O Plano Perfeito.



Capítulo 1 – O Plano Perfeito.




Então lá estava ele. Lindo, loiro e imponente. O melhor Comensal que o mestre já tivera depois de seu pai. Aquela reunião enfadonha em como capturar o Potter já estava irritando-o. “Esses caras tem umas idéias absurdas” ele pensava.


- Então vai ser fácil. É só atrairmos ele até o beco e...

- Ah, por Merlin! – Draco cortou o homem baixo com cara de poucos amigos que estava falando anteriormente – Estamos falando de Harry Potter. O filhote de Dumbledore e não de um auror qualquer. Ele não vai cair nessa, Dylan.

- Então, como sugere que façamos Malfoy? – Dylan perguntou encarando o loiro.

- Temos que atacar o ponto fraco do Potter... – Ele disse mais para si mesmo.

- Ele está ficando louco como o pai. – Uma mulher alta cochichou com outro comensal.


Draco estava pensando furiosamente no plano perfeito, até que teve uma idéia brilhante. Tão simples... E tão óbvia! Como eles não perceberam antes? Era isso. Levantou a cabeça e encarou o Lord dizendo:


- A Weasley.


Voldemort o analisou por alguns segundos antes de assentir com a cabeça. Estava feito. Ia por seu plano em prática. Estava tão feliz por despertar inveja nos outros presentes ali que se encaminhava para a saída, quando uma voz gélida o deteve.

- Não aceito falhas. Ou então, já sabe as conseqüências. – Voldemort disse.

- Sim, mestre. – Draco respondeu saindo e relembrando da tortura sofrida pelo pai por falhar numa missão importante. Lúcio Malfoy foi torturado até perder a sanidade e trancafiado no St. Mungus.


********** Ordem **********


- Tem que ser dessa vez!!! Já faz oito anos que a gente tá nesse vai não vai!!! Já está na hora dessa guerra idiota acabar! E nós precisamos derrotar Voldemort!

Harry estava exausto daquela situação toda. Tinha que por um fim naquilo. Não era possível que mais bruxos e trouxas morressem por causa da guerra e de Voldemort. Sentia-se quase um fracassado por não conseguir derrotar o Lorde das Trevas.

De que adiantava ser um auror se não dava fim naquele que matou cruelmente seus pais e privou-o de ter uma família feliz? Contava com a companhia integral de Gina, sua noiva, em tudo o que não fosse relacionado à guerra. Sabia que a ruiva nunca quis se envolver. Na Ordem, os que estavam sempre com ele eram Rony e Hermione, agora casados, e Luna e Neville, também casados.

- Ora Harry, temos de esperar o momento certo...

- Sim Rony, só que faz oito anos que eu espero por esse momento, que parece que não vai chegar nunca!

- Vocês já leram “O Profeta Diário” de hoje? Voldemort deve estar preparando algo. Ele está muito quieto. E essa calmaria toda não é nada boa. – disse Hermione que acabara de entrar na sala com uma edição do jornal nas mãos. A matéria dizia que “Voldemort parece que, enfim, resolver dar paz ao mundo”.

- Está vendo Rony? Já faz tempo que ele não ataca, não dá um sinal! Até quando vamos ter que ficar nessa agonia de “quando ele vai atacar”? Acho que já está na hora de vivermos em paz, finalmente. – o moreno disse isso se levantando e preparando-se para ir embora. – Já vou indo. Sua irmã deve estar furiosa me esperando em casa. Até.

- Até Harry. – o casal respondeu junto e Harry desaparatou.

- Ahn... Mione... O que você acha se nós fôssemos para casa agora para...

- Ronald Weasley! – Ela disse com cara de brava, assustando-o. Mas depois logo sorriu: - Você não tem jeito mesmo, hein? - O ruivo então a puxou pela cintura enquanto ela passava a mão em volta de seu pescoço.

- E você quer que eu tome jeito? – Ele perguntou baixinho no ouvido dela, fazendo-a arrepiar.

- Sinceramente? – Ela disse olhando nos olhos dele. – Não! – E seguiu dando um beijo caloroso e apaixonado nele, como os que eles sempre davam, antes de aparatarem.


********** ********** **********


- Oi Gi. – Harry disse dando um beijo na ruiva e esparramando-se no sofá da Mansão Black, onde agora ele morava.

- Puxa, até que enfim! Achei que você não iria chegar nunca. – A ruiva disse aborrecida, mas mudando totalmente ao ver Harry nada, nada bem no sofá. – O que foi? Você está bem?

- Sim... Quer dizer, não! – Ele disse confuso, ao passo que ela riu. – Bem, é que eu tô cansado de ficar nessa expectativa.

- Do que você está falando?

