O de Londres

O de Londres



Cap 2 - Ops!


Depois de ter sido jogada de mão em mão, feito uma goles no ar, ser despenteada e esmagada por quatro seres dementes eu fui para um calmo e tranqüilo sono.

Estava tão feliz devaneando em sonhos com florestas meigas e unicórnios saltitantes com fadinhas brilhantes quando...

- AAAAAAAAAH! SOCORRO! NÃO FUI EU, EU JURO QUE NÃO FIZ NADA!

- Nossa Lily... Bons sonhos? – Perguntou James prendendo o riso enquanto Remus, Sirius e Peter caíam no chão de tanto rir.

- Posso saber a graça de tanto riso?! – Perguntei assoprando o cabelo do meu rosto e fechando a cara para os três bozos.

- Hum... Acho melhor você nem saber... – Disse James pegando minha mão e querendo me levantar. Como é?

- E quem você pensa que é ser descabelado? – Perguntei largando a mão e correndo para o espelho. Há!

Lily sempre faz tudo o que quer...

Lily sempre pode tudo...

Lily...

LILY ESTÁ COM A CARA PINTADA DE UMA GOSMA PRETA!!

- AAAAAH! – Gritei ao ver minha própria imagem no espelho, que riu de mim.

- O que ser isso? – Perguntou a Lily refletida. Incrível, até minha imagem é irracional.

- E o que você tem a ver com isso, ô Lily do Paraguai?! – Gritei comigo mesma.

Maha há. Já fizeram isso? Gritar com sua imagem do espelho? É tão reconfortante. Você percebe que sua imagem é tão idiota quanto você. Muahahaha!

- REMUS! VOCÊ ME PAGA SEU... SEU... LOBO FEDIDO! – Eu gritei. Para o nada.

Eu já contei que sei do segredo deles? Que o Remus é lobo mal que come a Chapéuzinho? Maha há! Eu descobri. Sou um gênio mesmo... O Sirius é um cachorro, James é um ve... Cervo. É, C-E-R-V-O. Tadinho... E o Peter é um rato.

E eu sou uma fifa.

Sabem o que é uma fifa? Não!

Eu sei.

(Maha há! A Lily é má!)

[...]

- Remus? Lily?

- Hm.

- O que houve?

- Quer mesmo saber sra Potter, esse pulguento que pen... – Ia falar tudo. E que se danem os juros! Mas senti uma mão na minha boca.

- Nada sra Potter, a Lily sonhou com o Peter... – Remus falou me cutucando e colocando a mão na minha boca. – AI LILYY! – Cuidado, eu mordo. – Eu sei que eu sou um doce, mas agora não amor...

- Seu convencido! – Eu disse rindo.

- Nossa querida, você esta vermelha! – A Sra Potter disse. Oh, triste sina...

- Pois é, foi de tanto esfregar a cara com uma LIXA! – Gritei no ouvido do Remus, ops! Não, era o James. – James, amado da minha vida, desculpe! – Disse dando um beijo no rosto dele.

- Heeeein? – Perguntou ele coçando o ouvido. Corri até o Remus.

- Ram ram.. “LIXA”! – Gritei, dessa vez no ouvido certo.

- Você raspou o rosto com lixa?!

- Ah, com certeza, não está vendo os vasos sanguíneos do meu rosto, como estão brilhando?! – Há. Lily é uma lagarta...

- Bom, com certeza foi apenas uma brincadeira de mau gosto! – Ela riu. Muuito mal gosto. Snif, snif, pobre Lily.

- Bom dia, amor... Bom dia garotos! E garota! Lily, você esta aqui! Que surpresa... – Era o sr Potter. Eu tinha medo dele antes. Eu era tão babaca. Haha. Há. Ele deu um beijo em Anne e depois veio me cumprimentar.

- Bom dia sr Potter! – Eu falei.

- Como foi de viagem? Alias, como veio?

- Seu filho... – Eu disse sorrindo, olhando para James, que exibia um sorriso tenho-trinta-e-dois-dentes. – Foi me pegar.

- James?! – Ele riu. – Mas como?

- Tenho meus meios, pai... – Ele falou, despenteando os próprios cabelos. Ele fica tão fofo quando faz isso!

- E não vai contar para seu pai? – Ele disse, parecendo ofendido, mas logo após sorrindo.

- Mas só porque estou de bom humor... – Disse James suspirando – Peguei minha vassoura e minha capa. Simples.

- Você voou até lá?! – Ele disse assustado. – E voltou com ela voando?

- Sim. – Respondemos juntos.

- Qual o problema pai? – Ele perguntou, tranqüilo.

- Prefiro nem comentar James Potter. – Ele falou, sentando-se a mesa.

[...]

Cara, eu sou tão feliz. Eu tenho os melhores amigos que alguém pode ter! E eu amo todos eles!

E eu sou uma lagarta e mesmo assim eles também me amam! Cara, eu amo minha vida!

Nesse momento estamos nos jardins a casa do James, está um sol fraquinho, com um vento suave, mas frio, que já anuncia que o inverno está se preparando para o golpe final.

Já disse que amo inverno?

É tão tudo! Você se entupir de roupa, parecer um astronauta, ficar embaixo das cobertas, comendo e conversando o dia todo, depois ir pra baixo de mais cobertas e dormir...

Eu prefiro muito mais sentir frio do que calor. Calor é deprimente...

Estamos embaixo da arvore enorme que há nos jardins do James. A gente costumava subir aquela arvore...

