O Teste



-U-U-Um pouco mais... So-So-Sobre a minha família? – perguntou Hermione, de olhos arregalados, perplexa com o que Dumbledore havia dito.
-Sim, Srta Hermione – disse Dumbledore e virando-se para Jenny, ele falou – Creio que o que eu vou contar você também não sabe, Srta Jennifer.
-Provavelmente. A única coisa que eu sabia era que eu tinha uma irmã gêmea.
-O seu nome é Jenny ou Jennifer? – perguntou Hermione à irmã, mais perplexa do que antes.
-Jennifer, mas eu prefiro me apresentar como Jenny. É mais prático. Você, por exemplo, prefere que te chamem de Mione, não é?
-Er... É... Na verdade, eu prefiro Mione a Hermione.
-A mesma coisa comigo. Prefiro Jenny a Jennifer.
-Bom, Srtas, agora que já estão “devidamente” apresentadas, podemos continuar?
-Sim. – disseram as gêmeas em coro.
-Antes de começar, desejam alguma coisa? A conversa será longa.
-Um chá de camomila. – disseram Mione e Jenny novamente em coro. Após terminarem de falar, elas se entreolharam e começaram a rir.
-Do que estão rindo, senhoritas? – perguntou Dumbledore.
-Nada, professor. – disse Mione.
-Nós vamos querer dois chás de camomila.
-Está bem. – disse o diretor e, com a varinha, conjurou três xícaras: duas com chá de camomila e uma com café. A xícara que estava com o café parou na frente de Dumbledore e as duas xícaras com chá pararam uma na frente de cada uma das Granger. – Senhoritas, nós começaremos do princípio. Peço a vocês duas que me aguardem terminar de dizer o que tenho para contar a vocês para vocês fazerem alguma pergunta. – ele parou por um instante. As duas irmãs balançaram a cabeça afirmativamente e então Dumbledore continuou – Como vocês duas sabem, foram tempos muitos difíceis. Na época em que o mundo bruxo era governado pela vontade de Lord Voldemort, quem se opunha a ele acabava morrendo. Apenas um sobreviveu: Harry Potter. Mas, vocês duas também sobreviveram por um triz. Não como Harry Potter, que foi atacado pessoalmente por Lord Voldemort. Como vocês sabem, o Sr. Potter fora atacado por Voldemort, pois ele tinha medo que o garoto, quando crescesse tomasse seu lugar, pois ele ouvira a profecia pela metade. Até ai vocês sabem, não sabem? – ao ver as duas balançarem a cabeça afirmativamente novamente, Dumbledore continuou – Muito poderoso, Voldemort pediu a uma vidente para ver se mais alguém além de Harry Potter poderia atrapalhar seu plano. A vidente lhe deu uma lista com os seguintes nomes: Rony Weasley, Neville Longbottom, Luna Lovegood, Lilá Brown, Gina Weasley, gêmeas Patil, Draco Malfoy, Pansy Parkinson, – ao ouvir o nome de Draco Malfoy e Pansy Parkinson, Hermione ficou mais perplexa ainda – Dino Thomas e – aqui, ele fez uma pausa dramática – gêmeas Granger. Um de meus espiões me passou essa lista e eu avisei aos pais das crianças que estavam na lista para proteger seus filhos. Lúcio Malfoy virou um dos comensais de Lord Voldemort e conseguiu salvar Draco Malfoy e Pansy Parkinson. Muitos dos pais mudaram de casa, outros escondiam seus filhos, outros escolhiam fiéis de segredo e se escondiam com a família. Porém, seus pais fizeram diferente de todos. Mandaram vocês duas para famílias trouxas que também tinham o sobrenome Granger. Explicaram para eles que precisam deles para protege-las de um bruxo maligno, cruel e poderoso. E eles conseguiram, como todos os outros pais, salvar a vocês. Porém, quando seus pais foram busca-las na casa de suas famílias adotivas, não conseguiram leva-las de volta. Os seus pais, Srta Jennifer, tinham se mudado e esqueceram de avisar aos seus pais verdadeiros para onde foram, perdendo o contato com eles. Já os seus pais, Srta Hermione, não deixaram os Granger sequer entrar na casa da sua família. Como seus pais não conseguiram vocês de volta, as duas foram criadas em famílias diferentes, sendo assim, apesar de serem irmãs, vocês obtiveram virtudes diferentes. Por esse e outros motivos que vocês foram para casas diferentes.
