Festa de Aniversário



1ºCap.: Festa da Aniversário



Duda estava no canto da sala comendo e assistindo televisão. Estava cada

vez mais gordo e chegava a ter o dobro dos garotos de sua idade.

Seu pai, Válter Dursley, lia o “The Times” em sua poltrona predileta

e não parava de resmungar e nem de cofiar a barba.

– Mãe – falou Duda com a boca cheia de gordura – traz mais batata frita!

– Já vou “Dudiquinho” – falou Petúnia, que estava limpando uma mancha

mínima no fogão de sua cozinha impecavelmente limpa.

– Esse jornal só tem notícia de mortes e acidentes, – disse Válter chocado –

E pensar que tudo isso é culpa dessa gente...

O senhor Dursley parara de falar e entreabriu sua boca de surpresa: pela

janela da sua sala estava entrando cinco corujas com embrulhos presos em

suas patas. Foram em direção ao quarto do Harry.

Harry Potter, que polia sua Firebolt, ouviu algo batendo em sua porta.

Levantou-se em direção da mesma e recebeu as cinco corujas furiosas sobre

si.

– Harry Potter! – gritou seu tio furioso entrando no quarto – Quantas vezes

eu já lhe disse que não quero nada que me faça lembrar da sua... Da sua

anormalidade na minha casa!

– Mas, tio, eu não pedi nada, elas que apareceram. – falou Harry o mais

inocente possível.

– E que embrulhos são esses? – rosnou com a cara de desconfiado.

– Deve ser os meus presentes, ora. – falou Harry como se fosse a coisa

mais óbvia do mundo.

– E por qual razão você estaria recebendo presentes? – perguntou ainda

desconfiado.

– Se o senhor e ninguém dessa casa se lembram, hoje é o meu

aniversário. – falou Harry.

O senhor Dursley então se lembrou de que Harry estava fazendo dezessete

anos de idade e uma lembrança lhe veio em mente. Um medo repentino lhe

assombrou.

– Isso quer dizer que você pode fazer as suas “esquisitices” agora? –

perguntou temendo a resposta.

– Hum-hum – respondeu despreocupadamente – e se algum de vocês me

encherem o saco vão ter o que merece.

– Você não ousaria.

– Se o senhor não sair do meu quarto vai saber o que eu ouso ou não

fazer. – falou Harry pegando a varinha do bolso ameaçadoramente.

Para o senhor Dursley foi a ápice, mas vendo que Harry não brincava, saiu

batendo a porta do quarto furiosamente.

Harry respirou aliviado ao ver que o tio saíra sem enchê-lo ainda mais. As

corujas, que agora ciscavam a mobília, haviam deixado os embrulhos em

cima da cama de Harry.

Um sorriso despontou de seus lábios e foi se sentar para ver o que tinham

lhe enviado.

O primeiro embrulho era uma pequena caixa. Ao abri-la, Harry se deparou

com uma mini-vassoura, com ponta de pena que acendia o rabo. Dentro da

caixa havia também um bilhete de Neville Longbotton lhe desejando feliz

aniversário; partiu para o segundo embrulho, que era muito grande. Luna

Lovegood lhe enviara uma coleção dos exemplares do “Pasquim”, inclusive o

qual ele próprio participara. Harry não pôde deixar de pensar no que

Hermione falaria se visse as revistas; pegando o terceiro embrulho se

espantou ao perceber que era das gêmeas Parvati e Padma Patil, que

haviam parado de falar com ele desde o baile do 4º ano. Dentro do papel de

presente, havia uma linda veste verde camurça e um pequeno cartão com

os dizeres: “Agora você é um bruxo maior de idade e deve se vestir a

altura”.

Seus pensamentos mudaram ao perceber o quarto embrulho e o cartão que

o acompanhava. Sem dúvida era de Rony, seu melhor amigo. Uma

sensação de alívio passou por sua cabeça, saber que ainda tinha “uma

família” com que contar lhe dava esperanças. Harry pegou o cartão e o leu:



Harry,

Como estão suas férias? Aqui em casa está tudo bem.

