A vida continua



A semana que seguiu foi demasiada curta para a quantidade de afazeres que tinham se auto imposto para ocupar as mentes; faziam visitas diárias a senhora Weasley que não demonstrava perceber suas presenças, como Hermione havia contado ela sofrera múltiplas fraturas pelo desabamento da casa enquanto estava no interior escondida de Voldemort, mais o pior foi o choque psicológico de ver Arthur ser morto e não poder fazer nada. Apenas permanecia com os olhos vidrados na parede, muitas vezes lacrimosos e outras vezes frios e desesperançosos que chegavam a impor medo.
Também estavam passavam horas tentando fazer uma faxina no Largo Grimmauld, o que não era fácil apesar da ajuda de Mundungo, que como Harry se recordava muito bem havia roubado toda a prataria da família Black, no ano passado.
Os Weasley de uma maneira ou de outra tentavam seguir com a vida: Gina que passara a andar sempre amuada pelos cantos, se esforçava para ajudar na cozinha e também na limpeza da casa, e como não só Harry mas todos os outros não podiam ter deixado de notar, sempre que possível ela estava evitando a presença do garoto; Carlinhos passara agora a trabalhar na Ordem, abandonando o seu antigo emprego na Romênia; os gêmeos Fred e Jorge Weasley, que desde a morte do pai e a internação da mãe raramente visitavam o Largo Grimmauld, estavam passando mais tempo do que nunca na loja de logros, apesar da venda ter caído consideravelmente desde o fechamento de Hogwarts, e sempre que questionados sobre o assunto davam respostas fajutas como: “passamos a nos dedicar quase que inteiramente a produtos contra as artes das trevas, sabem!! O ministério tem feito grandes pedidos e estamos mais ocupados do que nunca!” embora Olho Tonto Moody afirma-se categoricamente que o ministério havia cortado as relações com a loja dos gêmeos a muito tempo, ou ainda “temos nos dedicados a negócios maiores e melhores, isso vocês podem ter certeza!”; Gui ( ainda conservava cicatrizes horríveis desde o ataque sofrido contra Fenrir Lobo Greyback), que desde a tragédia havia desmarcado o seu casamento com Fleur até a recuperação da mãe, começara a trabalhar o dia quase inteiro, e nos finais de semana sua presença era certa; Percy que desde o enterro do pai não entrara mais em contato com os irmão, podia ser visto com freqüência no quarto onde a sra. Weasley estava internada no sta. Mungos, em longas visitas semanais; Ron sempre acompanhado pelos amigos, ajudava o máximo que podia na casa, visitava sempre a mãe, e nos intervalos se trancava no quarto onde passara a dormir com Harry, junto aos dois companheiros para o que pareciam ser longas conversas.
Harry após o fim das turbulentas primeiras semanas desde a morte do senhor Weasley, começara a discutir com os amigos sobre o paradeiro das horcruxes, queria se mexer o mais rápido possível, mas como Hermione dissera, e ele mesmo concordara, ainda era demasiado cedo:
- Eu também gostaria de começar a procurar as horcruxes Harry, mas ainda não estamos prontos e você sabe disso! – apesar de estar cochichando era possível perceber uma nota de irritação na voz de Hermione.
- Eu sei Mione, mas o que adianta ficarmos parados? Nós não temos tempo, e além disso ficar parado não vai ajudar em nada! – Harry também falava baixo, já que o quarto de Gui e Fleur era ao lado do seu, e nesse momento ( mais de 00:00) o casal estava dormindo.
- Eu acho que o Harry está certo, Mione – ao dizer isso Ron surpreendeu o olhar irritado da garota – bem, ah, acho que devíamos fazer alguma coisa sabe? Quero dizer, não começar a procurar as horcruxes é lógico, mas talvez começarmos a nos preparar...
- Gente! Vocês se lembram do que aconteceu no dia, em que você Harry – disse Hermione elevando um pouco o tom de voz – saiu com Dumbledore atrás do meda...
- Shhh, Mione assim todo mundo te ouve! Você quer acordar o pessoal todo, é? Aposto que o Gui e a Fleur podem te ouvir nessa altura! Principalmente o que você está falando,se eles escutarem... – disse Harry de mau humor.
- Muito bem então, mas se não fosse por Dumbledore você teria morrido Harry, lembre-se disso. – dessa vez a menina voltava aos sussurros.
- Tá Mione, agente já entendeu isso – disse Ron revirando os olhos – mas de todo jeito agente precisa fazer alguma coisa. – nesse momento Gui e Fleur abriram a porta do quarto trajando robes e com uma cara amassada:
- Eu d’isse qui tinha uns barrulhus vindus d’esse quarto, né querrido! – falou Fleur irritada.
- O que vocês estão fazendo acordados até agora? – perguntou Gui.
- Ah... presentes!!! – disse Ron levantando uma meia que Dobby havia feito para Harry a anos atrás.
- É presentes! - repetiram Harry e Hermione juntos se entreolhando.
- Nós queríamos fazer uma surpresa pra mamãe Gui! – tornou Ron com uma cara fingidamente sem graça.
- Vocês vão dar essa meia colorida pra nossa mãe? – perguntou Gui novamente descrente.
- Não é só uma Gui – disse Harry catando várias meias parecidas no seu malão – são várias. - Gui parecia querer continuar a protestar, quando Fleur falou:
- Deeixi os mininos meu amorrr, eles estõ querrendo dar prresents pra sra. Weasley, e isso é tõ bunito!! – a mulher parecia sinceramente emocionada, mas pelo jeito não haviam convencido Gui pois este ainda lhes mandou um último olhar furtivo antes de deixa-los novamente sozinhos no quarto. Harry, Ron, e Hermione não conseguiram mais segurar o riso quando tiveram certeza de que Gui e Fleur já haviam voltado para o seu quarto, e estavam seguros para falar o que quisessem:
- Bela sacada Ron – disse Harry gargalhando baixo – presentes, francamente.
- Eu não sei como a Fleur pôde cair nisso – falou Hermione com um incontido sorriso nos lábios – mais vocês viram a cara do Gui? – Ron fez um sinal afirmativo com a cabeça antes de falar:
- Nós devíamos ter usado o Abaffiato.
- Não, não devíamos, o Abaffiato é um dos feitiços do príncipe Ron, do maldito Snape – só de pensar em Snape, Harry sentia o sangue ferver, conseguia sentir tanto ódio do ex professor, quanto sentia do próprio Voldemort. Hermione percebendo a crescente irritação do amigo, disse enquanto se levantava da cama de Ron, onde estivera sentada desde cedo:
- De qualquer jeito gente, vocês estão certos. – Ron e Harry a olharam surpresos – destruir as horcruxes vai ser barra pesada e nós precisamos nos preparar. Amanhã mesmo eu vou procurar Lupin, estou tendo algumas idéias que vão nos ajudar bastante nessa missão, algumas coisas um tanto interessantes. – vendo que Hermione conservava um sorriso malicioso, Ron perguntou:
- Hermione, o que exatamente...
- Vocês vão ver. – disse Hermione enquanto saia do quarto fechando a porta atrás de si.
- Odeio quando ela faz isso! – disse Ron a Harry enquanto colocava o seu pijama se ajeitando para dormir. – Boa noite Harry.
- Boa noite Ron – desejou o menino, e depois disso dormiu quase que instantaneamente.

