Testes



1° Dia de Teste

Cho chegou na sala e viu que todos candidatos, sem exceção, estavam lá. Todos pareciam bastante concentrados, mas Cho percebeu que eles estavam bem nervosos, o que era natural. Afinal, aquilo era um teste de emprego. Sabia perfeitamente o que eles estavam sentido.

- Bom dia a todos. Eu sou Cho Chang, a cordenadora os testes. Sejam bem-vindos. - Gina olhou a oriental e pôde perceber que ela era muito elegante. Hermione havia lhe dito que Cho era um pessoa extramamente competente e um exemplo para todos na DEVON. Muitos tinha a aprender com ela, incluisive a própria Hermione. - Antes de começarmos, quero expor as regras: 1) Não trapaceiem. 2) Façam os testes com determinação e a 3) Respeite as regras, compreenderam? - Todos acenaram com a cabeça. - Ótimo, agora vamos aos testes. O primeiro teste será uma prova escrita. Quem passar, vai para a próxima fase. Os testes terrão 3 fases. Na última, teremos apenas quatro finalistas. Estão prontos? Me sigam. - Cho indicou uma sala na lateral, onde todos entraram. A sala parecia uma sala de aula, pois havia carteiras universitárias e um grande quadro-branco à frente delas.

Todos se sentaram nas cadeiras, onde tinham seus nomes etiquetados. Gina sentou-se numa cadeira no meio, com o coração aos pulos. Cho entregou uma folha de papel cada um.

- Vocês tem duas horas para fazerem o teste. Nã poderão sair antes desse horário. Não colem. Não olhem o do colega. As respostas são pessoais. Ao meu sinal vocês começam. - o relógio apitou nove horas. - Podem começar.

Gina viu que as perguntas se referiam ao diversos meios de comunicação. Sua utilização e quais países davam mais ênfase ao correio eletrônico. Olhou para os lados e viu que as pessoas pareciam bastante concentradas. Respirou fundo e começou a responder as perguntas.

TRIMMMMMMMMMMMMM

- O tempo acabou. Me entreguem a prova. - Gina era uma das poucas que terminara no horário, um minuto antes de dar o sinal. Respirou aliviada e entregou a prova a Cho. - Amanhã saberão o resultado. Quem passar, já ficará para a próxima fase, que já começa amanhã. - todos começaram a sair, mas Gina foi a última a sair.

- Gina! - Hermione entrou na sala e abraçou a amiga. - Como foi?

- Acho que bem. - deu um sorriso amarelo.

- Então você é a amiga de Hermione? - Cho perguntou. - Ela me falou que você viria fazer o teste, mas não sabia quem era.

- Muito prazer, senhora Chang. - apertou a mão da oriental.

- Pelo amor de deus! Não me chame de senhora! - Cho deu risada. - Mesmo você sendo amiga da Mione, eu não vou facilitar! - brincou.

- Nem eu quero. - Gina confessou sincera. As três riram. - Eu tenho que ir. Tenho uma palestra para dar. Até amanhã. - e saiu.

- Até amanhã. - Cho virou-se para Hermione. - Gina dá palestras?

- Dá. Sobre inclusão digital e meios de comunicação.

- Hum... - fez Cho pensativa. - Isso será muito importante para as fases seguintes, se ela passar, lógica. - deu uma piscadela para Hermione, que retribuiu

2° Dia de Teste

- Porcaria de trânsito! - Gina resmungou ao passa pelo grande portão da DEVON. Estava atrasada 5 minutos e temia que descontassem pontos. Esperava que Cho entendesse.

Foi com muita alegria que recebera os resultados da prova: ela passara com 96.5 pontos. Era duas da manhã quando o telefone tocou, avisando para ela estar na empresa as nova horas da manhã.

Chegou na sala sem fôlego, no mesmo instante que Cho entrara na sala. A oriental olhou para ela intrigara e ela corou.

- Me desculpe pelo atraso. É que o trânsito estava hossível. - sentou-se na última cadeira.