Mas, como você deve estar pensado, estamos velhos demais para isso. É isso que estão pensando né?

Seus bandidos...

Se eu quiser subir eu subo. Já disse. A Lily faz o que quer... [e geralmente paga o que não quer, mas abafa isso].

Mas é que eu to cansada mesmo...

- Quando vamos ao Beco Diagonal? – Perguntou Sirius, quebrando o silencio mortal que se abateu sobre nossas cabecinhas esculhambadas de sono.

- Ah Sirius... – Disse Remus. – Nem me lembre...

- Nossa, o Super-Remus querendo não voltar para as aulas? – James falou levantando a cabeça e sorrindo. Ele estava deitado com a cabeça do meu lado. Eu olhei para Remus. Depois para Peter, Sirius. Por fim, James...

Eles estavam tão diferentes... Remus, Peter e Sirius estavam maiores [principalmente Sirius, era o mais alto], estavam com feições mais adultas, vozes mais grossas... E o James... O James não era mais o mesmo. Quem sabe era exagero meu [ou não], mas o fato é que ele estava mais alto, mais maduro, com feições mais belas, o rosto esculpido, um sorriso lindo!

Cara, eu não passo um dia sem me orgulhar dos amigos que eu tenho.

Eu sou amiga dos marotos. Maha há! Eu, um ser pequeno, ruivo, louco, demente e insignificante, sou amiga dos caras mais legais de Hogwarts.

- Lils?

- Nham... – Respondi mecanicamente.

- O que houve? – Olhei para ele. James me observava com um ar de riso.

- Como assim? – Perguntei confusa.

- Você começou a olhar pro nada... Você está bem? – Ele perguntou rindo.

- Claro que sim Coringa... – Respondi com um sorriso simples.

- Coringa?

- Você não sabe o que é... – Eu respondi me espreguiçando. – Coisa de trouxa...

- Só porque eu não sou nascido trouxa você vais me deixar por fora das coisas trouxas?! – Ele perguntou fazendo cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

- Ahaaam! – Sorri.

- Bandida... – Ele disse deitando de novo. – Lilyyyyy!

- O que foi criaturinha... – Eu disse bocejando.

- Estou com sono... – Ele disse deitando a cabeça no meu colo. Ele é tão fofo!

- Por quê? – Eu perguntei. – Você foi dormir na mesma hora que eu... Eu não estou com sono.

- É que eu não fui dormir exatamente na mesma hora que você... – Ele disse.

- E o que ficaram fazendo? – Eu perguntei.

- A gente ficou jogando quadribol – Disse Sirius sorrindo.

- NÃO ACREDITO! – Eu dei um grito que o James deu um pulo de meio metro.

- Acredite. – Disse Peter encostando-se na árvore. – Eu ainda não sei por que o Remus não joga quadribol...

- Boa Pete, o Remus é um idiota – Disse Sirius apontando para Remus, que tinha um pedaço de capim na boca. – Não sei porque ele não joga no time das casas, hein ô nóis-do-mato?

- Não, não obrigada, minha vida está muito tranqüila sem balaços, tacos e vassouras quebrando minha cara. Quadribol é muito simples para alguém tão inteligente como eu... – Ele disse com uma feição digna de Remus.

- Ah, Remus! Você é tão fofo! – Eu disse rindo da cara de sarcasmo que ele fazia. Ele apenas sorriu.

- Lily, você é muito puxa-saco... – Disse Peter.

- Você que ta com ciúme Peterzito, mas eu também amo você ta bom? – Eu disse sorrindo. – Amo o Peterito, o Remy o Sissi e o Jimmy!

- Nooossa! – Eles disseram juntos.

- Nossa digo eu... – Eu falei fingindo mágoa. Eu amo me fazer de coitadinha! – Eu digo que amo vocês e vocês brigam comigo... Ta bom, ta bom...

- Óóóóó! Dramática! – Eisse Sirius me dando um beijo estalado na bochecha.

- Nem vem com beijinho, senhor Black... – Eu disse virando o rosto. Cara, eu sou tão dramática... Maha há!

- Então... Voltando ao assunto inicial... – Disse James. – Beco Diagonal...

- Sim, claro! – Remus disse. – Vamos amanhã acho né? Eu preciso comprar novas roupas...

- Não... – Murmurei.

Não pode ser... Não, Lily você NÃO pode ser TÃO burra assim! Merlin!

- O que foi Lily? – Disse Sirius ao ver minha cara de desespero.

- Não pode... – Eu disse, levantei, jogando a cabeça do James longe e saí correndo de volta para a casa.

Cara, eu não posso ser tão retardada assim! Meu cérebro definitivamente NÃO pode ser tão insignificante na minha cabeça!

Subi até o meu quarto e peguei meu malão, que eu tinha trazido com minhas roupas. Os livros, todos eu iria comprar novos. Cadernos, penas, tinteiros... Então eu não estava trazendo nada, apenas minhas roupas, por isso não estava tão pesado...

Mas eu não creio que...

- LILY, SUA MULA! – Gritei para mim mesma. Os garotos irromperam na porta, se tropeçando nos próprios pés.

- Meu Merlin Lily, você pode fazer o favor de dizer o que está acontecendo?! – James gritou.

- Eu sou uma mula... Uma demente, retardada, lontra, lagarta, minhoca... Eu sou o ser mais insignificante e burro desse mundo... – Eu disse em desespero, com as mãos na cabeça, andando de um lado pro outro.

- Onde é o hospício mais próximo? – Remus perguntou para Peter.

