Maldito Malfoy



8.Maldito Malfoy.

Já havia passado as ferias, Tiago aos poucos se recuperava da morte dos pais, ele e Sirius estavam indo para o campo de quadribol, era dia do jogo Grifinória contra Lufa-Lufa.

-É isso ai gente, vamos arrasar eles, se ganharmos este jogo a taça das casas é praticamente nossa.

-Falo bonito Pontas.

-Menos almofadinhas, menos.

-Então gente. Vamos para o campo o jogo vai começar.- Morgana era uma das batedoras da equipe.

-Vamos.

O jogo corria bem, a Grifinória estava ganhando com uma enorme diferença de pontos, Tiago sobrevoava o campo em busca do pomo de ouro mas o que ele viu foi um outro objeto dourado que o fez abandonar sua busca e ir até lá ver melhor.

-Hei!Pontas. Aonde você vai o pomo ta pra lá.

Mas ele não respondeu, não tirava o olho daquele objeto misterioso. Ele estava a poucos metros do campo, parecia flutuar.

-Tiago, não vai. Você esqueceu do jogo.

Não adiantava ele parecia hipnotizado. Quando chegou perto o suficiente viu um mistura de lança com chave, um objeto muito estranho que emitia uma música calma e serena. “Não Tiago, não toca”, “é tão lindo a Lily vai adorar”, “não toca”, “quer saber eu vou pegar”. E ele estendeu o braço até alcançar o tal objeto e no exato momento que ele o tocou uma luz roxa o envolveu e ele imediatamente perdeu os sentidos e caiu da vassoura.

-Tiagoooooooooo....

Lily saiu correndo da arquibancada e correu em direção a onde Tiago havia caído.Segui da pelos Marotos, Flora, Melori e Profº Dumbledore. Ele estava caído, desmaiado e gélido.

-Ti..Tiago, acorda.- o objeto ainda estava na mão do garoto.- o que é iss...

-Não Lily, não toca.

-Profº, o que é isso?

-Não sei minha querida, mas tenho que investigar.

-Deixa que eu levo ele- Sirius pegou o amigo no colo- poxa! me lembre de dizer para ele que ele tem que fazer um regime.

-Não é hora de brincadeira.-remus disse sério

-O.k. Tava tentando descontrair.

Eles foram seguidos por uma multidão que queria saber o estado do garoto,quando finalmente alcançaram a enfermaria a enfermeira veio logo os atender.

-Soube o que aconteceu, deite ele aqui.

-Minerva, chame Horacio ele é ótimo em poções e DCAT. Chame também o profº de feitiços, se for algum ele saberá resolver.

-Sim Senhor.

-Mas senhor, como era o objeto que fez iso?-a enfermeira não parava de examinar Tiago.

-Er..era esse ai que ta na mão de..dele, e assim que ele tocou saiu um luz roxa.-mas em vez do diretor, foi Lily que respondeu.

-Luz roxa?Muito estranho.

-Não faço a mínima idéia do que possa ser.-o diretor apesar de tudo parecia calmo

Logo profº Horacio, profª Minerva e o profº de feitiços chegaram.

-Senhor, o que aconteceu?

-Ele tocou em um objeto, parecia hipnotizado por ele, tanto que abandonou o jogo de quadribol, assim que o tocou, foi atingido por uma luz roxa, e ficou assim. O objeto ainda esta na mão dele, não acho segura mais alguém tocar.

-Receio que não seja mesmo.-disse pensativo o profº Horacio, enquanto examinava o tal objeto na mão do garoto.- estranho, muito estranho.

-Você não faz idéia do que se trata?- perguntou o diretor

-Nenhuma., mas preciso examinar.

-Faça o que puder.

-Esteja certo que farei, e você minha querida, não fique assim, logo seu namorado- namorado!? Essa palavra sempre deixava Lily vermelha.-ficará bem.

-Obrigado senhor.

-Bom! Vão andando, é melhor irem para sua sala comunal.

-Mas senhor, quero ficar com ele.

-Lily querida, é melhor não.

-Mas...

-Mais tarde, por favor.- pediu ele agora mais rispido

-Está bem...

-Vamos Lily.-era Melori que a puxava para fora.

-Só um minuto- ela foi até a cama de Tiago e lhe deu um beijo, pelo qual não recebeu resposta., e num sussurro no ouvido dele disse.-Não me abandone por favor.

