Reencontro



Ouviu o barulho incessante do despertador. Tentou jogá-lo no chão, mas lembrou-se do feitiço colante que Luna havia feito, para evitar que ela quebrasse o despertador todas as vezes que ele tocasse. Levantou-se, lavou o rosto, vestiu seu roupão e foi até a cozinha, onde encontrou uma loira já vestida em pé ao lado da pia, fazendo café.

- Luna Lovegood fazendo café? Isso sim é um fato histórico! – disse Gina, sentando-se na mesa. Luna sorriu.
- Pra você ver como eu sou uma mulher útil! – disse a loira, servindo o café em duas xícaras e entregando uma para a ruiva. As duas se entreolharam e beberam ao mesmo tempo.

- Ah! – gritou Gina, cuspindo o café, assim como a loira – Luna, você já ouviu falar em uma coisa chamada açúcar?
A loira mostrou a língua, o que fez a ruiva rir.
- Realmente, como cozinheira você é uma ótima medi-bruxa! – disse Gina, rindo.

- Você sabe que eu não tenho jeito com cozinha, Gi! – comentou Luna, enquanto pegava suco de abóbora na geladeira. Gina pegou dois copos e as duas se sentaram para beber.
- E aí? Pronta pra descobrir se os deuses gregos são nossos novos vizinhos? – perguntou a loira, sorrindo. Gina riu. Tinha se esquecido daquilo por um momento.
- Bom... teremos que descobrir isso mais tarde, pois já estou atrasada pro trabalho! – disse a ruiva, olhando no relógio pendurado na parede da cozinha. A loira fez o mesmo.

- Merlin, já está tarde! – disse Luna, levantando-se e correndo para a porta. – Aquela mandrágora falante da enfermeira Robinson vai me matar se eu chegar mais um dia atrasada! – pegou sua bolsa em cima do sofá e saiu do apartamento. – Até mais, Gi! – e correu para o elevador. Gina fechou a porta e saiu correndo para seu quarto, para trocar de roupa. Sr. Crowne não era muito legal com funcionários que chegavam atrasados. Colocou uma calça jeans escura, uma blusa de manga comprida preta, pois fazia uma pouco de frio, e botas pretas. Penteou os cabelos, pegou suas coisas e saiu de casa, apressada. Chamou o elevador, mas viu que este ia demorar demais, então desceu correndo pelas escadas. Chegou ao hall de entrada vermelha de tanto correr, e ficou mais vermelha ainda quando avistou John, o recepcionista, que a encarou um pouco assustado, e a fez lembrar do episódio do outro dia. Correu até a porta e saiu na rua bastante movimentada de Londres. Andou um quarteirão e entrou em um beco onde sempre desaparatava. Ninguém nunca passava por lá, então era seguro. Aparatou e logo estava em outro beco. Saiu para a rua e avistou um grande prédio, onde havia um letreiro escrito ‘O Profeta Diário’. Gina sempre se perguntava como os trouxas não enxergavam aquele prédio, pois passavam por ele sem nem repará-lo. Atravessou a rua e entrou no prédio, sendo recebida por vários sorrisos. Ela era bastante popular naquele jornal. Entrou no elevador e subiu vários andares, já sentindo o mau humor tomar conta de si. Aquele elevador parava a cada andar para alguém entrar ou sair, e ela odiava aquilo. Depois de milhares de paradas chegou no seu andar e andou até sua sala, passando por vários jornalistas sentados em cubículos um ao lado do outro por toda a extensão do longo corredor. Chegou à mesa de sua secretária, Ellen, mas esta estava vazia.

- Mas será que ninguém trabalha nesse lugar? – perguntou baixinho, pegando uma pequena pilha de papéis que estavam em cima da mesa de Ellen e entrando em sua sala. Não era uma sala grande, mas era bastante confortável. Havia uma mesa de mogno em frente à porta e de costas para a grande janela que mostrava o céu de Londres, naquele momento um pouco nublado. Do lado esquerdo havia um arquivo onde Gina guardava todos os rascunhos de todos os artigos que escrevia. Ele parecia pequeno, mas por dentro era aumentado magicamente, o que o deixava realmente grande para guardar toda aquela papelada. Do lado direito havia um sofá de couro marrom, bastante confortável. Gina foi até sua cadeira e sentou-se, cansada. Olhou para a pilha de papéis em cima de sua mesa e se sentiu desanimada. Ás vezes a carreira de jornalista era cansativa. Leu alguns papéis, desanimada, e quando olhou para o relógio viu que já estava na hora do almoço. Não tinha pique para ir a algum restaurante, então decidiu ir até a lanchonete do jornal, que ficava na cobertura do prédio. Pegou sua bolsa e voltou para o elevador. Entra gente, sai gente, e assim chegou à lanchonete, que não estava muito cheia, apenas algumas pessoas sentadas no balcão. Gina foi até lá e fez seu pedido, indo se sentar em uma das mesinhas. Sentou-se e esperou alguns minutos, até que seu prato chegou. Começou a comer, concentrada no seu prato, quando ouviu alguém chegar. Levantou a cabeça e viu Lenny, seu colega de trabalho, em pé em frente à sua mesa, parecendo nervoso.

