O da TPM



Cap 15 - Ops!


Gente, vocês não têm noção de com eu ainda estou nervosa. Petrificada, apavorada, abestalhada. Todo isso ao cubo do que eu já sou.

É, é bastante.

Então. Recapitulando:

-> Eu ainda sou APAIXONADA pelo James, não que seja novidade.
-> Regulus dá em cima de mim toda vez que me vê.
-> Remus me deu um selinho e disse que vai continuar fingindo que está comigo, até ver onde James agüenta.

-> E eu estou ferrada.

Ah, não tinha comentado que tinha sido um beijinho? =0

Ah, claro. É, foi só um tocar de lábios MUITO rápido. Sabe quando parece que você toma um choque? Então...

Não foi o beijo que eu queria dar no James :x

Hoje é dia 10 de Novembro. O que quer dizer que falta menos de dois meses para as férias \o\ \o/ /o/

Não que dois meses passem super rápido, mas pra mim... VAI DEMORAR MAIS AINDA.

Eu tenho certeza que vai demorar. CERTEZA. Tudo o que eu quero sempre demora mais pra acontecer se eu realmente quero.

E eu não estou fazendo sentido nenhum.

Não que eu me importe, mas quem sabe vocês se importem, mas... Anyway.

- JAAAAAAAAAAAAMES! – Por que eu sempre grito o nome dele? – Por favor, venha aqui AGORA! – Mano, como eu sou alegre.

- O quê? – Sim, ele está frio. Ui. Frieza. A geleira em pessoa.

- Por um acaso você está bravo comigo?

- Por que estaria? – Ele perguntou, meio que olhando para o nada. OLHA PRA MIM, IGNORANTE!

- Quem sabe por que eu fui beijada pelo seu quase melhor amigo. Isso não é uma boa razão?

- Desde quando eu tenho alguma coisa a ver com quem você beija ou deixa de beijar? – Bom se eu deixo de TE beijar não é minha culpa, honey. – Isso diz respeito à sua vida, não à minha. Você faz dela o que bem entender... – E saiu andando.

Ui. Essa doeu.

Ótimo, agora estou com raiva. Raiva do James, raiva do Remus e raiva de mim. Até do cachorro da vizinha lá de casa quem sabe.

MUITA RAIVA. Você NÃO tem noção.

Cara, eu acho que estou de TPM.

Por enquanto eu só acho. TORÇA pra que não seja verdade.




ERA VERDADE.

Sabe onde eu estou? Sabe? SABE?!

PRA FORA DA SALA! Você acredita que a ridícula da McGonnagal que é a toda-poderosa da escola, ACHA que tem o poder supremo só porque usa uns óculos ridículos e ensina à um monte de idiotas a fazer Transfigurações...

[Hã?]

AH, sim, ELA ME COLOCOU PRA FORA DA SALA!

SÓ porque eu comecei a gritar com o Peter quando ele não conseguiu transfigurar uma chaleirinha num patinho.

Coisa ridícula. E você acredita que o ignorante do Peter não conseguiu fazer isso?

Ficou uma chaleirinha peluda, mais parecida com um pufe, que fazia uns barulhos esquisitos e fazia cocô verde. Ah, em cima do meu caderno, ainda por cima.

Então eu, calmamente, claro, levantei e gritei que ele era um burro ignorante que não conseguia nem fazer o que a tosca da professora tinha falado.

Então ela disse: “Evans, fora”, como se tivesse todo o poder do mundo.

Vai nessa, Maguila.

Agora eu estou sentada do lado de fora da sala. Nem chegamos na hora do almoço ainda.

Se eu sei bem, minha TPM tem duas fases, geralmente dura dois dias antes do maravilhoso acontecimento que acaba com minha vida uma vez por mês:

A visita do Seu Chico.

Mas então, eu tenho um dia de raiva, que provavelmente só irá piorar até o fim do dia, e de noite eu vou querer dormir cedo, VOU dormir cedo e acordar mal humorada e o pior:

Chorona.

Você não tem IDEIA de como eu choro quando tenho TPM.

Cara, não é sempre que eu tenho isso, esse é o pior. Ele simplesmente vem sem aviso e muda com todo o meu sistema nervoso e calcular (?) Como ele espera que eu viva desse jeito?

[Não viva]

Posso me matar?




- Lily!

- Hã?

- Oi Lily, tudo bom? – Ah, ele.

- Reg! Tudo bom, e você? – Falei, meio sem graça.

- Melhor agora... Escuta, você quer dar um passeio? – Ele perguntou.

Cara, com TPM, ou sem TPM, o Regulus é muito gato =x

Moreno, um olhar MUITO tudo de bom... É tipo Sirius, saca, mas tem um jeito mais... Mais... Único.

