bônus Harry vs Gina



-Oi - sorriu a garota se sentando ao lado de Harry. - eu também acho que você é um gênio, mas eu poderia saber o por que de tanta euforia? - o sorriso dela simplesmente o encantava.

-Você está linda hoje - disse ele em um tom baixo mais para si do que para a garota.

-Obrigado! - ela sorriu.

-Vem, eu quero te mostrar por que eu sou um gênio...- começou ele sorrindo arrastando a garota pelo corredor do terceiro andar onde a maioria das salas ficava vazia. - Entra aqui - encerrou ele a puxando levemente pelo braço e fechando a porta atrás de si. Ele entregou o pergaminho amassado e entregou para que ela o lê-se.

-Harry,quem escreveu isso? - perguntou ela sem ler o DM no fim da pagina.

-DM. - disse o moreno apontando para o fim do pergaminho.

-DM? Draco Malfoy? Eu não sabia que ele era poeta. - gargalhou Gina.

-Nem eu, o caso é que eu encontrei isso dentro de um livro e depois ele entrou na biblioteca furioso atrás do mesmo livro e quase me matou quando viu que eu tinha pego o bem mais precioso dele. - Harry não se agüentou e soltou em um ar triunfante. - Agora tudo que eu tenho que fazer é mandar isso para a Kat, e rezar para que o Malfoy a convide para o baile de inverno no mês que vem...

-Voce é um gênio - gritou Gina abraçando Harry, ficaram abraçados sentindo o perfume do outro, Gina não estava gostando nada daquilo, gostar ela gostava, mas estava talvez ate mais vermelha que seus cabelos.

-E você? Já sabe com quem vai? - perguntou Potter ainda abraçado a ela, suas mãos apertavam fortemente a cintura da garota e seus rostos estavam muito próximos.

-Não, mas Harry, ainda falta um mês pro baile, não vou me preocupar com isso agora. - disse ela sorrindo constrangida por estar assim tão perto dele.

-Eu acho que já sei quem vou convidar - começou ele pensativo - Eu já disse que você esta linda hoje? - perguntou ele aproximando sua boca da dela.

-Já, mas não custa nada ouvir de novo...Harry? - chamou ela com os lábios entreabertos roçando de leve nos lábios dele.

-Hm - ele respondeu fechando os olhos.

-Nada - respondeu ela também fechando os olhos e sentindo os lábios dele junto aos seus, como era boa essa sensação... Ás vezes uma ação vale mais que mil palavras. - Vamos ao corujal, eu quero que a Kathryn leia isso. - disse ela constrangida com o que acabara de acontecer. Harry a soltou devagarinho pegou o pergaminho e os dois se dirigiram ao corujal.

Muito contra a vontade de uma coruja preta, bem a cara de Draco, eles conseguiram enviar o pergaminho e Gina se apressou para encontrar a morena.



***



-Coruja maldita, eu não vou abrir a janela. - dizia Kathryn deitada em sua cama fazendo a lição de Poções de Snape. Ouviu Draco chamar Pansy que estava se arrumando para sair com o namorado.

-Você pode abrir logo essa maldita janela, para essa coruja #@#$@$%# parar de piar e me atrapalhar? - perguntou uma garota extremamente loira que dividia o quarto com elas. Kathryn abriu a janela no instante em que Draco entrou para falar com Pansy.

-Mas que de-mo-ra. - disse ele aparvalhado reconhecendo o pergaminho que Kathryn desamarrava da pata da coruja e em seguida lia. “Maldito seja você Harry Potter.” Pensou ele com raiva.- recebendo cartinhas de amor srta. Potter. - provocou ele tentando evitar que ela terminasse deler o pergaminho, sabia que tinha deixado como assinatura suas iniciais, e a garota não era burra a ponto de não entender que a carta era dele.

-Isso só você pode me dizer não é mesmo Draco Malfoy? - começou ela quase cuspindo o nome dele. - e não use mais esse tom para falar meu sobrenome.

-Desculpe milady - pronunciou ele deixando as garotas do quarto olhando espantadas para Kathryn.

-Ah! Poupe-me Draco, saia daqui ok? - disse irritada.

-Vamos meu amor, senão é capaz de alguém aqui morrer de ciúmes... - disse ele puxando Parkinson pelo braço para fora do quarto e ao mesmo tempo mandando beijinhos para as outras meninas, que se derreteram com a cena...

-“E não ouse se aproximar de mim de novo Tromedlov, Potter, ou sei lá quem você é!” - disse a morena imitando perfeitamente a voz de Malfoy.

-O que você resmungou? - perguntou ele deixando Pansy fora do quarto e se dirigindo a Kathryn furioso.

-Você me ouviu Draco, e tem mais, engole essa porcaria - disse atirando o pergaminho na cara dele.
Se levantou e saiu do quarto, dirigiu-se a torre da grifinória.

-“Dama do fogo” - disse em frente o retrato da mulher gorda.

-Kat! - exclamou Harry ao ver a irmã.

-Que cara é essa? - perguntou Mione ao ver a garota entrar com cara de “cu” na sala comunal.

-Não pergunte - disse Kathryn furiosa.

-Kathryn! - exclamou Gina correndo até a amiga - precisamos conversar. - disse dessa vez em tom sério.

Sentaram-se em um sofá e Gina começou a contar detalhadamente sobre o beijo com Harry na sala do 3º andar.

-E o que vocês dois estavam fazendo lá? - Kathryn parecia interessada - Hein cunhadinha? (Déia, essa foi pra você ^^)

-Não interessa, só interessa que nós estávamos conversando e aconteceu. - Gina parecia a ponto de explodir - Mas e você? Alguma novidade? - a garota estava curiosa sobre a carta de Malfoy.

-Recebi uma carta hoje - contou ela, detalhando todo o incidente de alguns minutos atrás.

-Você gosta mesmo dele não é? - perguntou Rony se aproximando dela.

-Ai Rony, você sempre com essas perguntas...tsc tsc - censurou Hermione se aproximando também.

-Você não pode ficar assim... - disse seu irmão abraçando a.

-Eu sei... mas por que eu tinha que ter aceitado o que o Lucio me propôs...

-É estranho... - começou Harry - você fala como se você e aquele comensal fossem alguma coisa...

-E não somos Harry? - perguntou ela secamente

-Não, não são, o máximo que você vai chegar a ser de Lucio Malfoy um dia será nora e olhe lá, isso se eu deixar. - completou ele provocando risos em todos.



***



-Pansy perdi a vontade de sair - disse Draco se jogando em uma poltrona próxima a lareira.

-O que houve? - perguntou ela compreensiva - o que tem nesse pergaminho? - perguntou agora curiosa e furiosa.

-Nada Parkinson, por favor me deixe sozinho. - ele saiu pela gárgula que guardava a entrada da casa, andou sem rumo pelos corredores.

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