Mamãe e Fleur só falam do casamento, mamãe agora já admitiu Fleur

como membro da família, o que esta causando ciúmes em Gina; e falando

dela, ela não pára de falar em você.

Hermione passou alguns dias aqui, estava muito legal, até que algumas

primas minhas vieram nos visitar, aí ela ficou estranha e foi embora, mas

prometeu voltar antes do término das férias Estou enviando esta carta

juntamente com o convite para o casamento de Gui e Fleur.

Abraços.


Obs: No embrulho que te enviei, há uma meia. Não se assuste, é um novo

modo de transporte que papai está utilizando agora.

A propósito, vamos te buscar nesta terça, às 19:30.

Rony Weasley.



Harry pegou o convite que viera junto com a carta de Rony, era o convite

de casamento de Gui e Fleur, havia uma foto bruxa dos dois, Gui estava

com os cabelos bem amarrados e fazia pose de artista, Fleur estava

lindíssima e ora sorria e ora ficava encabulada. O convite estava escrito em

lindas letras que brilhavam intensamente assim que eram lidas.


Fleur Delacour Guilherme Weasley
&


Com grande prazer é que convidamos, o senhor HARRY POTTER ao

nosso casamento que acontecerá no sábado, dia 11/08, às 17:00 HRS.

ESPERAMOS A SUA PRESENÇA NO DIA DA UNIÃO DE NOSSAS VIDAS.




Ao pegar a última carta, a tristeza se apossou de Harry, o emblema de

Hogwarts, as letras verdes, a lista de material. Tudo o lembrava de Alvo

Dumbledore. Para Harry, não havia Hogwarts sem Dumbledore.

Guardou seus presentes e a carta (sem realmente lê-la), não queria voltar

pra Hogwarts; lembrava que Dumbledore havia lhe falado para terminar os

estudos, mas era muito difícil seguir esse conselho, sabia que não conseguiria

estudar.

O sol já se punha, Harry desceu as escadas, todos os Dursley estavam na

sala. Harry respirou fundo e falou:

– Hoje eu vou embora para sempre dessa casa.

Os Dursley o olharam com indiferença.

– Que foi? Não é o que vocês sempre desejaram?Que eu fosse embora? –

falou Harry efusivo – Não vão comemorar?

O silêncio perpetuou-se na sala dos Dursley, para Harry isso não importava,

toda a raiva sentida por eles o consumia e ele tinha que ter falado, senão

não ia embora com um pouco de paz.

Subiu para o seu quarto, faltava cinco minutos para as 19h30min. A meia

que Rony lhe mandara estava lá, só não sabia é que como uma meia

poderia transportar os Weasleys, mas já estava acostumado a ser sempre o

ignorante no mundo bruxo, até Hermione, que tem os pais trouxas, sabia de

muito mais coisas do que o Menino-que-sobreviveu.

A meia, que estava na mão de Harry, começou a rodar e a crescer, tomou a

forma de uma porta e ficou em pé, sem que nada a sustentasse. Harry

percebera que já era 19:31 quando a porta/meia se abriu e por ela saíram

Fred, Jorge, Rony e o Senhor Weasley.

– Oi, Harry – falou Rony e Harry assentiu com a cabeça em resposta.

– Tudo bom com você, Harry? – perguntou o senhor Weasley.

– Como sempre – respondeu Harry.

– Olá, Harry – disseram os Gêmeos em uníssono.

– Oi, como está a loja? – perguntou Harry sem muita importância.

– Não tá vendendo tanto como gostaríamos, também pudera, o Beco

Diagonal está sem viva-alma. Só lojistas que não têm medo ou não têm pra

onde ir continuam lá e raramente aparece alguém para comprar algo, só

quando precisam muito.

– Senhor Weasley, o que é essa meia que virou uma porta? – perguntou

Harry vergonhosamente.