- Não sei, mas deve ser contagioso – Eles fizeram caretas assustadas.

- Lils...

- EU – ESQUECI – MEU – UNIFORME! – Eu gritei segurando Peter pelos ombros.

- Ah, compra outro... – Disse James.

- O dia que eu ficar tão rica quanto você eu faço compras todos os anos, mas por enquanto não! – Eu disse nervosa.

Cara, meu pai vai me matar... Isso depois da minha mãe já ter me espancado e minha irmã me humilhado. To ferrada...

- Então eu pago pra você Lils... – Disse James sorrindo. – Não precisa se preocupar tanto assim...

- Jimmy é muita gentileza sua, mas não é por causa de dinheiro... – Eu disse. – É que eu comprei esse uniforme no ultimo verão.

- E...

- E o fato não é só o uniforme. Tipo, minha família interia acha que eu sou uma irresponsável, que não sabe cuidar de nada que tem, não sabe ter pulso firma nas decisões... – Eu disse suspirando. – Eu quero mudar isso... Se eu simplesmente aceitar sua oferta, como vou mostrar pra eles que eu posso ser responsável?

Palmas pra Lily. *clap clap clap*

“Obrigada, obrigada...”

- Então vamos à Londres! – Disse Sirius sorrindo. Os quatro se entreolharam, marotos e cúmplices.

- Não... – Eu disse. – Eu vou.

- Lily, cuida da sua vida! – Disse James sorrindo. – A gente vai com você e acabou! – Ele riu.

- Nossa, delicado... – Eu disse ofendida. Não gostava quando um deles parecia bravo comigo... Mesmo que fosse de brincadeira.

- Brincadeira, lírio... – Ele disse sorrindo e pegando minha mão carinhosamente. Eu sorri.

- À Londres então? – Perguntou Remus sorrindo.

- Sim! – Respondemos juntos.

Quero só ver...

A única vez que eles tinham passado um dia comigo em Londres, foi coisa mais maluca da minha vida.

A gente foi a um shopping, jogar boliche. Meeeeu Merlin! Foi só Sirius gritando porque a bola tinha caído no seu pé, Peter escorregando no chão e caindo em cima da máquina das bolas, Remus e James fazendo boliche humano... Fora quando os quatro caíram em cima do garçom que estava trazendo nossos refrigerantes.

Depois disso, eles se apaixonaram por refrigerante. Daí a gente foi em um parque, bem de noite, já não tinha quase ninguém. Nós cinco, com uns oito litros de Coca. Foi uma sinfonia... E olha que eu mal tomei!

O que vai ser dessa vez?

[...]

Casa do James, dez horas da manhã, sala de estar, briga com mãe do James, 1º round.

- Por que não mãe? – Argumentava James com o rosto vermelho de tanto pedir.

- Porque é completamente insano vocês quererem ir à Londres em um dia e voltar no mesmo! – Anne dizia.

Eu, Remus, Sirius e Peter olhávamos para James e Anne, como quem assiste um jogo de ping-pong. James, Anne, James, Anne, Jane, Ames...

Eu não sei o que vai dar da mulher soltando fogo pelas ventas e do garoto pimenta, mas YO PRECISO DE MY HUNIFORRRME!

Maha há.

- Com licença... – Eu disse chegando devagar, recebi dois olhares mortais, mas antes de morrer eu realmente preciso do meu uniforme. – Eu vou, vocês não precisam ir, ok?

- Mãe, ser abençoado que gerou esta perfeição, eu posso ir? – Ele disse, com os olhos brilhando e cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

- James Potter você é um tralha! – Ela gritou rindo.

- Posso?

- Vai criatura... – Ela disse rindo com a mão na cabeça. James pulou até ela beijando-a. Ele parecia uma pulga despenteada. Pulga tem cabelo no mundinho imaginário de Lils.

- Ok Jim, vamos? – Perguntei puxando o braço dele.

- Vamos! Tchau mãe. – Ele saiu pulando e segurando minha mão, me fazendo voar...

Eu sou tão insignificante assim? Tipo, todo mundo me pega e simplesmente me joga, me esmaga, me carrega... E eu não posso fazer nada!

- Vamos como? – Perguntou Peter.

- Como, vamos como? – Sirius disse dando toc-toc’s na cabeça do Peter, que fez TOC. HAHA. Peter tem cabeça oooooca!

- A gente aprendeu a aparatar, esquecestes ser pequeno e desleal? – Disse Remus.

- O que lealdade tem a ver com aparatar, lupino? – James perguntou.

- Eu falo o que eu quiser, trumbiscado!

- Ok, chega crianças... – Eu disse. Obedeçam a Lily. – Vamos logo, não temos tempo a perder.

Ao Infinito e Além!

We came down to watch the world walk by
And all she found was trouble in my eyes
From the sky she pulled me down tonight
Let her goooo!


Cara, amo musicas trouxas... Sabe o que a Lily super-hiper-mega-ultra certinha fez?

Enfeitiçou um mp3 [Ainda não cheguei num iPod, criaturas banais. MUAHa] pra tocar musicas em Hogwarts!

No sexto ano. Mas daí a pobre Lily foi pega e pagou um mês de detenção. E despacharam meu mp3 pra casa... Roubaram meu bebê!

Mas o fato é que eu sou fanática por musica, e não existe um bruxo que preste nesse mundo que saiba cantar bem! Ao meu ver... E olha que eu sou chata!

Há.

