Sem graça



Na manhã de primeiro de setembro, Lílian acordou bem cedo, e já foi chamar seus pais para que eles acordassem, e assim chegar cedo na estação.



Lílian sempre chorava co despedidas. Era uma “manteiga derretida” como Severo Snape, a chamava. Lílian não sabia como conseguia defender Snape de Potter, que vivia humilhando-o na frente da escola inteira.



Ela e os pais desceram para tomar café. Ela se esquecera completamente que já podia fazer mágica em casa, e não se segurou: entrou na cozinha e transformou uma das xícaras em ratos.



Foi um alvoroço por causa de Petúnia. Ela subia na cadeira e começou a gritar, parecia que estava tendo um ataque. Os pais de Lílian e Petúnia tentavam acalmar a filha, mas ela respondia alto e com força na voz.



Lílian se abaixou, e recolheu o pequeno camundongo, que se debatia por entre seus pequenos dedos. Lílian o transformou novamente em xícara, e Petúnia se acalmou. Lílian reparou que seus pais estavam fazendo força para não rir, mas Lílian não gostava disso. Deixavam com Petúnia com mais raiva de Lílian.



Lílian entrou no carro de trouxas, que era muito apertado. Ela estava acostumada ao carro dos bruxos, que era muito maior, e perguntou aos pais se poderia enfeitiçar o carro deles. Eles ficaram muito excitados, ansiosos para ver mais mágicas, e deixaram Lílian enfeitiçar o carro.



Lílian puxou a varinha, e viu Petúnia a olhar com força, como se quisesse que a mágica desse errado. Lílian se concentrou, murmurou a fórmula mágica. Não aconteceu nada com o carro, e Petúnia, mostrando-se satisfeita, disse:



- Eu sabia que você não era capaz, sua tonta.



Lílian resolveu não responder. Sua mágica dera certo, eles entraram no carro e viram que tinha aumentado, mas não se percebe isso do lado de fora. Petúnia a olhou com raiva novamente, e eles entraram no carro para ir à estação.

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