O começo.





Capitulo 1.
O começo.
Um rapaz caminhava sem rumo por um parque na grande cidade de Londres, vagava tranqüilo entre suas trilhas, perdido em suas memórias terrenas que um dia teve. Apesar de não sentir cansaço parou perto de um pequeno chafariz muito bonito, no estilo barroco, escondido ao fundo do parque. Sentou-se em sua beirada e abraçou suas pernas apesar de não sentir frio, estava curtindo aquele momento de paz, amava a tranqüilidade. Fechou os olhos queria ouvir com mais atenção a natureza, o uivar baixinho do vento, o canto dos pássaros, o farfalhar das folhas dançando a musica da brisa, o bater de asas...o bater de asas? Irritado abriu os olhos, pois sabia o significado daquele som.
- O que quer?- Perguntou rudemente
- Você esta sendo chamado. - Respondeu o outro secamente.
Cerrou os olhos, em seguida levantando. Virou-se para seu informante, um rapaz de cabelos mel encaracolados muito bonitos, esguio e alto, com grandes olhos cor de âmbar, transmissores de paz.
- Podemos ir?- Perguntou ele um pouco impaciente.
O outro nada disse silenciosamente se posicionou ao seu lado e em perfeita sincronização abriram suas asas para o céu infinito. Como se sabe tudo tem um limite, e com o mundo dos homens não é diferente. Atravessaram a barreira que liga esse ao mundo celestial, entrando assim naquilo que é chamado paraíso. Lugar de extensa beleza, com muitas paisagens nem sonhadas por nos pobres mortais. Ao fundo se levantava o grande palácio de Cristal, onde havia na mais alta torre uma cúpula de puro ouro com pedras preciosas do tamanho de camas, onde o Criador regia seu mundo.
O castelo era dividido de forma hierárquica, também conhecida como hierarquia angelical. Cada andar do castelo pertence a uma classe angelical, possuindo assim nove andares, regidos pelos respectivos príncipes. Os dois anjos dirigiram-se para o segundo andar do castelo onde se encontravam os arcanjos. Seguiram por um longo corredor de mármore. Ao fim do corredor havia uma porta de prata com adornos em esmeraldas, quando se aproximaram as portas se abriram sozinhas, dali o anjo que acompanhava o primeiro o deixou sozinho e as portas se fecharam. O outro entrou e parou em um grande salão de mármore turquesa com delicados lírios cravadas em dourado na pedra. Há frente havia um grande cálice de ouro em cima de uma mesa de vidro iluminada por uma clarabóia, mais ao fundo havia um grande trono de mogno com adornos em topázio, sentado nele estava o Príncipe dos arcanjos Michael. Ele lia tranquilamente um pergaminho, ao notar a presença do visitante levantou os olhos e observou o rapaz a sua frente de forma curiosa e divertida depois clareou a garganta e informou com simplicidade.
- Tenho uma missão para você.
- Qual?- perguntou o anjo sem curiosidade revirando os olhos
- Como você sabe Draco, nós temos como missão zelar pelos seres humanos – falou a ultima palavra com desprezo. Draco não se pronunciou esperou que o outro continuasse.
- Chega de rodeios... Sua missão é bem simples... Você passará um ano na terra cuidando de uma mortal, após esse prazo será promovido a arcanjo. - terminou e voltou seus olhos para o pergaminho.
- Senhor? – o outro anjo levantou os olhos-Poderia saber quem me encarregou dessa missão?

- Metatron me passou essas ordens... ah! Você parte hoje. - encerrou o assunto.
Em seguida uma grande bola de luz envolveu Draco e este desapareceu da sala de Michael.

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O dia havia começado particurlamente ruim para Virginia Weasley (N/A: Ginerva não).
Havia acordado tarde, consequentemente saído sem café da manhã, na rua percebeu que seus sapatos eram de cores diferentes assim voltando o meio caminho andado, depois sentando em um vagão no metrô que tinha a sua janela quebrada assim assanhando seus longos cabelos ruivos. No trabalho levou bronca pelo atraso, assim tendo que ficar ate mais tarde.
Rapidamente chegou a hora do almoço, e lá estava ela e seu companheiro de bóias Colin, no restaurante Andiamo. Um ótimo restaurante italiano.
- Ah... que cansaço...- Falou Gina se recostando preguiçosamente na cadeira, Colin riu.
- Gina por que se atrasou?
- Ah... comecei o dia com o pé esquerdo...- Sorriu dando uma piscadela.
- Olha lá viu?- Falou ele sorrindo também.
Voltaram ao trabalho e Virginia “meteu” a cara no computador para terminar sua matéria sobre os melhores “points” da cidade. Lá pelas 10 da noite percebeu que estava sozinha no recinto assim ficando chateada, afinal Colin nem se despedira dela, mas sua raiva passou ao ver o bilhetinho dele pra ela.