- Lenny? – perguntou ela, largando o prato – Está tudo bem?
O homem sorriu hesitante e balançou a cabeça afirmando. Ele era bem magro, os cabelos castanhos claros, óculos de armação antiga e camisa xadrez enfradada na calça bege. Trabalhava na parte gráfica do jornal, e era bastante estabanado. Se fosse estudante poderia perfeitamente ser taxado de nerd. Gina sorriu e voltou para seu prato, mas percebeu que ele continuava ali. Levantou mais uma vez a cabeça e cruzou os braços.

- Posso te ajudar em alguma coisa, Lenny? – perguntou a ele, que parecia em transe. Gina sacudiu a mão na frente dele, mas ele nem se mexeu. – LENNY?
O homem assustou-se e quase derrubou sua bandeja, onde levava um sanduíche bastante estranho e uma maçã. Gina sorriu e apontou para a cadeira em frente à sua. Lenny sentou-se. Ficaram em silêncio por uns instantes, nos quais Lenny observava Gina, que tentava segurar o riso.
- E então, Lenny... tudo bem com você? – ela perguntou, o que fez o homem tremer.

- Tudo, Gi.. Gi... Gina. – gaguejou ele – E com vo... você?
- Tudo bem comigo. – respondeu ela, terminando seu prato e observando Lenny comer. Era uma coisa realmente estranha. Ele devia estar sem comer a uma semana para almoçar tão rápido. Mal terminava um pedaço do sanduíche e já dava outra mordida. Lenny pareceu perceber que Gina o olhava, pois levantou o rosto e sorriu, com a boca cheia.

- Muito tra...trabalho Gi... Gina? – perguntou ele, a voz um pouco confusa por causa da comida na boca. Aquilo estava ficando nojento. A ruiva deu um sorriso amarelo e colocou um galeão em cima da mesa.
- Bastante trabalho, Lenny! Por isso terei que te deixar aqui, tenho que trabalhar! – ela disse, levantando-se da mesa e pagando sua bolsa. O sorriso de Lenny morreu na hora.

- Que pe... na. – ele disse. Gina não sabia se Lenny era mesmo gago ou se só o fazia perto dela. Gina ia sair de lá, mas viu que Lenny estava prestes a chorar.
- Lenny! O que foi? – perguntou ela, colocando a mão em seu ombro, o que fez o homem quase desmaiar.
- Vo... você não go... gos... gosta de mi...m Gi...na! – ele disse, dando uma enorme mordida na maçã. Gina sentiu uma enorme vontade de rir.

- Claro que eu gosto de você, Lenny! – ela disse, olhando-o nos olhos – Mas agora eu realmente tenho que ir, senão o Sr. Crowne vai ficar bravo e eu vou ter que agüentar!
Lenny pensou por um instante e assentiu com a cabeça, voltando para o lanche. Gina deu graças a Merlin e foi em direção ao elevador, voltando para seu trabalho. Deu boa tarde para Ellen e entrou na sala. Voltou aos papéis e começou a escrever um artigo sobre Gringotes, quando Ellen entrou na sua sala.

- Srta. Weasley, o diretor quer falar com você. – a secretária disse. Ela era uma mulher de uns 40 anos e era muito boa com Gina.
- E o que ele quer, Ellen? – perguntou a ruiva, levantando os olhos do papel. Ellen ajeitou os óculos e disse:

- Lhe apresentar seu novo colega de trabalho.

Gina ficou em silêncio por um instante. Não havia entendido.