-Você quer dizer que... Que... Aqueles que me criaram não são meus pais? – perguntou Hermione, muito mais perplexa e tentando se segurar para não chorar.
-Sim! – respondeu Dumbledore
-E... Co-Co-Como ela sabia que eu existia e eu não sabia dela? – gaguejou Hermione
-Os pais adotivos da Srta Jennifer contaram a ela que ela tinha uma irmã e que em breve ela iria conhecer. – Dumbledore disse, calmamente.
-Foi quando eu fui para Beauxbatons. Quando cheguei lá, descobri que você não estudava lá e sim em Hogwarts. No dia seguinte, voltei chorando para casa, dizendo que a minha irmãzinha não me amava, que ela tinha fugido de mim. Eu estava no 1º ano em Beauxbatons. Minha mãe me explicou que em breve eu conheceria você e eu voltei para a Academia, entristecida. Cinco anos depois, eu recebi a carta de Dumbledore, me convidando a estudar em Hogwarts. Ai, eu vim para cá e o resto você já sabe.
-Quer dizer que todo esse tempo eles sabiam... Eles sabiam que eu era bruxa... Sabiam que eu tinha uma irmã... E nunca me contaram.
-Eles não queriam te preocupar, Mione.
-Sua irmã tem razão, Srta Granger. Seus pais adotivos devem ter seus motivos para não contar a você a sua verdadeira história.
-Mas eu merecia saber a verdade.
-Merecendo ou não, cabia a eles decidir se iam ou não contar a verdade, Srta. Essa foi à decisão deles e você deve respeitar.
-Está bem.
-Agora, as duas senhoritas podem ser retirar. Por hoje, já descobriram o bastante.
Hermione levantou-se primeiro e saiu da sala de Dumbledore, seguida de Jenny. Desceram pela gárgula, que, depois que as gêmeas deixaram a escada, voltou a forma que estava antes dela falarem a senha.
Até aquele momento, Hermione conseguira se segurar. Mas, não conseguia segurar mais. Ela abraçou a irmã e começou a chorar. Mesmo perplexa com o ato de Hermione, Jenny retribuiu o abraço.
-Ei... Calma! Fica calma. Vai dar tudo certo... – disse Jenny, dando tapinhas nas costas de Mione, que soluçava e chorava cada vez mais.
-Ai, Jenny... Eu pensava que sabia tudo! Mas, eu não sei nem quem eu sou... Como posso saber de todo o resto... Eu quero a minha mãe, Jenny! – e soltando-se do abraço da irmã, mas, ainda segurando as mãos dela, ela falou – Eu quero a nossa mãe!
-Calma Mione. Não sabemos de toda a verdade ainda!
-Não sei nem da onde eu vim! Não sei onde eu nasci...
-Mione, eu acho melhor a gente voltar para as aulas e esquecer o que descobrimos. As coisas ainda estão ocultas demais! Não podemos tirar conclusões precipitadas. Quem sabe um dia de aula não lhe fará bem depois de nove dias sem estudar?
-Está bem!
Seguindo a recomendação, Mione voltou com Jenny para a aula de feitiços, onde Flitwick terminava de dar uma bronca em Rony por ter feito bagunça. As duas entraram de fininho e cada uma sentou-se no lugar em que estava antes de ir para a sala de Dumbledore, como se nada tivesse acontecido. Mal elas sentaram e tocou o sinal de troca de aula.
Pela primeira vez, Hermione viu-se feliz por uma aula ter acabado. Ela pegou seu material e saiu da sala junto de Harry e Rony, que perguntaram o que ela havia feito e porque havia demorado tanto para voltar. Perguntaram também o que Jenny tinha a ver com ela e o assunto que ela teve que ir resolver.
Apesar de tantas perguntas, Mione não prestou atenção em nenhuma. Enquanto caminhavam em direção do andar da sala de Defesa Contra As Artes das Trevas, onde teriam aula junto com a Sonserina, novamente, em vez de prestar atenção nos amigos, Hermione prestou atenção em uma borboleta de asas azuis e rosas, que voava perto dela. Ela estendeu o dedo indicador direito e a borboleta pousou sobre seu dedo.