“Foi mal Gin sair sem avisar, mas você estava tão concentrada que não quis atrapalhar, recebi um convite pra jantar da Lovegood *-* (que moderna XD) detalhes mais tarde;).
Adoro-te
Beijos.”

Cansada, saiu do prédio onde trabalhava, pegou novamente o metrô e voltou pra casa, atravessou uma rua e chegou em seu prédio. Seu edifício era rústico e todo branco, muito bonito. Subiu 10 escadas, pois o elevador estava quebrado, pulou o terceiro degrau como de costume, pois ele era falso, entrou em seu apartamento. Ele era modesto no tamanho, mas muito bonitinho, acendeu a luz perto da porta e jogou o sobretudo no sofá. No seu quarto despiu-se e foi para o banheiro. Um cômodo pequeno, de cor rosa bebê com ladrilhos brancos, no canto uma banheira antiga com uma cortina transparente de florzinhas coloridas estampadas.
Abriu a torneira e mais uma vez esqueceu que a água primeiro vinha gelada e depois esquentava. Fazia 5 anos que morava naquele apartamento e toda vez que ia tomar banho era a mesma historia. Quando a água finalmente esquentou, relaxou afinal o que não fazia um banho quente depois do trabalho.
-ah... - suspirou na banheira
Terminou se enxugando com uma toalha felpuda e vermelha. Enrolada na mesma foi para seu quarto, vestida foi para a cozinha jantar, depois na sala ficou vendo TV.
O programa era um reality show muito chato que ela insistia em assistir sempre. Lá pela 1 da manhã quando estava desligando a televisão, surgiu um clarão do teto, assustada olhou para cima tendo a visão mais surpreendente da sua vida. Um homem estava saindo do teto da sua sala e caindo em cima da mesinha de centro, mas inexplicavelmente a atravessando.
-AHHHHHHH... - Gritou a ruiva
- MAS QUE MER... -gritou o homem misterioso.
-Quem é você?- Gina gritava enquanto atirava coisas nele, se desesperando ao vê-las o atravessarem e se espatifarem no chão.
- Será que você ainda não sacou que isso não esta funcionando?- Perguntou o rapaz entediado.
-Mas... o que...o que...é você ?- Gaguejou ela.
- Se você parar de atirar coisas em mim posso tentar explicar. Que tal? – Perguntou ele sarcástico.
Gina sentou e passou a observá-lo, sem duvidas o homem mais bonito que já tinha visto na vida. Loiro de uma cor platinada, corpo perfeitamente moldado, alto também, com os olhos mais lindos que já viu na vida, de um cinza metálico com uns raios azuis e um brilho feroz. O rapaz também a observou. Ruiva de um vermelho berrante pele muito branca com algumas sardas, olhos chocolate, pelo que parecia era baixinha, mas muito bem dotada de corpo. Depois de um tempo se observando ela disse.
- Estou esperando a sua explicação – Ele levantou uma sobrancelha.
- Bom... vou resumir tudo, sou um anjo e vou bancar a babá por um ano.- Ela o olhou confusa.
-Como assim...?
- Bem... eu sou um anjo, pra subir de classe eu tenho que cuidar de um humano e você foi escalada para estar sobre meus cuidados por um ano.- Terminou ele entediado.
- Huahuahauhauhauhauhauhauhauhaua... - a ruiva gargalhava as custas do loiro.
- Qual a graça?
- Você... anjo...da ....guarda...- continuava rindo
- Duvida?
- Duvido
-Posso provar-Falou desafiador
- Então PROVE-desafiou ela
Ele então abriu suas lindas asas brancas, a ruiva ficou completamente estupefata afinal... Não era uma coisa que se via todo dia. Não se sabe quanto tempo ela ficou olhando, mas o loiro já estava cansando.
- Certo chega.
- Hã?- Falou a ruiva como se não entendesse o que ele dizia, ainda estava maravilhada pela visão de a pouco.
- Agora acredita?
- Aham...-Falou ainda boba.- Qual o seu nome?- perguntou de repente.
-Draco.
-Sou Virginia.-Falou sorridente e estendeu a mão para ele.
Draco olhou a mão da garota sem entender, ela disse para ele estender a mão pra ela também, qual foi a sua surpresa ao ver sua mão atravessar a dele.
- Primeira regra: Não podemos nos tocar.- Ela o olhou sem entender.
- Por que?
- São ordens superiores, nos anjos não podemos tocar nos protegidos se não estaremos influenciando a vida deles diretamente, nossa função é unicamente o zelo.Podendo tocar em objetos em questão de necessidade.
- Ahh...ta- Falou ela
-Bom vá dormir amanhã explicarei o resto.



N/A: Ola pessoas! Estou estreando com essa fic!!!! O que acharam? Espero que vocês tenham gostado...caso esse capitulo seja bem aceito o próximo será postado em breve!
Quero comentários ^^


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