Presentes



--Acorda Harry!
--Não... De novo não...
--Minerva está lá em baixo esperando para falar com você.
Harry levantou em um pulo, tinha esquecido completamente da conversa com a professora, ex-professora para falar a verdade, ele estava ansioso com aquilo e o sono foi embora na mesma hora!
--Que horas são?
--Bem cedo, são seis da manhã, minha mãe me acordou para te avisar, estou morrendo de sono...
Fred e Jorge ainda dormiam, Rony parecia um morto vivo sentado em sua cama, Harry trocou de roupa bem rápido e tentou ajeitar um pouco o cabelo, não sabia por que, mas estava nervoso.
--Por que estava tentando ajeitar esse cabelo?
--Estou nervoso!
--Porque?
--Não faço idéia!
Rony riu e disse que não era para se preocupar, que era a maior besteira, Harry começou a se perguntar se ele tinha ficado com algo no testamento, não soube porque mas achou que Rony parecia falar como se tivesse passado por algo parecido, O que tinha “ganho” do diretor? Mas por falar em ganhar...
--Escuta Rony! Eu queria te agradecer pelo presente que vocês me deram, eu não poderia ter amigos melhores, Obrigado cara! Como vocês conseguirão juntar aquilo?
--Ah... –Rony ficou meio sem jeito, mas deu um sorriso para Harry. – Queríamos te ajudar com tudo isso que esta havendo, Achamos que ia precisar de algo daquele tipo para viagem, e para o que a gente vai fazer, eu e a Mione pensamos em um jeito de ajudar você ainda no expresso Hogwarts, quando estávamos voltando. Achamos que juntando informações era o melhor jeito, ela ficou responsável pelos assuntos trouxas e eu em pesquisar no mundo bruxo, foi esse o jeito da gente ajudar, por enquanto. Queríamos fazer mais... só não sabíamos como!
--Está brincando? Essa pasta é incrível! É uma grande ajuda para começar.
--Jura que você gostou, mesmo a gente eh... Desenterrando tanta coisa?
--...
--Desculpa Har...
--Não! Eu tinha que enfrentar isso alguma hora! E eu já ia fazer isso quando fosse para onde meus pais morreram. Nós precisamos sentar e ver todas aquelas informações com cuidado!
--Com certeza! Eu não sei direito o que Hermione pesquisou, e nem ela sabe direito o que eu achei! Agora é melhor você descer, Minerva deve estar esperando!
--Com certeza. Até depois!
Harry desceu apressado cruzando com a Sra. Weasley na escada, que disse que Minerva estava na sala da tapeçaria, ele passou direto sem olhar para os lados, tentando lembrar o que Gina falou para ele na noite anterior, a casa não era Sirius, a casa não era nada em especial... Era só antiga e estranha! Ele bateu na porta da sala de onde ouviu, em seguida, alguém dentro dizendo que ele podia entrar.
--Bom dia professora, desculpe o atraso! –Minerva tinha voltado para o penteado habitual, mas não parecia tão seria como era em Hogwarts.
--Não precisa pedir desculpas Harry. E eu não sou mais sua professora, gostaria de voltar a ser, mas por enquanto, o que se pode fazer, não é?
Harry deixou cair os ombros para dizer que se sentia do mesmo jeito.
--Sabe por que está aqui?
--Por causa do testamento do prof. Dumbledore...
--Isso mesmo, eu fiquei encarregada de sua leitura. Nós o abrimos quando a maioria estava na Ordem, só que naquele momento você não pode estar presente, assim como outras pessoas também, por isso, vamos fazê-lo agora... Ah! Não achei certo tratar desses assuntos ontem, poderia ficar bem cansativo e difícil para você... É isso... Vamos começar...
--Está certo!
Minerva foi até uma escravinha onde tinha alguns papéis, uma caixa de madeira trabalhada e dois objetos estranhos que combinavam com a sala da diretoria, quando Dumbledore a ocupava.
--Eu gostaria muito de passar para parte prática, Harry... Acho que eu não preciso ler toda a parte burocrática, certo?
Harry fez um meio sim com a cabeça como se concordasse com o que ela disse. Estava se sentindo pesado, parecia tão estranho.
