Conhecendo a sede da ODF.

Conhecendo a sede da ODF.



_____Os dias se passaram, e Laura foi ficando mais unida com todos, principalmente Hannah.
As aulas de DCAT eram muito chatas, a mala da professora não praticava, só passava exercícios. As de História da magia, eram maravilhosas, Carlth sempre foi sua professora favorita, além do mais, era sua amiga. Já as de poções continuavam a ser um martírio, mesmo sendo suas, as melhores poções. Ela não sabia como aquele professor podia ser tão injusto. “Os grifinórios não mereciam tal destino, muito menos Sarah...pobrezinha...e Hannah. Como elas podem ter parentesco com aquele monstro?” Ela pensava sempre que Snape despejava ironias sobre a sobrinha. “Mas um dia ele vai pagar, ah, mas ele vai, ou eu não me chamo Laura Black!”
Sexta-feira, ela foi chamada à diretoria. Não sabia o porque. Não havia feito nada, o envenenamento de Malfoy foi um acidente. Pelo menos foi isso que ela jurou para Madame Pomfrey.
Chegou até a gárgula, disse: balinha de morango, e subiu. Bateu na porta e esperou ser convidada a entrar. Ela escutou a voz calma de Dumbledore. Entrou e se deparou com a figura do diretor sentado confortavelmente em sua poltrona, e para o seu horror, Snape, de pé, a sua frente:
-Boa noite. Diretor. Professor. Posso ajudar em alguma coisa. O-olha, se foi por causa do Draco, eu juro que não foi cul...-Ele elevou a mão em sinal de silencio. Parecia divertido com a situação. Snape fez cara de desagrado.
-Acalme-se, Laura. Não foi por causa do seu primo que eu à chamei. Sente-se.-Fez um gesto, a menina passou por seu professor e se sentou na cadeira à sua frente. Ele se voltou para Snape:
-Obrigado por me contar, Severus. Vou pensar no que fazer e depois nos falamos. Tudo bem?
-Sim, Albus. Mas pense bem.-Falou sério como sempre.
-Claro. Boa noite.
-Boa noite, Albus. -Se virou e andou, mas antes que pudesse sair, Dumledore o chamou com sua voz mais reprovadora. Sem se virar, Snape disse com tom seco e amargurado:
-Boa noite srta. Black.- Ele saiu sem nem parar para escutar o a resposta. Laura abaixou a cabeça.
-Não ligue. Ele é assim mesmo.- O diretor interveio pelo amigo.
-É, deu pra perceber. Só não entendo como a Hannah ainda suporta.- Ainda de cabeça baixa.
-A srta. Carlth tem seus motivos, mas vamos falar de uma vez, já é tarde. Você sempre me disse que não queria ser uma comensal como sua mãe, não é verdade?
-Sim, é. Mas o que houve? É minha mãe? Ela está bem?-Ficou desesperada só de pensar que algo poderia ter acontecido com a mãe.
-Fique calma, minha criança. Sua mãe está bem.
-Então o que é?-Ela ainda tinha medo cravado em seus olhos.
-Quero que você se junte à nós.
-Como assim?Quem são “nós”?
-A Ordem da Fênix.
-O que? Mas eu sou menor de idade e...
-Você quer?- Estava sereno como sempre.
-Quero, claro que quero. Mas não vão permitir...
-Eu permito, e isto basta.- Ele se levantou e ela fez o mesmo, apertaram as mãos. Ambos com sorrisos estampados em seus rostos.-Seja bem vinda. Você se importa de faltar o passeio de amanhã?
-Não, Hannah, Harry, Rony e Hermione também não vão. Eu iria ficar lendo mesmo.
-Ótimo! Então esteja aqui amanhã antes o café, está bom assim? Irei leva-a à um lugar.
-Sim, senhor. E...muito obrigado.
-Não há de que. Você sempre se mostrou merecedora da minha confiança, desde que eu comecei a treina-la.-A menina enrubesceu ao ser elogiada por seu mestre. Desde seus 9 anos, era treinada por Dumbledore à favor da Luz. De acordo com ele, ela, junto com um menino, era capaz de fazer uma coisa muito importante.-Agora vá. Durma bem.
-Ok. Boa noite, professor.
