Rumo a Excellion



O sol raiava no horizonte ofuscando a visão de dois viajantes em meio aquela planície verde. Pareciam vultos vestidos com suas capas, terminavam de desmontar a barraca e arrumar as coisas para o começo de uma viagem até então desconhecida.

- Pronta? – Perguntou o garoto com a mochila já nas costas.

- Estava só te esperando – Responde a garota sorridente, iluminando ainda mais aquele dia que acabara de começar.

Eles entram na estradinha de terra e caminham ocultos pelas capas. Já avistavam o fim daquela planície verde e límpida, que dava lugar a uma floresta. A planície ia se acabando a medida que eles iam caminhando, a estradinha era deserta e isso preocupava um pouco. A floresta que os esperava era um pouco obscura, com certeza se tivessem seguido viagem de noite teriam se dado mal. Quando chegaram a orla da floresta trocaram um olhar cúmplice, Harry meneou a cabeça e adentraram a floresta.

Gigantes arvores centenárias ocupavam aquele lugar. A estradinha continuava adentrando a floresta, o ar da floresta era carregado de umidade que dava um ar tranqüilo ao lugar, sentia-se a vida pulsando por entre as arvores e começaram a caminhar novamente entre aquelas belas arvores. De algum modo as arvores lhe passavam segurança, um sentimento de paz invadia os corpos dos dois viajantes ocultos. Rugidos vinham da floresta, talvez sons de animais.

- Que lugar fantástico. – Admirou-se Hermione, olhando tudo com atenção.

- Uhum. – Concordou olhando tudo como a garota. – Vamos continuar.

Continuaram a caminhar, observando tudo atentamente. A floresta que até então era obscura se ilumina instantaneamente e revela seu fim. Eles ficaram pensando, de onde havia saído àquela passagem, quando olhavam para frente só viam mais floresta e do nada aparece o fim. Muito estranho.

- O que...

- Não sei Harry.

Empunharam as varinhas e caminharam cautelosamente, olhando para os lados até transpassarem aquele fim. Estavam agora no alto de uma colina, a estrada continuava descendo a colina, ao longe viram uma cidade. Olharam para os lados, aquela floresta da qual haviam acabado de sair, circulava a cidade, e a deixava no meio de um vale, como se fosse um circulo de proteção e isso não passou despercebido por Hermione. Eles retiraram os capuzes.

- Eu acho que a floresta é a proteção dessa cidade. – Começou a garota como se tivesse feito uma descoberta. – Olha, ela circula aquela cidade, viu? Não tem jeito de se chegar lá sem passar por esta floresta...

- É... Pode ser. Agora rumo a Cidade – Fala em tom de brincadeira, guardando a varinha e estufando o peito.

Hermione o pega pelo braço e sai o arrastando pelo caminho. Realmente, quem quisesse chegar a cidade teria de passar pela floresta, existia 4 estradas ligando a floresta a cidade, cada uma das estradas saia de um lado dela. Entraram dentro da cidade, aquela parecia ser a rua principal, pois estava cheia de gente. Pessoas passando de lá pra cá, barracas montadas no intuito de vender as coisas ou trocar com os viajantes.

- Olha Harry! – Disse sussurrando – É um elfo!

- Ahn?! – Ele estava distraído mais se virou para ver o rapaz alto, bonito de olhos azuis e orelhas pontudas. – Daora... – O elfo olhou para eles com um olhar desagradável como se olha com nojo, mas logo seguiu seu caminho. – Que cara mal encarado...

- Têm anões aqui também! – Falou vislumbrando um anão que passava carregando um machado e trajando uma armadura prateada.

- Tudo bem Mione... – Diz tentando abafar as exaltações da namorada. – Venha, vamos achar uma hospedaria.

A garota olhava tudo com interesse. O lugar era realmente medieval, pessoas carregando espadas, elfos caminhando pelas ruas, anões, crianças que aparentava ter 40 anos, realmente um lugar fantástico... Eles andam até Harry encontrar uma hospedaria chamada “Toca do Phegasus”. Ao entrarem, contemplaram o lugar, era realmente apenas uma hospedaria, nada de bar ou coisa parecida, apenas uma velha que atendia os clientes.

- Olá... Queremos um quarto para 2. – A mulher apenas retirou a chave de um mural atrás de si e colocou na mesa.

- São 5 moedas de ouro a noite.

- Erhh... Vocês aceitam estas? – Disse desembolsando 5 galeões.

- Hmm... – Falou a mulher examinando as moedas, elas não tinham o tamanho exato das moedas tradicionais. – São moedas de ouro de verdade? Parece maior...