--Bem... Dumbledore lhe deixou uma carta e documentos, coloquei nesse envelope para você, tem uma transferência de dinheiro em seu nome que você precisa autorizar. –Minerva entregou um Documento que trazia o selo do banco Gringotes para o garoto, ele colocou por baixo da pasta, queria saber o que Dumbledore havia escrito nas cartas, não precisava de mais dinheiro.
--Tem também essa caixa e duas de suas invenções. —Minerva moveu a caixa para a ponta da mesa convidando Harry a abri-la, ele olhou para a ex-professora pedindo autorização.
--Ande garoto, ela é sua!
--A senhora sabe o que há aqui dentro?
--Sei! Tive que organizá-los. Dumbledore não havia os deixado no lugar certo... E como você não ficou com todos, tive que vê-los... Ele me deu autorização!
Harry registrou a palavra “vê-los” e uma excitação tomou conta dele. Adivinhando o que estava na caixa, abriu com cuidado e o diretor não o desapontou, a caixa parecia um recipiente de ingredientes de porção, mas em vez de várias plantas e elementos mágicos, haviam vários frasquinhos com uma substância de aparência prateada. Haviam muitos deles, muito mais pensamentos do que ele tinha visto com o diretor, cada uma trazia uma inscrição sobre o que havia nos pensamentos, escrito por Minerva.
--Obrigado, professora!
--Harry! Bem... Eu tive que ver todas as lembranças de Dumbledore deixadas para a posterioridade, as suas e as minhas principalmente... Bem... Eu quero lhe propor uma coisa. Depois do que eu vi e li também, já adivinho o que você quer fazer, mas eu peço que não parta agora! Espere um pouco!
Harry virou de costas, já adivinhara que ela sabia das Horcruxes e de todas as coisas que envolviam a história de Harry com Voldemort.
--Eu tenho que fazer isso, a senhora não vai me convencer do contrário!
--E nem quero o fazer. Não estou lhe protegendo garoto! Só quero lhe propor ajuda, gostaria de lhe treinar, não só eu, mas Lupin, Tonks e Moddy adorariam ajudá-lo a se preparar para o que pode encontrar quando sair daqui. Você é muito bom em magia Harry, só quero fazer você ser excepcional!
--Os outros sabem das...
--Não! –Ela respondeu simplesmente. Harry considerava o que Minerva estava pedindo, mas ao mesmo tempo, pensar em adiar sua viagem significava mais tempo para Voldemort agir. – Ninguém mais sabe sobre o que você tem que fazer, não tinha o direito de contar, mas todos vão querer lhe ajudar mesmo sem saber qual é o propósito, você irá precisar, não estou duvidando de você, mas deixe-me ajudá-lo!
--O que a senhora tem em mente?
--Técnicas de batalha, poções úteis, transfiguração avançada, aparatagem, uso de artefatos bruxos, oclumência e legimência principalmente. Eu entendo que não temos muito tempo, não sei o que você está esperando para partir, mas...
--O casamento!
--O que?
--Estou só esperando o casamento, consegue nos ensinar isso nesse tempo?
--Não sabemos ainda a data do casamento... Mas um mês poderia lhe ajudar muito. Acho que a cerimônia vai ser daqui a quinze dias, mas posso fazer com que ela não saia antes disso. Podemos ensinar tanto você, o sr. e a srta. Weasley como a srta. Granger e Longbotton também!
--Não, só o Rony e a Hermione sabem! Só eles que irão comigo.
--Não vou me restringir só a vocês três! Pretendo ensinar vocês cinco a se defender! Vocês estão na Ordem! Todos, sem exceção!
Harry finalmente concordou e Minerva parecia bem mais aliviada, mantivera por todo o tempo a postura que tinha em Hogwarts, mas quando Harry concordou, ela relaxou e se permitiu um pequeno sorriso.
--Bem... Assunto encerr... Ah! Tem outra coisinha que tenho que falar, seu teste de aparatação é dia 31 de agosto, no ministério. Moddy irá escoltá-lo junto com o jovem Weasley.
--Mas, eu não vou fazer! Não vou entrar naquele ministério!
--Eu receio que você vá, não quer que toda vez que você aparatar o ministério saiba aonde você está! Eles podem fazer isso se você não sabe!
--É só não aparatar! –Harry falou, mas já havia percebido que nessa conversa ele tinha sido vencido de novo.