-Boa noite. Até amanhã.
Ela saiu da sala muito feliz. Foi dormir pensando no que Dumbledore havia preparado para o dia seguinte. Dormiu tranqüilamente, mas foi acordada por uma menina que tinha cabelos castanho-claros. Olhos azuis e aparência amigável, Juliet Pretly. Sua colega de quarto, a única com que ela conversava.
-Oi.-Disse animadamente.
-Ehm...oi? Aconteceu algo, Juliet?
-O professor Snape está na sala comunal. Ele quer todos os sonserinos lá em 10 minutos.
-Ahh, que ótima maneira de começar o dia.- Revirou os olhos em ironia.
-Ah, Laura...Não sei porque você não gosta dele. Com a gente ele é até menos aterrorizante.-Ela disse pensativa.
-Tá bem, eu vou me arrumar rapidinho, senão aquele morcego vai me dar outra detenção. Levantou-se num pulo, com um manejo da varinha, a cama se arrumou sozinha. Tomou banho muito rápido e desceu.
Já estavam todos lá, mas nem sinal do professor. Do nada, ela escutou aquela voz aveludada roçando seu ouvido:
-Atrasada em 5 minutos, srta. Black.-Ela pulou de susto.
-Oh, o senhor me assustou.-Disse ainda ofegante.
-É para ver se a srta. aprende.-Disse em tom sarcástico.
-Eu perdi a hora, estava me arrumando...-Ele não permitiu que ela terminasse.
-Desta vez passa, Black.- Caminhou até o centro da sala, pediu silêncio.
Laura ficou pensando em como aquela voz a deixava tensa, ela ficava arrepiada toda vez que a ouvia. Mas não pôde concluir seus pensamentos. O professor começou a falar.
-Bom dia a todos.- Ouviu-se um murmúrio, que mais parecia um coral ensaiado responder “Bom dia, professor Snape.” Ele, então, continuou.- Como hoje será a primeira ida à Hogsmesd, espero que se comportem como devem, ou senão, sofrerão as conseqüências. Fui bem claro?-Um coro de sim se elevou e ele acenou afirmativamente com a cabeça.-Vão tomar logo o café.- E saiu esvoaçando a capa. Todos o seguiram, menos Laura, que ia subir para o quarto, quando de repente, Snape voltou e disse:
- O que está esperando?-Falou num tom impaciente.
-Não irei tomar café, o professor Dumbledore me pediu que o encontrasse antes do café.
-E posso saber por que?
-Francamente, professor Snape. Isso só diz respeito à Dumbledore e à mim.- Disse calmamente, com uma pontinha de maldade.
-Ora, sua insolente. Como se atreve?-Havia admiração, mas ele conseguiu esconder, forçando somente a transparecer raiva.
-Professor, se o senhor me dá licença, preciso ir buscar minhas coisas.-Ele não respondeu, ela foi até o quarto, pegou sua mochila e voltou para a sala. Snape ainda estava ali, e olhava perplexo para a garota a sua frente. Ela não estava de uniforme. Na verdade, estava linda, usava um vestido preto até os joelhos, uma bota de cano longo e capa, ambos da mesma cor. Havia um delicado pingente a mostra, era uma gota de esmeralda com um “B”de brilhantes bem no meio, Severus se lembrava de tê-lo visto algumas vezes sendo usado por Bellatrix Lestrange. “Ora, mais isso é óbvio...são mãe e filha. Não me admira nem um pouco, serem tão parecidas, tão belas...controle-se homem. Ela não pode perceber...” Laura tinha uma expressão nova para Snape no rosto. Ela tinha um sorriso tímido, triunfante. Ele não soube porque, mas ela olhava fixamente pra ele(havia entrado na mente dele num momento de desleixo.) Ela se aproximou dele olhando-o fixamente nos olhos negros, ela quase desistiu ao perceber o quanto aqueles olhos a deixavam fraca, ele tremeu, mas disfarçou.
