o sonho de gina



“Oh, o que será isso* pra onde foi que me levaram, onde estou!*”Gina se encontrava num lugar escuro com muitas paredes cheias de musgos e o soalho com muita terra, ela estava deitada no chão, ainda com seu vestido verde água que agora estava cheio de terra. Ela tentou se levantar então percebeu que estava amarrada nos pés de uma cama de casal. Olhou em volta e viu uma penteadeira imunda, cheia de teias, parecia não usada há anos... do lado vinha uma cadeira cheia de cobertores e com uma coisa em cima , uma coisa que ela não pode identificar o que. Ela ouviu passos. “Oh-ou”
– Quem está aí*
– Ssip shass ssip shahaas!
– Será que o senhor podia repetir* Hehe...
– Ssip, ssip! Sahass!
– Que diabo...
Ela teve a impressão de estar nadando, jorros de água caíram no seu rosto sardento, era, por incrível que pareça, uma ótima sensação, uma sensação de animo! Ela abriu os olhos.
– Gina, minha filha!
– Mamãe*
– Que bom que você esta bem meu anjo! – a Sra. Weasley trazia nas mãos um balde vazio. Do seu lado uma mulher de jaleco. Pensando bem, não sabia onde estava – Mamãe onde estou*
– Hospital St. Mungus, boa noite! – a mulher de jaleco respondeu.
Então Gina se lembrou.
– Mamãe onde esta o Harry*
– Lá fora querida, com Roni, Hermione, Fred, Jorge, e seu pai.
– Preciso falar com Harry Roni e Hermione, chame-os, por favor, mamãe!
– Mas Gina...
– Mamãe* – Roni entrou – está tudo bem*
– Sua irmã, já acordou, a receita do balde d’ água fria nunca falha!
– É, e é por isso que eu já estou bem mamãe! – e ela se levantou, mas ao fazê-lo, terra caiu por todo o chão do hospital. – Oh...
– Ah me desculpe enfermeira, devia ter terra onde ela caiu!
– Ah, mas não tinha terra nenhuma quando a trouxemos pra cá!
– Vamos, Roni! Vamos, temos que conversar, rápido...!
– Sra. Weasley, Roni* Ah... Gina você está bem* – Harry havia entrado.
Gina pegou Harry e o irmão pela mão e saiu.
– Vamos Mione!
– Gina...* Espere...!Onde...*Ah! – Hermione os acompanhou. A frente havia uma pequena porta.
– Aqui deve ser confortável o bastante. – Entraram.
– Tenho que contar uma coisa, enquanto estava desacordada... – então ela os contou o sonho. –...Não me pareceu um sonho, foi tão real quanto agora, mas mamãe me acordou com aquela água...
– Então, você disse que ele falava palavras estranhas Gina* – disse Hermione.
– É, coisas como “ssip” ou “swap”, estranho não acha*
– Na verdade nem tanto. – ela respondeu, batendo a mão com força na parede do armário – Pensem, língua estranha, “ssip” ou “swap”, o que lembra a vocês*
– Língua das cobras. – disse Roni.
– Exatamente. O que quer dizer que o homem do sonho da Gina era um ofidioglota. O que isso lembra a vocês* – disse Hermione.
– Voldemort. – Harry resmungou.
– Era onde eu queria chegar. Mas é claro que pode ser que esteja havendo um engano, ou outra coisa qualquer , mas... – Harry não a deixou terminar a frase.
– Não.
– O que*
– É ele, eu sinto. Quero dizer, minha testa sente.
– Harry eu... – Gina começou, mas não chegou a terminar, porque Harry saiu imediatamente.
Ele se sentia a pessoa mais infeliz do mundo. Não deveria ter feito isso. Achou que ia ficar tudo bem sem Gina, mas não foi como ele imaginara, ele teve de voltar à toca, sim era verdade, mas não podia ter uma recaída, não, ele não acreditava, ele sabia que isso poderia acontecer mais não resistiu aos encantos de Gina!Sabia que era um péssimo oclumente. Mas que culpa tinha ele se ela era tão bonita* Que culpa tinha ele se ela gostava dele tanto quanto ele dela* Que culpa tinha ele se ela não se importava com o perigo que ela poderia correr saindo com ele* É, parecia que estava mesmo se apaixonando por ela. Parecia que ela tinha mesmo conquistado seu coração. Mas se era verdade, se ele a amava, ele ia conceguir esquecê-lá, porque quem ama acima de tudo protege, e nesse caso o melhor para protegê-la era ficar longe dela. Para o seu próprio bem. É, estava decidido, ele ia ficar o mais longe possível de Gina, e o primeiro passo era sair d’a toca.
No dia seguinte lá estava na sala d’a toca.
– Ah Harry sentiremos sua falta! – lamentou a Sra. Weasley enquanto o abraçava.
– Eu também, Sra. Weasley, mas eu tenho que ir é meu dever.
– Já sabe pra onde vai Harry* – perguntou Gui enquanto Harry apertava a mão dos gêmeos.
– Vou a hogsmead, primeiro, para fazer o teste de aparatação. Então volto para a casa dos Dursley pegar o que é meu, e aí ... – ele suspirou antes de ganhar um beijo na testa de Hermione. – e aí nem eu sei pra onde vou. – se voltou para o outro lado, para apertar a mão de Gui, evitando o olhar de Gina.
– Quando você volta Harry* – ela perguntou
– Eu... – ele fez o Maximo de esforço para não a olhar – Eu não vou voltar.
A Sra. Weasley exclamou.
– Mas Harry querido... – como não tinha nada pra falar ela se calou.
Harry encarou Gina. Na sua mente se passava uma verdadeira guerra.