- Você tem uma moeda de ouro para eu poder comparar? – Perguntou Hermione educadamente se manifestando pela primeira vez.

- Sim... – A mulher um pouco desconfiada colocou uma moeda de ouro no balcão. Realmente era diferente, mais fina e menor que os galeões.

- Um instante... – Harry que entendera o que ela queria fazer lhe entregara o saco de moedas. Ela murmurou um feitiço com a varinha dentro do saquinho e as moedas se recortaram ficando do formato da tradicional daquele local, o numero de moedas dobrou.

- Onde tem uma Taberna boa por aqui? – Perguntou Harry com simplicidade e entregando as 5 moedas de ouro para a velha.

- Ah sim. Tem uma logo ali na frente, tem uma placa escrito Taberna... ela não tem nome mais é muito boa e sempre está cheia.

- Muito obrigado. – Despediu Harry e Mione acenou com a cabeça para a mulher em sinal de despedida.

Eles subiram as escadas e entraram no quarto indicado. Era um quarto simples com uma cama de casal, uma penteadeira, guarda-roupas e um banheiro, mas era muito confortável e tranqüilo. Eles largaram as mochilas num canto do quarto.

- Harry por que quer saber onde fica uma Taberna? – Perguntou Hermione imaginando o que Harry queira lá.

- Não é possível que não saiba o motivo... Mione você nunca pesquisou nada sobre eras medievais ou historias medievais e até mesmo jogos trouxas? – Ela balançou a cabeça negativamente. – Não acredito... Logo você que é sempre a sabe-tudo?! – Ele estava tirando sarro dela.

- Cala a boca. – Ela fez uma cara pensativa tentando achar a resposta do porque ir a uma taberna. Ele a enlaçou pela cintura e olhou nos olhos dela. Ela pensou em fazer birra, mas não conseguiu parar de encarar aqueles olhos verde-esmeralda de Harry que lhe deu um beijo carinhoso.

- Informação – Disse Harry se separando e vendo a cara de interrogação de Hermione, ela havia viajado naquele beijo que durou poucos segundos. – Nas Eras medievais, nas historias e jogos o melhor lugar para se conseguir informações são as Tabernas. – E ela se lembrou que estavam falando sobre isto.

- Hmm... Que horas vamos pra lá?

- Ao anoitecer...

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Era uma casa sombria, carregada com trevas. Um ser com feições viperinas estava sentado em seu trono extremamente furioso.

- Rabicho! – Gritou ele tocando a marca negra no braço.

- Sim Milorde – Diz com a voz tremula.
- Alguma noticia do maldito Potter? – Fala com a voz carregada de ódio.

- Não senhor. Ele não está em lugar algum, procuramos por toda Little Whining (não sei escreve isso) – Tremeu ainda mais ao ver o ar se carregando mais ainda de trevas e a sala entrando na penumbra. – Ele sumiu...

- Droga! Aonde aquele maldito se meteu! Não consigo senti-lo neste mundo! Isso não é possível – Gritou Voldemort torturando rabicho para descontar sua raiva.

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A noite caia e eles colocaram suas capas de viagem e se ocultaram com os capuzes. A cidade estava deserta e tudo que se via era uma balburdia na tal Taberna. Era um lugar todo iluminado por archotes, pessoas bebendo e rindo que nem loucos, brigando ou jogando dados. Os dois jovens viajantes se sentaram a um canto mais escuro e aguardaram a vinda da atendente, muito bonita e cantada a todos os segundos.

- O que desejam? – Diz a moça bonita não se importando com as figuras de rosto encoberto e totalmente suspeitas.

- Informação – Fala o viajante num tom sério e decidido.

- Hmm... Que tipo de informações? – Fala a mulher olhando para os lados e se interessando pela conversa.

- Uma pessoa... – Começa o jovem, provavelmente sendo confundido com um homem de 30 anos devido a voz.

- Hmm... Sei de todas as pessoas que passam por esta cidade, mas... – Falou a mulher – Terá um preço...

O viajante jogou 30 moedas de ouro na mesa e a atendente recolheu rapidinho. O garoto retirou a foto de Sirius como Procurado gritando e mostrou a mulher que ficou surpresa por uma foto estar se mexendo.

- Mas como... – Começou ela interessadíssima, porém fora interrompida pela jovem viajante que acabara de se pronunciar.

- Sem perguntas. – Diz pondo um fim a pergunta que a mulher provavelmente faria.

- Muito bem... – Diz em tom decepcionado, mas logo depois limpa a garganta e começa – Esse homem passou por aqui a mais ou menos 3 meses, ele estava todo machucado e sangrando... Eu pessoalmente o ajudei e lhe dei um quarto, não podia deixá-lo naquele estado... – Olhou para a figura oculta pelo capuz e percebeu que este sorria. – Ele ficou aqui por 3 dias e depois seguiu viagem a leste junto a um homem que aparentava ser um dos grandes magos.