-Por um acaso, está nascendo uma mandrágora no meu nariz? Pois diga logo, estou ficando envergonhado...-Seus comentários sarcásticos, ora a irritavam, ora a divertiam. Ela resolveu provocar:
-Na verdade...hum...não, senhor. O senhor está no meu caminho. Poderia abrir passagem?-Fez a voz mais inocente que podia. Ele fez cara de desgosto e saiu da frente. Ela andou até a porta que estava fechada, mas antes de abrir, teve uma surpresinha. Snape a segurou pelo braço, a virou para ele e a imprensou na porta. Ficaram se olhando durante vários segundos. Ele com raiva, ela com medo. Ele podia sentir a respiração acelerada de Laura, e ela, idem a ele. Estavam tão próximos, que perderam a noção do tempo. Ele parou de aperta-la, levou sua mão até o rosto da menina e sentiu a textura da pele, era tão macia como uma pluma, ela o olhava surpresa com o que pensava que ele iria fazer, mas se rendeu ao seu toque, fechou os olhos e sentiu a mão macia de seu professor lhe acariciando. Sem ver o tempo, ele se aproximou mais, e mais e...quando Laura deu por si, já estavam encontrando o caminho para seus lábios. Se beijaram avidamente, ela deixou a mochila cair no chão e passou seus braços por traz do pescoço dele. Ele a segurava fortemente pela cintura. Não sabiam dizer quanto tempo durou exatamente aquele beijo. Só sabiam que era o melhor beijo de suas vidas. Quando se separaram para respirar, se olharam surpresos, ele começou a retomar sua pose:
-Srta. Black. Perdoe-me. Não irá acontecer novamente. Eu prometo...nunca aconteceu. Não sei o que deu em mim. Foi um impulso...-Ela olhava descrente para ele, que não pôde terminar, porque ela rapidamente pegou a mochila do chão e saiu batendo a porta, deixando um Severus levemente corado.
Correu na direção do escritório do diretor. “Tanta coisa pra falar depois de um beijo daquele, ele diz= Srta. Black. Perdoe-me. Grande idiota.” Chegou, disse a senha e subiu muito nervosa. Ao chegar perto da porta, nem precisou bater, Dumbledore logo a mandou entrar.
-Bom dia, professor.-Ela disse tentando afastar o nervosismo. Ele, pelo contrário, parecia divertido.
-Bom dia, Laura. Como foi sua manhã?-Ele perguntou sorrindo discretamente sarcástico.
-Será que o senhor não sabe?-Mais irônica ainda.
-Com certeza que sei, mas quero ouvir da sua boca.
-Péssima.- Disse a contragosto, mas queria dizer outra coisa.
-Hum, sei. Bem, vamos?
-Sim senhor. Mas aonde vai me levar?
-Você precisa conhecer algumas pessoas, ehrm...e vai ter que engolir outras...
-Não entendi.
-Irá entender quando chegarmos. Venha.- Ele apontou para a lareira,pegou um pouco de pó de flu e pediu que ela fosse primeiro dizendo:Grimauldi Place, n° 12. Foi o que ela fez. Entrou na lareira, disse o que devia e quando viu, estava em uma sala escura, iluminada apenas por poucas velas. Ela resolveu sair da lareira e esperar o professor Dumbledore. Não demorou muito para que ele chegasse:
-Seja bem vinda, Laura. Esta é a sede da Ordem da Fênix.- Ela arregalou os olhos e sorriu.-Venha tomar café conosco, querida.-Ela foi encaminhada até a sala de jantar, de onde se podiam escutar vozes conhecidas. Quando entrou, lá estavam eles. Harry, Rony, Hermione, Hannah, Lupin, Tonks e outras pessoas e a pior de todas: O professor Snape. Agora sim ela entendia o que seria engolir outras. Mas, espere um pouco. Em que sentido ele disse aquilo? Será que ele enlouqueceu de vez?
Tonks ligeiramente se pôs de pé e foi ao encontro da prima.Laura até deixou de lado seus pensamentos. As duas sorriram uma para outra e se abraçaram forte:
-Por Merlin, Tonks. Você mudou esse cabelo de novo.
-Humhum. E aí? Como ficou?
-Muito melhor. Você sabe que roxo te dava uma aparência doente.
-É, o Harry também me disse isso.
