Capítulo Único



A guerra tinha estourado de vez. Dumbledore estava desesperando, não estava conseguindo manter seus alunos seguros. Alguns queriam ter uma participação mais ativa, principalmente três alunos do sétimo ano da Grifinória, seus nomes eram Harry Potter, Ronald Weasley e Hermione Granger. Gina Weasley também queria participar, mas como enfermeira. E como impedir quatro jovens determinados?

Quando abrir os olhos
O que vai importar
Todo seu orgulho
No mundo como está


Harry estava correndo. Tinham sido encurralados pelos comensais da morte. Os outros estavam atrasando-os. Ele fora encarregado de tirar as enfermeiras e os feridos de lá, para depois voltar e ajudar a acabar com a guerra.
Só faltava Gina sair, ela estava tentando levar um pouco de bandagem, caso precisassem. Harry pegou um pouco do que a garota insistia em levar e saíram correndo da barraca de enfermagem.

As flores secam
O sol não sai mais
A vida implora
Um pouco de paz


Depois de deixar as enfermeiras e feridos bem longe da batalha, Harry voltou correndo para o acampamento.
Quando chegou, encontrou tudo destruído, alguns aurores e comensais mortos. Mais à frente ainda acontecia uma batalha; Harry se aproximou de Rony, que estava tendo que lutar contra cinco comensais, sozinho, e o ajudou, matando três:
-Harry! Cuidado! – alertou Rony, bem a tempo de Harry se esquivar da maldição Avada Kedavra, lançada por Lord Voldemort:
-Bons reflexos, Potter! – zombou Voldemort.
-Avada Kedavra! – falou com ódio, pegando Voldemort desprevenido. – Pena que os seus não sejam tão bons! – murmurou.
Voldemort fora vencido, alguns comensais poderosos haviam escapado.
Harry ganhou a ordem de Merlin primeira classe, e começou a namorar Gina.

Quando abrir os olhos
O mundo que se vê
Pode estar queimando
Diante de você


Haviam se passado três anos desde que matara Voldemort.
Estava conversando nervosamente com Rony quando a marcha nupcial começou a tocar, fazendo com que todos se calassem.
Gina entrava sorridente de braços dados com o pai. Estava muito feliz, finalmente estava realizando seu sonho de se casar com Harry, o homem da sua vida.
A cerimônia foi simples e rápida, logo eles estavam curtindo a festa, circulando entre os convidados.

O céu explode
Os sonhos se vão
Ninguém percebe
Nem dá atenção


Haviam se passado dois anos desde que se casara.
Harry andava tranqüilamente pelo gramado da sua casa, fazia pouco tempo que ele havia voltado do serviço. Gina estava para chegar, quando ia sair, chamaram-na para uma emergência no hospital.
-Oi! – ele disse, assim que a viu entrando no jardim.
-Oi! – ela respondeu, o beijando.
E subiram para seu quarto, nesse clima de amor.

Até os mares
Que um dia conheceu
Estão desertos
E tão tristes como eu


-Está melhor? – Harry perguntou, um mês depois, Gina vinha tendo mal-estares freqüentemente.
-Estou, mas o enjôo continua! – ela falou, saindo correndo para o banheiro.
-Você deveria ir ao médico! – ele aconselhou, assim que ela se deitou novamente.
-Eu sou uma médica, caso você tenha se esquecido! – ela disse mal humorada para o marido.
-Mas fica um pouco estranho você mesma se examinando! – ele disse, rindo do mau humor da mulher, e lhe dando um beijo.
Logo Harry recebeu a notícia de que seria pai, pai de gêmeos. Eles estavam muito felizes, mas logo a paz que reinava acabou, Harry vinha recebendo ameaças de morte freqüentemente.