--Hã... Eu acho que não vai dar muito certo, você não tem como fugir disso, e acho que não precise, é um exame, pretendo insistir que você faça!
--Mas se eu pisar lá, é capaz de eu não sair mais! O ministro é capaz de me manter refém para que eu face o jogo dele de publicidade!
--Ah! mas isso não vai acontecer, Eu não vou deixar! Não precisa se preocupar Harry! E além do mais precisamos de você para falar com Neville. Pretendemos trazer ele para cá depois do teste, a avó dele está tentando ajeitar as coisas dele aos poucos... para que ele não tenha uma reação ruim...
Harry pensou no dia que soube da profecia, com certeza a sua reação foi das piores, será que Dumbledore havia deixado essa lembrança também? Achava que pelo que a professora falou sobre reação ruim, ela devia saber como Harry havia se comportado.
--Eu irei fazer o exame! Algo mais que você queira falar comigo professora?
--Não, para falar a verdade... Estou esperando algumas perguntas, que me admira muito você não ter feito!
Harry pensou em todo tipo de coisa que supostamente a professora esperasse que ele perguntasse, mas nada de muito inteligente veio em sua cabeça.
--Eu realmente...
--Como pretende ver essas lembranças, garoto?
--Ah... Isso é uma boa pergunta que eu deveria ter feito...
Minerva agitou a varinha e a penseira se materializou em cima da escrivaninha.
--Considere isso como um empréstimo, até você ter a sua. Use sempre que quiser, ela estará nessa sala enquanto Hogwarts estiver fechada. Quando precisar, venha até aqui, mas ela só aparecerá para quem souber de sua permanência nessa sala. Se quiser contar para quem seja de sua confiança, não tem problema, mas só para quem for de sua confiança! Entendeu?!
--Sim! Então, eu acho que vou subir com essa caixa, tenho que ver isso com calma... E acho que com algumas companhias...
--Pode ir, você deve estar com fome!
Harry pegou todas aquelas coisas e foi andando para a porta, mas parou pensando nas perguntas que devia ter feito a Minerva, uma surgiu na sua cabeça. Virou para a professora de novo que ajeitava uns papeis, a penseira havia sumido.
--Professora! Essa transferência precisa ser para meu cofre?
--Essa era outra pergunta que eu esperava que você fizesse! –Minerva deu um sorriso, ela já havia adivinhado o que Harry tinha em mente.
--A senhora sabe qual o nume-
--213! É o numero do cofre dos Weasleys.
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--Caracas! Ele deixou isso tudo para você! –Rony estava boquiaberto. Ele, Harry e Hermione caminhavam em direção a cozinha.
--Aham! Só não pude ver agora, quando fui colocar no quarto, Fred e Jorge ainda estavam dormindo. Então eu guardei as coisas no armário... É até bom, podemos ver juntos depois.
--Jura, vamos ver com você? –Hermione arregalou os olhos e pareceu que por dentro estava dando pulos de excitação.
--É claro! Vocês precisam ver não é mesmo? Já que pretendemos ir juntos! –Harry falou com um fio de voz, ainda se sentia meio culpado por envolver os amigos, mas nada que ele falasse iriam convencer Rony e Hermione de não ir com ele.
--Sim, nós vamos juntos! –Rony e Hermione falaram em uníssono, e se olharão depois rindo e corando violentamente.
--Mas Harry... Você ganhou muita coisa? –Hermione logo mudou o assunto.
--Bastante, demorou um bocado para eu abrir todos!
--O que você ganhou tanto?
--Bem... Tem muita coisa, a maioria coisas típicas de vários paises, eu acho! Acho também que algumas coisas você vai gostar. Tem bastante livro, agora tenho também um herbário novo, com muitas plantas que eu nunca tinha visto na minha vida, e uma aparelhagem de artefatos bruxos de fazer inveja!
--Incrível! Ei! Algumas podem ser úteis, você sabe... –Rony ficou meio sem jeito, aquele assunto era complicado de se falar, parecia que havia um mistério em torno daquilo, o que não deixava de ser verdade!
--Pensei nisso também!
--Ei! O que é esse vidrinho no seu pescoço? – Hermione olhava para uma pequena ampola presa a um cordão que agora aparecia entre o casaco de Harry.
