O maior receio dos Dursley



Capitulo 01 – O Maior receio dos Dursley







Em uma casa de aparência normal, um garoto, nada normal estava a se debater, parecia ter mais uma noite de pesadelos. Harry Potter abriu seus olhos, sua cabeça girava, acabara de sonhar novamente com a noite no Departamento de Mistérios, com a morte de seu padrinho, Sirius Black. Ainda era muito doloroso pensar em Sirius, pensar que causara a morte da pessoa que mais chegou perto do cargo de seu pai.







Levantou-se ainda atordoado, olhou para seu relógio, era meio-dia, não conseguia acreditar que dormira tanto. Trocou o pijama por uma das roupas largas e velhas de Duda. Já ia saindo do quarto quando lembrou de riscar mais um dia em seu calendário de férias, mais um dia monótono e era apenas o começo das férias, ainda era sete de julho. Saiu do quarto ainda pensando no que sonhara, e no que Lupin e Tonks diziam a ele no sonho:







“ – Ele se foi Harry... – dizia Lupin. – Não há mais o que fazer!!





– Harry, eu queria poder mudar o destino, mas é impossível!! – dizia Tonks.”








É, talvez ele realmente tivesse ido embora de vez, mas Harry Potter era um rapaz decidido e pensou “A esperança é a ultima que morre”, ele era o único a acreditar que Sirius voltaria, podia demorar, mas ele voltaria.







Chegou a cozinha e encontrou sua tia Petúnia colocando a comida na mesa. Ela ignorou-o, assim como seu tio, que estava cantarolando uma música pra lá de brega, com seu olhos passando pelo jornal velozmente. Harry sentou-se, já estava acostumado com esse tratamento feito pelos tios e não seria agora que iria contestar, já que estava ótimo pra ele, não ter que conversar com sua “família”. Não estranhou o fato de Dudley não estar sentado à mesa, era obvio que estava fumando pelas ruas, ou comendo às custas de menores, que o temiam.







Estava muito desligado a conversa que seus tios tinham durante o almoço, até que os tios tocaram em um assunto que despertou seu interesse, falavam de Dudley.







– Eu não vou mais deixar o Dudoca tomar chá na casa dos Grandit Valter! – disse tia Petúnia.







Valter fez uma cara de desentendido, assemelhando-se mais ainda a um porco, como seu filho.







– Por que Petúnia? Você acha que ele é má companhia para o nosso filho? – quis saber.







– Acho! Eles não são nada legais... Imagina que ontem a noite o meu Dudinha chegou da casa deles fedendo a cigarros, e me revelou que o Sr. Grandit fica fumando seus cigarros fedorentos ao lado deles, e que ainda teve a coragem de oferece-los a ele!







A cara de Valter se fechou ao ouvir o que sua mulher disse.







– O QUE!?!? VOU TER UMA CONVERSINHA COM ESSE MALUCO AMANHÃ MESMO! APOSTO QUE DAQUI ALGUNS DIAS NÃO OFERECERÁ MAS CIGARROS E SIM BEBIDAS, E POR AE VAI...







Para Harry já era demais. Como podiam ser tão burros!? Seu filho fumava descaradamente, já fazia um ano, tanto que na sua última luta, que Harry fora obrigado pelos tios a assistir, Duda perdera o fôlego completamente no 3º assalto. Mas para Valter Dursley seu filho era um santo, e levou a derrota como se fosse uma pequena indisposição do filho. Levantou-se da mesa, sem querer a sobremesa, não conseguiria mais segurar o riso da conversa de seus tios por muito tempo.







Voltou para seu quarto, a fim de fazer seu dever de História da Magia, que infelizmente, era sobre a queda das Artes das Trevas, o que significava falar sobre a morte de seus pais, e sobre Voldemort.







Quando terminou de escrever a redação, continha lágrimas nos olhos, e resolveu sair para espairecer tudo que se passava por sua cabeça, já eram 20h.







Já na rua, ele atravessou a Rua dos Alfeneiros, chegando a Rua Magnólia, mas de lá não passou, viu a Sra. Figg na janela de sua casa, o olhando em forma de repreensão e lembrou-se que estava proibido de dar suas voltinhas, mas isso não ficaria assim!
Voltou para casa afim de pegar sua capa da invisibilidade, mas ao chegar, encontrou seu tio Valter, que ainda estava de mal humor por causa dos Grandit, ele estava com uma cara péssima, parecia espumar de raiva.