- Sem problemas. Eu também pegui um congestionamento. Está perdoada. - Gina respirou aliviada. - Muito bem. Em primeiro lugar, eu gostaria de parabenizas aqueles que foram aprovados para a segunda fsse. Estamos quase na reta final. Hoje o teste exigirá jogo de cintura e persuação. Sigam-me. - saiu da sala acompanhada pelos dez candidatos aprovados. No começo eram vinte. Seria mais fácil aprovar a pessoa para o cargo e Harry não queria perder tempo e exigia o substituto da Cho o mais rápido possível.

Entraram numa enorme sala com poucas janelas. À frente, havia várias mesas com computadores e telefones. E Gina já tinha percebdo qual seria o segundo teste.

- O segundo teste será telemarking. A tarefa é muito simples: vocês ligarão para as residências e oferecerão os nosso produtos, apresentando todos os pontos positivos que ele possui. Regra: não deixe o cliente esperando, pois ele se recusará a falar conosco novamente. Entenderam? - todos assentiram com a cabeça. - Então, sentem-se em suas mesas. - todos sentaram. - Ao lado de vocês, está uma lista de números de telefones para quem vocês devem ligar. Ao todos são dez números. Quem conseguir o maior número de compradores, ganha. Ao meu sinal, vocês começam. - o relógio apitou. - Podem começar.

Gina sabia que tinha que conquistar quem estaria do outro lado da linha, sem enrolar ou enganar o cliente. Estalou os dedo e discou para o primeiro número.

Duas horas depois, Cho estava estupefata com o desempenho de Gina. Ela não só conseguira convencer a maioria da sua lista, como tinha um jogo de cintura bastante convincente. Era simpática, clara e objetiva. Tirava dúvidas dos consumidores, sem perder a paciência.

- Como ela está indo? - perguntou Hermione que tinha acabado de chegar.

- Você deu algumas dicas para a sua amiga? - perguntou Cho desconfiada.

- Não, por quê?

- Porque ela está se saindo muito bem. Já convenceu oito das dez pessoas a adquirir nossos produtos. Muitos nem ligam direito e já desligam.

- Gina sempre teve essa persuasão de convencer as pessoas. - Hermione sorriu triunfante.

Passou-se uma hora, onde a maioria tinha a derrota estampada no rosto e Gina conversava com o seu último cliente.

- Tempo esgotado! - Gina agradeceu e desligou. - Muito bem, vamo ver: Kevin Donahue conseguiu apenas uma. Está desclassificado. Muito obrigada. Pode ir embora. - uma rapaz moreno saiu com a cabeça baixa pela porta. - Penelope Brown conseguiu cinco. Está aprovada. - uma moça de cabelos castanhos sorriu triunfante.

Gina sentiu o coração bater ao ouvir os veriditos. Mais reprovados do que aprovados. Sentiu um nó na garganta. Será que não conseguiria.

- E por último, Vírgina Weasley. - pausa. - Parabéns, você conquistou a confiança das dez pessoas para que ligou. Está classificada. - Gina sorriu triufante e trocou um olhar com a Hermione, que sorria também.

- Eu vou indo. Antes que achem que eu ajudei uma amiga a passar no teste. - Hermione se retirou, prometendo ligar para Gina assim que pudesse, para lhe cumprimentar.

3° e Último Dia de Teste

Gina não conseguiu dormir

Só de pensar que estava na reta final e que poderia ser aprovada para trabalhar na DEVON, um frio percorria a barriga dela. Torcia para que tudo desse certo e que o nervosismo fosse deixado de lado. Oras, mas ele nã fora deixado de lado nos dois primeiros dias? Foi, mas aquele dia era decisivo na vida dela.

"O dia mais importante da minha vida", pensava ela dirigindo. Tinha saído de casa antes, para não pegar nenhum congestiomanto. Não queria fazer feio naquele dia. Até recusara em sair com os amigos no dia anterior para descansar, em vão.

Gina chegou meia hora antes do combinado. Levava uma proposto que Cho recomendou para os finalista. Passara estudando sobre ela e queria que tudo saisse perfeito.

Ela fora a primeira a chegar. Entrou na sala já conhecida e sentou-se, as mãos suadas e nervoso. Gina nunca se sentira assim antes quando era aprovada para um emprego. Mas ela sabia que aquele emprego era tudo o que ela almejava e conquistá-lo seria a realização de um sonho. A DEVON era ccobiçada por muitos estudantes formados em Comuniacação e com Gina não era diferente. Quem garantia uma vaga lá já estava com a vida ganha.

