A Menina Weasley



***


Cap. 1: A Menina Weasley



Acordou com o sol em seu rosto, como se gritasse insistentemente para que levantasse e fosse ver o quão belo era. As cortinas não deveriam estar fechadas?
Gina abriu os olhos rapidamente, apenas o tempo de ver quem atrapalhava seu sono, sua mãe terminava de abrir as cortinas. Decidiu-se, iria atender ao pedido de seu corpo e continuar a dormir.
Virou para baixo e enfiou a cabeça debaixo do travesseiro.

- Nada disso, mocinha. Já está na hora de se levantar, veja que lindo o dia lá fora. – Disse Molly aproximando-se decidida a não deixá-la adormecer novamente.

Gina protestava, e segurava os cobertores que sua mãe tentava tirar. Desistiu enfim. Teria que se levantar.

- Muito bem, filha. Agora ande rápido tomar um banho. Lembra que dia é hoje? – Perguntou animada. Gina franziu o cenho, o que ela queria dizer? Na verdade, às vezes, tinha bastante medo de sua mãe. Poderia ser perigosa quando quisesse.

- Hoje é sábado, dia de dormir até tarde. Qual é, mãe, porque me acordar cedo? – Gina disse sonolenta, enquanto se levantava.

- Você está de férias, pode acordar cedo todos os dias. – Falou impaciente, mas se animando logo em seguida. – Nossos convidados estão quase chegando. Estou tão animada, vejo o Harry tão pouco, e finalmente ele e suas amiguinhas que você nunca traz aqui, vão vir almoçar! – Gina revirou os olhos. – O que está esperando?! Movimente-se Virgínia Weasley! O namorado é seu.

A ruiva olhou paralisada para a porta onde sua mãe acabara de sair. Ela era realmente maluca. Olhou à sua volta: um quarto bastante aconchegante na opinião de Virgínia Weasley. O contrário na opinião de Molly, que diversas vezes já pedira à filha para redecorar, com diversas propostas.
Assim era sua mãe. Gostava de coisas fofas, rosadas, pompons e bonequinhas.
Aquela era Gina, o oposto, com seu quarto todo em verde, onde se encontravam diversos pôsteres de times de Quadribol, sua paixão. Sim, uma menina que ama Quadribol, e principalmente jogar Quadribol. Abanou a cabeça, e decidiu entrar para o banho, antes que as meninas e Harry chegassem.

***

- YEAAAAHHHHHHHH! Peguei! – Gina saiu gritando eufórica, percorrendo o campo em alta velocidade com o pomo na mão. Jessy foi atrás, comemorar. Mas a ruiva reparou que Harry não parecia muito satisfeito.


Sim, agora tinha certeza de que poderia fazer os testes para entrar no time de Quadribol, finalmente poderia realizar esse sonho, ainda mais com Harry sendo capitão. Não parecia mesmo um sonho? O seu sonho.

O jogo estava divertidíssimo, Gina e Jessy contra Harry e Mand. Estavam bem equilibrados, as meninas eram médio, e Harry e Gina ambos bons. O mais incrível disso tudo? Ela, Gina Weasley, ganhar do mais novo capitão do time da Grifinória. Andou treinando durante as férias, para fazer o teste com tudo para a formação do novo time e já participar do jogo de estréia do campeonato: Grifinória X Sonserina.

A ruiva saiu correndo pela grama após descer da vassoura, com Harry atrás de si. Eles gargalhavam e o moreno a alcançou puxando-a para si, e derrubando os dois no chão.

- Você foi ótima, querida! Mereceu ganhar... – Harry sorriu, mas poderia se notar certo rancor na sua voz, o que Gina não percebeu, ou resolveu ignorar.
- Ah, obrigada, fofo... – Ela disse lhe dando um beijinho.

Eles encontravam-se abraçados debaixo de uma árvore no quintal d’A Toca. Gina até gostava de namorar Harry, ele era legal, engraçado, bobo às vezes, mas sabia não passar de uma diversão, apesar de gostar. Sua maior preocupação no momento era o Quadribol. E Harry parecia não se importar, por pensar o mesmo.

- Venham queridos, venham almoçar... Harry, meu bem, venha. Lavem as mãozinhas... Não sei como gostam deste jogo horroroso, e perigoso! – Gritou Molly da porta de casa, e entrou em seguida desgostosa.

- Você não entende nada de Quadribol mamãe. - Por isso não trago você e as meninas aqui. Minha mãe é terrível. – Gina comentou irritada, ela não tinha nada a ver com sua mãe, e morria de vergonha de certas atitudes, por isso não levava seu namorado e suas amigas, quase nunca para vê-la, apesar de Molly cozinhar excepcionalmente bem.