Dumbledore se apressou com a brecha da conversa e apresentou Laura:
-Senhoras e senhores, esta é Laura Black...-Um homem na mesa arregalou os olhos. Ele era muito bonito, tinha olhos azuis muito belos.-Ela é o novo membro da Ordem que lhes falei.-Ele agora, apontava para cada um na mesa.- Harry, Hermione, Rony, Hannah, Remus e Tonks você já conhece.- Todos sorriram para ela, que respondeu com um sorriso muito feliz, ela evitava olhar para Snape. Não queria se lembrar dos instantes que passou com ele nas masmorras.- Estes são Kingsley Shaclebolt, Alastor Moody, Molly, Arthur e Carlinhos Weasley, Sirius Black...-A menina arregalou os olhos e fitou o homem que arregalara os olhos anteriormente por algum tempo. Algo nele lhe chamara a atenção quando chegou. Sorriu para ele, ele fez o mesmo.- ...e Minerva não pôde vir. Foi ajudar com os alunos em Hogsmead. Ah, que memória a minha. Severus Snape. Mas vocês já se conhecem.- Ficaram calados.- Não vai dizer bom dia para a sua aluna, Severus? Ora, e você também, Laura.-Eles não se encaravam.
-Bom dia professor Snape.-Disse timidamente
-Bom dia srta. Black.-Disse sem nenhum interesse.
-Bem, Laura. Você vai adorar o café da Molly. Sente-se ali.- Dumbledore apontou para um lugar vago entre Sirius e Snape. Ela queria sumir dali ou matar o professor. Lançou um olhar mortífero para o diretor, que retribuiu com um sorriso divertido.
Quanto mais se aproximava, mais longe queria estar. Sirius foi um perfeito cavalheiro, levantou-se e afastou a cadeira para que ela pudesse se sentar. Agradeceu mentalmente durante todo o café por não ter olhado para Snape, pois estava muito ocupada conversando com o primo e os outros. Descobriu a paixão de Sirius por música, eram tão parecidos, amavam música, ainda por cima, eram Black. Mas sua paz não durou muito tempo. Quando todos terminaram de comer...:
-Estava delicioso, Sra. Weasley.
-Oh. Muito obrigada, querida.-Sra. Weasley estava lisonjeada. Na verdade, todos ficaram encantados com ela. Era um doce de menina. Nem dava pra dizer que era filha de quem era. Quando todos se levantaram, o inesperado aconteceu:
-Srta. Black?- Ah, céus. Aquela voz de novo.-Posso falar com a senhorita?- Ah não. Isso não. Mas nunca...
-Claro, professor.- Sua voz parecia ter vida própria. Levantou-se e o seguiu até um canto isolado da sala de estar. Ela começou.- Em que posso ajuda-lo, professor Snape?
-Vim me desculpar pelo meu comportamento de hoje cedo...-Começou meio que sem palavras, mas depois, se tornou novamente seco e amargurado.Mas não conseguiu terminar.
-Olha, professor. O senhor já disse que não queria, que foi um impulso. Pronto. Já está dito. Melhor deixar como está.- Ela já estava de saco cheio de escutar as desculpas dele.
-Que bom. Esqueça o que aconteceu. Pois não se repetirá.-Ele disse de cabeça baixa.
-O senhor já deixou bem claro que me odeia e que sou, depois do Harry e do Neville, sua mais detestável aluna. Mas fique tranqüilo. Já esqueci. Agora, com licença. Vou me juntar aos outros.- Ele assentiu com a cabeça e ela se foi. Quando ela saiu, ele murmurou “Eu não te odeio.” Ele se sentiu com raiva por tê-la deixado daquele modo e ela, com tristeza. Mas foi melhor assim. Ela se juntou aos outros na sala onde havia um piano. Rony foi o primeiro a perguntar:
-E ai? O que o morcegão queria com você?
-Rony!- Hannah o repreendeu.
-Ah, foi mal Hannah.
-Tá legal. Mas, Laura. O que meu tio queria com você?
-Nada de mais. É que...que eu briguei com o Draco hoje cedo e ele se meteu. Ai ele veio me dizer que minha detenção foi suspensa, porque ele ouviu o Malfoy dizendo que a culpa foi dele.- Sirius fez cara de quem acreditou, mas ele entendeu quase tudo que se passava na cabeça confusa da moça, que contou tudo sem a mínima vontade de que acreditassem. Ele resolveu anima-la:
-Vem aqui.-Ele estava sentado de frente ao piano, e havia outro banco, no qual, ele bateu para que Laura se sentasse.-Você me disse que sabe tocar. Topa?
