Perto de mais...de você

Fic minha...hehe
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Capitulo I (e único) - Perto de mais...de você


-Eu te odeio, Potter – Lílian resmungou pela milésima vez.
-Acho sinceramente que dizer isso de cinco em cinco minutos não vai nos ajudar á sair daqui, Lily. – ele replicava, o tom suave e macio na voz dele indicava que ele tentaria algo dali á alguns minutos. Ela resolveu cortar por aí.
-Potter, nem pense em se aproveitar da situação em que estamos para realizar alguma de suas fantasias maliciosas comigo, ok? – ela falou novamente, sentindo ele suspirar com a boca muito perto ao seu pescoço, fazendo-a se arrepiar. Coisa que, pelo jeito, não havia passado em branco.
-Hum...vai dizer que não gosta? - ele provocou, esfregando seu tórax desnudo nas costas dela.
-Ah, vai, faça-me um favor, Potter – ela reclamou, enquanto tentava reprimir as sensações que invadiam o seu corpo com esse contato.
Eles estavam numa passagem secreta minúscula, onde não havia espaço nem para uma pessoa de alojar direito, quanto mais duas. Lílian estava virada para a parede com Thiago sem camisa atrás dela , com a cabeça apoiada no ombro dela e uma das pernas no meio das dela e a outra por fora, os dois corpos colados devido ao tamanho do local. Os dois já estavam suando, mas não havia o que fazer. Estavam lá á um tempão, mas não tinha como sair de lá. A passagem só podia ser aberta por fora, e somente os marotos sabiam da existência dela...bom, Pedro provavelmente estava na cozinha, Sirius ficando com alguma garota e Remo na biblioteca estudando, ou então lendo algo na torre da grifinoria. Mas céus, como fira parar ali? Tentou recapitular o rápido acontecimento antes de entrar acidentalmente naquela passagem. Não se lembrava de tudo...só se lembrava que estava andando calmamente pelo corredor com Potter sem camisa no seu encalço e Severo na outra ponta do corredor. Até que um lampejo veio da direção de Snape e então se sentiu impulsionada para frente pelo corpo de Thiago, que parecia ter se jogado na frente do feitiço e sem querer ser lançado em cima da ruiva, fazendo com que os dois fossem arremessados contra uma parede onde uma passagem secreta se abriu e fechou logo que os dois ampararam o impacto com as mãos para não darem de cara com a parede, e acabassem entrassem completamente nela.
-Potter... Para de se mexer, por favor? – ela pediu, quando sentiu que ele esfregava as costas na parede querendo coçá-las, mas com esse movimento subindo a saia de Lílian e fazendo grande parte de suas coxas ficarem á mostra.
-Por que? Estou num ângulo muito bom...e Lily, que coxas que você tem, heim?! – a garota ficou furiosa com o comentário.
-Potter, eu disse pra você não fazer nada indecente....
-E se eu fizer? Você e eu estamos sem varinhas, elas ficaram lá fora, lembra-se? Isso sem contar que aqui não tem a titia McGonagal pra te salvar...somos só eu e você – ele falou coma boca de encontro a pescoço dela.
-POTTER! Pare com isso agora mesmo! – ela esbravejou, quando sentiu a perna dele que estava no meio das suas se mover, fazendo a coxa dele roçar á sua.
-Você não tem poder sobre mim aqui, sabia? Agora eu sinto muito, mas vou ter que desrespeitar suas ordens, Evans – ele enfatizou o uso do sobrenome da garota, começando a desabotoar-lhe a blusa branca com as mãos na barriga dela.
-Ah, não vai não – ela segurou-lhe os pulsos e colocou-os de volta na sua cintura, que era o único lugar para deixar as mãos dele impossibilitadas de encostar em todo e qualquer lugar impróprio.
-Por que não, heim, Evans? Se pelo menos metade da população feminina de Hogwarts sonha em estar no seu lugar todo o dia?
-Por que eu não penso como essa metade da população feminina de Hogwarts. – ela disse simplesmente, sentindo que ele acariciava sua cintura com mãos febris.