- Como assim novo colega de trabalho? – perguntou, e Ellen deu de ombros. Gina levantou-se e foi até a sala do chefe, que ficava no mesmo andar que a dela. Atravessou todo o longo corredor e chegou lá. ‘Sr Crowne, diretor’ dizia as letras na porta. Bateu três vezes.
- Entre! – ouviu a voz do chefe dizer de dentro da sala, então girou a maçaneta e entrou.
Sr. Crowne era um homem no mínimo engraçado. Era gordo e baixinho, o cabelo bem ralo, mas tinha uma presença ameaçadora, o que fazia todos n’O Profeta terem medo dele. Gina tentava não ser como os outros, mas não conseguia evitar um arrepio na espinha quando o via, principalmente quando estava bravo.

- Boa tarde, Sr. Crowne. – cumprimentou ela. O homem, que estava sentado na cadeira de couro, levantou-se.
- Bom dia Srta. Weasley. – ele disse, a voz grossa tomando conta do lugar.
- O senhor mandou me chamar? – perguntou Gina, indo até a mesa e apoiando-se na cadeira em frente a ela.
- Srta Weasley, nós contratamos um novo jornalista, que irá trabalhar com você. Ele é muito famoso e chegou ontem da França. – disse o diretor, direto.

- Um colega francês? – ‘Só me faltava essa...’ pensou ela, entediada.
- Na verdade, ele é inglês. É possível até que já se conheçam. – disse o homem, casualmente.
- Mas porque eu preciso de alguém pra me ajudar? – perguntou a ruiva. Ela sempre se achara uma boa jornalista, e não entendia porque ele havia contratado alguém para trabalhar com ela. O diretor passou a mão pela cabeça quase careca.

- Ele não foi contratado para te ajudar, Srta. Weasley. Ele vai dividir sue trabalho com você. Não era sempre a srta. que reclamava de trabalho demais?
Era verdade. Gina sempre reclamava que Sr. Crowne a sobrecarregava de trabalho. Talvez seria bom ter alguém para dividi-lo.

- Tudo bem, tudo bem, eu assumo que pode ser bom ter alguém trabalhando comigo. – ela disse, recebendo um sorriso do diretor.
- Você vai conhecê-lo, ele foi apenas tomar um copo d’água. – disse Sr. Crowne, mas Gina não conseguia segurar a curiosidade.

- E qual é o nome do ilustríssimo jornalista? – perguntou a ruiva, sarcástica. O diretor olhou-a impaciente.

- Draco Malfoy.

Gina demorou alguns segundos pra assimilar a situação. Ele estava falando de Draco Malfoy? Aquele idiota sonserino que só a irritara durante Hogwarts? Não... não podia ser ele.

- O QUE? Malfoy? Draco Malfoy? – ela perguntou, um pouco mais descontrolada do que pretendia. Sr. Crowne apenas fitou alguma coisa por cima dos ombros dela.

- Também fico encantado em trabalhar com você, Weasley. – ela ouviu uma voz rouca dizer atrás de si. Virou-se devagar para a porta e viu exatamente o que não queria ver. Lá estava Draco Malfoy, o mesmo garotinho mimado que se achava superior. Mas ele havia crescido. Agora era um homem de 25 anos, alto, os cabelos loiros platinados caindo pelos olhos e o mesmo sorriso irônico e olhos azuis-em-tempestade-constante. Mesmo coberto pela roupa, era possível ver que tinha se tornado um homem musculoso. E o pior. Estava extremamente lindo. O charme sobressaía, mesmo que não tivesse dito nada, o que o transformava em na perdição em pessoa. Não podia acreditar no que via. Não mesmo.

****
Acordou tarde naquele dia. Blaise havia saído de lá de madrugada. Pretendia ficar e dormir por lá, mas as coisas ainda não tinham sido desempacotadas e Draco não fazia idéia de onde estava a outra cama, então foi para o seu apartamento, deixando o loiro dormindo feito uma pedra no meio da bagunça. Lavou o rosto, trocou de roupa e saiu do apartamento. Sabia que não conseguiria fazer café ali, sem nem saber onde estavam as canecas. Naqueles 6 anos Draco tinha mudado muito. Tinha se tornado um homem maduro, que se virava muito bem sozinho em qualquer ocasião. Não precisava mais de ninguém para cuidar de si e mesmo tendo muito dinheiro, trabalhava com a coisa que mais gostava: escrever artigos para um jornal. Trabalho durante alguns anos em um dos mais conceituados jornais da França, mas decidira voltar para a Inglaterra. Já não agüentava mais ficar longe de lá, mesmo não tendo nenhum laço familiar no país. Deixara a Mansão Malfoy de lado e alugara aquele apartamento, que era bastante aconchegante e acolhedor. Encontrou uma lanchonete em frente a seu prédio que parecia ser boa, e entrou. O lugar era bonito, com uma decoração dos anos 70. Haviam várias mesas vazias, mas o loiro preferiu sentar-se no balcão, onde logo apareceu uma garçonete.

