaixo de selas que deveriam ter infiltrações, pois a umidade era terrível, além da poeira e da escuridão total. Como ele não poderia ser como os outros que podiam ver o mar o tempo todo? A condição dele deveria ser a pior, pois ficava na sela mais funda que Azkaban poderia ter. Às vezes até achava que cavaram um buraco e o meteram ali dentro, achava não sabia. Pois para chegar ao portão que o mantinha livre dali tinha de subir uma escada, enorme que fazia parte da sela, a altura do teto não deveria nem chegar a dois metros, a única ventilação ali era um buraco no teto, muito bem armado para que não entrasse luz, com grades e arame farpado, tudo para que ele não fugisse. E o portão que o mantinha ali? Deveria ter uns seis centímetros de puro metal no mínimo, do outro lado havia uma sala em que ficava um guarda um senhor muito chato, e esse também ficava trancado na sala, que era aberta por alguém que tivesse na sala depois. Nem quando havia a troca de guardas ele via luz, pois o guarda da sala ao lado da sua tinha de permanecer o tempo todo com a luz apagada, de meia em meia hora usava um equipamento para ver se o prisioneiro estava bem, mais o trabalho deveria ser bom, pois trabalhavam apenas três horas em cinco dias por semana, dissera lhe uma vez um guarda. E quando faziam à troca o guarda da terceira sala tinha de apagar a luz para que o prisioneiro não visse a luz por um segundo que fosse. Mas por que mesmo que ele estava ali? Às vezes até esquecia, de tanto que ficava sonhado acordado, ele esquecia o real motivo de estar ali, mas uma coisa era certa ele queria sair, seja qual fosse o modo. Mas ele não queria fugir para ficar livre, ele só queria ver a luz de novo, luz essa que foi proibida a ele.

----------------------Flashback-----------------------------

- Eu não sei senhor Potter como você conseguiu executar um feitiço que devastou dois quarteirões inteiros e matou mais de cinqüenta pessoas, mas eu te condeno há cento e noventa anos em regime fechado no recinto um de Azkaban sem direito a luz do sol por pelo menos cinqüenta anos. E se considere feliz por não ter sido condenado à morte! Mas não fique pulando de alegria, pois haverá outro julgamento sem a sua presença e creio que depois dele você não viverá nem mais cinco dias. E você não terá direito a visitas, não terá amigos ou advogado para auxiliar e se morrer na cadeia, ninguém vai estar ai pra você. Então seja infeliz, sei que será, pois uma das maiores graças que há no mundo você não terá, pois não enxergará nada durante o resto de sua vida. – proclamou o próprio Ministro da Magia, que já havia sido juiz.
-Eu juro que eu ainda verei a luz do sol de novo! – disse um choroso Potter, que desde aquele dia seria infeliz.
- Só se for no seu enforcamento. Guardas o levem! – ordenou com uma longa gargalhada.
E Harry que era um alto e bonito senhor, moreno e com belos olhos verdes, viu pela ultima vez ao entra em Azkaban um raio de sol, que ficou junto dos únicos amigos que acreditaram que ele poderia ser inocente, e tentaram defende-lo mesmo não sendo advogados, pois nenhum aceitou o caso. Os únicos amigos que permaneceram ao seu lado: Ronald Weasley e Luna Lovegood.
A Família Weasley era como se fosse a sua, que infelizmente havia morrido quando ainda era criança. Ele até mesmo namorara uma Weasley: Gina, e a namorava na época do julgamento, mas está não foi vê-lo ou conforta-lo. Assim como toda a família Weasley, Longbottons, Brown e Patil, entre dezenas de outras.
As únicas pessoas que ele realmente queria lembrar eram Rony e Luna que acreditaram que ele era inocente mesmo ele nunca tendo dito que era.

