Chegada em Sarjhesse

Chegada em Sarjhesse



Capitulo 2 –> Chegada a Sarjhesse



(n/a: Os vilarejos foram inventados por mim ok? Coloquei tudo Na Inglaterra pra ficar mais fácil mesmo, ah capaz de vcs acharem esse capitulo meio, enxeção de lingüiça... eu tb achei... mas, ele é necessário, ok? Comentem, please.)



O sol começava a nascer, o céu com um misto de roxo e azul, quase uma aurora boreal em pleno verão. Sirius já estava acordado, mas só levantou da cama pra se arrumar já ás quatro horas, em quinze minutos, estava em sua melhor forma. Não era difícil pra ele parecer um príncipe, seja qual fosse a ocasião. Trancou a porta do dormitório que lhe fora cedido pra passar a noite. Agora sim, Sirius Black entraria em ação.
Desceu as escadas do dormitório da grifinoria e se deparou com a sala comunal, tão vazia devido as férias, tão igual ele sempre lembrara. Passara os melhores momentos de sua vida naquele lugar. Com certeza, quando seus filhos crescessem, por que sim, Sirius queria ter muitos filhos, quatro pelo menos, todos seriam da grifinoria e ele poderia contar a todos eles suas peripécias infinitas naquelas quatro paredes de pedra, ou no resto das paredes daquele castelo imenso. Passou as mãos carinhosamente pelas poltronas em frente a lareira, eram as melhores. Pela mesa de carvalho em que os estudantes faziam seus deveres, o tapete, tão convidativo nos dias frios, em que se sentavam a frente do fogo pra jogar Snap Explosivo ou simplesmente jogar conversa fora. Saudade daquela época dourada em que não havia guerras, e que tudo era perfeito, tão tranqüilamente perfeito. Seus filhos teriam conhecimento de cada detalhe dessa época. A se teriam...
E com o pensamento nas historias para dormir que ele precisaria inventar, saiu pelo retrato e seguiu e direção a sala do diretor.

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Bellatrix já estava acordada a horas, observando o nascer do sol, deitada na cama de seu mestre, ainda. O homem dormia, mas ela não conseguiria, mesmo se quisesse. Sua cabeça trabalhava a mil. Sabia onde estava a jóia rose, tinha uma boa pista de onde se encontrava a ultima rose e o encantamento ancestral, tb por ela achado, já estava em mãos. Logo seu mestre seria o maior bruxo de todos os tempos, e com ela a seu lado, eles dominariam todo o universo, sem fronteiras de espaço ou tempo! Sem contar que ele seria grato a ela por toda a eternidade! Sua vida estava perfeita. Olhou pro homem deitado ao seu lado, um estranho frio na espinha percorreu seu corpo nu. Ele era lindo, mesmo depois de tudo, ele ainda era lindo. Não era o mesmo Tom que ela conhecera, não... Era muito mais... Tinha agora uma aura de poder muito maior do que ela jamais imaginara... Mas ele não amava ... Nunca amaria... Bellatrix deixou escapar um pequeno sorriso... Ela tb não... (?)