- Ok, um passeio não mata... – “... já que você não é o James”.

Era passado do almoço já e estava começando a esfriar. Minha aula começava em uns quinze minutos...

Poções ainda, só pra agradar. Se o Slughorn vier dar uma de “Nacho Libre” comigo, não vai colar. Hoje eu o faço engolir cada palavra ridícula que ele já me disse nesses seis anos e pouquinho que eu estou nessa escola mofada.

Mas eu estou calma, não se preocupe.

- Então Lily... – Ele perguntou, bem normal as mãos no bolso, o sobretudo meio aberto e a camisa um pouco para fora da calça.

A gente esqueceu um maroto perdido na Sonserina, por acaso?

- Então... Como você está? Como vão as coisas? – Perguntei, meio rápido demais.

- Ah, tranqüilo... As aulas estão meio chatas e o pessoal começou a pegar no meu pé porque eu tenho muitas “relações” com a Grifínória. – Ele fez uma careta e eu dei um leve riso.

- Isso deve ser um problema... – Eu falei.

- Na verdade não. Eu já nunca me dei muito bem com os pensamentos do pessoa da Sonserina, não sei porque diachos eu não fui pra Grifínória também...

- Você não tem essa... – Levantei as mãos num gesto meio dramático. – “Sede de poder!” que seria capaz de tudo para tê-lo?

Ele deeeeeeu risada. Era Sirius. Sem por nem tirar nada.

- Ah, até tenho. – Ele disse depois de um tempo. – Tenho sim... E muito. – Vi que seus olhos chegaram a brilhar enquanto ele olhava para o nada. Viu. Uma vez Sonserino, sempre Sonserino.

- Então...

- Mas poder na quer dizer necessariamente aliar-se a Voldemort. – Agora ele fez uma cara séria. – Acho ridículo ser assim... Só porque foi a casa dele não quer dizer que todos que passarem por ela vão ser seguidores...

- Hum. – Murmurei.

- Mas e você?

- Eu... Han. – Pensei um pouco. – Eu estou meio chata hoje, estou entediada, começando a ficar triste... – Levantei a cabeça. – Obrigada por ter me chamado pra passear. Me alegrou um pouco.

- Que bom... – Ele disse. – E o Sirius... Como anda ele?

- Bom... Normal... – Respondi. – Em que sentido você diz?

- A respeito de... Tudo. – Ele parecia não saber muito bem o que falar. Então ele suspirou.- A respeito de... Artes das Trevas?

- Nossa... – Pensei um pouco. – Está bom, no nosso sentido, claro. Ele nunca mostrou interesse nas Artes das Trevas... Muito pelo contrario.

- Calma! – Ele falou percebendo a fúria eminente do camburão vermelho que estava na sua frente. – Eu só queria saber...

- Hum.

- Vamos voltar então, faltam cinco minutos para nossas aulas começarem.

- Hum... Ok. – PÔ! O garoto não “gosta” de mim? Ele me chama pra passear e nem um beijo ele tenta me dar? [Até rima dei de fazer agora. Ô porca miséria...] E ainda pergunta se o irmão está virando o tarado da machadinha...

- O quê? – Eu tinha parado, então ele voltou até a minha frente.

- Você gosta de mim? – Perguntei. Cara de pau...

- Por quê? – Ele sorriu.

- Porque é o que parece, mas agora você me chama para passear e... Nada. – Nossa Lily, nessa você se superou. Coisa de gente desesperada... Isso que é querer um BEIJO.

- Não... Eu gosto de você, claro que sim, Você é linda! Como não gostar. – Ele chegou bem perto de mim, um sorriso meio malicioso. Pegou minhas mãos. – Mas eu sei que você gosta do Potter.

- O QUÊ?! – Ah não... Até tu, Brutus?

- Claro que dá pra perceber... – Ele riu. – Na verdade, minha mãe me mandou ver com andava Sirius. Se já tinha... Sabe... Mudado de idéia. Fico feliz que ele continue a ser assim. Que seja ele o único a mudar o nome da família.

- Aham. – Eu falei, percebendo a vergonha do que eu tinha falado. – Me desculpe.

- Olha, está na cara que você gosta muito do Potter. Se ele ainda não percebeu é porque é realmente muito burro. – Ele deu uma risada. – Se ele não perceber logo, vai ser realmente tarde demais pra ele...

Então ele abaixou um pouco e me deu um selinho meio demorado. Meio demorado demais, se é que me entende.

Quando levantou a cabeça, sorria beeem ao estilo Sirius. Cara... Só pode mesmo...

- Tchau. – Murmurou, andando de volta para o colégio.