– Onde estava? – e sem nem esperar a resposta, acrescentou – Fumando cigarros com os Grandit? Ou tomando trago no bar da esquina?







– O que você está querendo di... – Harry não pode terminar sua pergunta, pois seu Tio já berrava com ele.







– VOCÊ ACHA QUE NÃO SABEMOS!? EU SEI MUITO BEM QUE DEPOIS QUE VOCÊ VOLTOU DAQUELA... DAQUELA... escola( aí abaixou o tom, os vizinhos poderiam ouvir!), VOCÊ ENTROU EM DEPRESSÃO E VOCÊ NÃO ME ENGANA! ESTÁ AFUNDANDO SUAS MAGOAS EM BEBIDAS E CIGARROS, ISSO SE NÃO TIVER ALGO MAIS NO MEIO!EU SEI QUE ESTÁ, NÃO ADIANTA NEGAR!


Harry não podia acreditar. Seu tio estava descarregando sua raiva e temor pelo que o filho fazia, em cima dele, que nada tinha haver com a história.







– Você esta muito enganado tio – disse Harry tentando manter a calma – Quem anda fumando, bebendo, enfim se drogando, não sou eu não... é o seu... – mas novamente não pode completar sua frase, seu tio o interrompeu gritando novamente.







– E NÃO ME VENHA COM HISTÓRIAS! EU SEI QUE VOCÊ PERDEU SEU PADRINHO! TODO MUNDO SABE, AFINAL TEM NOITES QUE NINGUÉM CONSEGUE DORMIR NESSA CASA! VOCÊ FICA GRITANDO HORRENDAMENTE DURANTE A NOITE! “ SIRIUS! SIRIUS! ESTOU INDO! ME DEIXA! ME SOLTA! ELE PRECISA DE AJUDA!!” – Disse tio Valter sarcasticamente e imitando Harry.







Harry emudeceu, não sabia o que dizer. Sentiu um misto de raiva e vergonha.







– AGORA ESCUTA AQUI MOLEQUE! VOCÊ PODE BEBER, FUMAR... MORRER DE CIRROSE OU ATÉ DE CANCER DE PULMÃO! A VIDA É TUA, E EU QUERO QUE SE DANE! MAS NÃO VOU TOLERAR QUE VOCÊ FIQUE CHORAMINGANDO A NOITE POR CAUSA DE UM BABACA QUE TINHA MAIS É QUE MORRER MESMO!







Tinha ido longe demais. Harry subiu as escadas, pegou sua varinha e sua capa da invisibilidade. Vestiu-a para não ser seguido nas ruas e ao passar pelo seu tio, atirou nele um dos vasos que sua tia Petúnia tanto adorava.







Pulou pela janela, e vendo que a Sra. Figg, ainda estava atenta ao que se passava na rua, mas incapaz de vê-lo, já que usava sua capa da invisibilidade, desatou a correr pelas ruas.
Correu até a praça local, que estava vazia, sentou-se num banco e pôs-se a pensar.
Lembrou-se dos desaforos ditos pelo seu tio, e por conseqüência lembrou de Sirius.







“ – Quero que fique com isso Harry... Um modo de me avisar se Snape estiver infernizando sua vida... Quero que você use se precisar de mim, ok?...”







Como pudera ser tão burro!? Se tivesse usado o espelho, evitaria a armadilha de Monstro, o elfo doméstico, evitaria ir ao ministério como um tolo, e evitaria a morte de seu padrinho...







Ficou sentado ali pensando pelo que pareceu uma eternidade, ainda remoendo o sentimento de culpa.Olhou para o relógio que havia no centro da praça e viu que já eram 21:30h. Decidiu voltar pra casa e tentar dormir.










Estava passando por uma ruazinha feia, chamada Rua das Tulipas, quando ouviu um grito vindo de um beco. Reconheceu o grito como sendo de um garoto que era seu vizinho e era considerado superdotado.O que estaria fazendo neste beco a esta hora da noite? O nome dele era Bill e sempre dava mais valor a um computador do que a qualquer outra coisa.