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- Entre, Sirius – disse Dumbledore, antes mesmo do homem chegar a encostar na maçaneta
- Bom dia, Diretor. – disse o homem entrando no aposento
- Bom dia. Queria que vc viesse aqui antes de partir, por que preciso te advertir de alguns perigos... – começou ele – A Ultima Rose é uma mulher, Jovem, atraente. Ela vai chamar atenção suficiente. Acho que a total discrição é essencial. Ela não fala nosso idioma, desconfio que fale apenas francês. Outro motivo pra eu ter escolhido vc pra esta missão, Vc é um dos únicos que fala francês na ordem, graças a sua herança familiar, bem útil neste momento. Quero uma carta relatando tudo, todos os dias, ao estilo Segredo de Dante, pra revelar-se apenas a mim. A coruja deve ser transfigurada entres três cores diferentes. Parda, Branca e Castanha Escura, pra não chamar muita atenção, porem os olhos da coruja terão sempre a mesma cor, azul, para que não confundas com uma coruja inimiga, ou uma emboscada. Sua moto esta lá embaixo onde vc a deixou. Vc vai deixá-la no vilarejo de Sarjhesse, para acompanhar os alquimistas. Meu amigo, Adrean, o líder dos alquimistas árabes, vai te ajudar na viagem com o que precisar, quando vc chegar a Sarjhesse, procure por um velho de barbas negras e cajado na entrada da cidade, ele vai estar te esperando lá. Os elfos prepararam uma mochila pra vc. Tem alguma comida, suficiente até vc chegar em Sarjhesse, um mapa, caso vc se perca na volta, e uma barraca mágica, pra vcs passarem a noite na volta, mas o ideal seria achar um esconderijo natural, uma cabana abandonada ou quem sabe uma caverna. Vc vai passar pela floresta de FortVille, mas somente de dia, nunca viaje a noite, entendeu?
- Entendido, Dumbledore. Mais alguma consideração? – perguntou o homem levantando-se, estava estranhamente ansioso.
- Cuidado com sua prima, Lestrange, Ela já se mostrou esperta o suficiente. Não deveria tê-la subestimado, Sirius, Agora todo cuidado é pouco.
Sirius balançou a cabeça afirmativamente, sua barriga fez um barulho incomodo. Dumbledore sorriu.
- Coma algo antes de sair. Bem, Sirius, é somente isso. Boa viagem. – acrescentou ele, abrindo a porta do escritório
- Obrigado. Assim que chegar a Sarjhesse, mando uma coruja. – disse o homem se despedindo com um aceno de cabeça, e descendo as escadas em direção a gárgula.

=*=

Já eram cinco da manha, e Bellatrix conseguiu adormecer exatamente no momento em que Voldemort abria seus olhos cor de sangue. O sol, ainda pela metade no horizonte vermelho alanrajado prometia um dia quente de verão. Voldemort odiava dias quentes, eram irritantes, felizes de mais... Observou a mulher ao seu lado dormindo serenamente. Bella era linda, linda o suficiente pra ser sua favorita entre todos. Sabia que aquilo estava ficando perigoso, afinal, ela não era como ele, fria, maligna, desprovida de sentimentos mundanos e humanos... Voldemort sabia que ela poderia se “apaixonar”, e se isso acontecesse, seria um grande problema... Ela era produtiva, leal, perfeita... Mas... Se por acaso se rendesse ao sentimento fraco e falho que era o amor... Bem, Ele não teria escolha. Ela seria aniquilada... Difícil decisão. Faria uma grande falta, mas nada que não se substitua...
Levantou-se da cama, vestiu a capa negra e saiu pela porta. Uma boa leitura sobre as propriedades da Jóia, mais uma olhada nos encantamentos ancestrais... Então acordaria Bella, e buscaria o colar, onde quer que ele estivesse... A vitória parecia mais iminente do que nunca... Tinha que admitir, Estava realmente satisfeito...

