13. Toda a verdade... até um p

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-- Antes de mais nada – o mago começou – Quero agradecer Olívio por vir tão prontamente para Hogwarts. Você será importante para a memória de Pâmela. – Olívio acenou com a cabeça de um modo um tanto misterioso e Dumbleodore continuou. – Pâmela é filha de meu filho com a filha de Minerva. Nossos filhos conviviam muito com os pais de Harry, pois Lílian e Thiago eram nossos amigos. Quando Harry nasceu, Pâmela tinha quatro anos e imediatamente se afeiçoou ao bebê. Seguia Lílian sempre que podia e a ajudava a cuidar de Harry o tempo todo. Sua mãe a adorava, Harry, e deu-lhe papéis, que aos olhos de uma criança de quatro anos, eram muito importantes. Quando você chorava, Harry, sua mãe o colocava no colo de Pâmela e com pouco tempo você já estava dormindo...

-- Nós atribuímos isso ao parentesco com a mãe de meu marido, mas isso é outra história... – Professora Minerva interrompeu rapidamente.

-- Após um ano a vida de Harry mudou drasticamente, como todos sabem. Mas o que não sabem é que a nossa também mudou. – Dumbleodore continuou enquanto se servia de um biscoito confeitado. - Os pais de Pâmela foram atacados por Tom Riddle semanas antes de atacarem Lílian e Thiago. Nossos filhos foram mortos, mas Pâmela estava com Minerva e se salvou do destino que provavelmente se seguiria.

-- Por quê ele os matou, professoro? – Gina se manifestou pesarosa.

-- Porque nossos filhos eram membros da Ordem de Fênix e Tom queria informações sobre a criança que nascera recentemente. – Dumbleodore disse baixinho, como se estivesse guardando as forças. Continuando... Pâmela passou a viver com Minerva e decidimos que seria criada por nós dois. Quando semanas depois a casa de Harry foi atacada, nós resolvemos protegê-lo. Sabíamos que o último sacrifício de Lílian permitiria que Harry crescesse em segurança na casa dos tios, mas isso não impediria Tom de encontrar o lugar. Minerva e eu resolvemos então fazer o mesmo feitiço que Thiago e Lílian fizeram e que resultou na prisão de Sírius. Só que dessa vez a palavra seria entregue para mim. Fomos até a casa de Minerva, colocamos Pâmela para dormir e nos fechamos no escritório. Fizemos o feitiço, mas antes dele me atingir, Pâmela abriu a porta do quarto receosa com os barulhos que estava ouvindo e o feitiço desviou para ela. Pâmela não entendera o que houve, mas já era tarde para refazermos o feitiço, eu tinha que me encontrar com Hagrid na Rua dos Alfeneiros e receber você, Harry.

-- Ora! Deve ter sido um baque muito grande para uma criança de cinco anos... – Hermione disse horrorizada.

-- Sim. Foi. – professora Minerva se manifestou – Fiquei com Pâm até ela dormir novamente, tranquei a casa com um feitiço e fui encontrar Alvos na Rua dos Alfeneiros.

-- Depois disso, sabíamos que algo de ruim poderia acontecer. – Dumbleodore disse -Vigiamos Pâmela o tempo todo e, quando ela teve idade para compreender o que era aquela palavra que ela via em sonhos, nós contamos à importância que ela tinha na vida de Harry.

-- Pâmela aceitou muito bem. Ela sempre perguntava sobre Harry e onde ele estava, agora que estava mais velha podia ver. O tempo passou e Pâmela foi para Hogwarts. Lá ela conheceu o Sr. Wood e eles se tornaram amigos. – Prof. Minerva disse com um tom conclusivo.

-- Só amigos? – Gina perguntou insinuante

-- Quando Pâmela já tinha 15 anos, e Harry completara 11, ouvimos falar que Voldemort estava mais forte e nos preocupamos. – Dumbleodore interrompeu com um olhar de censura para Gina - Antes das aulas começaram, a casa de Minerva foi invadida e o quarto de Pâmela revirado. Percebemos, então, que, de alguma forma, Voldemort descobrira a verdade sobre Pâmela e fomos obrigada a escondê-la. Há poucos trouxas em quem confio, mas a família Formente é uma delas. Minha neta foi entregue aos cuidados deles e uma memória nova foi implantada com o auxílio de Marta e Ed Formente. Ela se despediu de Wood, que foi a única pessoa que ela fez questão que soubesse da verdade, e de alguns amigos à mais dizendo que iria estudar em uma escola em outro país.

-- E este foi o último dia em que eu vi a CDF. – Olívio segurou na mão de Pâmela novamente e dessa vez só a soltou no final do dia, quando todos se retiraram para dormir.

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