A detenção.



Ouviu-se batidas leves na porta da sala de Snape. Ao abrir a porta, se deparou com Clair, linda como sempre, mas ele pensou que ela fosse se produzir mais(a capa escondia tudo).
__Entre, Srtª Black._Ele foi frio, pois haviam alunos no corredor, ela entendeu e retribuiu a frieza.
__Sim Sr.
Ele trancou a porta e maneou a varinha, a lareira se acendeu, ela soltou a mochila no chão e desamarrou a capa, deixando o vestido(se é que se pode chamar de vestido aquele pedaço de pano) à mostra(não foi só o vestido que ficou visível).
__Esperta, hein?
__Tive um ótimo professor._Foi se aproximando dele com malícia, que ficou parado, quando estavam à milímetros um do outro, se olharam durante alguns segundos, ela afastou uma mecha de cabelo que insistia em ocultar um de seus olhos.
__Onde elas estão?_Falou baixinho
__Não ganho nem um beijo?
Se beijaram durante muito tempo, ao se separarem, se olharam durante o silêncio que se fez durante segundos, ele foi até a escrivaninha, ela ficou olhando enquanto ele pegava uma caixinha preta e trazia até ela.
__Aqui estão elas.
__Já está na hora, não acha?
__Bella, não sei, e se notarem? O que vão pensar?
__Que se dane o que as pessoas vão pensar, não se esqueça, você foi quem me propôs isso, então, agora agüente!_Ela estava ficando com raiva e isso não era um bom sinal, não vindo de uma Black._ Você é meu ma..., poxa, achei que você gostasse disso.
__Hey, acalme-se, está certo, já está na hora de usarmos sempre._Ele estava acariciando o rosto dela, tentando acalma-la, abriu a caixinha com extremo cuidado, tirou duas alianças douradas de dentro dela, com a mão livre, segurou a mão de Clair e entregou a maior na outra, colocou a aliança no dedo anelar da mão esquerda dela e ela fez o mesmo nele.
__Agora, nada nem ninguém vai nos separar, Severus.
__É claro que não._Se beijaram, então, ele vagarosamente deitou-a não sofá e amaram a noite inteira. Sem notar, já exaustos, dormiram abraçados, como marido e mulher que eram há quase um ano(se casaram secretamente, para que Voldemort não descobrisse, por que senão, mataria Severus, ela tinha medo por seu amor, pelo homem da sua vida).
Quando ele acordou, ela já não estava mais lá, só havia um bilhete.
‘‘Severus, meu amor,
Estou no grande salão.
Não demore, temos uma aulinha mais tarde.
Te amo, professor.
Beijos,
Da sempre sua,
Bella.’’

Levantou, tomou banho, se vestiu e foi tomar seu café. Olhou a mesa da Grifinória e avistou o Potter, o Weasley e a Granger rindo, quase gargalhando, então, ele lançou-lhes o seu olhar mortífero, ficaram quietos imediatamente. Olhou também a mesa dos Sonserinos, Clair elevou os olhos para avista-lo e levantou uma sombrancelha, abaixou novamente a cabeça enquanto ele cumprimentava os professores e se sentava, deixou que ele entrasse em sua mente:
‘‘__Por que você não me esperou?
__Não quero que suspeitem de você?
__Obrigado por existir. Eu te amo, Srtª Lestrange.
__Por que você nunca me diz isso olhando nos meus olhos, hein?
__Não te contei? É que eu sou tão tímido...
__Ah, coitadinho dele.-Cinismo.
__Você é tão compreensiva, sabia?-Irônia
__Meu amor, você já decidiu se vai me levar lá no fim de semana?
__Já.
__E?_Dumbledore os observava com atenção, mesmo não entrando na mente deles, pareceu saber que eles estavam usando legilimência para se comunicarem.
__Vou leva-la...
__Ahhhhhhhhhhh, que bom!!!
__...mas ninguém pode saber...
__Obrigado, meu amor, obrigado.
__...ninguém, me entendeu?
__Entendi.
__Huhum._Dumbledore interferiu._Me desculpem, mas não é recomendável que conversem sem oclumência no meio do Salão Principal._ Os dois se ajeitaram envergonhados, Dumbledore os olhou por cima de seus óculos de meia-lua.
__Desculpe, Albus.
__Não se desculpe, Clair. Depois conversamos e...comportem-se._Ele parecia estar se divertindo com a situação.
__Tudo bem, Albus.
__Ah, e Severus, cuidado, você é um mestre em oclumência, não é prudente não usar proteção no assunto que imagino que estão tratando.
__Sim, terei mais cuidado.”
Dumbledore abaixou a cabeça e os três voltaram a comer.
Ela terminou de comer e foi se juntar a seus novos e inseparáveis ‘‘amigos’’, Harry, Rony e Hermione. Ela só não conseguia olhar para Neville sem sentir o ódio corroê-la por dentro. Hermione já havia tentado saber o por que de tanto ódio quando se falava em Longboton, mas de nada adiantava, Clair não falava disso com ninguém a não ser Severus, a pessoa que ela mais confiava em toda sua vida.
Clair estava visivelmente ansiosa para o fim de semana, mas ao olhar Neville, sua ansiedade e sua doçura sumiam, eram ódio e raiva em estado bruto. Ninguém além de Severus, Dumbledore e Draco sabiam do que se tratava a mudança de humor quando ela estava perto do menino.

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