Conversa com a Consciência

Conversa com a Consciência



Post rapidão antes da ceia... rsrsrs

Presente de Natal para as minhas leitoras!! ^^'

Hehe... enfim postando o capítulo 17!!! Desculpa a demora, povo... mas é que essas últimas semanas tem sido uma loucura para mim... Prova, trabalho... vestibular... e, finalmente, Formatura! Concluí o Ensino Médio... :D

Agradecimentos:
Carol Cardilli, Mymin, Miss Darcy, Bruh Ternicelli, e Maureani
Tô com pressa, por isso não responderei os coments devidamente (mais uma vez)... Mas agradeço sinceramente vcs que passar por aqui, curtem essa história e me fazem feliz deixando recado!!! ^^'

Agora, vamos ao cap!!!





Capítulo 17 – Conversa com a Consciência

Aquele momento não parecia acabar mais. Finalmente sua ruivinha se entregara aos seus encantos. Finalmente conseguira beija-la... e ela estava correspondendo. Tiago desejou que o tempo parasse naquele momento, mas como nem sempre as coisas são como queremos...

A Capa da Invisibilidade foi escorregando, deixando a mostra os dois. Lílian pareceu sair de um transe quando os dois finalmente se separaram, ambos sem fôlego.

- Você é louco? – perguntou ela se afastando. Realmente ninguém mais regulava bem ali. Nem ela, nem Tiago e nenhum de seus amigos.

- Louco, eu? Por quê?

- Deixou a garota lá esperando para vir me agarrar! – exclamou ela, meio rancorosa.

E então ele começou a rir.

- Ah... a Isabella...

Por alguma razão, isso a irritou ainda mais. Subitamente, começou a chorar.

- Eu sabia! Você é mesmo um cafajeste! – cuspiu no chão e saiu correndo.

- Ei! – gritou ele – Você é que louca! Não entendeu nada! – então se sentou no chão ali mesmo – Vai começar tudo de novo...




- Lílian? O que aconteceu? – perguntou Anna, ao entrar no dormitório. Lílian estava deitada em sua cama, abraçada a um ursinho que ganhara de seus pais quando ainda era pequena, chorando.

- Nada... apenas descobri que sou uma idiota! – respondeu ela.

- Mas o que aconteceu?

- Depois eu conto, Anna... mas agora eu quero ficar sozinha.

- Tudo bem... – Anna abraçou Lílian, e então saiu do dormitório.

“Como eu pude ser tão idiota?! Como eu pude pensar que ele tinha mudado?! Sou uma boba! Onde já se viu? Tiago Potter querendo alguma coisa séria com alguma garota!! Só porque ele vivia te pedindo para sair, não quer dizer que ele realmente gostava de você?”

Lílian estava absorta em seus pensamentos quando Anna entrou novamente.

- Anna... – começou ela, mas foi interrompida.

- Não, Lily. Não estou aqui por livre espontânea vontade. Só vim te avisar que a McGonagall está te procurando.

- Tudo bem, já estou indo.

Lílian foi até o banheiro lavar o rosto, pensando em porque a professora estaria procurando ela. Tentou fazer a melhor cara possível e desceu, sem olhar para os lados, com medo de se deparar com o rosto de Tiago. E foi assim até chegar na sala da professora.

-Professora – disse ela, batendo na porta e entrando – a senhora queria falar comigo?

- Sim, srta. Evans. – disse ela – Sente-se, por favor – Lily se acomodou e a professora disse – Bem, o que posso dizer é que encontramos o sr. Prewet em cima de uma árvore da Floresta Proibida.

Então era isso. Esquecera-se do pequeno tumulto que havia causado, antes daquele fato infeliz.

- E ele disse que quem causou isso foi a senhorita, é verdade? – continuou McGonagall, mirando-a com aquele olhar severo, que deixava os cabelos da nuca da garota em pé.

- Sim, senhora – respondeu – Me desculpe, é que esse fim de ano, os exames... ele tentou me provocar e eu me descontrolei.

- Entendo, srta. Evans – disse ela – entendo perfeitamente. Porém – era aí que vinha a parte ruim – eu não posso deixa-la sem punição.

- Sim, professora...

- Detenção. Esteja aqui, segunda feira às oito horas da noite.

- Tudo bem.

- Está dispensada.

Que desastre. Além de não fazer nem uma hora que havia beijado Tiago Potter, como se não bastasse, ainda estava de detenção! Era o fim dos tempos. Não sabia o que fazer, só queria sumir dali!