- Então ele está vivo – Disse a viajante com voz feminina.

- Sim... – Confirmou o outro – Me conte sobre esses tais magos...

- São chamados de grandes magos, pois são imortais e ninguém sabe até onde o poder deles se estende. – Ela respirou fundo. – Existem os magos supremos, são aqueles que são escolhidos pelos Deuses para atuar neste mundo, eles não podem interferir diretamente na guerra apenas ajudar. E juntos eles formam o conselho dos grandes.

- Então quer dizer que só eles podem usar magia neste mundo? – Diz a figura feminina.

- Claro que não... – Ela começa a estranhar, aparentemente vieram de outro lugar, mas resolveu não perguntar. – Existem outros seres que usam magias, mas não são chamados de magos e sim de bruxos. Eles não são muito fortes pois a magia deles é primitiva e raramente algum se torna um mago, mas vocês não sabiam disso? – Diz agora demonstrando sua curiosidade.

- Se seguirmos a leste chegaremos aonde? – Cortou a curiosidade a figura de voz masculina.

- Na cidade de Excellion, é a capital de nosso reino.

- Hmm... Obrigado.

As figuras saíram da Taberna deixando a atendente plantada no lugar. Eles chamaram a atenção de apenas um dos que ali estavam presentes, ele era oculto pela escuridão no canto da Taberna e observava a conversa com certo interesse. Ele observava a aura dos garotos, o garoto emitia uma aura verde, fracamente treinada e em seu sangue corria uma descendência pura e forte que o garoto herdara, e num ponto da testa dele emitia uma energia extremamente forte, oculta e negra que bastava apenas ser despertada. A da garota era diferente, a energia dela também era fracamente treinada, mas o que chamava a atenção era a descendência dela, podia-se ver que ela ocultava um poder grandioso que fora herdado de tempos esquecidos ou apenas mencionados em lendas. Ele comecara a seguir os garotos, talvez fossem as pessoas mencionadas na profecia.

Foram rumo a leste, passaram pela floresta protetora da cidade e caminharam pela estrada que havia no caminho. Era noite e eles antes de partirem recolheram tudo no quarto da “Toca do Phegasus”. Mal eles sabiam que andar a noite, fora dos limites da cidade era extremamente perigoso.

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- Se eles entraram realmente no portal, creio que não voltaram mais... – Diz Dumbledore para todos que estavam na ordem da Phoenix – Ninguém que entrou naquele portal conseguiu sair. – Molly disparou em choro, a mãe de Hermione que estava na reunião, afinal tratavam de um assunto a respeito de sua filha apenas suspirou.

- Não se preocupem... – Disse a mãe de Hermione tranquilamente, John olhou para ela com uma cara de choro e ela respondeu calmamente. – Eles irão voltar, por isso não se aflijam. – Ela olhou ternamente para John – Ela nunca quebrou uma promessa.

- Tudo que nos resta agora meus caros... É esperar. – Disse num tom calmo, mas preocupado. – E termos fé – Disse mais para si mesmo do que para os outros.

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Harry e Hermione, que antes andavam pela estrada numa planície verde, agora estavam numa floresta negra e obscura. Ouviam-se ruídos de animais e uma energia negativa carregava o ar. Andaram quase um quilometro pela floresta até que avistaram uma clareira, ouviam-se conversas e uma fogueira crepitava em seu centro. Eles decidiram averiguar e quando chegaram mais perto viram 20 orcs em volta da fogueira comendo corpos de animais

- Sinto cheiro de carne fresca! – Gritou um orc aguçando seus sentidos e olhando na direção deles. Todos os orcs se levantaram, com risadas maquiavélicas.

- São orcs! – Gritou Hermione começando a correr com Harry ao seu lado correndo,

Eles corriam muito, os orcs iam gritando e fazendo festa, quando eles entraram na estrada novamente deram de cara com 1 orc, que logo mandou uma pesada no peito de Harry que caiu a uns 4 metros de onde Mione estava.

- Carne Fresca! – Gritou o orc mostrando a língua e levantou o machado acima da cabeça para desferir um ataque fatal em Hermione que estava paralisada pela cena e sem ação.

- NÃO! – Tudo que ouviu-se naquela floresta negra e obscura foi o grito desesperado de Harry...



Continua no próximo capitulo.




Esse capitulo nao é dos melhores não mais eh de grande importancia para a fic... no proximo terá a luta massa... será que a mione vai morre? ahuahuahuhau ngm sabe... flws e comentem!

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