- Prontos? – A voz de Sirius me trouxe de volta. Aparatar, Londres, uniforme, certo. Pronta!

Senti o usual puxão no umbigo e as cores se difundiram diante dos meus olhos, tornando-se opacas e indescritíveis... Olhaa! Meu vocabulário está arrebentando. Maha há!

Logo senti o chão nos meus pés novamente. E o burburinho de carros e trouxas falantes! De volta à Londres!

- Cara, eu amo esse lugar! – Disse Sirius sorrindo.

- Podemos jogar boliche? – Remus perguntou, dando pulinhos do meu lado e batendo palmas.

- Merlin, por tudo o que é mais sagrado nesse mundo, boliche não Remy. Vocês terão uma nova surpresa hoje! – Eu disse sorrindo. Tinha outros planos malignos e doidos na minha mente anormal.

- Por quê?! – James perguntou, fazendo beicinho.

- Shush! – Eu disse sorrindo. – Vamos à minha casa, depois a gente vê o que faz.

E andamos. Andamos.

- Não agüento mais! – Disse Peter parando.

- Vamos Peter...

- Assim quem sabe você gasta todas as gorduras que ingeriu ontem! – Remus disse risonho. [Leia-se: bobo]

- Vamos, estamos quase chegando... – Eu disse feliz, apontando para o ponto preto a quilômetros de distancia, que eu achava que era minha casa.

- Claro, ano que vem a gente recupera o sétimo ano... – Remus.

- Quê? – Peter.

- Nada. – James.

- Que horas são? – Sirius.

- 11:15 – Lily.

Haha.

Vinte minutos depois eu vi a fachada da minha casinha fofa. Ela era amarela e branca, bem meiga. Eu amava minha casa!

- MÃÃÃÃÃÃÃÃÃEE! – Gritei ao entrar.

- Que chegada... – Sirius disse.

- Mãe? – Perguntei. Onde ela estava?

- Lily? – Perguntou uma voz conhecida.

- Petunia! – Eu disse correndo até ela e a abraçando. Ela podia ser uma chata, uma fofoqueira, mas apesar de tudo era minha irmã.

- O que faz aqui? – Ela perguntou com uma expressão de desgosto. As pessoas me amam!

- Nossa irmãzinha querida, como você me ama... – Eu disse com uma expressão nada amigável. Também sei ser perigosa... Há.

- Bom, de qualquer jeito, mamãe não está. – Ela disse pegando uma mochila.

- Aonde você vai? – Perguntei me colocando entre a porta, ela me fuzilou como olhar.

- Vou sair, com licença?

- Quero saber onde? E onde está a mamãe? – Perguntei cruzando os braços.

- Ela saiu, Lily, SAIU, volta de noite. E eu vou sair com o Vernon.

- Ah, ele... – Eu disse virando os olhos. – Enfim, tchau, eu volto de noite então...

Ela saiu, sem nem me olhar na cara... Tenho uma leve impressão de que Petunia esta um tanto desgostosa comigo... Faz uns sete anos já... Hahaha. Ela me odeia!

- E agora Lils? – Remus perguntou olhando para a televisão.

- E agora, eu estava pensando em fazermos um programa diferente... – Eu disse misteriosa.

- É... – Ele respondeu ainda mexendo na tv. Bruxos...

- É Remus... – Eu disse dando um tapa na mão dele, que me olhou assustado. – E é exatamente com isso...

Eu estava pensando numa seção de filmes... Uns três no mínimo. Maha há. Eles sempre reclamaram que eu nunca faço nenhum programa trouxa com eles.

Diga se tem um programa mais trouxa londrino do que pegar filmes e ficar embaixo das cobertas comendo pipoca?

- Estive pensando em ir ao cinema, a gente podia comer algum lanche trouxa que eu já até sei qual, vocês vão se apaixonar – Algum louco não gosta de Mc? – Depois, se vocês quiserem a gente vê mais alguns filmes aqui em casa.

- Olha... Bacana... – Disse Sirius pensativo.

- Que tipo de filme? – Perguntou James sorrindo animado.

- Alguma coisa legaaaaal... – Eu disse pensando. – Podia ser um terror...

- Não, o Peter se borra... – Disse Sirius malicioso.

- Cala boca Padfoot! – Ele disse dando um soco no ombro do Sirius.

- Chega, babies... – Eu disse ainda pensando. – No cinema a gente tem que ver o que se passa... Mas um terror no cinema é tudo! – Eu disse com um sorriso malvado. Muaha!

Batida na porta? Quem ser, quem ser?

Corri até a porta. Era minha amiga! Pois é, eu tenho amigos trouxas, que, obviamente, não sabem da minha condição.

- Haylle! – Eu disse abraçando-a.

Ela tinha os cabelos nos ombros, castanhos claros, quase loiros, olhos azuis escuros e uma personalidade extremamente... Vulnerável. Haha, mas eu a adoro. Conheço ela desde pequena, tinha sido minha vizinha.

- Lily! – Ela disse surpresa. – Não sabia que você estava aqui! – Ela disse sorrindo.

- Então o que veio fazer aqui? – Perguntei desconfiada. Disse? Ninguém me ama...

- Vim ver sua mãe... Minha mãe pediu. Achei que você já tinha ido para escola. – Ela disse sorrindo.

- Ora, ora, ora... – Sirius disse, me empurrando e chegando... Lá vem, Oh Merlin... – E qual é o nome dessa linda garota?

- Hum... Haylle. – Ela disse sorrindo dele.