--Não é nada demais! –Harry rapidamente o pegou e colocou por dentro das vestes.
--Você ganhou isso também? –Hermione estava morrendo de curiosidade, não parecia nada satisfeita com a resposta do amigo.
--Aham...
--De quem...? Ai Rony! –Rony acabara de dar uma cotovelada, que ela só entendeu depois e ficou calada. Harry achou graça, geralmente era Rony que ultrapassava os limites e Hermione que o controlava.
O presente havia sido de Gina, ele havia aberto logo depois de se despedirem na madrugada anterior. Não pretendia se separar mais daquele vidrinho, mesmo se não usasse, seria uma espécie de amuleto. O presente vinha com um pequeno bilhete que ele guardara com cuidado atrás do porta-retrato que ganhara de Gui e Fleur. Hermione ainda olhou durante todo dia para Harry e para o pequeno relevo que o vidrinho fazia enquanto faziam faxina nos quartos da casa, mas não tocou mais no assunto mesmo estando morta de curiosidade em saber o que tinha no frasco. Gina, que fazia faxina com eles, ria baixinho dos olhares que Hermione lançava a Harry, e parecia gostar de saber de algo que a amiga e o irmão desconheciam.
Harry passara o dia procurando por Lupin, mas soube pela Sra. Weasley que ele havia saído pela manhã e ainda não havia voltado. Já era fim de tarde quando alguns membros da Ordem voltavam para a sede, Lupin não estava entre eles, mas Tonks tranqüilizou o garoto dizendo que estava com Lupin e que ele ia demorar a voltar por isso não o esperasse acordado. Harry não ficou satisfeito, queria saber o que Lupin iria lhe dar. O que é que ele havia pedido sem perceber? Passou o resto do dia e o jantar pensando nisso, só se deu conta que já era bem tarde quando Rony e Hermione perguntaram como e de que horas eles iriam se encontrar para ver as lembranças de Dumbledore e começar a se organizar para a partida, Harry achou melhor por razões obvias que eles se encontrassem quando todos estivessem dormindo, ficariam conversando no quarto e depois rumariam para a sala da tapeçaria.
--Ah Hermione! Certifique-se que Gina está dormindo mesmo, ela anda com bastante insônia para meu gosto!
--Mas Harry... Você não ach... -Hermione parou com qualquer intenção de começar aquele assunto sobre Gina de novo ao receber o olhar matador do garoto. –Está certo, não está mais aqui quem falou, eu vou checar e só vou quando ela dormir!
Rony parecia, que a qualquer momento, ia dar um murro em Harry ou encostá-lo contra a parede por causa da irmã. Harry segurou o vidrinho, aspirou o ar mais forte e foi seguindo para o quarto com os amigos.
--Não vamos falar de nada sobre as lembranças por enquanto, é melhor só tocar no assunto quando já estivermos na sala. Vamos fazer outra coisa aqui, o.k.?
--Por quê?—Rony perguntava meio desapontado.
--Alguém pode entrar, não vamos correr o risco!
--Então vamos ver seus presentes, quantos livros você ganhou? –Hermione abriu a porta esperando ver uma montanha deles no quarto.
--Alguns... Estão ali!
Hermione correu para o canto onde Harry apontou e começou a folhear o que parecia ser o maior da pilha, Rony pregou o olho na jaqueta que Fred e Jorge haviam dado para Harry com cara de espanto. Harry preferiu sentar na ponta da sua cama e olhar para o criado mudo onde se encontrava um porta-retrato. Encostou o dedo no vidro, como se quisesse tocar o que ele protegia e se permitiu um sorriso. Ao fazer isso, sentiu alguém o observando. Olhou para o lado. Hermione olhava com um sorriso como quem pegara alguém em flagrante ao ver a cara de Harry de constrangido, mas voltou a atenção ao livro, não antes de suspirar falsamente e sibilar algo que se ele fosse estúpido como os capangas de Malfoy ele ainda assim entenderia. “Apaixonado”. Harry fuzilou a amiga com o olhar que estava muito ocupada lendo a contra capa de outro livro para perceber, olhou para Rony que ainda secava a jaqueta de couro de dragão.
--Pode experimentar se quiser Rony!