O dia amanheceu nublado como vinha acontecendo ultimamente, mas não havia muitos vestígios de nevoa no tempo, e quando Harry e Ron foram se juntar a Hermione na cozinha para tomar o café da manhã, conseguiram divisar alguns fracos raios de sol.
- Bom dia, Mione. – disseram Ron e Harry juntos.
- Bom dia Ron, Harry – respondeu a menina bem humorada. – vocês acordaram tarde hoje. – Ron e Harry observaram a cozinha e tiveram que concordar com a menina ao ver que tinham sido os últimos a se levantarem. – eu só estava esperando vocês para o café da manhã, e sabem, eu já falei com o Lupin, e ele prometeu que vai conversar com agente amanhã. – Hermione parecia bastante animada.
- Falou o que? Mione, o você está tramando? – perguntou Ron levantando a sobrancelha esquerda.
- Nada Ron, é apenas uma idéia, e de qualquer forma vocês não devem se preocupar com isso agora. – A menina fazia menção de sair da cozinha, quando Harry disse:
- Conte pelo menos dessa vez em que você está pensando Mione, quer dizer, eu acho que eu e o Ron podemos decidir sozinhos com o que devemos nos preocupar, ou não... – disse Harry com um tom curioso e divertido em sua voz.
- Amanhã Harry... amanhã. – Hermione saiu da cozinha, deixando os garotos sozinhos.
- Eu realmente odeio quando ela faz isso!!! – Ron murmurou irritado.
A campainha tocou e puderam ouvir passos em direção a porta, curiosamente Harry se lembrou que não tinha ouvido gritos do quadro da mãe de Sirius desde que chegara e muito menos havia visto Monstro ele ia expressar sua desconfiança a Ron quando Quim adentrou pela cozinha com um ar um tanto apressado e seguido por Carlinhos se sentaram à mesa.
- Desculpe a demora meninos mais marquei o teste de aparatação de vocês para amanhã cedo. – falou um animado Quim.
- Amanhã??????? – disseram Harry e Ron incrédulos.
- É, porque?? Algum problema??
- Claro que sim.. er.. quer dizer.. não praticamos nada e nem participamos das aulas de reforço nas férias. – Harry disse meio sem jeito, pensando o quão teriam sido útil suas ultimas semanas se ao invés de ter ficado com os Dursley tivesse realmente aprendido a aparatar, afinal só tinha conseguido duas vezes e não achava que era suficiente.
- Não se preocupem garotos. – Carlinhos falou sem muita convicção ao reparar no tom verde que adquirira o rosto de Ron. – vai dar tudo certo!
Ron se levantou correndo, parecia que o banheiro ficaria interditado por algumas horas.










N\A: BRIGADA MESMO PELOS COMENTS E CONTINUEM TAH PQ EU QROS ABER QM REALMENTE TAH ACOMPANHANDO!!!

AH E DIOGO ADOREI SUA CRITICA E VC TM RAZÃO..
PODE DEIXAR QUE O HARRY VAI TER MUITOS PROBLEMAS PELA FRENTE E VAIS SE LIVRAR DELES PELA SUA PRÓPRIA HABILIDADE PQ C DEPENDER DO FATOR SORTE.. NA MINHA FIC ELE MORRRE!!!! EXAGERO NEH MAIS TD BEM!!!!!
BJUUUUUUUUUUUUUUSSSSSSSSSSSS

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