As Vezes ser Rico Ajuda



O céu já se encontrava claro, nuvens muito brancas como algodão pairando sobe aquele clima quente. Harry e Mione estavam no quarto discutindo o que levariam para a viagem...

- Mione acho melhor agente só levar as varinhas... Agente passa no beco diagonal e compra umas roupas de viagem, aquelas mochilas e talz...

- É... Mas nós vamos agora?

- Aham. Quero sair antes dos meus tios voltarem, não quero cruzar com eles. – Disse pegando a capa de invisibilidade e se dirigindo para onde estava Edwings. Ele a tira da gaiola. – Edwings, vá para a casa do Rony e fique por lá até agente voltar, tudo bem? – A coruja branca deu umas bicadinhas tristes de despedida e saiu voando pela janela. – Tudo pronto Mione?

- Sim. Err... Harry? – Começou a garota. – Será que dava pra gente passar lá em casa primeiro? Pra eu poder me despedir dos meus pais...

- Claro. – Diz meio sem jeito, afinal iria conhecer os sogros.

- E como vamos até minha casa e depois pro beco?

- Você vai ver...

Eles descem as escadas da casa, Harry da uma ultima olhada no lugar como se estivesse se lembrando de algumas coisas e Mione abraça seu braço ternamente o fitando. Depois de algum tempo eles saem. No dia anterior haviam escrevido para os Weasley e para Dumbledore, dizendo que sairiam em uma jornada e que voltariam, mas não disseram nada sobre o véu, se dissessem Rony e Dumbledore com certeza iriam procurá-los. Harry chegou à calçada e apontou sua varinha para a rua. Iriam de Noitebus. Após alguns minutos aquele mesmo ônibus grande para com uma descarga e o cobrador já conhecido por Harry desce fazendo o mesmo discurso, eles entram no ônibus.

- E pra onde querem ir? – Diz o homem e Hermione lhe fala o endereço, era um bairro nobre de trouxas em Londres.

Logo o ônibus começou a “correr”, Mione nunca havia andado de Noitebus tomou um susto com a arrancada e Harry já esperando a reação dela, a amparou antes de cair sobre a cama. O Ônibus fez algumas paradas antes de chegar ao destino. Era uma casa muito bonita, toda branca, com aquelas cercas estacadas brancas também, um jardim bem cuidado... Harry estava encantado com o ar aconchegante do lugar, era muito diferente da casa dos Dursley. Ela abre o portãozinho do cercado.

- Vem Harry... – Estende a mão para guiá-lo e ele a apanha.

Eles chegam a porta, Mione retira a chave do bolso da calça e abre a porta.
- Mãe! Pai! Venham aqui. – Vai guiando Harry pelo corredor até chegar a uma sala de estar. As paredes eram de cor pêssego, haviam duas poltronas de frente para lareira onde supostamente ficavam a família dela nos dias frios. Era aconchegante o cômodo, sentia que o amor estava presente nesta casa. Logo a mãe de Hermione apareceu vindo da cozinha. Ela era bonita, vestia um avental, aparentava uns 30 anos, cabelos loiros claros e olhos castanho-escuro.

- Seu pai não ia te apanha hoje a tarde? – Pergunta a mãe de Mione surpresa de ver a filha ali. O pai dela vinha descendo as escadas, tinha uma leve barba bem feita, cabelo castanho, transmitia um ar carinhoso, mas estava levemente preocupado de ver a filha antes da hora. Ela segura firme a mão de Harry, ato que não passou despercebido pelos pais.

- Mãe, pai... Esse aqui é o Harry, o meu... – Olha nos olhos dele e ele afirma com a cabeça. – meu namorado. – O pai se assusta um pouco, afinal havia deixado sua filha dormir por dois dias sozinhos na casa do mais novo namorado, a mãe não ficou surpresa, já sabia que a filha o amava.

- Muito prazer Harry – se adianta a mãe de Hermione esticando a mão e o mesmo a cumprimenta.

- O prazer é meu Srta.Granger – Falou meio envergonhado, corando levemente.

- Ah, por favor, me chame de Sarah. – Adiantou-se. Hermione percebeu seu pai analisando Harry de cima em baixo, ela meio que adivinhou o que ele ia dizer.