- Sirius, xo... – Remus. Briga pelo pobre Haylle... – Oooooi...

- Hum. Oi... – Ela disse cumprimentando-os. – Então Lily, tudo bem?

- Ram, claro... – Eu disse prendendo o riso até o último. Os marotos falharam... HAHAHA. Esse vai ficar pra sempre... – E você?

- Ótima, olha, preciso ir... – Ela disse apressada.

- Espera... – Eu disse. – Você não quer sair com a gente?

- Hum, onde? – Ela perguntou pegando o celular.

- O que é isso? – Sirius perguntou se aproximando, curioso.

- O que? – Haylle disse. – você não sabe o que é um celular?

- Ele não é... Daqui. – Eu disse pisando no pé do Sirius e empurrando ele pra dentro.

- Nossa, onde não existe celular? – Ela disse em tom risonho. – Então, onde vocês vão?

- A gente tava pensando em ir ao cinema, pegar um terror, depois comer um Mc... – Eu disse sorrindo.

- McDonnalds? – Ela disse arregalando os olhos.

- Maque-o-quê? – Remus perguntou.

- Remus, por Mer... REMUS! – Gritei. Ela não saberia o “Por Merlin”. – Vai ver o James...

- Eu não quero ver o James... - Ele falou emburrado, que nem criança. Com biquinho e tudo! *-*

- McDonnalds Lily? – Haylle perguntou, ainda olhando estranho para os garotos. – Não acredito que você ainda come aquilo?

- Sim... – Eu disse. Lá vem o discurso quer ver?

- O McDonnalds é uma empresa enganadora e além de tudo é incentivadora do consumo de carne vermelha que causa a obesidade no mundo todo. Além disso, manipula as pequenas mentes com lembrançinhas escrotas e um hambúrguer gorduroso com bata frita que é feita em campos DESMATADOS, o que tem a ver com o aquecimento global, e um refrigerante que só causa obesidade.

- Por que eu ainda tento? – Eu disse.

- Não sei... Mc, nunca! Contra, contra, contra esse monte dominador de besteiras e gorduras saturadas! – Ela disse sorrindo.

- Pois eu amo... – Eu falei, olhando minhas unhas.

- Fique com o colesterol, e as camadas de gordura e a culpa de ter comido um animal inocente, e eu vou fingir que não escutei a ultima coisa que você falou.

- Juro, se você for nutricionista, mata meio mundo... – Eu disse dando risadas. – Receita: viva de vento, almoce brisa, lanche ar, jante um tornado!

- E morra feliz, sabendo que você não tem gorduras! – Ela riu. – To indo, tchau Lily – Ela disse me dando um beijo.

- Ok, tchau... – Meu Merlin... Vegetarianas.

- Então... – Eu disse, voltando à sala, onde James ria histericamente junto com Peter, e Sirius e Remus pareciam mortos. – Meu Merlin, o que se passa nessa sala?

- Nada Evans... – Remus disse dando um tapa na cabeça de Peter. Que parou de rir por um momento, mas logo depois começou novamente.

Eu, como boa amiga que sou, não ia estragar aquele momento tão raro em que os MAROTOS foram rejeitados por uma TROUXA, a qual, carinhosamente, eu chamo de Haylle.

Então sentemos e apreciemos a cena.

Maha há.

[...]

- Então? – Eu disse mostrando O SHOPPING. (musiquinha de “Aleluia, Aleluia”).

Estávamos entrando no shopping. Enfim, iríamos comer alguma coisa antes da seção, depois iríamos ver os filmes que passavam.

- Nossa... – Remus disse levantando a cabeça e olhando o shopping do alto até o chão.

- O que ser isso? – Sirius perguntou coçando a cabeça.

- Esse, querido, é o maior conjunto de trouxas que você já viu na sua vida! – Eu disse sorrindo. – Ainda mais num sábado à tarde.

- Uaaaaaau... – James disse, com cara de bobo quando a gente entrou.

- O que a gente faz aquiIIII! AW! – Peter gritou enquanto andava, ao ser pisado pelo bando de gente que entrava.

- Calma Pete, e olhe por onde anda, aqui é mais fácil você ser pisoteado do que no último dia de aula do Slughorn... – Eu disse fazendo cara de cínica e puxando o gordinho mais perto de nós.

- Aonde vamos? – James perguntou. Nunca o vi tão maravilhado!

- Comer! – Sirius disse fazendo uma dancinha improvisada. Algumas pessoas se afastaram.

- Isso Sirius, você é um gênio! – James disse.

- Disso eu sei, mas o que eu fiz dessa vez? – Ele falou pigarreando. James repetiu a dancinha doida, mais pessoas se afastaram. Posso sumir?

Será que eu posso fazer um buraco e sumir?

Estamos andando, com Sirius e James na frente, fazendo dancinhas loucas e parecendo dois fugitivos de hospício, abrindo espaço para passarmos.

De repente eu vi! O “M”. Maha há. Já disse que eu sou gorda né?

Pois é.

- Chegamos – Eu gritei para Sirius e James, que pararam de dançar e vieram trotando até nós.

- Onde, onde, onde? – Sirius pulava.

- Ali. – Eu disse apontando para o McDonnalds e empurrando-os.

- O que é isso?

- James, você pergunta demais, vamos! – Eu falei, cutucando-o. Ele tem uma barriga tão durinha. Nem tem graça cutucar... Bom, tem sim! Há.

Pedimos, pegamos, sentamos e comemos.

Bem resumido né?