***

- GINAAAAAAA! Gininha meu bem... Onde você está? Eu tenho uma surpresa. – Onde aquela menina havia se metido? Não estava mais jogando aquela porqueira.


“Ah já sei. Deve estar com Harry, namorando...”


- Mamãe?! Você me chamou? – Ela às vezes poderia gritar menos, ainda bem que Harry já havia ido embora.

- Sim filhinha. Venha comigo, tenho uma surpresa! – Ok, eu tenho MUITO medo quando ela fala assim. Vindo de Molly Weasley? Não deve ser coisa boa.

- As meninas já foram embora?

- Sim, sim. Disseram que voltam mais tarde, nem quiseram te incomodar, ‘namorando’. E o Harry, meu bem? Ele não quer entrar um pouco, para tomarmos um chá? – Ele pega o boi de ser meu namorado, minha mãe o idolatra, não suporto mais isso.

- Ele também já foi, mamãe.

- Ah uma pena. Ele é tão bonitinho, gentil, educado...

- Então porquê não o namora, mãe? – Eu tentei ir saindo, quem sabe ela se esquecia da tal surpresa?

- Volte aqui, mocinha. E feche os olhos. – É, não deu certo, quando ela enfia algo na cabeça não há quem tire, será ela uma Weasley?


Revirei os olhos e deixei mamãe me guiar. Quando ela está assim, animada, é melhor ver o motivo, pode ser perigoso contrariá-la.


- Tcharaaaaaann! – O QUE? Ela não pensa mesmo que eu algum dia iria usar uma coisa assim, ou pensa? Nunca vi coisa mais brega na minha vida. Um vestido branco, do estilo de noiva, mas com um básico detalhe: Era totalmente lotado de babados. Simplesmente ridículo. ELA QUER ME MATAR ASSIM? Só pode... Como tem coragem de me mostrar uma coisa dessas? Tá, eu sou um pouco exagerada. Mas num é para ser?! - Não é lindo o vestido, Gina?

- Sinto muito, mãe. Eu tenho uma política contra frescuras. E não vou usar isso de jeito nenhum!

- Mas... Mas Gininha, meu bem. Você vai ser debutante, precisa ter um traje adequado. – Ela parecia realmente decepcionada, mas o melhor mesmo, é cortar as asinhas antes que ela tenha alguma esperança de algum dia eu usar um ‘traje’ assim.

- Minha religião não permite babados, e eu realmente não quero ser debutante, mãe! – Quem ela pensa que é para querer me obrigar a isso? Bom, minha mãe. Mas baile de debutantes é SUPER fora de moda.

- Às vezes eu acho você mais parecida com seu irmão do que com uma menina qualquer. – Ela adora falar isso! Dramatizar. Será que eu sou sua filha? Mas eu não exagero tanto assim!

- A diferença é que ele não joga Quadribol. – Acho que isso é o que mais a irrita, o fato de eu amar Quadribol. Saiu do quarto emburrada após isso.

***


O dia seguinte amanheceu ensolarado. Parecia um belo dia, daqueles em que acontecem muitas coisas boas. Foi o que a ruiva pensou ao acordar, mal sabia o quanto estava enganada.

Se dirigiu ao quarto do irmão, para ver se já estava pronto para o embarque, só não esperava encontrá-lo com apenas uma mochila nas costas, prestes a pular a janela.


- Você poderia usar a porta da frente de vez em quando. – Ele a olhou com pressa e sorriu falsamente, para ficar sério logo em seguida.

- Mamãe não pode saber que eu estou indo. Ela pensa que vou embarcar da casa do Doug.

- Aonde você esta indo, Rony?

- Brasil. Por três semanas, apresentação da banda. Pra todos os efeitos estou na Romênia com Carlinhos. – Disse ele pegando seu violão.

- E o que vai fazer com a escola? Pirou? – Depois a louca era ela.

- Será que você poderia me ajudar com isso? – Rony falou impaciente.

- Como assim? – Isso não estava cheirando bem.

- Você não podia, sei lá, convencer a mamãe de que estou na escola e Dumbledore de que estou na Romênia?


***


Logo que Rony saiu sua mãe apareceu no quarto. Ela assustou-se ao despertar de seus pensamentos.

- Você estava conversando com seu irmão?

- Não! Quer dizer, sim... Sim, ao telefone. Já...Já ele embarca com Doug.

- Oh sim. É uma pena, eu queria ter me despedido melhor antes dele ir. – Gina sorriu ‘amarelo’.

- Ah mãe, não ligue, logo chegam as férias, e você nos verá de novo. – Respire fundo Gina! Aff... O que não fazemos por um irmão? – Tenho uma boa noticia.

- É?? Qual? – Isso realmente iria animá-la. O que uma filha não faz pela mãe?