- Harry esse aqui é o John, meu pai. – John se adiantou e cumprimentou Harry ainda o analisando. E novamente quando ia dizer algo Hermione o corta novamente. – Nós não temos muito tempo então vou direto ao assunto. – Limpou a garganta para continuar. – Eu e o Harry vamos viajar e não sabemos quando retornamos... – Os pais se assustaram, afinal do que ela estava falando, iriam viajar, sozinhos?

- Como é? – Adiantou-se John, se expressando pela primeira vez.

- Isso mesmo pai, eu e o Harry vamos ingressar numa jornada. Apenas confiem em min - disse em um gesto terno abraçando a mãe. Os pais confiavam muito nela, a mãe resolveu não contestar, ela iria mesmo que a forçassem a ficar, mas o pai não podia deixá-la ir.

- Mas e a Escola filha? – Tentou o pai.

- Isso é mais importante pai... Não há nada que possa me fazer voltar atrás. – Disse com firmeza.

- Mas porque Mione? – Insistiu.

- Não posso revelar papai... – Falou ternamente. – Apenas confie em min e me deixe ir.

- Tudo bem minha querida. Mas se cuide e vá com deus – Falou a mãe já conformada abraçando sua filha fortemente.

- Mas Sarah... – Começou John.

- Mas nada. Você sabia que ela não ficaria conosco para sempre, ela já é quase maior de idade John, deixe-a seguir seu caminho. – Disse olhando para ele e depois se voltando para Harry o abraçando suavemente. – E você, cuide bem dela por nós ta?

- Pode deixar. – Afirmou Harry com vigor.

John já havia se conformado, deixando uma lagrima cair do rosto e indo abraçar a filha. Eles se voltaram para fora depois das despedidas e ouvira um murmúrio do marido dizendo “mas foi tão de repente Sarah, eu não esperava.” E Sarah o confortava. Seria difícil ficar sem a filha tão cedo, mas sabia que ela era inteligente e saberia se cuidar. Harry novamente apontou a varinha para a rua e o Noitebus logo chegou.

- Olha vocês de novo – Falou o cobrador antes de fazer o discurso e eles subiram a bordo. – Para onde agora senhores – Perguntou em tom de piada.

- Beco Diagonal.

Após alguns minutos chegaram ao caldeirão furado. Eles entraram naquele bar do centro de Londres.

- Oh! Olá Harry. O que deseja hoje meu rapaz? – Perguntou o barman.

- Nada só viemos fazer umas compras no beco diagonal.

Se despediram do Barman e rumaram para a sala onde continha a parede de tijolos. Harry bateu com a varinha nos tijolos certos e a passagem se abriu. De mãos dadas entraram no beco diagonal, não estava muito cheio, mas nem muito vazio.

- Então aonde vamos primeiro? – Perguntou Hermione curiosa.

- Na loja dos gêmeos

Ela ia questionar mais ele a arrastou até mais a frente do beco onde ficava a “Geminialidades Weasley”. A loja era toda cheio de cartazes, e brincadeiras. Adentraram então a loja dos gêmeos Weasley. Tinha bastante gente lá dentro. Fred que estava mostrando uns artigos da vitrine para alguns garotos viu Harry entrando e já foi logo recebê-lo.

- Ohhh! O que nosso grande patrocinador faz aqui hoje? Veio comprar alguns artigos ou apenas visitar seus grandes amigos? – Disse fazendo piada e dando um tapinha na cabeça de um garoto que saia da loja. – E você cuidado com essas coisas! – Disse para o mesmo que fez sinal de positivo.

- Viemos comprar algumas coisas aqui no beco... Estamos saindo em uma viagem – Começo Harry. – E preciso comprar mochilas para a viagem, roupas essas coisas... mas não sei que loja aqui no beco vende o que eu quero.

- Iiii cara vai viajar com a Mione é? – Começou rindo e olhando eles de mãos dadas constatando o namoro. – Jorge me deve 10 Galeões... – Falou pensativo e depois despertou novamente. – Cara tem uma loja perfeita, tem tudo que você quiser para viajar... Não sei como você não viu, tem uma placa enorme escrita “Artigos para Viagens e Aventuras.” Fica logo depois da loja de artigos de Quadribol. Venha aqui cara pra eu poder te mostrar alguns logros que eu e o Jorge fizemos, são do barulho.

- Foi mau cara... Mas é que agente ta com pressa sabe. Mas depois eu venho ver as coisas beleza? – Mentiu Harry e Fred assentiu fazendo uma cara triste, mas cômica.