-Claro, mas não toco há muito tempo.-Ela disse animada.
-Ah, tocar piano é como andar de vassoura. A gente nunca esquece. Anda, vem logo.-Ele bateu no banco de novo. E lá foi ela. Sentou-se no banco e começou uma música leve. Sirius se espantou de que ela conhecesse aquela música. Era só dele e de...ehm... bem, ele e Bellatrix costumavam tocar e cantar juntos quando eram jovens, e quando tinham 16 anos compuseram essa. Juntos, sem ninguém saber. Era só deles. Ela parou no fim da introdução e disse:
-Você não deve conhecer esta...-Quando ia começar a tocar outra, ele a cortou:
-É claro que sei.
-Mas como? Foi minha m...
-É uma longa história. Vamos?
-Vamos.
Começaram a tocar e cantar. Suas vozes em dueto, era uma linda sinfonia, ás vezes, Sirius a deixava cantar sozinha. Sua voz era realmente maravilhosa. Às vezes, ele a olhava e via Bellattrix. Eram idênticas. A não ser pela voz, que tinha uma diferença mínima, e a idade.
Continuaram a cantar:

“Countless eyes are watching
in this our finest hour
It’s time to realise the dream
And who we really are
I’m gonna freeze this space and time
Rise to meet the call
Seize the moment, make it mine
And through it all
Straight as the arrows flies
I will run towards the finish line
With all the strength I’ve found
My feet won’t touch the ground
I will scale the heights if I believe
Your wings of faith will carry me
I’ll go the distance just to reach
The arms I’m running to
I’ll go the extra mile for you
I know it won’t be easy
To make you understand
I wanna take the glory
And put it in your hands
Cause you’re the light that makes me shine
You’re the hero in my eyes
Win or lose, do or die
I’m aiming high
Straight as the arrows flies
I will run towards the finish line
With all the strength I’ve found
My feet won’t touch the ground
I will scale the heights if I believe
Your wings of faith will carry me
I’ll go the distance just to reach
The arms I’m running to
I’ll go the extra mile for you
(Go the extra mile) in the end
(Go the extra mile) I wanna be able to say
I gave all of me for the world to see
And I would do it all again
I’d go the extra mile for you
Knowing it would be worthwhile
I would go the extra mile for you”

Durante a música, muitos dos membros deixaram de fazer o que estavam fazendo e foram observa-los.
****
Snape pensava no beijo o tempo inteiro. Após a saída de Laura, ele ficou mais pensativo. Até escutar vozes. Muito bonitas por sinal, mas a feminina era linda. Ele saiu de onde estava e foi ver quem era a dona de tão bela voz. Quando chegou à sala de música, se surpreendeu. Era ela. Era Laura. E o Black. Ele realmente teve que admitir para si que o Black tinha uma boa voz. Mas nunca, para os outros. Ficou observando. Os dois se davam bem. Quando todos foram ver quem estava cantando, ele saiu. Voltou para o seu canto, e ficou lá sozinho. Quieto. Só ouvindo aquela voz.
****
Quando terminaram, foram aplaudidos de pé. Todos batiam palmas, principalmente Tonks. Laura enrubesceu e sorriu abertamente. Olhou para Sirius e viu que ele a olhava orgulhoso. Ela não soube dizer porque o sorriso daquele homem lhe era tão gratificante. Ele pegou na mão dela e a beijou. Chegou a hora de almoçarem. Depois de comerem, ficaram conversando mais e Sirius sugeriu que ela e Hannah, que também cantava bem montassem uma banda. Ela amou a idéia e Hannah dava pulos de alegria. Pediram a Harry, Rony e Hermione, mas os três negaram na hora. Elas não se conformaram. Iriam insistir, mas não com eles. Elas tinham as pessoas certas.
Chegou a hora de ir embora e Dumbledore os chamou. Laura notou a falta de Snape, mas não disse nada. Também não precisou:
-Ele já foi. Precisava ajudar Minerva.-Era a voz de Dumbledore.
