Capítulo VIII



Capítulo VIII – Quadribol



As semanas voaram e Harry acordou cedo para sua primeira partida, contra ninguém menos que a Sonserina. Reuniu os jogadores na sala comunal e se dirigiu ao salão principal, haviam treinado bastante a última semana e o garoto não pensava em outra coisa.
Foram recebidos com aplausos na mesa da Grifinória. Harry olhou de relance para os sonserinos, estes estavam infinitamente mais tranqüilos que os grifinórios, o garoto gostaria de saber por que. Tomaram um rápido café da manhã.

- Time, campo! – falou, assustando-se consigo mesmo. Estava ficando parecido demais com Olívio Wood.

Passaram outros quinze minutos discutindo as últimas táticas. Entraram no campo sobre aplausos de dois terços da torcida, como era de se esperar.
Harry aproximou-se do centro.

- Apertem as mãos. – falou Madame Hooch.

Harry aproximou-se de Malfoy, escolhido como capitão da Sonserina por meio de, como falam as más línguas, um pequeno suborno. Praticamente esmagaram as mãos um do outro. Montaram nas vassouras.

E o apito soou.

Quinze vassouras subiram como rojões para todos os lados. Harry começou imediatamente a procurar o pomo. Gina estava jogando excepcionalmente bem e foi dela o primeiro ponto. Dez a zero Grifinória.

Mas os sonserinos não deixaram por isso. Um balaço obrigou Demelza a soltar a bola, Gina tentou em vão pegar, mas já era tarde. Um artilheiro sonserino tentou enterrar a goles, mas Rony foi mais rápido.

E assim o jogo se desenrolou, os Grifinórios mantinham-se sempre um pouco a frente, trinta a vinte, cinqüenta a trinta e assim ia. Os sonserinos reagiram, acertaram Rony com um balaço, este não caiu, mas ficou debilitado, com isso marcaram três pontos consecutivos, agora estavam dez pontos na frente.

A disputa acirrou. Uma chuva fina agora caía, mas isso não era capaz de parar Gina Weasley, a garota marcava mais um. E mais outro.

Uma formação de ataque Hawkshead errada possibilitou aos sonserinos o empate por contra-ataque. Possibilitou também a fúria de Harry. Este não parava de gritar.

- Não! Sai daí, vai pra lá. Por Merlin, controle esses balaços!

Setenta a setenta, o moreno viu o pomo abaixo da baliza esquerda da sonserina, disparou em linha reta, estava quase lá, ouviu balaços tentando acertá-lo, mas estava tão rápido que não se importou. Estendeu a mão. Ela fechou-se sobre a bolinha.

BAM...

Alguma coisa muito veloz colidira com ele, sentiu uma mão fechar-se sobre a sua. Harry apagou na hora.

******************

Abriu lentamente os olhos e deparou-se com um dos lugares que mais visitava em Hogwarts, a enfermaria. Estava escuro. O lado esquerdo de seu corpo estava muito dolorido. Olhou para o lado e viu Draco Malfoy, ainda desacordado, então entendeu tudo. Malfoy colidira com ele ao tentar pegar o pomo. Lembrou-se que agarrou o pomo antes dele. Sorriu. Duzentos e vinte a setenta, uma boa vitória.

A porta da Madame Pomfrey abriu-se e saíram de lá Rony, ainda com o uniforme, a lama por todo o seu corpo já havia secado, Gina (o garoto sorriu mais ainda ao vê-la), também um pouco enlameada, e Hermione, apenas um pouco molhada.

- Harry – Mione abraçou-o devagar – está muito dolorido?

- Só um pouco.

Rony parecia sonhador.

- Captura brilhante Harry! Brilhante!

- Muito bom Harry - ouviu de Gina – que olhava evasivamente para onde estava Malfoy. – Será que ele se machucou feio? – a ruiva referiu-se ao loiro.

- Quem se importa. – cortou Rony.

“Eu.”

*******************

Nos dois dias que seguiram Gina ia visitar Malfoy sob o pretexto de estar visitando Harry. Ficou desanimada quando viu o moreno sair de lá antes do loiro, queria ficar perto deste, e seu único motivo já recebera alta.

- Madame Pomfrey, posso auxiliá-la essa hoje? Vi a quantidade de alunos que tiveram problemas com trato de criaturas mágicas e gostaria de ajudar.

- Claro querida! Como você é amável.

Gina ficou após a aula cuidando de pessoas que passavam a noite na enfermaria. Descobriu que no outro dia Malfoy sairia.

Aproximou-se de onde o loiro estava.

- Você receberá alta amanhã. Precisa apenas tomar isso.

- Eu juro que não sei por que você está aqui Weasley. – falou sarcasticamente.

- Pra falar a verdade, nem eu sei, Malfoy – cortou a garota.

- Quando vai me chamar de Draco?

- To tentando deixar de fazer isso. E você, quando vai me chamar pelo primeiro nome?

- Nunca.

- Animador. – Empurrou uma poção para gripe na boca do garoto. Este havia gripado no último dia.

- Você poderia ser mais delicada Weasley. Quando vai deixar de ser assim.

- Nunca.

- Animador.

- E você poderia ser mais calado.

- Que troço é esse? – apontou para a poção.

Gina revirou os olhos e deu-lhe as costas.

- Vai dormir Malfoy.

- Cadê o beijo de boa noite Weasley? – o garoto ironicamente fechou os olhos e fez bico.

Gina correu os olhos pela sala.

- Faz idéia de quanta gente tem aqui. – falou baixinho – Esqueça.

- Só um.

- OK.

Aproximou-se rapidamente e beijou sua testa.

- Boa noite, Malfoy.

Saiu sem olhar para trás.

- O contrato não era esse – Malfoy sussurrava espevitado.
“A Weasley tá ficando esperta.”



: Ta aí o oito. A partir do próximo, mais ação, bjão p/ qm lê e comenta!!!
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