A Lei...Começo e Fim



O amor é a palavra que até agora intriga muito os leitores de Harry Potter e pelo próprio Harry. Nessa coluna irei questionar o uso da palavra amor pelo Alvo Dumbledore e o seu real significado para o restante da trama.
Primeiramente vamos analisar três partes que ocorre em a Ordem da Fênix e o Enigma do Príncipe que ajudaram a compreender o amor:
[...] – “Na verdade, sua incapacidade de compreender que há coisas muito piores que a morte sempre foi sua maior fraqueza...”. Ordem da Fênix, pág. 659 versão brasileira.
[...] – “Há uma sala no Departamento de Mistérios – interrompeu-o Dumbledore – que está sempre trancada. Contem uma força mais maravilhosa e mais terrível do que a morte, do que a inteligência humana, do que as forças da natureza. E talvez seja também o mais misterioso dos muitos objetos de estudo que são guardados lá. É o pode guardado naquela sala que você possui em grande quantidade, e que Voldemort não possui. Esse poder o levou a tentar salvar Sirius hoje à noite. Esse poder também o salvou de ser possuído por Voldemort, porque ele não poderia suportar residir em um corpo tomado por uma força que ele detesta. No fim, não teve importância que você não pudesse fechar sua mente. Foi o seu coração que o salvou.” Ordem da Fênix, pág. 681 versão brasileira.
[...] – “Mas eu não tenho perícia e poder incomuns. – protestou Harry, se, conseguir se refrear.
– Tem sim – disse Dumbledore com firmeza – Você tem um poder que o Voldemort nunca teve. Você pode...
– Eu sei! – interpôs Harry impaciente – Sou capaz de amar! – e foi com extrema dificuldade que deixou de acrescentar “Grande coisa!”.
– É Harry, você é capaz de amar – replicou Dumbledore, que parecia saber perfeitamente o que Harry acabara de calar - O que, considerando tudo que lhe aconteceu, é um sentimento poderoso e notável. Você ainda é jovem demais, Harry, para compreender a pessoa extraordinária que você é.
– Então, quando a profecia diz que terei “um poder que o Lorde das Trevas desconhece”, quer dizer apenas amor? – perguntou Harry, um pouco desapontado.
– Isso mesmo... Apenas amor [...]”.Enigma do Príncipe, pág. 399 versão brasileira.
Depois de analisar essas partes irei explicar o amor segundo o livro O Monge e o Executivo.
Para explicar o amor devemos compreender o significado dele na Bíblia.
Jesus diz na Bíblia: “amar ao próximo”, mas muitas pessoas interpretam mal o que Jesus diz e interpretam mal também o modo que Dumbledore diz a respeito do amor.
Nesta frase “Você ainda é jovem demais, Harry, para compreender a pessoa extraordinária que você é.” Diz que Harry ainda é muito imaturo par compreender o amor que ele tem, mas ele terá que o compreender o amor para poder lutar contra Voldemort.
Se formos procurar em um dicionário o que significa a palavra amor termos três significados:
1- Forte afeição;
2- Ligação calorosa;
3- Atração baseada em sentimentos sexuais.
Mas será que esse é o real sentimento do amor?
Será que o sentimento que ele sente por Gina e seus amigos o ajudará a derrotar Voldemort?
A Bíblia foi escrita praticamente em grego. Os gregos têm varias formas de escrever o amor.
Os quatro principais amores que a Bíblia dispõe são:
Eros é do tipo aquele amor romântico que uma pessoa sente por outra. Nesse sentido também é sinônimo de relação sexual. Esse é o tipo de amor que ele sente por Gina.
Storge é o nome da divindade grega da amizade. É do tipo de um amor sentido por família e por amigos. Harry sente esse amor com seus pais, Sirius, toda família Weasley e principalmente pelos amigos.
Philos ou Pragma é o tipo de amor condicionau “você me faz o bem e você faz o bem a mim”. Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca. No livro esse amor é visto com o Cedrico quando ele da a dica ao Harry.
Ágape é o amor mais importante da Bíblia e do Harry. Quando disse que muitas pessoas lê o ditado de Jesus “amar ao próximo” estão o interpretando mal, pois o amor é o ágape. Ágape é o amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor.
Quando comparo o amor ágape na Bíblia não estou discriminando nenhuma religião ou crença, estou tendo um ponto de partida no livro O Monge e o Executivo de James C. Hunter.
Em Harry Potter vemos que Alvo Dumbledore acredita que o “o poder que o Lorde das Trevas desconhece é o amor” esse amor eu acredito que seja o amor ágape, que é o amor feito por escolhas ousadas e corretas. Estou dizendo isso, pois o Harry fez muitas escolhas nos livros, para lembrar eu vou citar:
1. Quando ele vai atrás de Hermione no banheiro feminino para salva-la de ser morta por um trasgo.
2. Quando ele se preocupa com o destino da Pedra Filosofal e tenta salva-la para não ver o mundo bruxo com o retorno de Voldemort.
3. Quando ele vai atrás de Gina na Câmara dos Segredos e ainda por cima ele luta com o basilisco para tentar livrar Gina da Morte.
4. Quando ele salva Sirius de um beijo de Dementador.
5. Quando ele trás Gabrielle do Lago.
6. Quando ele vai tentar salvar Duda do Dementador.
7. Quando ele vai ao Ministério da Magia salvar Sirius.
8. Quando ele termina com Gina para não vê-la em maus lençóis.
Como o titulo da coluna diz eu estou tentando compreender a moral da historia, acredito que seja:
“São as suas escolhas, que mostram quem de fato você é, mais do que suas capacidades” Lei de J.K.Rowling.
A Lei de J.K. Rowling é um nome humorístico, mas seria como homenagearia por escrever como fazer escolhas corretas em nossa vida não somente no mundo da magia, mas também como no mundo real. Agora eu consigo compreender a pessoa extraordinária que o Harry é, pois ele consegue fazer escolhas e a maior escolha dele será no sétimo livro que ele terá de fazer escolhas para salvar a humanidade.

Espero que tenham gostado...

A *Amanda* A
;*

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Comentários (2)

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