-Hã? Quem?-Ela não entendeu, ou pelo menos, não quis entender.
-Não minta para você mesma, minha querida.
-Professor, vamos logo, já está tarde.-Desconversou.
-Tudo bem. Se você quer assim. Mas não se esqueça que nada nem ninguém, mesmo que seja uma Black, pode esconder o que sente, sem sofrer as conseqüências.
-Não sei do que está falando. Vamos logo.
-Está bem. Vamos. Crianças, já para a lareira.-Rapidamente, todos se despediram. Laura, Hannah e Sirius ficaram mais tempo se despedindo.
-Nunca pensei que ia doer tanto me despedir da sobrinha do Ranhoso...
-Sirius!-Agora foi a vez de Laura defender Severus. Ela não gostava da cara que Hannah fazia sempre que alguém o insultava.
-Tá bem. Meninas, voltem quando puderem, tá?
-Tá.-Responderam as duas.
-Tchau, Sirius e...até mais.-Laura deu-lhe um beijo na bochecha e o abraçou. Hannah fez o mesmo. Depois, Laura foi até Tonks e Lupin, os três se despediram com sorrisos e abraços, lembranças à tia Andie e ao tio Ted. Fizeram fila na lareira
-Tchau, meninos.-Disse Sirius. Primeiro Harry, depois Rony, Hermione, Hannah, Laura e Dumbledore sumiram na lareira.
Quando chegou a terra firme, já estavam todos na sala de Dumbledore tirando as cinzas das roupas. Logo, o próprio Dumbledore chegou também:
-Então. Gostaram de hoje?-Perguntou o diretor.Um coro de “sim”, “claro”, “como não?” entre outros invadiu a sala. Ele sorriu.-Estão com fome?-Novamente o mesmo coro.-Então, cada um para o seu dormitório se arrumar para o jantar. Tenho uma surpresa guardada para toda a escola. Vão!
-Sim senhor.-Todos responderam e saíram em seguida.
Na descida, se depararam com a figura de preto que vinha na sua direção. O coração de Laura se acelerou e morreu na hora que viu quem era: Professora McGonagall. Todos a cumprimentaram e ela, retribuiu. Cada um foi para o seu dormitório. Se arrumaram para o jantar e seguiram para o Grande Salão.
Ao chegar lá, Laura não avistou Snape. Os Grifinórios a chamaram para sentar com eles. Ela foi e aproveitou enquanto os outros comiam para chamar Hannah, Eryck, Meg e Vic. Conversaram em segredo, todos estavam felizes e deixavam transparecer. Os demais queriam saber o porque do entusiasmo repentino, mas ficaram sem saber.
Dumbledore começou a falar:
-Boa noite a todos, espero que tenham apreciado o jantar. Tenho uma boa nova para vocês.-Cabecinhas viraram-se para escutar o que o diretor lhes dizia.- No Dia das Bruxas haverá um baile.-O salão se explodiu em festa.- Daqui a um mês e alguns dias, Hogwarts terá o prazer de receber os membros do Ministério para nosso baile. Desde já, estão todos convidados. Boa noite.- Se retirou. Os empolgadinhos se entreolharam etambém se levantaram. Harry, Rony e Hermione queriam saber o que estava acontecendo, mas os 5 saíram correndo em direção a saída. Correram para o escritório de Dumbledore. Ficaram lá dentro com ele durante quase uma hora e quando saíram, estavam mais felizes ainda:
-Um baile. Era tudo que a gente precisava.-Disse Eryck super animado em frente ao dormitório da Grifinória.
-Verdade.-Responderam todos com sorrisos.
-Agora é tarde. Vou indo, então. Boa noite pessoal.- Se despediram e Laura foi andando calmamente para as masmorras, sem nem imaginar que estava sendo vigiada. Entrou em seu dormitório e adormeceu sob os olhos de algum anjo que a guardava debaixo de suas asas. Um anjo negro das masmorras.
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Eu não pus a tradução da música, mas quer dizer " Eu atravessaria milhas por você."
Grazie à todos e desculpem a demora. É que eu estava meio mal. Muito obrigada à Lisi Black e Sophie Tonks. Espero que gostem.
Bjão, ^*^Bella^*^
PS: Comentem plixxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx?

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