Quero te mostrar
Um mundo novo pra nós dois
Deixa o amor entrar
Invadir seu coração


Estavam na sala de estar curtindo os últimos momentos da gravidez de Gina, quando uns dez homens encapuzados invadiram a casa:
- Gina, aparate na casa dos seus pais! Eu vou tentar atrasá-los! – Harry sussurrou para ela preocupado, e antes que os comensais a desamassem, ela aparatou desesperada.
Harry lutou bravamente, vencendo assim cinco homens.Porém, com um lance de sorte, os comensais o desarmaram:
-Agora, chegou a sua hora, Potterzinho! – zombou um comensal tirando a máscara e abaixando o capuz, revelando ser Draco Malfoy. – Pelo que você fez ao nosso mestre! – ele disse sorrindo debilmente.

E cada choro
Que se ouvir nesse lugar


Gina estava desesperada, tinha acabado de explicar aos pais e irmãos, que estavam na Toca, o que tinha acontecido.
Charles, um auror de alto escalão, aparatou na sala de estar dos Weasley, tinha um ar cansado, preocupado e, acima de tudo, triste:
-Senhora Potter! – disse em consideração à moça de vinte e um anos à sua frente.
-Cadê o Harry? – ela perguntou, chorando, e se levantando com certa dificuldade. – Cadê o Harry? – insistiu ao ver que o homem estava relutante em falar.
-Está no St.Mungus, em estado grave! – ele disse.
-Não! – ela sussurrou, estavam todos tristes, mas preocupados com a reação que a menina estava tendo – NÃO!! POR FAVOR!! – ela estava chorando muito. – Eu quero saber o que aconteceu!
-Bom, os Comensais invadiram a sua casa, Harry conseguiu vencer cinco deles, mas os outros conseguiram desarmá-lo! – ele explicou, estava incrédulo que isso tivesse acontecido realmente. – Os filhos da mãe o torturaram, os vizinhos, atraídos pelos gritos, nos chamaram! Quando chegamos já não tinha mais nenhum Comensal, Harry estava caído, muito fraco! A gente o levou para o hospital imediatamente!

Vai te dizer
Que só o amor pode curar


Gina estava inconsolável, a depressão fizera com que ela entrasse em trabalho de parto antes do esperado.
Estava sentada na sala da Toca, lembrando.

“Harry estava na emergência. Ela entrou sem se importar com o fato de ele não ser seu paciente.
-Harry! – ela chamou, estava chorando muito.
-Gina... – ele disse fracamente – Eu quero que você fique na casa dos seus pais até eu melhorar! Não quero que fique sozinha... – de repente ele parou de falar, Gina, desesperada, começou a examiná-lo, e mais desesperada ainda descobriu que os pulmões dele pararam de trabalhar. Chamou os médicos responsáveis por ele, que fizeram tudo que estava em seu alcance, mas não conseguiram. Harry falecera.
Assim que recebeu a notícia, Gina entrou em trabalho de parto, dando a luz a um casal de gêmeos.”


O som de choro de bebê a tirou do seu devaneio, ela secou o rosto e foi ver os filhos.

Epílogo


Onze anos depois, Lílian e Tiago entraram para Hogwarts, sempre souberam algo sobre o pai. A mãe falava o nome dele com tanto carinho, que fazia os filhos terem certeza de que ele fora um ótimo marido, quando vivo.
Depois que Harry morrera, Hermione descobriu que estava grávida de Rony. Seu filho foi para Hogwarts quando Lílian e Tiago estavam no segundo ano.
Aos cinqüenta e três anos, Gina virou avó de dois lindos meninos, os quais Lílian, a jovem mãe, batizara de Harry, em homenagem ao pai, e Sirius, em homenagem ao que Sirius Black representara para este.
Aos sessenta e quatro anos Gina faleceu por causa de uma doença trouxa.
Encontrou-se finalmente com o Harry de vinte e dois anos, olhou para si e viu que voltara a ser uma garota de vinte e um anos que um dia foi.

N/A: Ah, cara, eu não acredito que estou postando essa porcaria aqui. XD Foi uma das primeiras songs que eu escrevi na minha vida, por isso é tão pequena e mal feita. XD Ai, ai, ai... Eu já disse que ainda não acredito que eu estou postando isso? Pois é. XD
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