- Bom dia. Posso ajudá-lo? – perguntou a mulher. Era nova, devia ter uns 22 anos. Tinha os cabelos bem pretos e lisos, os olhos da mesma cor. Era bastante bonita, e sorria sedutoramente para Draco. Ele sorriu, também sedutor.

- Bom dia! – respondeu, educado. – Posso dar uma olhadinha no cardápio?
- Claro. – respondeu a morena, ainda sorrindo. Ela pegou o cardápio e entregou-o a Draco. O loiro observou-o, percebendo o olhar da morena ainda sobre si.

- Vou querer um café com torradas, por favor. – ele disse, fechando o cardápio e colocando-o em cima do balcão. A garçonete deu um leve risinho.
- É pra já. – disse ela, entrando por uma porta do outro lado do balcão e logo voltando com uma jarra de café e algumas torradas em um prato. Draco observou-a andar até ele. Até que o corpo não era nada mal.
- Aqui está. – ela disse, colocando o café em uma xícara e dando-a a ele, que sorriu em agradecimento. Ficaram em silêncio por uns segundos, até que ela perguntou:

- Você é novo por aqui, certo?
Draco sorriu.
- Sim, sou novo aqui. Acabei de voltar da França. – respondeu, galanteador. A morena sorriu.

- Oh, me desculpe, não me apresentei! – ela disse, estendendo a mão para Draco. – Sou Susan.
- Muito prazer, Susan. Sou Draco Malfoy. – respondeu ele, apertando a mão de Susan. Ela parecia encantada com o loiro, que sorria galanteador.
- Então... mora por aqui? – perguntou a morena, apoiando-se no balcão.
- Sim, aluguei um apartamento aqui no prédio da frente. – ele disse, apontando para a direção do prédio. Terminou de tomar o café e retirou alguns sicles do bolso. – Agora tenho que ir. Adorei conhecê-la.
Susan sorriu, radiante.

- Até mais, Draco. – ela disse, pegando as moedas – Espero que volte em breve.
O loiro se levantou e foi até a porta.

- Eu voltarei. – ele disse, saindo da lanchonete. ‘Sempre Draco Malfoy... Mal chega na cidade e já sai paquerando garçonetes?’ comentou com si mesmo, andando pela rua. Ainda faltava algum tempo para a hora marcada com o diretor de Redação d’O Profeta Diário, e ele decidiu dar uma volta pelas ruas. Andou sem rumo por quase uma hora, e parou em uma pracinha que encontrou. Já era hora do almoço, mas não estava com fome, por isso foi até uma banca de jornal. Surpreendeu-se quando encontrou exemplares d’O Profeta. Devia ser uma banca bruxa. Pagou alguns sicles em um exemplar e foi sentar-se em um banco, em baixo de uma árvore. Abriu o jornal e procurou pela sessão onde iria trabalhar, de assuntos variados. Sabia que teria uma companheira, que já trabalhava no jornal há algum tempo. Encontrou a matéria que deveria ser dela, falando sobre o encontro dos Ministros da magia de vários países, que havia terminado em briga. Riu de alguns comentários da autora e teve que admitir que ela escrevia muito bem. Quando terminou de ler, procurou pelo nome da tal mulher, e achou-o na beira da página.

