paixão arrebatadora!



-ultimo capitulo...espero que gostem!!



-Olá, olá Srta. Evans! Entre, entre, sente-se e se sirva! – O gorducho professor Slugorn recepcionou uma de suas alunas preferidas na sala de aula aumentada e toda decorada de verde e vermelho escuros. Ela assentiu levemente, constrangida, e adentrou no aposento, atraindo olhares de todos os pontos da sala.
‘ Inclusive o dele’ Pensou ela, notando o par de olhos castanho-esverdeados se desviando de uma garota á sua frente e passando á observa-la. Ela usava um vestido vinho até os joelhos de malha, preso ao busto com lastec e com alças nos ombros, com alguns detalhes prateados e brancos na lateral do vestido. Usava os cabelos soltos, mas um pouco ondulados, emprestando-lhe um ar selvagem. Mas seu rosto com apenas um gloss transparente muito leve, demonstrava uma pureza e um ar angelical digno de uma catedral. Suas pernas alvas sustentadas por uma sandália preta com duas tiras começaram a chamar a atenção de alguns garotos, que a olharam descaradamente do outro canto da sala. Ela tentou ir para algum canto qualquer da sala, pra todos pararem de olha pra ela, mas foi impedida por Lisa, sua amiga.
-Lily! Isso que você não vinha. Ta arrasando, heim garota! – Ela abraçou a amiga.
-Ah, oi Lisa. Com quem você veio? – Ela perguntou, logo notando que uma das mãos de Lisa foi enlaçada por Sirius.
-Er...com o meu ‘enrolado’... – Ela sorriu enquanto o garoto a enlaçava pela cintura.
-Lily! Ta vestida pra matar, heim? – Ele sorriu, levando um tapa no braço dado por Lisa - Hey, eu só tava tentando animar! – Ele sorriu.
-Não teve graça – ela deu mais um tapa nele.
-Aí, isso dói Liz! – ele protegeu o braço com uma mão.
-Não diga?! Por que você acha que eu faço?? – Lisa completou irônica, arrancando uma leve risada de Lílian, que ainda sorria tímida, no olhar profunda tristeza.
-Lily, vem sentar com agente! – Ana chamou de uma mesa na lateral da sala, onde estava sentada com Remo, Nataly, Pedro, Alice e Frank.
-Não, não trouxe minhas velas, obrigada – ela agradeceu divertida, lançando um olhar significativo á Ana e Remo, que coraram furiosamente.
-LILY! – A garota disse em tom de bronca, exasperada.
-Tchauzinho! – ela passou e lançou um beijo com uma mão e foi pro outro canto da sala, se sentando num pufe perto da janela. Ficou observando as gotas de chuva fustigarem furiosamente o vidro da janela, a tempestade deixando a visão anuviada.
-E agora, vamos cantar parabéns para um dos nossos convidados mais ilustres, Thiago Potter! – Slugorn anunciou, começando o coro do canto de parabéns. Lílian olhou rapidamente para o círculo que se formava em volta do garoto, que sorria de forma metida. Logo o coro de ‘com quem será’ começou, e ela procurou se esconder mais, se encolhendo no canto da sala onde estava e fingindo estar concentrada na chuva lá fora. Não sabia que aquela festa era em comemoração ao aniversário dele. Se não nem teria vindo! Rezou para que não ouvisse...
- Vai depender, vai depender, vai depender se a Lílian vai querer – O coro do salão fez eco na cabeça dela. O que ele diria? Qual seria a reação dele? Olhou de novo para o salão e viu que as pessoas abriram caminho entre ele e ela. Ficou sem reação quando o pessoal começou á gritar ‘Beija, beija!’. Olhou para a mesa dos amigos, que lhe lançavam um olhar penoso. Olhou de volta para frente, onde estavam Slugorn e Thiago. Ele lançou um olhar de desprezo á ruiva, subiu na mesinha de centro de madeira que estava na frente de seu pufe e com um sinal das mãos pediu com que todos se calassem.
- Por favor, poupem os ouvidos da coitada. Ela nem ao menos sabe o que é beijar! – Ele gozou da cara da ruiva e foi acompanhado pelo salão todo, menos os amigos da ruiva e alguns simpatizantes dela. Ela abaixou a cabeça e olhou novamente pra fora, uma lágrima solitária escorrendo por seu rosto delicado.
-Provavelmente ela nem ao menos sabe a diferença entre a boca de um macaco e a de um garoto! Deve ficar treinando no espelho, ou talvez nos bonecos de pelúcia – Agora a parte do salão que rira dela anteriormente gargalhava espalhafatosamente.
‘Por que ela não briga comigo? Por que ela não me bate, não me xinga, não sai daqui? Por que ela agüenta essa humilhação?’ Ele se perguntou, olhando pra ela de solsaio. Mas não podia parar.
-E então, Evans? Não vai me botar de detenção por isso? – Ele perguntou debochadamente.
-Não – a voz dela saiu fraca, doce e triste do outro lado do salão, agora silencioso pela espera de agressões entre os dois.
