Capitulo 5



Harry, que até então estava de pé, sentou-se e olhou para o homem a sua frente.
Uma mistura de ódio e curiosidade o invadiu e ele já não sabia se queria ouvir toda a história.
Régulo talvez percebendo isso, disse o mais rapidamente possível
– Olha garoto, eu não sou culpado ok? Sei que meu irmão talvez tenha te contado alguma coisa sobre mim, mas gostaria de deixar bem claro o porquê de todos pensarem que eu estou morto.
– Ta, tudo bem então, pode começar
Com uma expressão no rosto que exalava alivio, régulo se ajeitou como podia na cadeira e começou a falar
– Como você já sabe meus pais eram puros-sangues e abominavam toda e qualquer manifestação á trouxas. Sírius sempre foi contra as praticas que eles usavam para nos demonstrar tal qualidade.
Sempre que tinham chance meus pais relatavam sobre torturas e mortes de trouxas e mestiços. Relatos esses que aconteciam sempre às horas das refeições, ou qualquer ocasião em que estávamos juntos.
Sírius não sabia, mas antes de ele ir para Hogwarts nosso pai o tinha co mo o preferido-Régulo se ajeitou mais um pouco no assento desconfortável- Era o mais velho e o filho que iria passar todas as tradições para as gerações futuras. Imagine qual foi à reação do meu velho pai quando o seu primogênito foi escolhido para ingressar na Casa Grifinória,
A partir daí eu passei a ser o preferido, e Sírius tomou o meu lugar, passou a ser a escória da família.
Quando ele retornou pra casa pra passar as férias, eu estava disposto a transformar a vida dele num inferno. Mas tudo o que eu fazia não surtia efeito pois ele só pensava em uma coisa: Seus novos amigos Tiago Potter, Remo Lupim e Pedro Petigrweu
Foi assim durante anos, nos distanciávamos cada vez mais, meu pai me ensinando tudo o que sabia sobre artes das trevas e Sírius passando as férias na casa dos Potter

Quando terminamos a escola, meu pai me incumbiu uma missão. Tornar-me um comensal da morte.
- Missão essa que você, imagino ficou honrado em aceitar- perguntou Harry com um pouco de raiva
– Ora, eu passei grande parte da minha vida tentando dar orgulho a ele, e por mais que eu fizesse, as minhas notas nunca eram melhores do que as de Sírius. Precisava fazer alguma coisa então eu aceitei a responsabilidade
-É Mas eu fiquei sabendo que você não ficou tão feliz depois de um tempo- disse Harry com um sorrisinho de chacota nos lábios
– Exatamente, e não me arrependo de ter fugido de lá- acrescentou ao ver Harry baixar a cabeça em sinal de descrença- Para mim na época ser um comensal era ter poder, fazer tudo o que eu quisesse ser ter que responder por nada. Não era bem assim.
A missão da qual me incumbiram era capturar e matar cinco pessoas ligadas aos mestiços. Eram bruxos que tinham dado asilo a outros bruxos amigos de Dumbledore,ou coisa parecida, na verdade qualquer razão era desculpa para eles matarem. Eu nunca havia matado ninguém.
Quando cheguei ao local, estava nervoso, mas as palavras de meu pai não me saiam da cabeça, tinha que fazer aquilo ou seria um covarde pra sempre.
Era noite, entrei na casa e percebi que havia algo errado, me disseram que eram bruxos adultos os que eu teria que matar, mas ao olhar para as camas e berços notei que tinham me enganado.
Haviam quatro crianças dormindo e uma mulher que aparentava ter mais ou menos uns trinta anos. As crianças não passavam de dez anos, a mais velha devia ter oito- Ele dizia enquanto uma sombra passava pelo seus olhos- O comensal que estava comigo percebeu minha hesitação e tomou minha frente. A partir daquele momento percebi que não podia continuar. Matei o comensal e fugi. E estou vivendo assim por todos esses anos
- E como foi que nesse meio tempo você descobriu sobre as Horcruxes? – Perguntou Harry
- Nós escutávamos conversas de todo o tipo quando nos reuníamos. Mas o que mais me intrigava era o fato de o Lorde das Trevas dizer sempre que não podia morrer, que tinha achado a cura para a morte.
Como irmão de Sirius, você bem sabe, eu também era muito curioso e por sorte ou azar coloque como quiser garoto- disse olhando para Harry- acabei descobrindo seu segredo.
A partir daí eu tenho procurado elas, mas não tenho certeza de quantas são e como estão escondidas.
- Mas e o medalhão? Como você sabia?- Harry perguntou astutamente.
- Simples, ele não desgrudava desse medalhão. E um dia apareceu sem ele, e dizendo ao mesmo tempo que era o único imortal da terra, era só juntar dois mais dois.
- Não isso não está fazendo sentido- Harry falava enquanto apertava a varinha nas mãos- você não poderia simplesmente supor que ele estava criando horcruxes só pelo fato dele falar o tempo todo em imortalidade, não podia saber, pois é de desconhecimento geral esse assunto, não há livros sobre isso e ninguém ousa falar tampouco.- Disse se lembrando dolorosamente de seu sexto ano em Hogwarts.
- Como não há livros?- O homem perguntou. E sem esperar respostas continuou- Eu conhecia um livro que falava sobre esse assunto, ele ficava no escritório de meu pai.
Harry ficou surpreso com a informação. Estava começando a entender
- Então você também queria se tornar um imortal?- Perguntou o garoto
- Muito esperto garoto, muito esperto- falou com um sorriso rouco- confesso que a idéia me atraiu sim, mas antes de eu descobrir o preço que se pagava por essa dádiva. Matar pessoas, dividir a alma?. Não era meu negócio, já lhe disse.


N/A Oiiieeee
Gente me desculpem a demora
A fic está meio confusa mas já estou quase chegando à parte H&H
Preciso dar essa volta e contar sobre o rab e tudo mais. Só peço um pouco mais de paciência a vocês. Logo, logo vai ter H& H.
Muito Obrigada a todos que comentaram!!!!! Fiquei super feliz
Comentários me estimulam e ajudam a saber suas opiniões sobre a fic , e em conseqüência melhorando-a

Mais uma vez agradeço a todos que leram essa fic
Um beijão
Anne!

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