Mesmo estranhando, Harry empunhou sua varinha, e silenciosamente, andou até o beco. No fim do beco ele viu o causador dos gritos de Bill, era Duda, que o segurava com uma das mãos e que socava seu rosto com a mão livre. Harry achou covardia o que Duda estava fazendo, e pensou em ataca-lo com um feitiço bem maldoso, mas lembrou-se que poderia ser expulso da escola caso fizesse algo parecido. Teve uma outra idéia, e essa sim, era genial! Estava com sua capa da invisibilidade, e ninguém poderia vê-lo. Pegou um pedregulho no chão e atirou com força na cabeçorra de seu primo, que gritou de dor e largou o garoto que saiu correndo carregando um livro enorme.








Duda se virou para direção da onde tinha vindo o pedregulho e gritou:







– QUEM ESTÁ AI? APAREÇA!







O silêncio reinava absoluto. Duda então deu um sorriso e gritou:







– EU SEI QUE É VOCÊ HARRY! APARECE E ME ENFRENTA COMO UM HOMEM! PARE DE USAR... VOCÊ-SABE-O-QUÊ! SEJA HOMEM UMA VEZ NA VIDA E ME ENFRENTA FRENTE A FRENTE! NA MÃO!







Harry não era burro. Ia apanhar muito se fosse na mão com o primo. Ao invés de tomar uma atitude imbecil, como aparecer e gritar, apenas gritou:







– ESTOU AQUI! VÊM! – Deu a volta por trás do primo e passou-lhe uma rasteira. Duda cambaleou e para o completo azar de Harry, com suas mãos, que se mexeram na tentativa de procurar equilíbrio, agarrou a capa de Harry e a puxou. E para piorar a situação, sua varinha se enroscou na capa e as duas foram ao chão, e o Duda não.







Duda se virou e encarou Harry. Soltou uma baforada com cheiro de rum, em cima de Harry ao dizer “ Agora eu vou te matar Harry! Estarei fazendo um favor ao mundo!”. E Harry perplexo viu seu primo esticar a mão para trás preparando um soco com aquela sua mão enorme e gorda que carregava um acessório comprado ilegalmente, um soco inglês.
Harry não tinha chance à não ser se jogar no chão e tatear sobre a capa até achar sua varinha, que estava embrulhada nela. E foi isso que ele fez. Mas antes mesmo de tocar o chão, ouviu um estalido vindo de trás, e um soco vindo da frente dado pelo Duda, que acertou felizmente o ar por poucos centímetros. Harry conseguiu chegar ao chão e sentiu um feitiço passar pela sua cabeça, e conseguiu levantar-se, empunhando sua varinha, a tempo de ver um jato de luz verde atingir Duda onde deveria ser o seu coração. Conhecia aquele feitiço, era uma das maldições imperdoáveis, virou para trás, sem nem saber se acertaria, e gritou “ ESTUPEFAÇA!”teve a sorte de acertar o alvo, ouviu um baque de um corpo caindo e voltou sua atenção para seu primo, que agora jazia no chão, muito pálido,seus olhos azuis, sua cara de porco com cara de susto, e sem vida.
Voltou-se para o outro corpo e viu uma pessoa que procurava ha muito tempo, um sorriso de satisfação, misturado à raiva apareceu em seu rosto. Finalmente havia capturado o cara, mas infelizmente quando não havia mais sentido em pegá-lo.







NOTAS DOS AUTORES: Bom gente, essa fic já esta estruturada, e pronta para ser escrita, espero que gostem, que comentem, e que não nos xingue se demorarmos a atualizar...







- Mas é que nosso caso é muito diferente – diz Philippe.







- Não tem nem como não ser! - afirma Carlos







- Eu moro no rio de janeiro... já o Carlos, mora em PETRÓPOLIS!- explica Philippe.







- Eu tenho internet, mas o veio aki num deixa eu conectar... só conecto na casa da minha mãe... no rio, ou seja, faço o Philippe ficar puto por ter que dividir o pc!! Huahuahua







- Dividir?? Dividir o que? VOCÊ FICA NO PC QDO TA AQUI E EU ASSISTO... NEM CONECTO!!







- Não vamos começar a discutir... – diz Carlos calmo, e CHATO, como sempre...







- Tah... tah... tah… chega de papo... espero que entendam que só temos os fins de semana pra escrever, isso quando o incompetente do Carlos vem ao rio... espero que comentem e digam o que acharam....







- TCHAU!!!- dizem os dois ao mesmo tempo...

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