- Dessa situação toda, sabe. Essa guerra tirando a vida de pessoas inocentes. De não saber quando Voldemort vai atacar! Tô cansado de ver mortes e mais mortes, de bruxos e trouxas, todos os dias no jornal... – O moreno estava explodindo. – E o pior de tudo é saber que mesmo sendo Harry Potter eu não posso fazer nada! Todo o mundo bruxo confia em mim, e eu estou decepcionando-os.

- Calma, meu amor... Eu também não agüento mais viver assim, não poder dormir em paz... Mas você vai conseguir.

- Será que vou? – A ruiva olhou-o preocupada. – Será mesmo que vou conseguir derrotar Voldemort? Às vezes me sinto fraco, incapaz... Ver tantas vidas acabadas e não poder fazer nada. Até quando isso vai durar? Nós temos que vencer para vingar as mortes dos inocentes.


O moreno deixou-se chorar, como se cada lágrima representasse um pouco de toda a angústia de quatorze anos. Gina abraçou-o e repousou a cabeça dele sobre suas pernas. Ficou ali mexendo nos cabelos dele. Ela também já estava farta daquilo tudo. Estava farta de não ter Harry só pra si. O combinado era casarem depois que a guerra acabasse. Mas essa maldita guerra nunca acabava!

Quando enfim o moreno pegou no sono, Gina levitou-o e o levou até o quarto. Rabiscou algo em um pergaminho e foi para casa. Precisava pensar...


********** ********** *********


Draco enfim chegou em casa. Aquelas reuniões já estavam ficando exaustivas. Sempre as mesmas idiotices... Porém, ele tivera a idéia que lhe daria a glória por muitos e muitos anos. Raptaria a Weasley e capturaria o idiota do Potter.


- Você não perde por esperar, Harry Potter.

- Draco? Você está aí? – A voz de Pansy vinda da cozinha despertou o loiro de seu devaneio.

- Sim amor. Acabei de chegar. E estou exausto, mas feliz! – Ele disse indo até ela.

- E será que eu posso saber o motivo de tanta felicidade? – Pansy perguntou passando as mãos pelo pescoço do loiro.

- Sim, é que eu tive a melhor idéia de como capturar o Potter. E o Lord me deu carta branca. – Draco disse sorrindo.

- Ah não! Guerra não! – A morena disse entediada. – Até quando isto vai durar?

- O que é isso agora? – Draco disse surpreso – Você sabe que a guerra só acaba quando o Lord triunfa...

- Você quer dizer quando o “Lord” destrói todos os vestígios de trouxas que existem no mundo bruxo, não é?

- Quem te escuta até pensa que você simpatiza com os trouxas...

- Você sabe que não é isso. Só que estou cansada de não saber se você volta inteiro ou aos pedaços para casa.

- Junte-se a mim, seja um Comensal também e você saberá.

- Não querido, você conhece os meus motivos.

- Eles não vão voltar Pansy, aceite a morte dos seus pais.

- A morte eu aceito, Draco. O que eu não aceito é que tenha sido um do9s seguidores idiotas desse tal Lord que tenha feito isso. Não aceito que, por tentar proteger a única filha, meus pais tenham sido considerados inimigos. Não aceito o fato de esta guerra idiota voltar a atrapalhar a minh vida. E não aceito, principalmente, o fato de você ser um deles.

- Isso não é algo discutível.

- Uma pena. Às vezes me pergunto se vale a pena continuar com nosso relacionamento...

- O que quer dizer?

- Não se faça de idiota. Você entendeu Draco.

- Eu não sou idiota, Pansy. Se fosse o Lord não me deixaria executar o meu plano.

- E que raio de plano é esse? – A morena perguntou quase gritando.

- Capturar a Weasley. – Draco disse com satisfação.

- O quê? A Weasley? Mas o que ela tem a ver com isso? – Pansy perguntou sem acreditar.

- O que ela tem a ver com isso? – Draco perguntou incrédulo – Não creio que seja tão tonta assim Pansy.

- Draco, ela é uma medi-bruxa, e você sabe tão bem quanto eu que ela não está envolvida nessa guerra!

- Por Merlin! Ela é noiva do Potter, está envolvida nesta guerra até o pescoço.

- Então isso me deixa na mesma situação, certo? – Pansy disse conclusiva.

- não, desde quando você é minha noiva?

- Mas nós vivemos como casados.

- É diferente... – Draco disse agarrando-a pela cintura.

- Em que é diferente? – Ela perguntou passando os braços pelo pescoço dele e olhando-o com uma sobrancelha levantada.

- Comigo é diferente. – Ele terminou puxando-a para um beijo.




*********************


N/B: INVADI!!! rsrsrs

Senão ela não postava, tá com complexo de que tá tudo ruim, então eu passei na frente e POSTEI!!!

Agora sejam bonzinhos e comentem, ok.

Meu pescoço tá em jogo, galeraaaaaaaaaaaaa...

Ela vai me matar, aff...

COMENTEM, ok.

Bjus.

Vivika Malfoy.


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