Demais? É. Então deixa eu explicar o que aconteceu.

Nós comemos, eu, claro, normalmente, mas, como era a primeira vez que eles provavam, como qualquer coisa que eles já descobriram, tem que ter alguma coisa diferente.

No caso, foram batatas fritas voando para todos os lados, com ketchup, Sirius e Remus inventando musiquinhas de como era bom comer, e James cantarolando com a boca cheia. Peter não falou muito, em compensação, seu sanduíche e batatas haviam terminado com menos de 10 minutos.

No final, claro, eles foram comprar sorvetes e sundays. Eu fiquei esperando. Para mim chegou uma casquinha quebrada, que eu tive que ir trocar. Quando eu voltava, tive que sair correndo com o sorvete e gritando para eles não comerem, parecia uma manada atrás da pobre Lily.

Agora... A gente na fila. Essas vocês PRECISAM ver! [Ou ler, que seja... Há.]

- E agora, o que é isso? – Sirius perguntou, lambendo os dedos.

- Sirius! Isso é anti-higiênico! – Eu disse fazendo uma careta.

- Ta com gosto de barata frita! – Ele disse com uma cara de coitado. Meu Merlin...

- Oh meu... – Eu comecei com a mão na cabeça, tentando esquecer da imagem do Sirius engolindo a mão.

- Então... – James perguntou olhando para todos os lados. – Aqui ééééé...

- A entrada do cinema! – Eu disse feliz.

[Meia hora depois]

- Vai demorar? – Sirius perguntou.

- Espero que não ou alguém vai morrer... – Eu disse. Odeio filas.

Já disse que quando eu estava na fila do primeiro ano para ser selecionada [uma ruivinha ridícula, com cara de emburrada, assustada e chata e extremamente psicofrênica (psicopata + esquizofrênica {cara, eu sou muito idiota, até hoje!})] tinha uma menina na minha frente andando muuuito devagar. E McGonnagal não me chamava nunca, e a menina tava indo pra trás cada vez mais.

Então ela pisou no meu pé. E não foi bom. Abriu a bomba.

Eu gritei. E gritei mais ainda. Ela começou a chorar e McGonnagal me olhava com censura, o típico olhar de sou-a-boa. Daí eu virei pra e gritei se ia demorar muito pra me chamar porque eu estava nervosa.

Até o Chapéu riu de mim...

Eu sou normal. Vocês não entendem como eu sou normal.


(I Miss You - Blink 182)

- Hello there, the Angel from my nightmare, the shadow in the background of the morgue, the unsuspecting victim of darkness in the valley... - Começou James, dancandinho.

- Amo essa musica! – Eu disse sorrindo. Ele virou para mim e continuou, sorrindo.

- We can live like Jack and Sally if we want, where you can always find me, we'll have Halloween on Christmas and in the night we'll wish this never ends, we'll wish this never ends... - Eu amaaaava o James cantando.

Então Sirius, Remus e Peter começaram a dançar na fila, cantando “I miss you, I miss you...”. TODOS que passava pararam para ver a cena.

- Where are you and I'm so sorry! – Sirius continuou. – I cannot sleep I cannot dream tonight I need somebody and always this sick strange darkness comes creeping on so haunting every time and as I stared I counted webs from all the spiders, catching things and eating their insides like indecision to call you and hear your voice of treason...

Sirius cantava, e agora tinha um circulo em volta de nós. Cara, eu amava isso!

Sou metida? Um pouco...

Maha há.

- Will you come home and stop this pain tonight – Remus continuou, enquanto os outros dançavam. – Stop this pain tonight...

- Don't waste your time on me you're already the voice inside my head... - os três cantavam agora, e Peter fazia algo que está muuito longe de ser uma dança, mas fez todos rirem.

- I miss you, I miss you... - Eu me arrisquei. Merlin, por que fiz isso?

Agora eu arranjei um problema... Os quatro olham para mim, com caras de espantados. Lily nunca cantou! Oh Merlin...

- Próximo...

- OOOOii! – Eu disse correndo até a mulher. – Mulherzinha da cabine, tudo booom?

- Qual filme? – Nossa, que se emoção...

- Então, qual vai ser?

Tava passando “Piratas do Caribe 2” – Bem legal, tem dois caras que são tuuuudo de bom..

Uma coisinha que eu não POSSO deixar de comentar! Sabiam que o Johnny Deep coleciona Barbies? HAHAHA. Caraa! Um dos maiores galãs de Hollywood coleciona BARBIES! Isso foi capa de um a revista legal que eu comprei. MuhaA!

Daí tinha “Superman – Returns” – Legalzinho, o cara é lindo, mas não pra hoje...

Hum! Há, achei!

“Premonição 3”!

Pode não ser aqueeeeele terror, mas é o que se aproxima. Eu já vi. Alias, não vi muito bem... É porque eu tenho medo de filmes de terror, então quando eu vou assistir um eu sempre fecho o olho nas horas ruins...

Só lembro dos gritos.

- Cinco pro Premonição – Eu disse com uma cara de ignorante, igual a da mulher da cabine que não me deu bom dia.

- Aqui.

- Valeu... Hunf. – E sai jogando o cabelo pra trás e empurrando os marotos.

Há. A Lily sabe ser tudo.

[Inclusive demente]

- De qual você comprou? – Sirius perguntou.

- Premonição 3.

- Mas eu nem vi o 1 – Remus disse.

- Nem o 2 – Peter completou.

- Cadê o James? – Perguntei ao perceber a ausência da voz do querido James na zoação.