-Hum...e será que existe algo que eu posso fazer pra mudar essa sua opinião? – ele indagou maliciosamente, enquanto mordiscava a nuca da ruiva. Ela tremeu um pouco, mas sua voz era decidida.
-Não.
-Não mesmo?
-Não mesmo.
-Ok então. Você não vai se importar se eu fizer isso – ele enlaçou-lhe a cintura por completo a abraçando, e logo a soltando e ficando o mais rente á parede ás suas costas o possível – e também não vai se importar se eu fizer isso – ele recomeçou o movimento para cima e para baixo e levantando a saia da garota ao roçar a barriga nas nádegas dela.
-Potter, para – disse ela inconscientemente levando as mãos até suas nádegas a fim de abaixar a saia, mas acabando por encostar em lugares...indevidos.
-Evans, você está muito saidinha pro meu gosto, sabia? – disse ele, enquanto ela recuava um pouco com a mão e ajeitava a saia pelas laterais, a puxando de forma que não encostasse nele de forma alguma e ajeitasse a saia de pregas junto ao corpo.
-Já disse pra parar! – ela reclamou, suspirando resignada. Não adiantaria falar nada pra ele. Ele continuaria o mesmo cafajeste de sempre. Sem pensar, uma lagrima escapou de seus olhos. Não se sentia nem humilhada e nem fraca, mas doía pensar que estava apaixonada por um cafajeste que só pensava em sair com várias garotas e atira-las no lixo logo depois. Sentiu ele pressionar seu corpo contra a parede. Ele só queria aquilo mesmo. Usa-la como um objeto e depois larga-la em qualquer canto. Deixou escapar um soluço. Ele estacou e se moveu ficando rente á parede ás suas costas novamente.
-Lily...você está chorando? Por que? - ele tentava desesperadamente pensar em algo que a fizesse parar de chorar, nem que fosse pra ela gritar com ele e esgana-lo, não conseguia imaginar sua ruiva chorando. Era de mais para o seu peito.
-Por que você é um idiota.
-Mas Lily...
-Não, agora você vai me escutar. Fica aí, com essas conversinhas de ‘quer sair comigo?’ só pra tentar fazer comigo o que você estaria forçando agora se não fosse o fato de eu estar de costas pra você – mais uma lagrima escapou dos olhos dela.
-Lily eu...eu nunca te forçaria á nada...nem mesmo em sonhos. Eu odeio até a menção disso. Você não tem idéia de como eu me sinto quando você diz isso. Não tem noção de como eu me sinto, sendo que todos pensam que eu sou o maioral e que eu não posso ficar triste ou mal, que eu não posso ser um ser humano como todos os outros.
-Claro que não, você é um verme asqueroso. – ela retrucou impaciente.
-Sim. Eu sei disso. – ele completou tristemente.
-Que bom que sabe. Mas como descobriu?
-Descobri no dia em que você me chamou disso pela primeira vez e eu parei pra pensar no que eu estava fazendo.
-Você se importa com o que eu digo? – ela estava estupefata. Ele não se importava com o que ninguém dizia, fazia tudo ao seu jeito e nunca nem se lixava pro que uma garota achava dele, já que a maioria o achava o maximo.
-Como eu não me importaria com o que a pessoa que eu amo me diz? – ele suspirou tristemente, enquanto se encolhia cada vez mais contra a parede, fazendo com que Lily com muito esforço se virasse de frente pra ele.
-Como assim ‘me ama’? Potter, não diga asneiras. Você não é capaz de amar nada que não seja você mesmo e seu ego inflado.
-Lílian, eu te amo mais que tudo nessa vida. Se essa passagem só deixasse uma pessoa sair e matasse a outra pessoa, eu já tinha te mandado pra fora daqui á muito tempo. Eu já disse que te amo várias vezes. Mas parece realmente que eu não consigo fazer ninguém acreditar em mim. Se você quiser que eu grite pro mundo que te amo, eu grito. Se você realmente quiser que eu pare de te perseguir, eu paro. Você sempre fala que não quer, mas seus olhos me dizem outra coisa, por isso continuo. Mas se eu estou enganado, isso acaba aqui. Você só tem que me dizer isso olhando nos meus olhos – ele disse, encarando-a firmemente. Ela sabia que se mentisse, a verdade estaria estampada em seus olhos. Então resolveu que não valeria a pena mentir.