=*=

Sarjhesse ficava ali mesmo, na Inglaterra, mais pro litoral. Segundo o mapa, Sirius estava a apenas poucas milhas de distancia, a moto encantada, flutuava pelo céu, já claro, graças ao sol forte. Estava um dia quente de verão. Sirius amava os dias quentes, eram esperançosos, bons presságios. Não que acreditasse muito nisso, mas...
Uma luz vermelha se acendeu no painel da moto, letras em roxo berrante se destacavam no fundo preto – “Sarjhesse - Logo Aqui” – ele foi diminuindo a altura até estar a alguns metros do chão, o solo esburacado fazia a moto tremer, e a mochila estava a escorregar-lhe das costas. A moto finalmente parou a sombra de uma grande paineira. Não muito longe dali se via um pequeno amontoado de casinhas, A igreja branca era o mais alto dos prédios recortados contra o céu azul, de mar ao fundo. Alguns minutos de caminhada, e Sirius estaria dentro do vilarejo antigo.
Era um vilarejo de aparência quase medieval. Casinhas rústicas de madeira, típicas de pescadores. Um mercadinho de peixes funcionava na entrada do vilarejo, pessoas de todos os tipos andavam por ali, comprado peixe e especiarias. Sirius olhou pros lados, era pra Adrean estar esperando-o na entrada da cidade, mas não havia nenhum velho de barbas negras ou cajado por ali. Decidiu esperar por um tempo, chegara mesmo mais cedo do que o esperado.
Encostou a moto em um beco e a desilusionou. Parecia fazer parte da paisagem agora. Satisfeito, seguiu para o centro da praça do mercado, onde existia uma fonte com anjos e uma grande sereia feita de pedra sabão, já desgastada devido a maresia, com conchas que jorravam água saídas de sua cauda. Tirou a mochila das costas e uma garrafa de suco de abóbora gelado de dentro dela, seu livro de “feitiços avançados para aurores”, genialmente disfarçado como revista trouxa e um pedaço de pão com salame. Mal acabara de abrir a garrafa de suco e uma menina de cabelos escuros e olhos azuis acinzentados sentou-se ao seu lado. A menininha devia ter no Maximo sete ou oito anos de idade, e usava um simples vestido azul. Era uma criança muito bonita, e lhe parecia muito familiar. Sirius sorriu.
- Ola... – disse ele simpático, a menina olhava pra ele com um misto de curiosidade e apreensão – como é seu nome, garotinha?
- Isabella. – disse ela timidamente – mas todo mundo me chama de Bella.
O sorriso desapareceu de seu rosto. Agora sabia, a menina parecia incrivelmente com Bellatrix. Tirando os olhos, seria a mini fotocópia da prima.
- Bella? Se importa se eu te chamar de Isabella? – disse ele, tentado afastar a imagem da mulher de cabelos negros do pensamento, querendo ou não, ela ainda lhe causava calafrios.
- Nenhum problema. – disse ela um pouco mais solta – O senhor é... – ela baixou a voz quase num sussurro – O senhor é Sirius Black, não é?
Sirius sorriu.
- Sou sim – disse ele de modo mais sussurrado ainda
A menina sorriu, animada
- Adrean é meu avô. Ele esta na pousada, te esperando. Estava cansando, chegamos de viagem do Marrocos ainda ontem a noite. Como eu sai pra brincar, ele descreveu o senhor pra mim e me mandou buscá-lo – ela sorriu ainda mais – o senhor é muito mais bonito do que eu imaginei.
Sirius enrubesceu.
- Obrigado, Isabella. Vc poderia me levar até seu avô, então? – disse ele
- Claro. Vem, me segue. – disse ela se levantando, os cabelos negros balançando contra o vento úmido do litoral.
Sirius guardou suas coisas na mochila e seguiu a menina até uma das casas. Essa era um pouco maior, feita de tijolos rústicos, diferente das outras. Tinha uma pequena placa de madeira escura pendurada em cima da porta – Pousada Do Tritão – ela abriu a porta e deu passagem pra Sirius entrar.
Era muito parecido com o caldeirão furado em Londres, um balcão sujo, mesas espalhadas, pessoas encapuzadas tomando copos de misturas multicoloridas que fumegavam. Subiram as escadas, e ao chegar no quarto número 12, entraram.