Merlin! Cadê o James?!

- LILYYY! – Escutei uma voz desesperada vinda do além.

- James! – Eu disse abrindo os braços. Ele me agarrou e se escondeu atrás de mim. – Ah, claro, com certeza que alguém como você vai conseguir se esconder atrás do rodapé aqui...

- Lily, me salva.... – Ele disse com uma cara de desespero que eu juro que nunca tinha visto.

- O que aconteceu Jim? – Eu perguntei um tanto assustada. Ele apontou para a frente.

Ah, claro.

Ela.

Seu nome era Pauly Mecrolton. Uma loira, alta, olhos castanhos claros, a patricinha metidinha da minha antiga escola. E infelizmente, uma das minhas vizinhas.

Muuuito “dada”, se é que me entendem.

Há, ta bom que eu vou deixar uma criatura dessas mexer com o MEU James...

Logo que se aproximou, me viu, abriu aquele sorriso nojento e extremamente falso... Juro, faltou pouco pra vocês verem o que era a Lily Furacão.

- Pauly – Eu disse com uma cara de nojo.

- Evans... – Revirou os olhos. Ah, ta bom...

- Pauly, deixa de ser nojenta e pode tirar a tua égua da chuva, porque esse aqui já tem dona, ok?

- Não to vendo ela não... – Ela falou.

- Serve a ruiva invocada e extremamente sem paciência que está na sua frente? – Falei, avançando, mas o James me segurou, me puxando pra perto dele.

- Esquece amor... – James disse me dando um beijo no rosto, mas ele me virou para ele e eu acabei virando a cabeça rápido e ele quase me deu um beijo de verdade!

Meeeeeerlin... Quase desmaiei!

Mas serviu pra espantar a jararaca. Eu e James no entreolhamos rapidamente.

Sentia meu rosto ferver! Meu rosto devia estar pior do que meus cabelos de vulcão. Sorri para ele, pegando em seu braço e andando para o cinema.

Logo que entramos...

- LILY! JAMES! AQUI!

Olhamos para cima rápido, eu cheguei a dar um pulo.

Lá em cima, beeeem em cima, Sirius, Remus e Peter estavam sentados. Sirius e Remus gritando, abanando os braços e pulando, como se fosse muito difícil vê-los, e Peter expulsando algumas pessoas dos lugares que tinham guardado para a gente.

Longo filme...

[...]

- AAAAAAAAAH! – Sirius gritou, o cinema inteiro virou para ele.

- Sirius – Eu disse puxando ele, porque tinha levantado. – Não precisa gritar tanto assim...

- LILY, VOCÊ VIU AQUILO! Lily... O TRECO CORTOU O CARA NO MEIO! – Ele gritava, abanando os braços e apontando freneticamente para a tela pouco grande...

- Eu vi... – Eu disse. Merlin... Olhei para os lados, James e Remus riam maldosamente párea a cena e Peter... Bom, a cabeça de Peter, que era o que eu conseguia ver, parecia muito bem...

[...]

- NÃO! Lily... – Sirius se escondia de um lado meu e James de outro.

- Eu não posso ver isso... – James disse em desespero... Peter parecia vidrado.

- Acho que vou vomitar... – Ele falou com uma cara nada agradável.

- Cara... – Remus falou, estava quase de pé para ver. – ELAS TÃO EXPLODINDO!

- SOCORRRO! – Sirius gritou.

- CALA BOCA! – Gritou alguém, fazendo um favor a todos... Ou não.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ME MANDAR CALAR A BOCA SEU TROUXA FEDIDO!? – Sirius gritou, de pé. – NÃO SEI SE VOCÊ NÃO VIU, MAS AS MENINAS ESTÃO PEGANDO FOGO DENTRO DAQUELE NEGÓCIO E... OLHA, ELAS ESTÃO EXPLODINDO!

- Sirius, senta! – Eu disse. Ele me olhou com cara de cachorro perdido, sentando logo depois, se escondendo em mim de novo.

Sabia que eu fui aplaudida. Maha há.

[...]

Foi um filme muuuito longo... Sirius deu pití mas umas vinte vezes. Cada vez que estava pra acontecer alguma coisa ele se escondia, logo depois aparecia, bem na hora da morte, daí ele gritava mais do que o cara que morria no filme...

Remus parecia um maníaco. Ele não gritava. Ele gargalhava a cada morte...

James se escondia atrás de mim e acho que dormiu algumas vezes, acordando assustado depois quando o Sirius começava a gritar, daí, só pra contrariar, ele gritava junto.

Peter não falou nada o filme todo. [Tirando os: “Vou vomitar”, “To com fome”, “Quero ir embora” e “Te odeio Lily Evans...”]

Na verdade eu preferi sair com eles do cinema antes que todo mundo... Então a gente saiu correndo escada abaixo quando as luzes se acenderam, porque eu escutei uns carinhas dizendo que iam pegar eles na saída. Mais atenção não, por favor...

O circo fechou. [ESPERO]

[...]

- Lily, você tem alguma coisa a mais nessa sua cabeça de minhoca além de... MINHOCAS? – Perguntou Peter nervoso, sem palavras.

- Quer xingar, xinga direito, filhote de cruz-credo. – Eu disse, sorrindo.

- E agora? – James perguntou bocejando.

- Seus pais ainda não chegaram – Remus disse.

- Pois é, percebi – Eu falei. – Bom, eu tenho um filme aqui... Se quiserem... – Falei tamborilando os dedos e sorrindo.