Meia-hora depois, os quatro finalistas já tinham chegam. Eram dois homens e duas mulheres. Todos tão nervosos quantos elas. Não havia clima de rivalidade, mas Gina percebeu os olhares que as pessoas lançavam entre si. Gina resolveu séria e se concentrar.

Cho entraram na sala e todos viraram-se para ela. Ela avaliou cada um dos candidatos e se sentiu na pele deles. Sabia que aquele dia era decisivo para eles e já imaginava e felicidade de um e a tristeza de quatros.

- Finalmente chegou a etapa final. Não se preocupem, o terceiro e último teste não será tão difícil. Será apenas uma estevista e apresentação de seus projetos. Eu vou chamar pelo nome e vocês me acompanhem. Vamos lá. Catherine Ashbrook. - uma moça de cabelos castanhos e lisos levantou-se e seguiu Cho. - Por aqui, por favor.

Meia, uma, duas horas. Gina ficou por último e teve que se distraí com outra coisa para que seu nervosismo não ficasse evidente. Pensou Hermione. O que ela estaria fazendo naquel momento? Deu uma última revisada no seu projeto respirou funda. A porta se abriu e o penúltimo candidato saiu de lá com um ar de satisfeito.

- Virgínia Weasley? Vamos. - Gina deu um sorriso amarelo e seguiu Cho por um amplo corredor. Era branco com o chão de mármore branca. Gina pode ver várias saletas e gente trabahando a mil por hora. De repente, se viu numa saleta daquela. Entraram em um elevador e Cho apertou o 31°. Gina deu graças a deus pelo elevador não ser panorâmico: tinha pavor de altura.

Chegaram numa ampla porta que tinha uma placa, escrito: Cho Chang, Secretária-Geral. Então último teste seria na sala da oriental? Gina engoliu o nervosismo forçado.

- Sente-se, por favor. - apontou para uma enorme poltrona, onde Gina sentou-se admirada com o lugar. - Gostou da sala?

- É realmente muito bonita.

- A sala de Comunicação também é. Espero que o aprovado cuide muito bem daquele sala, pois ela foi minha durante anos. - Bom, Gina. Vamos a primeira pergunta: por que você quer trabalhar aqui? - Gina respirou fundo antes de responder.

- Bom, eu sei que trabalhar aqui é uma honra para mim. Eu sempre estive interessada nos estudos da Comicação e a DEVON é cobiçada por muitos estudantes acadêmicos. Gostaria de fazer com que a DEVON tenha acesso em cada do mundo. Mas para isso, precisa-se de uma boa rede de cominicação para esse propósito.

- Entendo. Virgína, o seu propósito é da DEVON também. Mas para isso precisamos de um projeto, como você sabe e os recursos que serão utilizados. E é para isso que mandei vocês, finalistas, fazerem o projeto. Para saber como vocês pretende integrar a DEVON no mundo todo. Você está com o projeto?

- Sim, estou. - entregou para Cho. - Estava pensando numa antena que trasmita ondas para que as pessoas usem os celulares. Toda marca de celular precisa de antena para que ele possa funcionar corretamente.

Cho lia cuidadosamente o projeto de Gina. A ruiva olhava paciente para a oriental. Será que ela tinha gostado? Odiado? Por fim, Cho levantou-os olhos e encarou-a.

- O projeto está muito bom. Vamos continuar.

A entrevista durou menos de uma hora. Com o tempo, Gina se sentira mais a vontade de responder as perguntas, deixando Cho impressionada. Por fim, a última e mais decisiva pergunta.

- Se trabalhar aqui, você terá uma grande missão: Nosso objetivo e implantar uma filial no Brasil. Mas para isso, precisamos conectar o país a nossos aparelhos. Diga-me, Virgínia: o que você faria para isso:

- Bom... o projeto que apresentei é apenas uma idéia para a integração comunicativa. Mas, para montarem uma filial no Brasil, será preciso estudar o local aonde podemos conectar os celulares com o país. Pode-se montar um satélite dentro da própria filial ou mesmo nas redondezas onde vocês pretende montar a fábrica. Ou antenas nas principais parte dos países. Sugiro que seja um local alto e que não há bloqueios, como edifícios e fábricas.