-Vamos Lily,eles precisam examinar melhor

-O.k., preciso de um banho.


-Lily, não consigo esquecer o que meu tio disse “Receio que não seja bem assim”, o que ele quis dizer?

-Não sei, hei! Espera, naquele dia eu vi um comessal que tava junto com ele, quando ele riu de dentro da capa dele pareceu um objeto dourado muito parecido com o que o Tiago tocou.

-Mas será.

-Eu vou tirar essa história a limpo.

-Mas como?

-eu sei quem era aquele homem, vem comigo?

-Cla..claro, mas me explica melhor.

-Você já vai entender.

Elas correram até a sala do diretor, Lily disse a senha e logo estavam na porta dele, bateram e ao ouvir a voz de Dumbledor entraram.

-senhor, eu sei quem fez aquilo com o Tiago.

-Quem?

-Lucio

-Malfoy?

-Ele mesmo, no dia em hogsmead eu vi o pai dele com aquele objeto no bolso.

-Você tem certeza?

-Quase absoluta.

-Mas isso é muito grave.

-Se me permite senhor eu vou atrás dele.

-Não querida, mandarei o diretor da Sonserina o chamar.

-Mas eu quero ficar aqui.

-Se assim deseja, mas não faça nada.

-Sim, senhor.

-Muito bem, então espere aqui.

Não tardou o diretor voltou com Lucio Malfoy aos seus encalços.
Flora teve que segurar Lily para não atacar Malfoy, ela era muito calma, mas estava muito nervosa com o estado de Tiago.

-entre Malfoy.

-Sim senhor, mas o que o senhor quer comigo.

-Não seja mentiroso Malfoy, sabemos que foi você que tentou matar o Tiago.- gritou Lilian quase atacando Malfoy

-Há! Agora é Tiago, não o chama mais de Potter, Lílian querida.

-Ora seu..

-Não Lílian.

-Não adianta brigar agora.-o diretor deu a volta na sua mesa e sentou na cadeira apoiando os cotovelos na mesa e batendo os dedos um no outro.- foi você que fez aquilo com o senhor Potter?

-Não senhor.

-NÃO MINTA MALFOY, EU VI SEU PAI COM AQUELE OBJETO.- ela não se controlava mais.- ANDA DIGA O QUE VOCE FEZ COM ELE.

-Já disse que não fiz nada Evans.

-CRETINO, SÓ POR QUE EU NÂO SAI COM VOCÊ.

-Acalmem-se os dois.vou repetir. Foi você senhor Malfoy?

-Só falo se ela sair.

-Seu...

-Vamos Lily, quem sabe assim ele fala.


As duas saíram, Lily ficou esperando Malfoy no corredor, ela não era de brigar, mas o estado de Tiago pedia medidas drásticas, enquanto Flora foi chamar os outros.

Estavam todos esperando ele sair, Sirius era o mais nervoso. Bella tambem estava, apesar dela ser da casa de Malfoy, o que ele fez estava errado.Assim que ele saiu Sirius o encurralou e o segurou pelo pescoço.

-Agora fala seu canalha, o que você fez com o Tiago?

-Já disse que não fiz nada.

-MENTIRA.

-Fala Malfoy- era Bella- eu sei que foi você, ouvi você falar com o seu amiguinho.

-Até você Bellatriz se ajuntou com essa ralé?Pensava que era uma de nós.

-Eu nunca vou ser uma de vocês.

-Mas você é uma Black.

-Dai?

-Fala Malfoy, não to com paciência.

-Já falei para o diretor, não vou repetir, se quiser saber pergunte a ele.

-Senhores o que significa isso?- era Dumbledore.

-Diretor, senhor, esse canalha já lhe disse o que ele fez com o Tiago?

-Já, e eu lhe dei uma boa detenção.

-Bem feito Malfoy.

-Se me dão licença tenho que ir ver o amigo de vocês.

-Mas quem garante que ele falou a verdade?

-Eu sei que é verdade. – com uma piscadela ele saiu em direção a enfermaria.

-Só uma lembrança para você aprender a não se meter com a gente. – e com feitiço ele deixou Malfoy mais parecendo um porco espinho.

-Gente vamos ver o Tiago.

-Vamos.

Tiago ficou mais uma semana internado, Dumbledore não falou qual era o feitiço que Malfoy tinha feito em Tiago, pare Sirius não querer fazer no loiro.

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