– É um novo meio de transporte que eu criei, é parecido com uma chave de

portal, mas tem uma ligação no outro lado. Por exemplo: essa porta me leva

a outra, que está na minha casa, só que o par precisa estar no lugar onde eu

quero ir, senão eu vou para onde a meia está. Entendeu?

– É mais confortável que uma Chave de Portal? – pergunto Harry

esperançoso.

– Sim, é muito melhor, é como se você andasse por um corredor. – falou

Rony cheio de alegria.

– Vamos, Harry? – Falou o senhor Weasley.

– Mas eu nem arrumei meu malão. – disse Harry.

– O Rony te ajuda. – falou o senhor Weasley – Enquanto isso Fred, Jorge e

eu vamos ter uma conversinha com os seus tios.

– É isso aí – falou Fred animado – vamos ter uma conversinha com seu

primo Duda.

Os três saíram do quarto, deixando Harry e Rony sozinhos.

– Como foram as suas férias, Harry – perguntou Rony curioso – aconteceu

algo estranho por aqui.

– Não aconteceu nada de anormal, Rony – Falou Harry surpreso – Eu só

não sei se isso é realmente bom.

– Você já se decidiu sobre as horcruxes? – Rony mostrou preocupação – Vai

voltar para Hogwarts?

– Eu acho que não, mas depois falamos sobre isso.Vamos arrumar o

malão. – Falou Harry que começou a catar as coisas e jogar no malão

apressadamente.

– Alô, Senhor Bruxo Maior de Idade – Falou Rony gargalhando – Não seria

melhor usar magia?

Harry parou e se deu conta de que podia usar magia, riu também com Rony.

– Só você, Harry – falou Rony ainda rindo e sacando a varinha do bolso, e

apontando-a para o malão disse:

– Arrarae.

As coisas que já estavam no malão se organizaram e tudo o que era de

Harry começou a ir à direção do malão.

– Que feitiço é esse? – perguntou Harry curioso.

– Sei lá, a Mione que me ensinou, ela tá estudando muito mais agora. Se

antes ela era um terror, imagine como ela está. – falou Rony

desacreditado. – Como ela consegue?

– Você disse que havia ido da sua casa. Por quê?

– Vai entender as garotas, ela chegou há duas semanas atrás, cheia de

livros,passava praticamente o dia todo lendo, umas primas vieram visitar a

família e ela resolveu ir embora do nada.

– Mas ela tá lá agora?

– Sim, voltou faz três dias.

O malão, que já havia se arrumado, fechou-se.

– Bom. É só isso. Não falta mais nada. – falou Harry feliz.

– Vamos descer, então?

– Pra quê?

– Você não vai se despedir de seus tios?

– Não dou a mínima pra eles.

–Vamos lá mesmo assim.

E os dois desceram as escadas.

Harry se surpreendeu ao ver que o senhor Weasley conversava com Valter

e Petúnia sobre como funcionava um videogame.

Ao vê-los descer, o senhor weasley se despediu dos tios de Harry.

Percebendo que os gêmeos planejavam aprontar algo com Duda, mandou-

os subir logo as escadas. Harry sem saber o que fazer, falou seco:

– Até nunca mais. – E subiu as escadas novamente.

O senhor Weasley abriu a porta/meia e por ela passaram os gêmeos e Rony.

– É a sua vez, Harry – falou o senhor Weasley.

Harry pegou seu malão e a gaiola de Edwiges e entrou pela porta/meia, era

como Rony havia dito: parecia um longo corredor, que se estendia até uma

outra porta. Andou até esta e a abriu. A sala de estar dos Weasleys estava

na penumbra. Não parecia haver ninguém na casa.

A porta se fechou atrás de Harry se transformando numa meia novamente.

– Senhor Weasley? – chamou Harry, não obtendo resposta. – Tem alguém

aqui?

– Lumus! – bramiu e da ponta de sua varinha saiu luz.

Harry caminhou em direção à cozinha.

De repente a luz se acendeu e muitas bombinhas Dr Filibusteiro começaram

a irradiar a cozinha com milhares de cores e sons, ao mesmo tempo em que

várias pessoas conhecidas de Harry gritaram todas juntas:

– Feliz Aniversário!!!