Despediram-se de Fred, não perguntaram nem onde Jorge havia se metido. Foram para a tal loja que o jovem Weasley o indicara. Era verdade, havia um grande letreiro mostrando “Artigos para Viagens e Aventuras.”. Adentraram a loja. Era verdade havia muitas coisas diferentes, mochilas, vários estilos de cantis, capas de vários estilos também e etc. Fora para o balcão da loja e havia um homem particularmente velho sentado numa poltrona lendo “O Pasquim”. Logo o homem fechou a revista e a jogou na mesa, se virando para os consumidores a sua frente.

- O que desejam meus jovens? – Falou mostrando um sorriso gentil.

- Bem... É que nos vamos viajar... – Mas foi interrompido.

- Viajar ou se Aventurar? – Perguntou o homem cortando a frase de Harry. Ele olhou para Mione com cara de espanto mais se voltou de novo para o velho atendente.

- Nos aventurar. Err... – Ia começar a falar as coisas iria querer, mas foi interrompido novamente.

- Bom então creio que precisaram de duas mochilas, cantis, barracas, e mais alguns apetrechos certo? – Eles afirmaram a cabeça e ele continuou. – É, mas vou avisando que isso ficará muito caro, é uma mochila perfeita para o que vocês precisam, recebi a pouco tempo, tem apenas 4 delas no estoque.

- Não tem problema podemos pagar a vista, não importa quanto custe. – Harry cortou a fala do homem. Que apenas foi ao fundo da loja e buscou sua encomenda. Era apenas uma mochila, daquelas de viagem, nem muito grandes. Colocou-as em cima do balcão.

- Custam 400 Galeões. – Hermione soltou uma exclamação de “Meu Merlim!” e Harry não se importou. Ele tinha 500 galeões em um saquinho modificado que guardava o dinheiro, sempre andava prevenido e sua conta no Gringotes era milionária. E pagou os 400 para o homem que não se mostrou surpreso pela dinheirama que o garoto mostrava ter.

- Espero que realmente vala a pena, pois é meio caro isso aqui.

- Meio caro, isso é absurdamente caro!. – Exclamou Hermione que parecia exaltada.

- Meu caro você não irá se arrepender. Bem ela tem tudo, tome o manual de instrução. – Mione ia abrindo a mochila. – Ah e não precisa abrir a mochila – Ela parou imediatamente. – Quando quiser alguma coisa de dentro basta você apontar a varinha para ela e falar o que deseja e a mochila lhe dará. Todos os comandos estão disponíveis no manual, ele não é muito grande por isso...

- E roupas? Precisamos de roupas de viagem, daquelas bem resistentes sabe? – O Homem afirmou com a cabeça e saiu para os fundos da loja novamente.

- já que o senhor tem dinheiro para pagar. Aqui não vendemos roupas, mas capas para viagens... Veja se gosta dessa. – Colocou duas capas pretas com capuzes em cima do balcão, as mochilas já estavam no chão. – Essas capas são extremamente resistentes, e ela tem uma função muito especial. A de se camuflar... Ela se adapta ao ambiente, a natureza. E é muito confortável. – Completou o velho que estava feliz de ter mostrado seus melhores apetrechos orgulhoso de sua loja.

- Mas como vamos guardar na mochila se não podemos abri-la? – Perguntou Hermione.

- Você pode abrir a mochila e colocá-la lá, e quando a quiser peça-a de volta. – Mione abriu a mochila, estava completamente vazia por dentro. – É uma mochila bruxa, por isso você não vê nada dentro dela.

- Vou levar as capas. Quanto custa?

- As duas capas são 80 Galeões. – Ele pegou o dinheiro e depositou no balcão.

- Muito obrigado. – Despediu Harry.

- Não por isso – Falou o homem gentilmente.

Eles saíram da loja com as mochilas nas costas, já haviam guardado as capas e Harry já ia se virando para ir embora do beco, mas Hermione o puxou pela mão fazendo-o virar-se e encará-la.

- Precisamos passar no Gringotes Harry...

- Mas pra que? Aonde nos vamos não precisaremos de Galeões.

- Ai meu merlim. Galeões Harry, são de ouro puro, e ouro é uma riqueza universal, qualquer lugar onde formos aceitarão ouro como pagamento. – Disse como se explicasse uma coisa obvia.

- Mas pode ser uma terra morta Mione ou de Mortos.

- Mas pode não ser... Então é melhor prevenir. E dessa vez eu pego do meu dinheiro.