- Bom, eu decidir ser debutante! – Tentei fazer uma cara de felicidade para ela, mas acho que saiu no máximo uma careta bem forçada. Ainda bem q mamãe estava muito animada por nós duas, e não reparou no quanto EU estava feliz. – Vou pegar uma dicas com a Pansy sobre toda essa história.

- AH! Que maravilha! Minha menina vai virar uma moça. – Eu já disse que minha mãe me espanta às vezes?

- Não é ótimo?! – A Abracei. – Mas você tem que me prometer não nos fazer mais visitas freqüentes em Hogwarts, e não pedir Dumbledore que passa a redação completa do que fazemos. Privacidade, ok?

- Claro meu bem. Vocês vão ficar á vontade. Bom, vai ter o almoço, a quermesse e depois o baile, eu sei que você vai adorar!


Eu imagino o quanto vou adorar.
O que eu fiz a merlin para merecer isso? Vou ter que sofrer para deixar minha família feliz. Eu realmente não mereço!

Mas pelo menos mamãe é ingênua, imagine, EU, pedir conselhos para Pansy Parkinson?
Bleeeh...
O Rony não podia ter arrumado uma namorada pior não?
Menina fresca... Um porre! Ainda não sei como ele agüenta.



- Gina, eu quero um livro de receitas que sua vó me deu há muitos anos. Está no sótão, você podia buscar lá para mim?

- Está bem, mamãe.


***


Argh... Isso aqui está pura poeira.
Como ela me manda vir? Sabe que tenho alergia.
Ta bom, ta bom!
O motivo principal não é minha alergia. Eu detesto esse lugar... Parece um cemitério sem cova... É simplesmente aterrorizante! Aterrorizante e nojento...

Acho que por aqui existe de tudo. Desde simples livros de receitas, a magia negra de todos os tipos!
Tudo bem, estou eu, exagerando de novo. Mas fazer o que?
A presença nesse lugar nos leva a pensamentos loucos... medonhos... e nojentos!

Esse trauma do sótão vem desde pequena quando me falavam par nunca vir aqui, pois morava um vampiro... rsrs.
Imagina só, um vampiro na minha casa! Seria uma boa piada se na época não me assustasse tanto.


- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

- Calma mocinha.

- E-Eu não acredito! Devo estar sonhando. Sai de perto de mim. SAI DE PERTO DE MIM.

***


Pois é. O tal Vampiro existia realmente. E ele me assustou REALMENTE.

Mas como eu ia imaginar que era um Vampiro bonzinho?
O *Cruby na verdade era uma gracinha... Sem contarmos, é claro, com sua aparência um pouco assustadora.
Mas ela não era mais levada em conta quando passamos a conversar com ele.

Cruby me contou um pouco da sua longa e modesta vidinha de Vampiro de sótão, afinal nunca puderam soltá-lo por aí.
Não era muito interessante, mas ele pôde conhecer altas coisas guardadas no sótão.
Inclusive ele que me ajudou a achar o livro de receitas que mamãe queria.

E... Bom. Ele me deu um presente. Algo raro, afinal nós mesmos (da AD) destruímos o estoque do ministério no meu 4º Ano.

Eu sempre quis ter um, e amei o presente: um Vira-Tempo.
Durante as férias prometi ir visitá-lo às vezes.


***


- Vai com Deus meu bebê. Tenha juízo, tome muito cuidado, você sabe o quanto magia é perigoso e...

- Mãe! Chega... Eu vou para o QUINTO ano! Não sou um ‘bebê’.

- Eu sei, Gina. – Disse Molly com lágrimas nos olhos. - Mas para a mãe vocês são sempre bebês. Harry, querido, cuide muito bem dela, viu?

- Pode deixar, Sra Weasley. Até logo. – Ela abraçou harry para logo em seguida quase sufocar Gina, e demorou um pouco para deixá-los ir. (Apenas quando o trem apitou avisando que logo sairia).


***


Gina e Harry escolheram uma cabine em que pudessem ficar sozinhos, e mais à vontade.
Ele encontrava-se deitado no colo dela, que acariciava seus cabelos.


- Sabe, eu ainda não entendo como o Rony é da Sonserina. Um Weasley, e ainda mais bobão daquele jeito. – o moreno disse pensativo.

- Por incrível que pareça, ele é mais esperto do que imagina, Harry. – Ela falou de um jeito misterioso, mas Harry não quis perguntar, a puxou para um beijo.

- Falando nele, onde se meteu? – Gina empalideceu levemente.

- Ficou de embarcar com Doug.

- Você está cada vez melhor, sabia? – Ela sorriu.

- Oh... Você também querido. Quando começamos a sair você mal sabia dar beijinhos. – E o beijou novamente, ele retribuiu, mas logo se afastou.

- Estava falando do Quadribol, acho que é melhor que metade do time. Mas peraí, eu não sabia beijar?