--Sério? Valeu cara!
Harry ficou olhando para a cara do amigo colocando a jaqueta que não era bem do seu tamanho, e ficou imaginando que cara o ruivo e o resto dos Weasleys fariam quando descobrissem que Harry tinha autorizado uma transferência de dinheiro para a conta deles. Esperava que eles ficassem felizes, mas com certeza eles não iriam querer aceitar. Harry não iria aceitar uma recusa, olhou de novo para a Gina da foto e se permitiu um sorriso.
Nesse momento Harry sentiu algo parecido como o que sentiu quando Hermione tinha chegado, sabia que alguém se aproximava, o estranho é que sentia “quem” se aproximava. Baixou o porta-retrato e viu que Rony tinha acabado de abrir a porta, mesmo que ninguém tivesse batido! Hermione já tinha colocado os livros de lado e ficado de pé, de novo parecia que não era só ele que tinha sentido que a ruiva se aproximava.
--Nossa! Obrigado Rony, como você sabia que a gente estava aqui fora? –Gina entrava junto com Gabrielle e Doriesk.
--Eu ouvi vocês conversando do lado de fora... foi só!
--Ah! Então... A gente pode ficar aqui? Estávamos conversando lá em baixo, mas Gabrielle quis subir!
--Claro Gina! A gente não estava fazendo nada demais. –Hermione puxou a amiga e outros dois que olhavam meio envergonhados para dentro do quarto.
--Nossa Harry! Você ganhou bastante coisa mesmo! –Gina parecia procurar o presente mais estranho. Pegou um turbante bem colorido, colocando-o na cabeça, começou a rir ao se olhar no espelho, se virou para ver o que Harry estava fazendo. Ele simplesmente sorriu e olhou para o outro lado colocando a mão instintivamente no vidrinho que continuava por baixo da camisa, Gina, encabulada, voltou a atenção para o espelho. Hermione olhou dele para Gina e para o vidrinho e de novo para Harry, parecia, mais que nunca, querer saber o que diabos tinha naquele frasco. Harry fingiu que não ligava para Hermione e começou a conversar sobre o material da jaqueta com Rony e Doriesk, que era da mesma altura do amigo. Harry estava se achando particularmente baixo perto dos dois.
--É legitimo mesmo! Aqueles irmãos desnaturados, podiam me dar algo do tipo também! –Harry e o russo começaram a rir da cara de Rony, que agora tirava a jaqueta de Harry.
Todos começaram a puxar assunto e logo depois estavam todos numa roda animada, rindo e falando sobre as mais variadas coisas. Harry gostou muito do russo, descobriu que ele era um ano mais velho apenas e que estava se especializando em Trouxas, tinha ficado muito amigo do pai de Rony, o Sr. Weasley. Hermione perguntava muita coisa sobre a Rússia e como era a escola que ele estudava. Gina tentava fazer com que Gabrielle interagisse mais na conversa, mas a menina quase não abria a boca, ficava olhando para o quarto (com uma especial atenção as coisas de Harry) e não deu muito ouvido para o Gina dizia. Ela ao invés disso, simplesmente se levantou e sentou na cama de Harry! Parecia que precisava ver as coisas mais de perto. Gina parecia que ia explodir de ciúmes da garota, mas conseguiu se controlar retornando com a conversa. Rony e Hermione faziam força para não rir da cara da ruiva e Harry simplesmente não sabia o que fazer... Afinal, Gabrielle não estava realmente fazendo nada demais, só estava sentada na cama do garoto e olhando para sua cabeceira e sorrindo pro garoto e... Certo... Agora ela estava deitada, mas isso não era grande coisa, era?
--OK! Pelo visto você está com sono, não é? E já esta bem tarde! Vamos para o nosso quarto Gabrielle? –Gina levantou de supetão e falou um pouco mais alto que o normal dando um tremendo susto em Gabrielle que para o assombro de Harry, largou o porta-retrato que estava segurando. O objeto caiu no chão espatifando o vidro da frente.
--OH! Perdón Arry! –Gabrielle olhava para Harry com lágrimas nos olhos, mas ao descer da cama acabou pisando em cima de onde estava a foto de Gina.