- Sinto Muito Mione mais não... Eu pego do meu cofre. Minha conta bancaria tem números que eu não consigo contar, então eu pego do meu dinheiro, não quero que gaste o seu... – Disse acabando a conversa.

Foram e pegaram o dinheiro necessário no Gringotes. Quer dizer, mais do que necessário Harry havia pegado mais de 2000 galeões. E mesmo assim quase não mexeu na conta de Harry, eles poderiam ter pegado mais, porém Hermione havia dito que era uma quantia bastante aceitável, mas na verdade ela estava era assustada, por ver quanto dinheiro Harry tinha.

- Vamos a Floreios e Borrões. – Falou Harry a arrastando e entrando na loja.

- Pra que Harry?

- Pra comprarmos livros... – Falou como se fosse uma coisa obvia - Enquanto viajamos quero aprender mais coisas além de estuporar.

Eles subiram para a sessão de livros avançados. Pegaram tudo quanto é tipo de livro, sobre DCAT, Transfiguração, Feitiços e até de poções. Mas pegaram muitos livros mesmo, custaram a carregar até o balcão e pagaram muito caro, mas mesmo assim sobrou muito para os jovens bruxos. Eles levaram quase a sessão inteira de livros da sessão avançada, dava para montar uma estante inteira com os livros que pegaram, eram livros muito avançados para a idade deles, mas eles sabiam que eram capazes... À medida que colocavam os livros na mochila eles iam desaparecendo dando espaço para mais... Era fantástico, eles colocaram todos aqueles livros e a mochila ainda não se mostrava pesada.

Já anoitecia, dava-se para ver as estrelas. E eles saíram do Caldeirão Furado depois de se despedirem do Barman que insistia para que eles ficassem mais um pouco. Chegaram a calçada e Harry apontou a varinha de novo para a rua fazendo o noitebus vir “voando”.

- De novo vocês, que surpresa – Disse gargalhando. – Aonde irão desta vez?

- Ministério da Magia.

Alguns minutos depois estavam descendo em frente a cabine telefônica. Os dois entraram na cabine. Harry discou os números seis dois quatro quatro dois. Ouviram a voz na cabine dizer.

“Bem Vindos ao Ministério da Magia. Por favor, Informem seus nomes e o objetivo da visita.”

- Harry Potter e Hermione Granger. Viemos para fazer uma investigação.

“Obrigada” disse a voz tranqüila “Visitantes, por favor, apanhem os crachás e os prendam no peito das vestes.”

Dois crachás saíram do lugar onde caia as fichas e eles os prenderam nas vestes. A cabine começou a descer bruscamente até que chegou ao lugar destinado. Saíram da cabine e Harry discou o numero nove para que a mesma voltasse ao térreo. O átrio estava totalmente deserto, como o ministério podia ser tão descuidado, entraram do mesmo jeito ano passado e mesmo assim eles não colocaram segurança alguma. Foram e entraram na mesma sala do ano anterior, aquela sala redonda cheia de portas.

- Olha aquela porta que eu fiz um X – Falou Hermione mostrando o X que havia feito no ano passado para marcar a porta.

- Então deve ser essa aqui – Disse abrindo uma porta ao lado.

Eles estavam na mesma sala onde Harry vira o Véu onde seu padrinho havia sumido. Aquele véu negro esvoaçante, mistérioso. O coração de Harry se comprimiu ao lembrar da cena, mas Hermione lhe pegou sua mão o trazendo mais confiança e coragem. Andaram juntos até o pedestal e Harry se virou para Mione a segurando na cintura.

- Aconteça o que acontecer – Começou Harry – Eu sempre vou te amar, e nunca vou te deixar Mione. – Disse a beijando-lhe os labios

- Tudo bem Harry... Sempre vou estar ao seu lado e nada vai nos acontecer. Não se preocupe. – Ainda o beijando suavemente.

Mione passou os olhos pelo manual da mochila e lá especificava que para retirar alguma coisa da mochila bastava apenas apontar a varinha e dizer o nome do objeto. Ela apontou a varinha para a mochila.

- Capa.

E a capa saiu da mochila, Harry fez o mesmo. Eles vestiram as capas, colocaram as mochilas nas costas e colocaram os capuzes, Harry segurou a mão de Hermione fortemente. E juntos ultrapassaram o Véu negro.




Comentem ae :) quero saber o que estão achando da Fic!!!! Se ta Horrivel ou se ta mais ou menos comentem ai :P:P

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