- Virgínia Weasley. – disse, sem nem prestar atenção no que dizia, mas depois arregalou os olhos. Leu o nome da mulher mais algumas vezes, para ter certeza de que não tinha lido errado. Só podia ser ela. A Weasley-fêmea, a garota que tanto infernizara na época de Hogwarts. E agora teria que trabalhar com ela. Não era possível. Chegou até a rir da idéia de passar um bom tempo em uma sala com a garota. Ela poderia ter mudado muito nesse meio tempo, não sabia ao certo, mas continuava sendo uma Weasley e era sempre muito divertido irritá-la. Em contrapartida, a idéia de trabalhar com uma Weasley era assustadora. Olhou seu relógio de pulso e viu que já estava na hora de ir para o jornal. Aparatou na frente do prédio d’O Profeta e entrou, recebendo vários sorrisinhos de jornalistas por todos os lados. Entrou no elevador e esperou um pouco até que chegou ao andar certo. Estava, de certa forma, curioso para ver a ruiva depois de tantos anos. Queria ter certeza de que era mesmo ela. E, se estivesse certo, queria muito ver a cara de assustada dela quando o visse. Chegou até a sala do diretor, Sr. Crowne, e bateu à porta, ouvindo um ‘Entre’. Girou a maçaneta e entrou na sala, sendo recebido por uma sorridente homem.

- Sr. Malfoy! Que prazer em vê-lo! Estava esperando pelo senhor! – disse o diretor, estendendo sua mão para Draco que apertou-a.
- O prazer é meu, Sr. Crowne. – disse ele, apertando a mão do homem. – Em que lhe posso ser útil?

- Estamos bastante interessados no seu brilhante jornalismo, Sr. Malfoy. – disse o diretor, sugerindo que Draco se sentasse, e assim o fez.
- Ora, eu apenas faço meu trabalho. – o loiro disse, sorrindo.
- Não seja modesto! – disse o diretor, rindo – O trabalho do senhor têm sido muito bom e nós queremos que trabalhe conosco.
- Será um prazer! – respondeu Draco, passando a mão pelos cabelos sedosos. Sr. Crowne sorriu.

- Ótimo! Já chamei a sua colega de trabalho aqui, e assim explicarei melhor como as coisas funcionarão.
Draco riu por dentro. Iria ver a Weasley. Aquilo seria engraçado. Como será que ela estava depois de tantos anos? ‘Com certeza feia, caída e ralada de tanto tentar tirar a família da lama.’ pensou ele, um pensamento bastante infantil, em sua opinião. Ele havia mudado muito, mas ainda achava divertido curtir com a cara de uma Weasley.

- Ok, Sr. Crowne, mas será que o senhor me permite ir até o corredor beber um gole de água? – ele perguntou, educado. Havia visto um bebedouro no corredor, e queria que a Weasley já estivesse na sala quando ele chegasse. O diretor assentiu e ele foi até o bebedouro, calmo. Uma loira sentada em um dos cubículos ali sorriu radiante para ele, que acenou com a cabeça. Era incrível como ele fazia sucesso. Uns 5 minutos depois voltou para a sala do diretor, devagar. Ouviu vozes. Uma de mulher, outra de homem. Parou na porta da sala, observando as costas de uma ruiva, e só podia dizer uma coisa: ela era bastante interessante. As curvas perfeitas modeladas pelas roupas, os cabelos ruivos brilhantes.

- O QUE? Malfoy? Draco Malfoy? – ouviu a voz dela dizer exasperada, o que o fez acordar do transe. Aquela voz era de uma Weasley, isso ele tinha certeza. Só não acreditava que ela tinha um corpo daquele. ‘Que corpo’ pensou, enquanto tentava dizer alguma coisa. Recorreu à ironia.

- Também fico encantado em trabalhar com você, Weasley. – disse. Viu-a virar-se devagar para si, e não acreditou no que viu. Ela estava simplesmente perfeita. Tinha se tornado um verdadeiro mulherão. As curvas eram realmente perfeitas, e o rosto continuava com a mesma inocência que sempre possuiu. A pele pálida e macia, a boca carnuda e vermelha. Não podia ser a Weasley-fêmea. Mas era ela, em carne e osso. E, além de todos os outros, havia um problema crucial. Ela estava completamente irresistível.

Continua...







N/A: *Se esconde dos milhões de Avadas*
Olá meu queriiiidooos!! Saudades?? hehehehehehe... não queiram me matar, pleaseee!! sei que demorei horrooooores pra postar esse capítulo, mas além de eu estar bastante ocupada ultimamente, tive um beeeelo bloqueio mental!! Demorei séculos pra conseguir passar as idéias pra papel, então se o capítulo não ficou lá grandes coisas, não me matem, ok??

Obrigadaaa³³³ pra quem comenta!! pode ter certeza que se eu me esforcei pra escrever, foi pra vcs!! Os comentários são muuito bons pra animar agente à escrever!! por isso comentem à vontade, ok?? é de graça!! huahuahuahua

COMENTEEEEEM!!

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