Um quarto humilde, com uma cama, uma mesa com uma cesta de frutas e quatro cadeiras, e uma lareira, apagada por causa do calor.
- Vovô! Vovô ele chegou! – gritou Isabella
Um estrondo pode ser ouvido e uma porta ao lado da mesa, que sirius realmente não havia reparado, se abriu, enchendo o ambiente com uma espessa fumaça roxa com cheiro de metal.
- Ah finalmente! – disse um senhor de barbas negras e olhos azuis acinzentados, idênticos aos de Isabella, saindo por detrás da fumaça – Sirius Black... – disse estendendo a mão para um aperto amigável - Fez uma boa viagem suponho?
- Muito boa, obrigado... – disse Sirius apertando a mão de Adrean – o senhor deve ser Adrean, amigo de Dumbledore?
- Ah! O velho Dumby! Como esta aquela força, han? – disse ele pegando a varinha de cima da mesa e com um floreio fez toda a fumaça roxa desaparecer
- Ele vai bem, também – disse Sirius com um sorriso
- Bem, sente-se homem! Deve estar cansado da viagem, não me recuperei da minha até agora... – disse ele com uma risada asmática fazendo menção para que Sirius sentasse em uma das quatro cadeiras, sentando ele mesmo em uma delas.
Sirius tirou a mochila das costas, e se sentou na cadeira a frente da de Adrean. Isabella trouxe uma jarra de vinho, dois copos e um prato com um pão folheado, crocante e cheio de pequenas pintas pretas.
- Isso é pápadan – disse Adrean servindo vinho nos dois copos – um pão indiano sem fermento e muito apimentado. Bella adora, não é filha?
A menina sacudiu a cabeça positivamente, dando uma grande mordida em um dos pães. Sirius, que estava morto de fome, se serviu de um, mas era tão apimentado, que virou metade do copo de vinho de uma vez. Isabella riu gostosamente.
- É bem apimentado não é seu Sirius? – disse ela rindo ainda
- Muito... Vc é uma menina muito forte... – disse sorrindo envergonhado, fazendo Isabella rir ainda mais.
- Bom, Saímos amanha. Espero apenas a caravana chegar, vim de Marrocos antes, meus amigos alquimistas estão pra chegar ainda por horas da noite. – disse ele bebericando seu vinho – ainda é cedo pro almoço, se quiser dar uma volta pelo vilarejo... Bella te acompanha, não acompanha filha?
- Claro, vovô. – disse a menina soltando o pão no prato e pegando Sirius pela mão – vamos, seu Sirius?
- Vamos sim – disse Sirius sorrindo, embora seu estomago gritasse em protesto – mas antes, por acaso o senhor não teria uma coruja? Preciso avisar Dumbledore que cheguei.
- Claro... pegue Almíscar lá nos fundos, Bella – disse o homem pra menina, que correu prontamente pela portinha ao lado da mesa e voltou em dois minutos, com uma bela coruja parda de olhos azuis, segura nos ombros.
- Almíscar foi presente de Dumbledore... – disse Adrean pegando um pedaço do pão apimentado
- Eu desconfiava – disse sirius, pensando no comentário de Dumbledore de que a coruja teria sempre os olhos azuis.
Tirou um pergaminho meio amassado da mochila e uma pena, e rabiscou rapidamente um bilhete.

** Dumbledore,
** Cheguei bem. Já encontrei Adrean, ele apenas espera a caravana com os outros alquimistas. Saímos amanha, pela manha.
** Isabella manda um grande beijo, Adrean,um grande abraço.
** Mande um alô a Pontas e a Aluado, e é claro a Lillian
** Espero boas noticias e mais ordens.
** S.Black

Terminado o bilhete, Sirius o enrolou apertado.
- Dantius Dumbledore – Disse com um toque da varinha.
Amarrou o bilhete em Almíscar e soltou-a na janela. Isabella tinha um sorriso de orelha a orelha, mal Almíscar levantou vôo, ela já pegava sirius pela mão e o levava pra fora do quarto.
- Voltem antes do meio dia! – disse adrean, sorrindo, fechou a porta do quarto e entrou novamente na portinha ao lado da mesa, assim que fechou a porta ela sumiu instantaneamente.


=*=


n/a : Ah nem ficou tanta enxeção assim... bem é isso awe, enquanto vier inspiraçao... to postando, o foda é quando acabar... uahuahua... bem, COMENTEM!!! POR FAVOR!!!!
** Thanks for all...
** Kisses in your hearts...
=*
Mari_

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