Vai lá e da um ultimo beijo nela!
Não você jurou!
Mas é o ultimo!
E se você tiver uma recaída!
Pode ser a ultima vez que você a vê!
Não seja obtuso você vai matar Voldemort e voltar pra ela!
E se não matar*
Aí você vai morrer tranqüilo porque sabe que fez o Maximo para proteger quem ama!
Não, vai morrer triste porque nem se quer falou com quem amava!
Em todo o caso, você não vai morrer, o mundo precisa de você!
Você não pode garantir que não vai morrer!
Mas você pode garantir que ela não vai!

Ele saiu. Não era certo pensar despedidas nas tais circunstancias.
Em hogsmead, tudo correu bem e ele tinha em mãos o diploma de aparatação, aparatou para a casa dos tios. Chegando, bateu na porta.
– Quem será a essa hora* Será que não sabe que é falta de educação bater na hora do al...*
– Olá tio...quero dizer Sr. Dursley.
– O que você ainda quer aqui moleque*
– Eu vou... Quero dizer...eu gostaria de pegar minhas coisas e passar a noite aqui.
– Valter o que está acontecendo...* Harry*– tia Petúnia chegou
– Ele...ele vai passar a noite aqui Petúnia, não é*
– É ...quero dizer, obrigado, muito obrigado.
Ele entrou, olhou para Duda (que derrubou o bolo no chão) e ia subindo.
– Não tem comida pra você!
– Eu não que... quero dizer, não tam importância, eu conjuro alguma coisa no meu...quero dizer no quarto. – e só para fazer Duda perguntar tirou a varinha e conjurou um copo. Murmurou “aquamenti!” e o copo se encheu.
– Mas, vai ser expulso! – gemeu Duda e Harry sabia que ele tinha muito medo de que o primo, fazendo mágicas, morasse em sua casa.
– Não mais. Tenho dezessete anos, posso fazer o que bem entender. – e aparatou para o quarto. Rindo de Duda , ele conjurou um suco de abóbora, não estava com fome, e, como Fred e Jorge, estava gostando de usar magia. Sentou na escrivaninha e convocou pergaminho pena e tinteiro pra si e escreveu.

Caro Roni
Cheguei na casa dos meus tios, fui bem na prova de aparatação,e, como você e Mione, passei e tenho o diploma, espero que esteja tudo bem aí.
Duda ficou de queixo caído quando conjurei um copo com água e aparatei. Amanhã vou ver aonde vou primeiro, mas acho que vou visitar o tumulo dos meus pais, faz muito tempo que quero fazer isso.
Mas agora o assunto é sério Roni, você sabe o que eu tenho de fazer e sabe que é inevitável, e sabe o que isso pode me custar. Por isso estou enviando uma copia do meu testamento.
Mande um beijo para Gina.

Risadas Harry

PS.: Mande a resposta por Pichitinho.

Pronto uma parte já foi. Enrolou a carta e deixou de lado. Agora a segunda parte.

Testamento

Ele respirou, pensou primeiro na coisa que mais o incomodava: Monstro. Quem gostaria de ficar com ele era Hermione, que trabalhara tanto pelo F.A.L.E.

O elfo domestico Monstro, e minha casa no largo grimaulde 12 deixo para Hermione Gringer.
Dividirei o meu dinheiro em duas partes, que serão distribuídas para Roni Weasley, e Gina Weasley.

O que mais tinha* Suas vestes, pertences e... sua firebolt! Seus troféus de quadribol! O bisbilhoscopio! O canivete de sirius!

Minha vassoura, deixo para Roni Weasley, junto com meus troféus.

O canivete mágico deixo para Gina Weasley.

Lembrou-se de mais alguma coisa importante.

O hipogrifo Azafugas deixo para Rubeo Hagrid.


– ótimo! – disse Harry – Edwiges... preciso que entrgue pra mim... volte ainda hoje que Roni vai mandar a resposta por pichitinho, tenho trabalho pra você. Assim que voltar pegue o pergaminho da escrivaninha e entreguea hagrid. Boa viagem.
Ela deu uma bicada carinhosa no dedo do garoto. Harry escreveu palavras de consolo a hagrid e passou o resto do dia lendo o “qual vassoura”, dormiu.

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