-Eu acho que me apaixonei por você. Não sei quando e nem por que, mas toda a vez que você mexe nos cabelos eu tenho que me segurar pra não ir até você e te beijar. Eu não sei mais o que faço pra não ir até você e tascar um beijo nessa sua boca quando você entra no colégio depois de uma partida de quadribol, todo suado e com um sorriso de orelha á orelha. Mas eu tenho medo de ser largada como você faz com todas as outras. – Ela despejou tudo de uma só vez, fazendo ele sorrir em algumas falas e ficar triste em outras. - Eu admito. Lílian Evans admite que está apaixonada por Thiago Potter, mas sem querer. Finalmente, você pode me botar na sua lista idiota e parar de brincar comigo de uma vez, não? – ela perguntou, morrendo de raiva. Raiva por ter dito aquilo tudo. Sabia que ele iria rir da cara dela pelo resto da vida, mas ao menos talvez ele lhe deixasse em paz.
-Lílian Evans, eu vou te matar! – ele disse irritado e feliz ao mesmo tempo.
-Por que? – ela estava completamente perdida.
-Por que você não me disse isso antes, mocinha? – ele perguntou, com um cara de bobo que quase a fez bater nele.
-Mas como assim?
-Se você tivesse dito isso antes eu não teria feito aquilo tudo...se é que você me entende-ele parecia encabulado, e ela entendeu que ele se referia ás provocações de minutos atrás – e teria feito isso – ele a beijou docemente, fazendo a sentir que ele a desejava e a amava. Não somente um deles. Os dois.
-Thiago... Posso fazer um pedido? – ela perguntou quando o beijo cessou.
-Até dois, minha ruiva...
-Pensando bem, eu vou fazer dois mesmo.
-Faça.
-Primeiro: me chama sempre de ruiva?
-Não posso.
-Por quê?
-Por que eu gosto de te chamar de MINHA ruiva.... – os dois sorriram.
-Segundo: é que....
-É que....?
-Eu também gosto bastante desse seu lado malicioso, sabe... – ela estava com um sorriso maroto nos lábios, fazendo ele não entender mais nada.
-Mas...
-Você já vai entender – ela disse, enquanto o beijava. Acariciou-lhe o tórax definido e a barriga. Ela o tocava com mãos febris e quentes. Ele logo entendeu o que ela queria.
-Você realmente está passando muito tempo comigo mocinha – ele brincou, enquanto que ela o enlaçava pelos quadris com as coxas e ele a prendia na parede, fazendo ela contornar braços e pernas em volta de seu corpo. A beijou enquanto a acariciava suavemente, a mão livre se insinuando por baixo da blusa dela...Oras, ela tinha de admitir que ele era bom naquilo....
-Thiago, agora já chega, não? – ela perguntou, quando ele quase tocava seus seios.
-Mas Lily, você não pode me deixar nesse estado e ir embora assim!
-Que estado?
-Esse – ele a pressionou contra a parede fazendo com que ela sentisse na sua parte mais intima de que situação ele falava. Ela suspirou e completou:
-Sim Thiago. Não é hora ainda, ok?
-Eu sei que não. Mas você podia ao menos me dar mais uns beijos né? – ele perguntou, fazendo cara de indignado.
-Sabia que você fica muito fofo com essa cara de cervo abandonado? – ela riu apertando as bochechas dele.
-Você sabe sobre...
-Sobre o segredo dos apelidos dos marotos? Sei sim...meu veadinho... – ela riu e ele ficou com cara de quem comeu e não gostou.
-Até tu, Brutus? – ele disse sarcástico, enquanto ela rolava de rir – mas você pensa que euzinho não percebi uma certa coruja – ela parou de rir – nos seguindo até a casa dos gritos? – ele sorriu triunfante por ter descoberto o segredo dela.
-Hum...então quer dizer que eu posso ir com vocês da próxima vez?
-Adianta eu dizer não?
-Não.
-Hum...então me beija, vai – ele pediu, fechando os olhos e fazendo biquinho de brincadeira.