- Não se preocupe, eu ensinei muito bem! Mas sobre o Quadribol, quando você vai marcar os testes?

- Ainda não sei, por quê?

- Vou participar. – Disse Gina sorrindo.

- Vai o quê, *Virgínia? Você está brincando, né? – Ele se acalmou rindo.

- Claro que não. Mas a gente conversa disso depois.


***


A chegada em Hogwarts foi como sempre.
Eles tomaram uma das carruagens, o jantar estava fabuloso. Dumbledore fez os aviso de sempre, e logo seguiram cansados a seus salões comunais.


- Potter! Vamos avisar sobre os testes agora mesmo aos antigos jogadores.

- Claro, treinador. – Gina que estava com eles, resolveu falar.

- Eu quero fazer o teste para entrar no time, treinador.

- Você? Jogando quadribol?! Me poupe, Weasley. Isso não será possível.

- O que o senhor disse? – Aquilo não era possível.

- Isso mesmo que ouviu. Você não vai jogar aqui, já temos homens o suficiente.

- Eu não acredito!

- Acho que me ouviu bem, srta Weasley. Está dispensada. – Disse o Técnico impassível.

- Quero jogar no time masculino.

- O que? – Aquela garota insistente estava maluca.

- O senhor me ouviu, eu tenho tanto direito quanto os outros. – Gina disse decidida.

- Gina, querida. Menos.

- Menos porquê, Harry? Eu quero jogar Quadribol, por que não poderia? Você mesmo disse que eu jogo melhor que muitos dos seus amiguinhos, aí.

- Gina! Eu nunca disse isso.

- Nada feito. Mulheres não são tão rápidas, nem tão atléticas, quanto um homem... É um fato científico!

- Harry? Por que está mentindo?

- Fim de papo, meu bem. – Ela não acreditava no que ouvia.

- Fim de papo? E fim de namoro, ‘querido’.

- O quê?! Você está brincando, não confunda as coisas.

- Acho que você esta confundindo. Porque, eu? Tenho certeza de que você é um cretino! – Ela disse decidida e saindo dali.

- Gina. GINA!


***


- Trrrrrrinnn. Trrrrrinnn.

Merda de telefone.

- Alô? Pansy, querida? Olá para você também. O Rony? Eu não sei dele, aliás, a namorada dele ainda é você, não eu. Ah, é claro que se ele quiser continuar a namorar ele vai te ligar... Mas ele tem seu telefone? 0800-VADIA? Tchau tchau...


Eu simplesmente não entendo como ele consegue suportar mais de um minuto com essa mulher.
Homens são todos iguais. Como eles podem ser tão machistas? Poxa, estamos no século 21, não existem mais essa: Mulher não pode isso! Mulher não pode aquilo.


- Gi? É você? – Eu observei minha amiga entrarem no quarto que estava escuro.

- Oi Jessy. Ah eu precisava mesmo conversar com vocês.

- Claro. Vamos contando, o que aconteceu? – Até que agora com essa praticidade de quartos só para duas pessoas ficou tudo bem mais fácil.

- Bom, não me deixaram jogar Quadribol, nem ao menos fazer os testes para entrar para o time! E eu dei o fora em Harry.

- O QUÊ? Não acredito. Em nenhum dos dois! – Ela parecia realmente espantada.

- É o meu sonho! Eles não podem fazer isso. Mas não vai ficar assim... Não vai!

- É claro que não. Ninguém vai se meter com Virgínia Weasley... Sem ter que conter a fúria de Jéssica Lybe, e com certeza de Amanda Crew! – Não pude evitar rir, elas eram bem diferentes de mim. Bem preocupadas com aparência, unhas, roupas etc... Mas eram boas amigas.

- Só se for ‘a fúria das unhas quebradas’! – Ela me olhou magoada e logo começamos a rir juntas.

Logo depois ouvimos a porta se abrindo, e por ela entrou nossa companheira loira, Mand.

- Olá meninas! Seus problemas acabaram, pois Amanda chegou com a solução. – Nós a olhamos confusas, e esperando o que viria a seguir. – CHOCOLATE!

Eu havia esquecido de dizer, a loira é a palhaça. Bom, precisávamos disso... Uma loira, uma morena e uma ruiva. Uma palhaça, uma boazinha e a capetinha.
Realmente. Éramos muito diferentes, mas juntas? Ninguém nos segura.

- Bom, agora que estamos completas, vamos pensar na solução para o problema. – Eu sorri, era muito bom ter amigas do meu lado.


Restava agora, darmos um jeito de que meu sonho não se desabe. E nós vamos conseguir!



***

N/A:
Ain. Autora deprê.
Sim, bruxos usam telefone mágico. =]
Besoh
AMO VC’S ;*
aceeitoo comentáriooos! :D

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