- Premonição 1? Ou o 2? – Remus perguntou, dando uma risada maléfica.

- Não, Remus seu maníaco por sangue! – Eu disse com cara de louca. – Um romance... Drama que eu amo...

- Qual? – Os quatro perguntaram juntos.

- Moulin Rouge.

[...]

- Lily... Lily ela ta morrendo, Lily? – Sirius perguntou em desespero, a menos de dois palmos da tela.

- Espere pra ver! – Eu disse.

- Se ela morrer você me paga! – Remus falou ao lado de Sirius.

[...]

- Suddenly the world seems such a perfect place... Suddenly it moves with sich a perfect Grace... Suddenly my life doesn’t seems such a waste, it all revolves arround you... – Eu cantei baixinho, junto com o filme...

Esse filme era perfeito... Eu o amava muito! O amor dos dois no filme era simplesmente... Lindo. A luta deles, um pelo outro, o amor tão infantil e ao mesmo tempo tão ouro que eles tem um com o outro...
Lily, bancando a sentimental? Meu Merlin, não cola...

Sabe o que diz esse trecho? De repente o mundo parece um lugar tão perfeito, de repente ele se move com tanta graça. De repente minha vida não parece um desperdício, tudo gira em torno de você...

É ou não é perfeito?

Ah, é sim! Assistam, recomendo MUITO!

- Lily? – James perguntou, olhando-me e me trazendo á realidade. Era uma cena linda, eu olhando para ele, com cara de idiota, e a boca aberta.

- Hã?

- O que você disse? – Ele perguntou, desconfiado.

- Eu? Nada! – Disse rapidamente. Eu estava cantando. Uuuuuh.

- Humm... – Ele disse com cara de descrença.

Mas logo depois ele sorriu par mim. Sorriu de um modo tão único, tão perfeito. Deu uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Um sorriso suave, que lhe marcava o rosto, deixando suas feições lindas...

Meu Merlin. Tudo culpa desse filme! O que está acontecendo com a Lily!?

"Acopalipse!"

[...]

- Cara, que lindo! – Sirius disse, com a mão na boca.

Meus amigos não pareciam amigOs, se é que entendem. Na verdade eu não acho nada em homem chorar em filme, porque é ridículo a mulher chorar sozinha!

Homens, CHOREM!

Eles pareciam tão fofos emocionados. Estava a cena final, no teatro, quando Satine se arrepende e começa a cantar para Christian, depois ele a perdoa.

[Hein?] Assistam seus preguiçosos!

- Ela canta muito bem... – Remus falou. Eles estavam sentados no chão, na frente da televisão. Eu apenas sorri de leve, no sofá sozinha, pensando e quase chorando, sabendo como vai acabar.

- Ele também... – Eu acrescentei.

- Mas ele não está cantando agor... – James começou, mas depois parou, porque Christian começara a cantar. Essa parte é tão perfeita!

- Haha! – Sirius riu de James, que olhou com cara feia.

Sério, eu não consigo fazer brincadeiras com esse filme. Ele me desarma completamente.

Onde está a Lily que é retardada? Onde está a Lily que tem minhocas na cabeça? Que só fala bobagens? Que não tem coração? Que é idiota, psicofrênica, louca e energúmina?

Ondeeeeeeeeeeeee?

[...]

- Não... Não...

- NÃO!

- LILY, VOCÊR FALOU QUE ELA NÃO IA MORRER! – Sirius disse, em desespero, olhando para mim.

- Shush! – Não atrapalhem a Lily quando ela está assistindo Moulin Rouge.

- Lily...

- SUA MÁ!

- NÃO! – Remus gritou abraçando a tv. – Não Satine, não morra!

- Satiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiine... – Sirius gritou.

- Você! – James virou-se para mim. – Você...

- Shush, o filme não acabou...

A última coisa que o Christian fala é linda demais... Depois que ela já morreu e tudo...

Uma história de uma época, uma história de um lugar, uma história sobre as pessoas, mas acima de tudo, uma história sobre o amor... Uma amor que viverá par sempre.

A coisa mais importante que você irá aprender é simplesmente amar e ser amado.


Diz se não é perfeito?

Limpei uma droga de lágrima que insistiu em cair, como sempre.

- Lily... Você disse que ela não ia morrer... – Sirius falou fazendo bico.

- Eu não disse nada Sirius! – Falei rindo. – O próprio cara começa o filme dizendo que ela morreu!

- Mas, mas...

- Remus, chega né? – Eu ri.

- Bom... – James se pronunciou. Ficou quieto durante o final todo.

- Gostaram? – Perguntei, mas ao ver as caras malignas, resolvi mudar o assunto. – Vamos embora?

- Vamos...

Ficamos mais alguns minutinhos esperando meus pais voltarem, dei um beijo neles, peguei meu uniforme [Ah! Esse era o motivo!].

Voltamos pra casa do James e, como não aconteceu nada de mais e eu estou caindo de sono... Boa noite!

><


gente!! ao todo deu 23 pags de word!

=ooooooo

valeu pelos 160 coments, mto mto mto feliz, mas seria mais feliz ainda com mais!! maha ha

e perdoem a demora, eu seeei que deorou, mas esotu com mais uma fic!!

*http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=14998 (Franklin) T/L - Mee
* http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=13386 (Oito Dias com Você) T/L - Mee
* http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=11647 (Sob os Cabelos Despenteados) T/L - Mee e Luh Caulfield



Comentem povo!! Valeeeeu!
;*

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