Gente, eu não estou me reconhecendo.

Que tipo de pessoa eu virei que todo mundo deu de me beijar? Por que James não pode ser um desses?




Bom, nada de mais interessante aconteceu naquele dia, apenas que o Slughorn realmente veio me encher o saco e eu dei a resposta mais atravessada da minha vida toda.

Como eu bem disse, pareço estar bem emotiva. Acabei de acordar então não dá pra saber muito bem, mas sabe quando você percebe que tem alguma coisa errada?

Deixa o dia passar...




Bom, o DIA INTEIRO, sabe o que é isso DIA INTEIRO eu não falei com uma única alma.

Não falei nada, fiquei longe de todo mundo e não falei nada. Elo menos eu ainda não chorei.

Já está de noite e eu estou sem um pingo de sono, o que é péssimo porque eu podia subir e dormir e não ia chorar pela primeira vez na minha vida no 2º dia de TPM.

Mas não. Todos estavam jantando, e eu fui para o salão comunal. Sabe quem estava lá? Dou um docinho pra que acertar! \o\

Ele mesmo.

Porque ele SEMPRE está nos lugares que eu vou?

- Oi James...

Ele meramente levantou a cabeça do livro. Depois abaixou de novo. Isso foi cruel. Respira Lily.

- James, por que você está bravo comigo? – Pergunte indo sentar-me ao seu lado.

- Não estou bravo.

- Não... Se isso não e bravo então é que? – Falei com a voz meio baixa.

Minha vontade era explodir. Explodir de verdade e dizer pra ele TUDO! Que ele era o único ignorante que não percebia que eu o amava! Que TUDO o que eu faço é sempre pra agradar ele.

Que ele é a pessoa mais importante pra mim!

Acho que transpareci demais.

- Lily? – Ele pegou no meu queixo, levantando minha cabeça. – Você está chorando?

- Não. – Imagina se não.

- Por que você está chorando? – Ele aproximou-se de mim.

- Nada. – Respondi, fria, enxugando minhas lágrimas.

- Lily, ele levantou minha cabeça, chegando muito perto de mim. – Eu não estou bravo com você! Por que eu estaria?

- Você não fala comigo desde dia que Remus me beijou. – Ele abaixou levemente a cabeça, olhando para o chão. – Se você ao menos soubesse pra que foi aquilo...

- Como?

- Nada... – Controle, Evans.

- O que foi? Por que você beijou? – Ele perguntou. – Se você acha que é essa a razão então me diga o porquê.

- Eu não quero falar James! – Falei, voltando a chorar. – Me deixa! – Tentei levantar, mas ele me segurou pelos braços. – James, me solta!

- Lily, Lily... CALMA! – Ele segurava forte, eu mal conseguia me mover. Olhou bem dentro dos meus olhos marejados, com uma expressão indecifrável.

- Eu estou cansada James... – Falei, a voz fraca. – Cansada de esconder... Cansada de fingir alguma coisa que não é... – Eu soltei-me dele, indo para perto da escada, ainda olhando para ele. – Chega.

- O que é? – Ele perguntou, com a voz rouca, os olhos como se num desespero.

- Como?

- Eu só quero saber o que é... – Ele realmente parecia desesperado.

- Você já sabe o que é. Apenas não quer admitir para si mesmo... E enquanto isso não acontecer... Não dá. – Eu limpei novamente as lágrimas.

Virei para a escada, começando a subir os dois primeiros degraus, então ele pegou e minha mão.

Olhei para ele. Ficamos nos olhando por um bom tempo, como numa conversa muda. Como se eu soubesse o que ele pensava e vice-versa.

Ele respirava forte, os olhos quase que suplicando para que eu falasse o que COM CERTEZA ele já sabe... É tão difícil assim admitir que você gosta de alguém?

Então eu abafei um riso.

- Você não vê, não é? – Falei, soltando-me da mão dele lentamente e tornando a subir as escadas, de costas. – Você é o único que não consegue ver...




MIL PERDÓES PELA DEMORA.
Querem que eu explique?

Então, minha mãe trabalha no meu computadopr... E eu não tenho tempo de ficar na internet e MUITO menos de escrever...

mas agora eu estou com um outro pc só pra mim. Não tem internet ainda pq eu to sem o hub, mas assim que consweguir to com a internet também. mas pelo menos tem Word, que dá pra dar uma adiantada nas fics.

Já estou co metade dos dois próximos capítulos pronto! \o\
Se vocês comentarem bastante eu penso em postar bem loguinho!
Muito obrigada a TOOOOOOOODOS os comentários!
Eu realmente amo vocês \o/

Valeu gente
;*

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