Era uma festa surpresa. Todos os amigos de Hogwarts, membros da Ordem

da Fênix e a família Weasley inteira estavam na cozinha. Na mesa estava

um bolo gigantesco de chocolate e ao seu redor toda sorte de doces bruxos.

Havia uma mesa ao lado, na qual fica comidas e bebidas.





Depois de ser saudado por todos pessoalmente, Harry foi pegar algo para

comer na mesa enorme. Viu Rony e o chamou:

– Rony, cadê a Gina e a Hermione. Eu não as vi até agora.

– Não se preocupe Harry, elas estão lá em cima. – falou pegando um copo

de cerveja amanteigada. – Tá gostando da festa surpresa?

– Sim. – falou com a boca cheia.

– Olha a Hermione vindo aí. – apontou Rony para a escada

Hermione descia as escadas com um grande embrulho debaixo dos braços.

– Olá, Harry, Feliz Aniversário! – e o abraçou. – Isto é para você. – disse-

lhe entregando o embrulho. – Desculpe o atraso, mas demorou a chegar.

Harry abriu o pacote, era o livro “Regras e deveres de um bom auror”.

– Obrigado Hermione. – disse Harry com uma cara não tanto sincera.

Gina via em sua direção, trazendo um pacote bem menor que de Hermione.

– Feliz aniversário, Harry. – disse sorridente – esse é o meu presente.

Harry pegou o pacote e o abriu, era um objeto semelhante a um espelho

retangular.

– Isso é um espelho? – perguntou Harry afobado.

– Não – disse Gina – é um Visualizador.

– Um o quê?

– Harry, só você. – disse Hermione rindo. – Se não me engano um

Visualizador é um objeto que quando reflete alguém, a face de alguém,

mostra o estado de humor da pessoa.

– Isso mesmo, Hermione – completou Gina – mostra o seu “interior”.

Pegando o espelho, Harry o olhou, a sua imagem normal se transformou

num Harry sorridente e todo bem arrumado.

– Funciona mesmo – disse abrindo um sorriso. – Obrigado Gina. – disse a

abraçando e beijando na face.

Rony olhou para Hermione e os dois sorriram simultaneamente.Sabiam que

Harry e Gina foram feitos um pro outro, só precisavam combinar isso.

O clima romântico foi disperso com a chegada de Luna e Neville perto deles.

– E aí, gente, vocês já compraram os materiais desse ano? – falou um

Neville empolgado.

– Ainda não, Neville. – respondeu Gina – Nenhum de nós comprou o

material ainda.

– Ah, Neville, muito obrigado pelo seu presente – agradeceu Harry. – E a

você também, Luna, obrigado pelo seu presente. Vocês dois não precisavam

se preocupar.

– Que isso, não foi nada. – falou Luna finalmente saindo de sua

habitual “viagem na maionese” – Você leu a edição deste mês?

– Não. – respondeu Harry constrangido, sabendo o que ia vir.

– Papai havia me contado muito antes da edição ser lançada. – falou com

mistério. – Sobre a morte de Dumbledore, vocês sabem que na verdade

corpo dele não foi cremado aqui.

–Ah! – suspirou Hermione com cara de desdém.

Um rock-pop das “Esquisitonas” tocava e era o momento propício para uma

dança. Neville, que aproveitou a chance e convidou Luna para dançar. Gina

foi chamada por sua mãe para ajudá-la. Harry, Rony e Hermione ficaram

sozinhos.

– Dessa vez nos livramos. – disse Hermione. – Harry você avisou para os

seus tios que não vai mais voltar?

– Sim, Mione, e acho que eles ficaram muito felizes com isso.

– Então você vai morar conosco agora, Harry? – perguntou Rony ansioso.

– Não, Rony. Vou passar alguns dias aqui, até o casamento e depois vou

sair em busca das horcruxes. – falou Harry sério.