- A Lily ‘tá de detenção – disse Anna aos amigos, na sala comunal à noite.

- O QUE? – exclamaram todos menos Remo, que estava com ela quando recebeu a notícia.

- Por quê? – Tiago foi o primeiro que conseguiu perguntar alguma coisa.

- Por ela ter mandado o Fábio para a copa de uma árvore na Floresta Proibida...

- Ah! – disse Keiko – Não acredito que ela conseguiu tudo isso com aquele colarzinho de camelô!! No máximo, era apenas para deixa-lo imóvel... – comentou ela, espantada.

- Acho que foi a raiva que ela estava sentindo... – comentou Remo, sensatamente – Acabou fazendo com que usasse todo o potencial do colar...

- Uau! – exclamou Sirius – Isso me faz ficar com medo da Lily...

Tiago suspirou.

- Eu só queria entender a cabeça dela...




Finalmente chegou a final do Campeonato de quadribol. Grifinória versus Sonserina. Os nervos dos dois times e suas respectivas torcidas estavam à flor da pele. Ocorreram vários acidentes pelo corredor entre as duas casas, sendo que até quase ocorrera um atentado contra Tiago. Mas os sonserinos acabaram dando bobeira e o rapaz conseguiu encurralar os três que haviam o atacado de uma vez.

- Isso já está me estressando – comentou ele, no dia do jogo no café da manhã – Não vejo a hora de ganhar deles e poder rir a toa.

- Eu também! – concordou Sirius – Eles vão ver o que é bom para tosse... Nem em outra vida, aquele timeco da Sonserina conseguiria ganhar de nós.

- Apoiado! – Rabicho apareceu do nada.

- Ei, Rabicho... você anda sumido, não? –comentou Tiago.

- Que nada – disse Sirius, antes que o rapazinho pudesse responder – isso é só o tempo que ele passa na cozinha.

Rabicho preferiu não concordar nem discordar da afirmação.

- Bom dia, melhor jogador de quadribol do mundo – Keiko e Anna haviam acabado de chegar no Salão e japinha fora dar um beijo no namorado.

- Estranho, né? – comentou Tiago – se Almofadinhas é o melhor jogador de quadribol do mundo, por que eu sou o capitão do time?

Sirius e Keiko mostraram a língua para ele.

- Erraram nos nomes, meu caro Pontas... – respondeu ele, dando risada.

- Cadê a Lílian? – perguntou Remo a Anna, cortando as brincadeirinhas dos amigos.

- Não quis descer.

- Mas essa garota é impossível, hein? – protestou Tiago, ficando emburrado – Como é que eu vou conseguir falar com ela desse jeito?

- Paciência, Pontas... – disse Sirius – Paciência... Bem, mas já está na nossa hora e temos que ir para o campo aquecer.

Tiago sentiu uma volta no estômago, típica de antes de qualquer partida. Mas ao mesmo tempo estava confiante e, no fundo, sabia que não iria decepcionar sua torcida.




Lílian estava deitada em sua cama, mais uma vez abraçada ao seu ursinho, decidindo se ia assistir ao jogo ou não.

Queria estar lá. Era o último jogo de sua vida escolar e a Grifinória tinha chances de ganhar seu sexto troféu seguido.

- Desde que ele entrou no time, a Grifinória não perdeu nenhum campeonato.

Parecia doença, mas ela não conseguia tirar o Tiago da cabeça. Até quando dormia, sonhava com ele. Parecia uma perseguição... tentara fazer de tudo, mas nada resolvia esse seu problema. Sabia que se fosse ao campo, iria vê-lo com aquela garota, e vê-lo com ela doía muito. Ainda mais depois daquele beijo...

Porque ele tinha que ter feito aquilo? Talvez estivesse melhor nesse momento... Não, não estaria... essa dor começara antes do beijo, ele só acentuara. Quando uma vozinha em sua mente disse:

“Acorda garota! Esse é o amor da sua vida!”

- Odeio me apaixonar! – exclamou ela para as paredes – Sempre me dou mal! Sempre acabo gostando da pessoa errada! Pensei que estava vacinada contra o Potter, mas a doença já tinha se alastrado quando tomei a vacina... Fui a última a perceber isso... Idiota!

Então a voz dentro de sua cabeça, a mesma que lhe informara o que significava aquele beijo, disse:

“Vai até o campo! Larga de ser boba!”

Até queria fazer isso, mas da última vez que seguira seus instintos, acabara se dando mal. E a cena que dera de cara ficava se repetindo naquele momento com mais força ainda.