- Interessante. Muito interessante. - e levantou-se. Muito bem, Gina. Tempo esgotado. Muito obrigada, entraremos em contato quando sair os resultados. - e estendeu a mão para a moça. - Tenha um bom dia.

- Eu que agradeço. Tenha um bom dia. - Cho acompanhou Gina até a saída e a ruiva foi embora com o coração mais leve e a expectativa do resultado.

Três semanas depois

- TRIMMM - o som telefone fez com que Gina pulasse da cama, com o coração na boca. Não conseguira dormir direito nas últimas semanas e só relaxava quando estava perquisando sua monografia. Mas nem para isso Gina tinha muita cabeça e sim, para o telefonema que tinha certeza que recebera naquele momento.

- Alô? - tentou manter a calma.

- Gi? Sou eu, a Mione.

- Oi, Mione. - Gina fez um esforço para não tremer. - Tudo bem?

- Tudo. Gi, será que você poderia vim aqui na Empresa? - agora a ruiva não controlava mais seu nervosismo.

- Já... já saiu o resultado? - a pergunta foi inevitável e fechou os olhos, esperando a temida resposta.

- Já sim. E Cho quer falar com você. - Gina tentou indentificar na voz de Mione alguma pista sobre o resultado, mas percebera que a amiga estava sendo impercial. Ou ela não sabia ou estava mantendo o suspende. Coisa que saberia logo mais.

- Está bem. - suspirou. - Eu já estou indo. Até logo. - e desligou o telefone, correndo para tomar um banho rápido e ir para a DEVON.

O nervosismo de Gina fez com que ela chegasse na Empresa 15 minutos depois. Agradeceu aos céus por não ter pegado nenhum congestionamento e que seu nervosismo não a atrapalhara de dirigir.

Desta vez foi uma surpresa quando entrou pela entrada principal da DEVON. Não pôde deixar de admirar o lugar. Muito espaçoso e luxuoso. Imaginou que a sala de Harry seria no último andar, assim como Hermione e Cho também seriam. Respirou fundo e dirigiu-se para a recepcionista.

- Com licença. Por favor, eu gostaria de falar com a senhora Chang. - a recepcionista, uma mulher que aparentava ter quarenta anos a olhou com certa curiosidade.

- Tem hora marcada? - a pergunta tinha sido formal e Gina corara até a raiz do cabelo.

- Na verdade, foi ela quem me mandou chamar. - Gina esperava que ela acreditasse nas suas palavras.

- A quem devo anunciar?

- Diga que é Virgínia Weasley.

- Um momento, por favor. - a mulher pegou o telefone e discou um número. Avisou da chegada de Gina e afirmou com a cabeça após receber as ordens pelo outro lado da linha. - Pode subir, senhorita Weasley. É o 31° andar.

- Eu já sei onde é. Obrigada. - Gina acenou com a cabeça e foi para o elevador. A cada andar que passava seu nervosismo aumentava mais e mais.

Quando o elevador apitou, Gina olhou para os lados, procurando Hermione, em vão. Dirigiu-se até a sala de Cho e bateu duas vezes até que oriental pedisse para entrar.

Cho estava sentada acomodamente em sua cadeira e levantou-se para cumprimentar Gina. Sentiu-a mão da ruiva tremer, mas fingiu não notar o embaraço da moça.

- Sente-se, por favor. Bom, Gina, o nosso chefe, o senhor Harry Potter, analisou todos os projetos dos finalistas. Todos foram excelentes com suas apresentações. Então, ele chegou a uma decisão. - Gina balançou a cabeça, incapaz de falar. - Ele diz que a pessoa mais qualificada para trabalhar aqui conosco e a senhorita. - sorriu. - Parabéns, Virgínia, você está contrada.

Gina abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som. Sua vontade era de pular, gritar, de abraçar Cho. Estava contratada! Era a mais nova funcionária da DEVON. Gina não conseguira acreditara que seu sonho tornara realidade.

- Puxa, eu... - Gina finalmente conseguira articular algumas palavras. - Eu nem sei o que dizer. - Cho sorriu, divertida.

- É simples. Diga se está feliz ou não de trabalhar conosco.

