Prólogo



Prólogo

Draco andava pra cima e pra baixo fazia uma hora na frente daquele quarto. Não gostava de esperar e já estava nervoso há tempos. Dois curandeiros já entraram, mas não disseram nada. Não gostava de curandeiros, porque eles eram trouxas, como iriam curar alguém sem poder usar magia? Estava ficando preocupado, quando viu duas cabeças vermelhas vindo em sua direção. Eram a Sra Weasley e seu cunhadinho preferido Rony Weasley. A sra Weasley chegou preocupada ao ver a cara do genro.
- Como ela está?
- Faz uma hora que estou aqui sem saber a resposta!
- Você já sabe se deram a poção a ela?
- Já! Faz mais ou menos meia hora.
- Então é só esperar, logo você vai poder vê-la. – Dizendo isso, a Sra Weasley se acalmou e sentou em umas cadeiras que tinha no corredor.
- Esperar? Faz uma hora que estou esperando sem noticias e a Gina lá dentro! – Explodiu Draco, só não berrando porque estava em um hospital.
- Olha como você fala com a minha mãe, Malfoy! - Ficando cada fez mais vermelho enquanto falava – Só não quebro a sua cara porque estamos em um hospital e porque você é marido da minha irmã!
- Se é só por isso, é melhor a gente brigar aqui mesmo. Estamos em um hospital e vai ser mais rápido socorrer você! – Aumentando o tom de voz e se aproximando de Rony.
- Vocês dois, por favor! – Sra Weasley levantou rapidamente e ficou entre os dois – Rony sente-se e fique de boca calada. - Rony se sentou mirando um olhar ameaçador a Draco – E você, Draco, espera um pouco mais, tive sete filhos e sei como a coisa funciona.
Draco, ao ouvir isso, se acalmou um pouco. Sabia que ela tinha razão. Ela colocou sete filhos no mundo, sabe como são essas coisas de cor e salteado. Quando Draco se cansou de ficar andando de um lado para o outro, sentou-se nas cadeiras na frente da sala. Ele mal acabara de sentar e escutara Gina gritar.
- O que esta acontecendo lá dentro? – Perguntando a Sra Weasley.
- Deve estar nascendo! – Disse a Sra Weasley muito calma - Acalme-se!
- Me acalmar, minha mulher está sofrendo lá dentro e você pede para eu me acalmar? - Draco começou a se zangar novamente.
- Olha aqui Malfoy, te disse pra não falar assim com minha mãe! – Rony se levantou para encarar Draco.
- Vocês dois, parem, por favor! – A sra Weasley tentava acalmar os dois.
- Olha aqui você, Weasley, eu... – Neste momento Draco foi interrompido por um dos curandeiros, que entrou com noticias de Gina.
- Sr Malfoy, meus parabéns, é um lindo menino. Sua esposa quer vê-lo. – Draco, sem pensar entrou correndo para ver Gina e seu filho. Ao entrar, viu o outro curandeiro arrumar a criança nos braços de Gina.

***

Ele tinha saído e deixado Gina com Tommy. Tommy tinha cinco anos, cabelos ruivos e olhos castanhos como os de Gina, mas era pálido como Draco. Eles moravam em um apartamento pequeno em Londres. Gina estava preocupada, pois Draco tinha saído e não tinha falado aonde ia, e ele não era de fazer isso.
Tommy já tinha ido para a cama e Draco não havia chegado. Ele saiu de manhã e já tinha anoitecido. Por volta de 10 horas da noite, Gina estava no quarto quando escutou alguém aparatando na sala e foi correndo ver quem era.
- Draco, que bom que você chegou, estava preocupada! – Dizia Gina, andando em direção a Draco – Você está com fome?
- Sai da minha frente, Weasley! – Draco falou isso empurrando Gina no sofá. Em seguida entrou no quarto do Tommy e trancou-o com magia.
- Draco! Draco! Abre a porta! – Gina levantou-se do empurrão e correu para a porta do quarto, batendo nela – Draco, abre essa porta! - Gina estava preocupada com Draco. Nunca tinha se comportado assim com ela e recentemente seu pai, Lucio Malfoy, tinha fugido de Azkaban.
Gina tinha desistido de bater na porta e pedir que Draco a abrisse, mas alguns minutos depois, Tommy começou a chorar. Ela ficou preocupada e começou a chamar Draco de novo. Nada acontecia e Tommy chorava cada vez mais alto e intensamente. Ela começou a chorar, sentia que havia algo de errado no quarto. Ela socava a porta cada vez mais forte ao ouvir o choro de Tommy aumentar. Gritava o nome de Draco e depois o de Tommy, e a angustia aumentava. Até que Tommy parou de chorar de repente, o quarto ficou quieto e a angustia de Gina aumentou com isso. Gina estava sentada no chão, encostada na parede de cabeça baixa chorando, quando Draco saiu do quarto.
- Meu trabalho já está feito, vou dormir. – Draco terminou a frase e foi para o quarto. Gina se levantou e foi até a porta do quarto de Tommy. Tommy estava na cama, e quando Gina chegou perto, viu que ele estava morto.
Draco levantou no dia seguinte e viu que Gina não estava ao seu lado. Levantou-se da cama e foi para a cozinha tentar encontrá-la. Viu que ela não estava lá e foi até o quarto de Tommy. Quando chegou na frente do quarto viu Gina chorando sobre o corpo de Tommy.
- Quem fez isso? QUEM?
- Você!

***

- Vai jogar na minha cara de novo? Já foi provado que eu não fiz por querer, foi meu pai, e não eu! – Draco gritava isso para Gina pela milésima fez aquela semana. Faziam oito meses que Tommy tinha morrido e foi provado que Draco estava sob a maldição imperius quando matou a criança.
- Eu to cansada, Draco! Eu não agüento mais! Eu quero me separar, quero o divórcio! – Gina gritava
- Ótimo! Assim vai acabar minha tortura! – Gritava Draco também.
- Ótimo, vou pra casa dos meus pais!
- Perfeito! – Ao dizer isso Draco aparatou pra longe de casa.

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