-Por que? É muito fraca pra isso? Precisa da sua mamãezinha pra te proteger? – Ele perguntou debochadamente de novo e os amigos de Lílian se seguraram pra não avançar no pescoço de Thiago. Sabiam que aquela briga era dela e ela resolveria como fosse.
-Não – ela se levantou da cadeira e ficou frente a frente com ele, olhando para cima para poder encara-lo, já que ele estava em cima da mesinha – Não vou falar nada por que agora sei como você se sentia. Agora sei como você se sente – ela hesitou um pouco e olhou para o chão – E sei que mereço isso tudo. Só não sei por que você não dá logo o golpe de misericórdia – a voz dela continuava fraca, doce e ao mesmo tempo triste, o que estava acabando com ele.
-Que golpe de misericórdia? – Por costume a voz dele saiu irônica.
-Dizer que você venceu. Que finalmente você conseguiu que Lílian Evans se apaixonasse por você. Pode falar, por que não fará diferença. Já me decidi. Vou ser transferida amanhã. Nem sei pra onde, mas não me importa. O que me conforta é que ao menos sei que pra você eu não farei falta, ou mesmo diferença. Tchau, Potter – ela falou tudo isso com certa dificuldade e saiu do salão, deixando pra trás todos quietos e Thiago antonito.
Ele desceu da mesa e saiu atrás dela, nem se importando com o burburinho que deixou pra trás no salão. Fechou a porta e foi pelo corredor silencioso, á procura de sua ruiva. Caminhou pelo corredor até chegar à Sala Precisa. Como que num impulso, imaginou uma sala aconchegante, com grandes janelas laterais que não seriam vista por fora, a sala toda em um quadrado dividida em quatro níveis como em uma escada, vários pufes espalhados pela sala e uma lareira na parede no fundo. Imediatamente uma porta se materializou na frente dele e ele entrou imediatamente na sala. Mas viu que não estava sozinho.
-Lílian? – Sentada num pufe com a cabeça apoiada no vidro da janela, abraçando os próprios braços e chorando muito estava a garota, que olhou para ele num misto de tristeza e um sofrimento infindo.
-O que foi? Não cansou de me humilhar?? – A voz dela saiu amargurada, firme, mas ao mesmo tempo trêmula e frágil.
-N-não, é que... – Ele suspirou, resignado. Aquela era a hora de desistir – Lílian, me desculpe.
-Por quê? Por me humilhar na frente de umas trezentas pessoas? Não, não tem problema nenhum! – Ela replicou, irônica.
-Lílian... eu tenho agido como um idiota – ele caminhou até ela.
-Jura? Nem percebi! – Ela replicou, ironicamente de novo.
-Lílian Sanders Evans, será que dá pra ficar quieta e me escutar por um instante? – Ele falou num tom mais alto, fazendo eco na grande sala vazia.
-Por que, se quando eu quis VOCÊ não me escutou??
-POR QUE EU TE AMO! – Ele berrou, fazendo a garota ficar estática, mas nem assim perder a expressão se extrema tristeza da linda face.
-Acho que eu não traduziria isso como amor – Ela disse, amargurada.
-Eu sei...eu sei. Mas eu fiz uma promessa a mim mesmo. Eu prometi que não ia mais sofrer por você. Mas, como minha ultima promessa, essa falhou. – ele passou a mão pelos cabelos.
-E qual foi sua ultima promessa? – Ela perguntou, já sem agressividade, mas meio desestruturada.
-Que eu não ia me apaixonar por você...Mas quando prometi, já era tarde de mais... você e seus gritos e tapas me conquistaram – ele sorriu e coçou a nuca nervosamente, enquanto ela soltava uma risada leve.
-É...mas como é que eu fiz isso? – ela perguntou, ainda sorrindo de leve.
-Bom...eu esperava sinceramente que você me respondesse isso – Ele sorriu e se sentou ao lado dela.
-Olha...eu num sei não. Será que se a Feather te batesse como eu bati você teria se apaixonado por ela? – A ruiva perguntou, restaurando sua seriedade.
-Não...mas não custa tentar – ele riu e ela deu um tapa de leve no braço dele.
-Cafajeste.
-Cafajeste não, malandro – ele sorriu triunfante.
-Ah é? Então deixa eu ver um jeito pra tirar sua malandragem...hum...que tal esse – ela se levantou e foi para a porta da sala. O sorriso dele se desmanchou, ele se levantou, a pegou pelo braço, puxando-a. No que ele a puxa eles ficam frente a frente e...
-Toma isso – ela pisou no pé dele e saiu da sala, sendo seguida por ele.
-Mas Lily... – ele puxou a garota pelo braço de novo.
-Ah, agora eu sou Lily, não é? Mas você pensou antes de me humilhar na frente daquelas pessoas? Você pensou antes de...de me deixar chorando no salão comunal? Não, você não pensou! – Ela disse, brava.
-Pensei, ruiva, e pensei muito. E cheguei á duas conclusões.
-E quais são elas? – ela cruzou os braços.