- Se estou feliz? Nossa, estou muito feliz e agradecida também. Muito obrigada, senhora Chang. Vocês não sabe o quanto significa trabalhar aqui. - não conseguia mais conter a emoção.

- Fico feliz em saber disso. Eu disse para a Hermione te chamar para dar o resultado, mas pedi para ela não falar nada ou dar pistas. O resultado saira ontem, quando Harry me ligou, me pedindo para chamar você. E ele quer ter uma reunião com a senhorita agora.

- Agora? - Gina engolira um seco. Mal tinha sido contratada e encararia o novo chefe de imeditado.

- Isso mesmo. Ele já está na sala dele, esperando-a. Me acompanhe.

Gina seguiu Cho até o último andar do prédio. As hipóteses de Gina se confirmaram, mas não pôde deixar de admirar o hall do andar: todo de mármore e com tapetes persas. No fundo, uma enorme porta de carvalho que Gina concluiu ser de Harry.

- Espere aqui. - Cho entrou na sala de Harry e Gina ficou admirando o lugar. Hermione trabalhava no andar debaixo e pensou em fazer uma visita para a amiga, se pudesse.

Trinta segundos depois, Cho saiu da sala.

- Pode entrar. - Gina se manteve firme e respirou fuundo. Entrou na sala.

Ao se deparar com Harry, seu coração parou de bater. Não sabia se era por nervosismo ou por outra coisa, mas lembrara do homem que ajudara com os livros algum tempo atrás. Era o mesmo que lhe daria ordens a partir daquele momento. Harry levantou-se para cumprimentá-la.

- Bem-vinda, senhorita Weasley. - estendeu a mão, que Gina apertou cordialmente. - Ficamos muito satisfeito com o seu projeto e acredito que fará um grande trabalho aqui na DEVON.

- Eu que agradeço, senhor. Potter. Garanto que não vou decepcioná-lo.

- A propósito... - encarou-a divertido, embraraçando-a. - Como vai a sua tese? - a garota arregalou os olhos. - Você não se lembra que a gente se esbarrou e todos os seus livros foram para o chão? - Gina balançou a cabeça.

- Ah... está indo bem, obrigada por perguntar. Na verdade, ela está meio parada por causa dos testes que eu fiz para entrar aqui. Mas pretendo retomá-la em breve.

- Espero que isso não afete seu desempenho aqui.

- Não irá afetar. Eu garanto. - o telefone tocou e Harry pediu licença para atender. Era Patrícia. Ela havia ido a Manchester inaugurar uma instituição para deficientes visuais, que levara o nome do falecido pai. Gina sentiu uma pontinha de inveja. Agora entendia porque Harry era o homem mais cobiçado e Patrícia, a mais invejada no mundo social.

- Onde você está?

- Entrarei na cidade daqui meia hora. Como estão as coisas?

- Estão ótimas. Como foi a inauguração?

- Foi ótima e... - não conseguira completar a frase. Quando tentou reduzir a marcha do carro, ele perdera totalmente o controle, andando desgovernadamente. Patrícia tentava a todo custo pará-lo e desviar dos outros veículos até que conseguiu virar para direita, mas não se dera conta que havia virado para um penhasco e o carro capotara em direção ao mar.

- Alô, Patrícia? - a linha do outro lado ficara muda. - Estranho. - de repente, sente uma estranha pontada no peito, que o obrigou a sentar-se.

- Aconteceu alguma coisa, senhor Potter? - perguntou Gina preocupada com o estado do chefe.

- Minha mulher... a gente estava conversando e caiu a linha de repente.

- Vai ver que foi perda de sinal. - Tentou tranquilizá-lo. Harry balançou a cabeça.

- Não sei. Eu senti uma angústia no meu peito. É, como se algo terrível tivesse acontecido. - Gina ficara sem palavras. Esperava que fosse apenas impressão.

- MÃE!!!! - Sarah acordou assustada, com o rosto banhado em lágrimas. Tinha sonhado que a mãe se despedia dela, como se nunca mais fosse vê-la e sumisse numa luz em direção ao nada. - Katharine entrou no quarto rapidamente.

- O que aconteceu, Sarah? - se assustou ao ver o estado da menina, suada e chorando.

- Minha mãe... liga para ela, Kathy, por favor... - mais lágrimas correram pelo rosto angelical da menina e Katherine não teve como argumentar ao não ser atender o pedido da menina que tando adorava.