-Como você é bonita! – disse Hermione para a borboleta – Tem alguma coisa estranha por aqui... – e, terminando de falar, soltou o inseto que voou para longe. Hermione seguiu com os olhos o pequeno animal batendo asas e indo embora do castelo. A garota seguiu a borboleta até onde conseguia vê-la. Por a borboleta ser pequena demais, logo a perdeu de vista. Foi quando Harry percebeu algo de errado com a amiga e a chamou.
-Mione... – ele disse, calma e docemente.
-AAAH! – gritou Hermione, voltando a si. – Você me assustou, Harry.
-Você prestou atenção em algo do que nós dissemos? – perguntou Rony.
-Desculpem-me, mas me distrai com uma borboleta.
-Borbo... O que?
-Borboleta, Ron. – respondeu Harry a pergunta do amigo.
-O que é uma borbulita?
-Bor-bo-le-ta. – disse Harry, novamente.
-ENTÃO ERA ISSO! – disse Hermione, triunfante – Eu sabia que tinha uma coisa errada! No mundo dos bruxos é difícil encontrar uma borboleta. Ela vive mais no mundo dos trouxas. Sabia que uma borboleta no castelo de Hogwarts era um absurdo!
-Cumã? – perguntou Rony, de boca e olhos abertos.
-Nada, Rony. E acho melhor corrermos. Estamos atrasados. Em um minuto começa a nossa aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. – disse Hermione, olhando seu relógio de pulso.
De fato, eles estavam atrasados. E a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas naquele ano era dada por ninguém mais, ninguém menos que “Seboso” Snape. Percebendo o número de pontos que a Grifinória poderia perder no caso deles se atrasarem, Harry, Rony e Hermione saíram correndo escada abaixo e, apesar do atraso pelo caso “Borbulita” conseguiram chegar antes que desse a louca no professor.
Por azar da Grifinória, Dino, Lilá e Parvatil acabaram se atrasando, fazendo com que a casa perdesse vinte pontos por cabeça.
-A Defesa Contra as Artes das Trevas – começou Snape, jogando sua longa capa costumeira para trás – tem como principal intenção instruir jovens magos a se defender das artes obscuras. Para isso o bruxo deve aprender alguns procedimentos. Porém alguns alunos, – aqui, ele fez uma pausa sarcástica – maioria grifinorianos, – ele olhou para Harry com nojo, mas continuou – não estão levando a sério o quão importante é o aprendizado desses procedimentos.
Todos os grifinorianos ali presentes engoliram em seco: a princípio porque Severo Snape dava muito medo e depois porque tinham que engolir sapo em todas as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, a não ser que queiram perder os pontos da casa.
-Pois bem. – disse Severo – Agora que esses seres irresponsáveis já estão prestando a atenção devida, acho que posso começar. Procedimentos básicos que todos os bruxos devem aprender – Severo desceu do degrau em que a sua mesa ficava e começou a caminhar pela sala enquanto falava – Um: ter plena consciência de que Defesa Contra as Artes das Trevas foi desenvolvida para se defender das Artes Obscuras e atacar SOMENTE em ÚLTIMO CASO. – ele olhou severamente para Harry, que trocava risadinhas com Rony e Hermione. – O Sr. Potter, por acaso, sabe o segundo procedimento básico? – perguntou Snape, andando em direção da mesa de Harry e parando-se em frente ao garoto, apoiado na mesa dele.
Harry olhou nos olhos de Snape. Ele tentou segurar, mas não conseguiu. Começou a rir. Snape olhou para Harry mais bravo do que nunca.
-O segundo procedimento básico é – ele disse, olhando mais feio do que nunca para Harry, Rony e Hermione – nunca subestimar seus oponentes.
-Ah, professor. Jura? Eu não sabia dessa... – Hermione disse baixinho, mas, como Snape estava muito perto dela e dos amigos, ele ouviu.
-E creio que a Srta. Granger deve saber o procedimento básico número três, não deve? Para fazer piadinhas a minha custa, só pode ser isso.
Hermione engoliu seco. Ela fechou os olhos. Devia responder. Não podia mostrar que não sabia algo. “Pensa, pensa...”, disse Hermione para si mesma. Então ela lembrou de um livro que ela havia lido que havia essa matéria em algum dos capítulos. Lembrava de todos os outros procedimentos menos o terceiro.
-Vamos, Srta. Granger. Nós estamos esperando.