------------------Fim do flashback------------------------

- Desculpa! – Harry ouviu a voz doce de uma mulher falar para o guarda. – E minha primeira vez aqui, e ta bem escuro! – disse ela respirando bem rápido.
- Você fez o treinamento, não é? – perguntou o guarda que sempre que podia ficava falando as belezas da luz para provocar Harry.
- Mas e claro que eu fiz! – disse ela fazendo barulho de como se sentasse em algo. –Até que enfim a cadeira! – disse ela rindo.
- Guarde esse riso senhorita, deveria saber que aqui não é seu lugar! – disse ele rude enquanto mexia possivelmente na porta da sala três pelo barulho.
- Eu sou uma excelente aurora se quer saber, passei com notas altíssimas. E sempre estou pronta para tudo! – disse ela batendo o pé com força no chão.
- Você que sabe! Espero que esteja pronta pros ataques de loucura desse verme dai de baixo! – disse ele quase como se cuspisse.
- Não fale assim dele, ele é um ser humano assim como nós! – disse ela batendo eloqüente o pé no chão em sinal de nervosismo.
- Hahahaha! –riu gostosamente o guarda. – Essa coisa não é ser humano nem aqui, nem em outro mundo. Alguém que mata mais de cinqüenta pessoas não tem vida, não tem coração. E um bicho, uma peste! – disse ele fechando a porta.
- Já deu sua opinião? Então fique quieto! – disse ela bufando o ar que prendera durante a briga.
Harry que não sabia se era dia o noite, sumiu todas as escadas, era certo que era a hora dele comer, pois era sempre nas trocas de turno que lhe serviam a comida por debaixo da porta.
- Senhora! – disse Harry a ela, mas deveria tê-la assustado muito, pois essa deu um enorme grito de pavor. – Desculpe senhora não queria assustá-la! – desculpou-se logo Harry, uma coisa que tinha e aprenderá na criação com os Weasley era a ter respeito.
- Não foi nada e que me disseram que você quase não fala, então me assustei! Mas sim o que você quer? – perguntou educada a ele.
- Você trouxe meu alimento? – Harry chamava assim o que lhe davam, pois comida seria elogiar demais.
Trouxe, está aqui, mas... Que horror! Você comi essa coisa? – perguntou ele encarando o prato, havia somente uma papa grossa e um copo ao lado, possivelmente de água.
- É meu único alimento! Se não comer eu morro! E não quero morrer até ver luz de novo. – a guarda não respondeu durante um tempo.
- Você não vê luz há quanto tempo? – perguntou ela com a voz a ponto de choro.
- Fazem seiscentos e setenta e dois dias. – disse ele que sempre contara em uma parede com marcas de pedra.
- Você conta os dias que está aqui? – perguntou ela agora com voz de quem chorava.
- Eu não conto os dias que estou aqui! Eu conto os dias que passei sem ver luz. –disse ele triste, como odiava chorar, mas ele fazia isso quase todos os dias, e seu coração já virara praticamente um remendo com buracos deixados pelos amigos, ou melhor, ex-amigos.
- Hei! – chamou ela. – Afastasse um pouco da porta! –pediu ela educada.
- O que você vai fazer? – perguntou ela obedecendo aos comandos dela.
- “Têxtil”! – proclamou ela um feitiço que Harry sabia que era usado pra produzir tecido. – Você já se afastou da porta? – perguntou ela fazendo um enorme barulho na outra sala.
-Sim! Assim como a senhora pediu! – disse uns dez degraus abaixo da porta.
-Primeiramente esquece essa parte de senhora pode me chamar de Mione, que vem de Hermione. – disse com um sorriso nos lábios.
- Mas a senhora é uma oficial! Isso pode te encrencar! – disse ele ainda mais educado que ela.
- Como oficial ordeno que me chame de Mione, está entendido? – perguntou com o sorriso aumentando a cada segundo.
- Tomara que não se... – mas foi impedido por uma voz doce.
- Lumus Solem! – E um brilho intenso surgiu iluminando toda a sela de Harry, e pela primeira vez em anos ele viu onde estava. Pela primeira vez em anos ele pode ver suas mãos, seu corpo e suas roupas. Pela primeira vez em anos ele viu algo como a luz do sol. Pela primeira vez em anos ele sorriu como nunca!
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Não chorem, não chorem! Essa eu arrasei podem falar, e sou só um pouco convencido!

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