Tentou uma, duas, três vezes, mas só dava na caixa-postal. Katherine tentou se convencer que era falta de sinal, já que Patrícia estava na estrada em direção à cidade. Olhou para Sarah, tentando passar tranquilidade.

- Liga para o meu pai, por favor. - Katherine discou o número certo de Harry.

- Alô??

- Pai?? Eu quero a mamãe, pai!! - Harry percebeu que a filha estava chorando.

- Sarah? Calma, minha filha. A sua mãe já deve está chegando.!

- Eu sonhei que a mamãe se despedia de mim para sempre. Eu quero falar com ela, pai. - Sarah soluçava e Harry sentiu o coração apertado.

- Calma, meu amor. Sua mãe talvez não possa atender o telefone. Daqui a pouco nós tentamos novamente.

- Tá bom. Diz para ela que eu quero falar com ela.

- Ok. Tenho que desligar, minha filha. Um beijo. Te amo. Tchau. - Harry desligou telefone mais preocupado do que antes. Tinha dispensado Gina após acertarem o salário que a ruiva receberia. Ela não acreditava que receberia 700 libras mensais.

Não esperou nenhum segundo a mais e pegou o celular e discou o número de Patrícia. Nada, só caixa-postal. Novamente aquela angústia do peito se fez presente. Resolveu ligar para a dona Glória.

- Alô?

- Dona Glória? Sou eu, Harry? Conseguiu falar com a Patrícia?

- Falei com ela um hora atrás. Era para ela está entrando na cidade. Por quê? - Patrícia havia ligado para mãe antes de Harry e depois disso não deu mais sinal de vida.

- É que eu estava conversando com ela e o telefone ficou mudo de repente. Achei que ela tivesse conversado com a senhora agora pouco. - o telefone ficou mudo. Dona Glória colocou a mão no peito, sentindo uma enorme angústia. - Alô? Dona Glória?

- Hã... ah, sim, meu querido. Vai ver que não é nada. Daqui a pouco ela liga.

- Tomara. Até mais. - Harry desligou o telefone com aquela angústia que o impedira de trabalhar. Uma, duas, três se passaram e nada de Patrícia ligar. Harry tentou se convencer que o trânsito estava insuportável, mas sabia que Patrícia ligaria se fosse por isso.

O telefone tocou. Harry atendeu-o rapidamente, pensando que fosse Patrícia, mas era Hermione.

- Harry? É do Hospital Saint Louis. Eles querem falar com você. - Harry tremeu da cabeça aos pés e não conseguiu pronunciar alguma palavra. Não podia ser! Simplesmente não podia!

- Pode passar. - Harry não queria ouvir o que mais temia, porém não tinha outra escolha.

- Senhor Potter? Aqui é do Hospital Saint Louis. Sinto informar que a sua esposa sofreu um grave acidente de carro.

- E ela está bem? - perguntou Harry com o coração na mão e uma ponta de esperança.

- Infelizmente não, senhor Potter. Nós sentimos muito, mas sua esposa faleceu na mesa de cirurgia. - Harry deixou o telefone cair em sua mão. Seu mundo acabara de desabar. Patrícia estava morta! Patrícia o havia deixado! - Desculpa a demora. É que não achávamos o telefone correto da empresa. Ela tomou muita água e teve traumatismo craniano e... alô, senhor Potter? O senhor está ai?

Não, Harry não estava. Na sua mente, as imagens dele e Patrícia, desde quando se conhecera, o namoro, o casamento, o nascimento de Sarah... tudo passara na sua ente como um flash. E ele não viu mais nada.

Continua...

N/A: Ehhh, mais um capítulo. Peço desculpas pela demora (ok, isso já está virando hábito, mas o que posso fazer?). Agora, a fic terá uma passagem 1 de ano. E momentos H/G virão, aguardem.

Peço que comentem ou critiquem, afinal, a opinião de vocês é muito importante para o meu trabalho. Espero não decepcioná-los.

Beijos.

Próxima fic: Por Amor 2. Aguardem.

Jubs (Sarah Lee)

PS: Eu ia atualizar ontem (sábado), mas dai deu um temporal que bloqueou a conexão com a net.

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