“Você gosta dele! Não existe nenhum indício de que ele gosta dela... por que não tentar?”

Que vozinha chata! Lílian nunca gostara muito de sua consciência. Em geral, ela era mais “politicamente correta” do que si mesma. Mas agora estava tentando convence-la a correr atrás daquele traste, que a beijara mesmo estando com outra...

“Que menina teimosa! Você acha mesmo que ele faria isso? Se ele te beijou é porque gosta de você e não da outra!”

É. Até poderia ser isso. Poderia tudo isso ser uma criação de sua cabeça só para complicar as coisas...

"Ciúmes, minha querida...”

É por isso que odiava se apaixonar. Ficava vulnerável demais, e agindo por impulso, sem razão nenhuma...

“Vai atrás dele!”

Impulsos como esse de sair correndo para o campo! Precisava fazer alguma coisa, não podia ficar ali parada... então decidiu:

- Eu vou lá! Se não vou pirar!

“Se já não pirou...”




- Hei, Anna – Edgar a chamou, tentando andar pelas arquibancadas – preciso falar com você!

- Mas agora? – estavam no meio do jogo, e os dois times estavam empatados com cinqüenta pontos cada um.

- Por favor – pediu ele.

- Tudo bem – ela virou-se para Keiko – Já volto!

- E POTTER PEGA O POMO! VITÓRIA DA GRIFINÓRIA!

Anna lamentou-se internamente por não poder comemorar naquele momento, mas acompanhou Edgar.

Enquanto isso, Sirius passou voando pela arquibancada e pegou Keiko para dar uma volta em sua vassoura.

- Sirius! Você é louco?

- Preciso comemorar, minha japinha! – dando um beijo nela no ar.

- Seu doido!

- Doido por você!

Enquanto isso. Tiago descia de sua vassoura para comemorar. Recebeu abraços de todos os lados e tapas nas costas de mãos desconhecidas. Ele estava radiante. Mas só faltava uma coisa para completar sua felicidade.

E foi o que avistou quando subiu no pódio. De longe, havia uma pequena ruiva com a aparência um pouco abatida observando-o. Não pensou em duas vezes, pulou do pódio e saiu abrindo caminho pela multidão.

- Ei, pontas! – gritou Sirius – Você tem que erguer a taça!

- Erga você! – gritou ele de volta – Não é o melhor jogador de quadribol do mundo? – e então piscou para o amigo e continuou andando até chegar em sua ruivinha.

- Não assistiu ao jogo? – perguntou ele, e os dois saíram andando em direção ao lago.

- Decidi isso só agora pouco, e quando cheguei o jogo tinha acabado...

- Uma pena, porque foi eletrizante! O jogo ficou empatado quase até o último segundo...

- Nosss...

- E você perdeu...

- Por falar em perder – ela parou diante dele – não era para você estar levantando a taça, não?

- Já fiz isso o ano passado, até porque tenho coisas mais importantes para fazer agora...

Lílian sentiu seu coração amolecer. Diante dessa atitude, ela não podia afirmar que era qualquer uma na vida de Tiago Potter, pois o rapaz amava o esporte e não deixaria de comemorar uma vitória à toa.

- Está vendo como você é importante para mim? – disse ele – Não vê que nem sua cabecinha louca não vai conseguir uma desculpa agora...

- Mas e a Peterson? – perguntou ela. Precisava dizer isso, senão iria explodir. Precisava saber o que ele iria dizer.

- Você encasquetou com ela, hein?

- Responde, por favor! – pediu ela, desesperada. Lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.

- Você quer saber o que eu tenho a ver com a Isabella? – perguntou ele, como se fosse uma pergunta absurda.

Lílian não suportava ouvi-lo chamando-a pelo primeiro nome.

- Não enrola! – e o choro se tornou mais acentuado.

Ele suspirou.

- Lílian, a Isabella é minha prima!




E a Lily andou fazendo confusão, hein? Tinha que ser... rsrsrs

Bem... eu queria... eu até queria postar com mais antecedência... mas preciso estudar!! Passei pras duas segundas fases (Fuvest e Unicamp) e não posso me dar ao luxo de reporvar agora, né?? Então... post só após do dia 17! Nem que eu tenha que entrar na internet meia-noite... hehehe... Sorry pessoal!!

Bem, enquanto isso, o que eu posso dizer é:

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO PARA TODOS VCS!!!

Obrigada por fazerem esssa humilde escritora de fanfics feliz!!! hehhe Até o Ano que vem!!!

Bjuuussssss!!!

...Lizzie...

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