– Você sabe que pode contar com a gente pro que der e vier. E nós vamos

junto com você.– falou Hermione decidida olhando para Rony em busca de

confirmação. Esse assentiu com uma forte mexida na cabeça.

– E então, vocês vão ficar parados aí? – falou Padma se intrometendo no

triângulo formado pelo trio, surpreendendo-os com o susto.

– Vamos dançar, essa música é muito boa – disse Parvati.

Realmente a música que tocava era muito barulhenta e dançante e os três

não tiveram outra escolha senão dançar.

Outra música lenta começou, Harry, que estava com Padma, não teve

outra escolha senão dançar com ela.

Padma se aproveitando da situação aconchegou seu pescoço no ombro

direito de Harry. Gina que havia ido ajudar sua mãe voltava nesse

momento. Olhando a cena, parou, seu rosto ficou mais vermelho que a cor

dos seus cabelos. No mesmo instante deu a volta e subiu as escadas

correndo.

Hermione, que dançava com Rony, parou de dançar e também subiu as

escadas.

Harry percebendo o que acontecera se separou de Padma e se juntou a

Rony.

– O que foi que aconteceu agora, Harry? – perguntou Rony atônito. – A

Gina e a Hermione subiram as escadas correndo.

– Não sei – falou Harry com medo de contar para amigo o que acontecera

realmente – Mulheres, mulheres!

Harry foi à cozinha, queria ficar só. Não queria ter magoado Gina, nem

fizera nada, Padma se jogara literalmente em cima dele. “De certa forma, é

melhor assim. Ela sofrerá menos”.

O senhor Weasley entrou na cozinha. Estava cansado.

– Ah, Harry, até que enfim te encontrei.

– Fala, Senhor Weasley. – falou Harry alarmado – aconteceu algo ruim?

– Harry, respondendo a sua pergunta: não aconteceu nada de ruim, é outra

coisa. E pare de me chamar de Senhor Weasley, afinal você já é um bruxo

maior de idade.

– Está bem – falou relaxando – Senhor... Arthur.

– Eu queria lhe comunicar sobre três coisas importantíssimas... – pigarreou –

A primeira é que no dia 14 de agosto será revelado o Testamento de

Dumbledore.

– Mas o que eu tenho a ver com isso?

– Acontece, Harry que você foi convocado para a abertura desse

testamento. Continuando a segunda coisa importante é que nesse mesmo

dia haverá uma reunião com toda a Ordem e você participará dela.

– A Hermione e Rony também vão?

– A Hermione sim, mas o Rony.... Depende da Molly. A terceira e a pior

notícia é que com a morte de Dumbledore ninguém mais consegue achar a

Sede da Ordem.

– Por quê?

– Com a morte do fiel, Harry, é necessário que se escolha um sucessor para

o feitiço. No caso, deve ser nomeado pelo antecessor.

– Pelo Testamento?

– Isso mesmo, Harry. E enquanto não se abre o Testamento estamos sem

Sede.

O Senhor Weasley se foi, deixando um Harry muito pensativo.


***



As horas foram se passando, era exatamente 03h15min da manhã quando o

último convidado foi embora. Harry estava exausto, a única coisa que queria

agora era dormir, foi subindo as escadas, em direção ao quarto de Rony,

onde uma cama fofa o esperava. Aquele foi, sem dúvida o melhor

aniversário que já teve. Deitou na cama e adormeceu.




Harry Potter estava num lago muito azul, seu barco flutuava na correnteza.

De repente, a água do lago estava ficando negra. O céu, que estava

límpido, se tornava cinzento. Trovões reboavam e era como se o puro lago

houvesse se transformado em um mar bravio.

Uma voz ecoou então no lugar, forte, mas suave; poderosa, mas calma:

– Eis que no seu lado estou. Não te deixei.




Espero que voces tenham gostado.O próximo cap sairá nos dia 26 de julho.
Um forte abraço e não esqueçam de comentar,que é muito importante,pois saberei o que agradou e o que não foi tão legal assim.E a divulguem,por favor,para que mais pessoas possam lê-la.

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