-Número um: eu sou um tremendo idiota e isso não adiantou de nada. – ela soltou um suspirou impaciente. - Número dois: se tudo o que eu falei não adiantou, isso aqui vai adiantar – ele a puxou pelo braço e a prendeu num beijo. Ela tentou se soltar, mas ele era muito mais forte que ela, então ela ficou se debatendo até ele resolver soltar.
-Pô, ruiva! Coopera! – ele passou a mão nervosamente pelos cabelos.
-Não mesmo. Não até você retirar tudo o que você disse naquela sala. – ela cruzou os braços de novo.
-Eu preciso dizer que retiro? Não está óbvio? Como é que eu iria gostar de você achando aquilo tudo??
-Não sei. Só sei que você me magoou. Me magoou muito. E não vão ser meras desculpas que vão me convencer.
-Mas não são somente meras desculpas que eu to te oferecendo. Eu to oferecendo meu amor...e esse corpinho aqui que dá inveja, vai dizer – ele brincou.
-METIDO! AAAARRRRGGGGHHHHHH! – Ela saiu batendo o pé.
-Lílian, espera! – ele saiu atrás dela, conjugando um lírio branco pra ela.
-Droga Thiago, o que foi? – ela se parou e se virou, cruzando os braços de novo.
-Ll-l-i-l-l-y? – ele parou, abobalhado.
-Que é agora?
-V-v-oc-c-ê me chamou de Thiago!!LILY!! – Ele parecia querer explodir de felicidade. A abraçou, girando-a no ar, lhe deu um beijo rápido e saiu pulando pelo corredor, feliz da vida. Ela sorriu francamente e pegou o lírio deixado no chão. Cheirou a flor e foi atrás dele.
-THIAGO POTTER, QUE É QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? – Ela gritou pra sobrepor o vento que batia descontroladamente no lado de fora do telhado da torre. Ele estava pendurado lá e ela subira também pra tentar impedi-lo de cometer alguma besteira.
-Tô comemorando!! – ele começou á cantarolar alguma coisa, pegou a garota no colo e entrou pela janela no castelo.
-Você ficou maluco? – ela perguntou baixo, vendo que um quadro dormia á sua frente.
-Sim, maluco por você! – ele começou á cantarolar algo e girar a garota no ar, rindo muito.
-Ai, me diz um jeito de você parar! – ela pediu, enquanto ele dançava com ela no colo.
-Não tem como!
-Nem se eu fizer isso? – ela colocou as duas mãos no rosto dele, uma de cada lado e o beijou. Ele retribuiu o beijo e lentamente foi colocando ela no chão. A enlaçou pela cintura, colando os corpos dos dois, levando a garota até a parede e escorando as costas dela lá.
-Puxa...que fôlego, heim ruiva? – ele riu maliciosamente.
-Agora fala que eu beijo mal, fala – ela falou num jeito de ‘você me paga’.
-Tá, ta, tudo bem, eu admito. Pelo menos nisso você é boa. - ele disse em tom de redenção.
-Pelo menos nisso? Mas como assim, seu cafajeste? – á cada palavra ela dava um tapa no baço dele.
-É que eu não sei nas outras coisas ainda... – ele sorriu maliciosamente, esperando mais um tapa. Que não veio.
-Me aguarde... – ela sorriu maliciosa enquanto entrava de novo na festa do Slugue de mãos dadas com ele, atraindo olhares e formando um burburinho.
-Vixe...tô vendo que pelo jeito ela não precisa mais segurar vela – Lisa disse quando Lílian e Thiago chegaram na mesa deles.
-Não mesmo – ela tascou um beijão nele na frente de todo mundo na festa.
-Lily! Eu quase esqueci! – Thiago subiu na mesa e puxou a ruiva pra junto dele, e ela sentiu a face esquentar. Ele se ajoelhou á frente dela e lhe estendeu uma caixinha de veludo azul.
-Como pedido de desculpas e namoro – várias pessoas começaram á falar. – E Lily – ele a chamou e ela o encarou com os olhos meio molhados – Não importa o que ninguém diga, você sempre vai beijar muuuuuito bem! – ele brincou, ao ver que ela colocara o anel de esmeraldas no dedo. Ele se levantou e a beijou, sob os aplausos e assovios de todos no local.
-Que presente de aniversário, não, Potter?? – Slugorn perguntou quando os dois já tinham decido da mesa.
-Nem me fala...nem me fala. Agora vamos comemorar!– ele a conduziu para a pista de dança improvisada.
-Comemorar por que, Thiago? – ela perguntou, já na pisa de dança.
-Agente vai comemorar por que essa noite... – ele hesitou. Uma troca de olhares e desejos revelados.
-Por que essa noite é nossa – Eles disseram juntos. Ele a pegou no colo e eles dançaram á noite toda.
-Eu amo você – ela disse deitada sobre o peito dele, num sofá do salão comunal da grifinoria. Ajeitou-lhe a gravata, ainda meio sonolenta, mas sorriu com a resposta:
-Eu também te amo.
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Oix pessoasss...mas uma nh...hehe.
Bom, já disse, PRECISO DOS COMENTSSS!!!
Por isso comentem!!
Bejinhos
:*

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Comentários (1)

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