--Nã... –Harry mal conseguia se mexer, o porta-retrato havia quebrado mais um pouco, por sorte ele havia caído com a face para baixo e Gina não viu que era a foto dela que a garota havia pisado.
--Ah... dessculp de nuvo, dessculp! –Gabrielle abaixou a cabeça e saiu rápido do quarto, sem olhar para os lados.
--Harry, me desculpe! Eu...
--Gina, mas a culpa não foi sua! Dá para consertar. Não ligue para essa besteira, pode ir! –Harry forçou um sorriso e se levantou pegando a foto no meio dos vidros para que a ruiva não a visse!
--Deixe-me ajeitar, já que aquela... A Gabrielle não ajeitou!
-- Não! Eu faço isso. Boa noite Gina!
--Eu também vou dormir, vamos Gina! Você vai ficar Doriesk? –Hermione se levantou carregando Gina, encerrando o assunto.
--Nan! Eu já von me detrrar! Aconpanhu vocês!
-- Boa noite! –Rony encerrou o assunto fechando a porta.
--Reparo! –Harry acenou a varinha e o porta-retrato apareceu na frente dele de novo. Pegou o pequeno cartão que Gina tinha dado junto com seu presente e recolocou no porta-retrato, por fim, segurou a foto e colocou de novo na moldura encobrindo o cartão. Gina não estava nela, mas logo voltou quando Harry a colocou de novo no lugar. Rony ficou olhando Harry ajeitar tudo com uma risada irônica na cara.
--A foto amassou um pouco...
--Cara, você fica muito engraçado!
--Hã? –Harry ficou olhando pro amigo sem entender.
--Nada, vamos descer logo e esperar a Mione. Eu realmente quero saber o que, afinal, tem naqueles pensamentos!

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Eu!!!!!!!!!!!!!!
Primeiro gostaria de pedir desculpas a vcs, por que eu disse que ia postar sexta e na verdade já é uma da manhã do sab. Então... Perdão!
Agora tem uma pexlicação para eu não ter consequido postar no dia. eu arranjei um famoso "bico" de final de ano, numa loja de departamento no shopps aqui de JP! Por isso e pela unirvesidade que está em prova, vammos dizer que esteja um pouco atarefada...coisa pouca...assim sabe, moleza!! -_-
Poís é...aí é possivel que eu vou ter que aumenta o intervalo de postagem! Eu estava atualizando duas vezes por semana, e vou ter que reduzir para uma só! Mil desculpas gente!
é isso! Falaando sobre o cap... MEIO MORNINHO, NÉ? assim eu gosto desse cap. mas sou suspeita para dar opnião, né? E levando em conta o cap. passado (eu estava até com medo de postar esse cap. depois "do" cap!entenderam o que eu quis dizer?) Mas ... O que diabos tem naquele vidrinho que Harry agora vai carregar para cima e para baixo?? E onde se meteu Lupin com o presente de Harry?? poís é misterios...HUAHUAHUAHUAHUA!!!!
EI! QUEM QUER MATAR A GABRIELLE?? o/
Certo...isso tá ficando gigantesco, então só adicionar uma coisa! EU AMO H/G!!! Mas o harry é muito cabeça-dura para desistir de suas ideias (malucas!) assim tão facil! Por isso continuem lendo!
respondendo a quem postou:
-Eduardo: brigado pelo voto de confiança! prometo que vou ver a sua!
-Nick:Brigadão! é muito bom saber que vc se diverte com o que eu escrevo, e sobre postar eu vou fazer o possivel, mas tá complicado...
-Mayana: Eu sou totalmente H/G! de morrer de raiva quando eles não ficam junto! só eu que escrevo, mas eu fico passando mau, quando o Harry faz uma besteria com a ruiva! E muito obrigado pelo elogio, muitomesmo!
-Lola: ainda bem que você gostou! Eu adoro o cap. 6, escrever ele foi muito legal! e tá aí o proximo!
-Molly: Adoro quando vc posta!!! Eu sei que o final lasca... mas eu por incrivel que pareça ainda estou de mão atadas em relação aos dois! é estranho, né! mas tem coisas que eu não posso fazer nada... tem coisa pela frente, continue lendo O.k?
MarciaM: BRIGADU pelo comentario! tá bem compliacdo, o Harry e a gina são cabeça-duras, mas eu peço que continue lendo!!

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