-Ok – ela se desenroscou dele, ficando de pé novamente e o pegando pelo colarinho e o empurrando contra a parede. Ele a olhou com uma cara espantada, como se não esperasse aquilo vindo dela.
-É meu querido, você faz as mulheres ficarem assim... – disse ela adivinhando os pensamentos dele e começando á beija-lo no pescoço, fazendo ele ficar arrepiado.
-Eu sei que eu sou de mais, lindo, inteligente, gostoso, perfeito...
-Modesto – ela completou, rindo.
-Também. – ele a beijou. Ficaram ali se curtindo(não podiam sair mesmo) até que alguém abriu a passagem. Eram Sirius, Lisa, Remo, Ana, Pedro e Nataly, que procurava o casalzinho sumido á algum tempo. Sorriam descaradamente, vendo a situação em que a Santa Evans e o Arrogante Potter se encontravam. Seguraram o riso e ajudaram os dois á saírem daquele cubículo. Então, sem conseguirem mais se conter, o grupo todo caiu no riso, menos Thiago e Lílian que estavam fulos da vida com tudo aquilo.
-Isso foi armação? – Thiago perguntou enquanto Lily o segurava pelo braço por que ele estava quase avançando em Sirius, mas com o toque suave ele pareceu se acalmar, enquanto Sirius rolava de rir.
-Parece que a Corujinha conseguiu domesticar o veadinho...hum, bom trabalho Lily! – ele riu, mas logo parou vendo a cara decidida dela.
-Sirius Black, o único cachorro sarnento que pode ser domesticado aqui é você – Lily bufou, enroscado seu braço no de Thiago e apoiando uma das suas mãos no peito dele.
Todos irromperam em risadas. E Sirius ficou enfezado.
-Até já ta defendendo ele...ti fofo!! – ele brincou, quando Lílian o interrompeu.
-Também acho. – ela se virou para Thiago e o beijou, fazendo todos rirem da cara de espanto de Sirius e aplaudissem. Sirius começou a aplaudir também, com cara de quem se orgulha.
-Por que essa cara, Almofadinhas? – Lily perguntou, quando se solou de Thiago – não era isso que você queria?
-Era. Mas eu estou orgulhoso do meu Thiaguito.
-Por que?
-Por que ele aprendeu direitinho tudo com o papai aqui, por isso que ele ta aí! – Sirius estufou o peito.
-Convencido... – Lisa se manifestou, rindo da cara de indignado de Sirius.
-Poxa Lisa...achei que pelo menos nisso você concordava comigo... – ele enlaçou a garota pela cintura.
-Eu não concordo em absolutamente nada com você, somente em uma coisa... – ela sorriu maliciosa, enquanto ele colava os corpo dos dois.
-Hum...e o que seria?
-Que eu sou de mais... – ela riu e depois eles se beijaram.
-Hum...eu estou vendo bem ou não fui o único á ser domesticado? – Riu Thiago, abraçado á Lily.
-Então vocês são quatro – Ana se manifestou, lançando á Nataly um olhar significativo, e logo após o mesmo as duas se abraçaram aos seus respectivos namorados, Ana com Remo e Nataly com Pedro.
-Nossa...vamos passar de marotos para domesticados... – Remo riu, abraçando a namorada pela cintura e depositando um beijo rápido em seus lábios.
-Eu nunca pensei que isso fosse nos acontecer...
-Eu também não, mas já que aconteceu, o melhor é aproveitar o momento...
-E a vida! - Lily riu-se da cara de espanto de Thiago.
-Ruiva, você sabe que essa frase é minha, não sabe?
-Não...ela não está em nenhum de seus livros, Sr. Potter.
-Hum...boa idéia! Publicar um livro! Como Lílian Evans conseguiu conquistar o maroto mais galinha de Hogwarts! – ele riu, com um brilho maroto nos olhos.
-Uma vez maroto, sempre um maroto! – Lily beijou o namorado mais uma vez, sabendo que aquilo seria pra sempre. E foi.
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Oi pessoas...não tenhu muito oq flar...soh uma coisinha...
COMENTEEEEM!! Pleaseeeeeeee! Eu imploro!
:* Kisu

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