Hermione forçou os olhos mais um pouco. Não conseguiu lembrar. Com desesperança, ela abriu os olhos e procurou sua irmã somente com os olhos. Ao encontrar o olhar aconchegante da irmã, ela pensou em dizer que não sabia.
-Vamos... Diga... Seu instrutor está mandando.
Ao ouvir a última frase de Snape, “uma luz” veio em Hermione e ela lembrou qual era o terceiro procedimento básico. Antes de falar, ela sentou-se ereta e, com um jeito triunfante e ameaçador, olhou para Snape.
-Obedecer às ordens do instrutor.
-Obedecer às ordens do instrutor – repetiu Severo. – Pois bem. Creio que a Srta não seguiu a risca o que o terceiro procedimento diz: Grifinória, dez pontos a menos.
-O QUÊ? – gritou Rony. – Ela respondeu certo e você ainda tira pontos?
Sem se importar com a interrupção de Rony, Snape continuou a aula.
-Quatro: nunca tente usar um feitiço que não tenha aprendido corretamente. – continuando a dizer os procedimentos básicos, o professor voltou a andar pela sala.
Fora demais para Rony. Ele pegou sua varinha, levantou-se de seu banco e apontou a varinha para Snape.
-Sr. Weasley. – disse Snape, virando-se para o garoto.
-Rony, para com isso. Não foi nada de mais. – disse Hermione.
-Sr. Weasley, eu acho que o Sr não sabe o quinto procedimento básico. – falou Severo, aproximando, novamente, de Harry, Rony e Hermione.
-Não me importam esses seus procedimentos básicos. – disse Rony, com tanta firmeza na voz que até espantou metade da sala.
-Pois deveria se importar, pois um deles, por sinal o que acabei de perguntar para o Sr, defende que: nunca, jamais, o bruxo deve ter intenção de se voltar para as artes negras.
-Ma-Mas eu não ia usar... Ma-Magia... Ne-Negra... – gaguejou Rony. Ao ouvir Rony gaguejando, todos os sonserianos, até mesmo Jenny Granger, começaram a rir.
-Menos vinte e cinco pontos da Grifinória por tentar atacar um professor e menos vinte pontos, por ter intenção de usar artes negras.
Enquanto Severo voltava a andar pela sala, Rony, emburrado, sentou-se novamente onde estava, ao lado de Hermione, que estava entre ele e Harry e estava anotando tudo em seu caderno.
-Seis – continuou Severo Snape – Lutar sempre contra as artes das trevas. – ainda caminhando pela sala, ele olhou para Draco e em seguida para Hermione, o que a garota achou realmente estranho. – Sete e último procedimento básico: não temer as artes obscuras, mas usar de cautela e não de imprudência. – o professor subiu o degrau novamente e, após sentar-se em sua cadeira, disse, alto e em bom tom. – Tarefa que deverá ser começada na sala e entregue na próxima aula: um texto sobre o Kelpie ou, como é popularmente conhecido, Cavalo-do-Lago.
Mais do que rápido todos os alunos da Sonserina e da Grifinória pegaram suas penas, seus tinteiros, pergaminhos e seus livros e começaram a escrever. De tempos em tempos, Severo Snape olhava para a sala, para ter certeza de que todos estavam fazendo a tarefa passada por ele. Quando faltavam cinco minutos para bater o sinal do fim da aula, Snape passou por entre as carteiras, para dar uma simples olhada nas tarefas que iria receber na aula seguinte.
Hermione estava jogando um bilhetinho para Lilá quando Snape virou-se em direção da garota e viu um papelzinho voando em direção da grifinoriana. Para a sorte de Hermione, Snape não teve tempo de prejudicar a casa da garota, pois o sinal batera bem quando o professor abrira a boca.
Rapidamente, Hermione saiu da sala, seguida de Rony e Hermione. Os três foram juntos até a escadaria, onde a garota se separou dos amigos: ela fora para a aula de Ensino das Runas Antigas e Harry e Rony, para a aula de Adivinhação.
Aquela aula de Runas Antigas fora a mais legal, segundo Hermione. Eles não ficaram estudando a teoria. O professor Victor fez um “jogo” com os alunos: eles aprenderam a ler runas. No começo da aula, o professor passou as instruções do que cada um teria que fazer. Terminada a explicação, todos afastaram as cadeiras com o feitiço “Wingardium Leviosa” e depois sentaram no chão em duplas, um de frente para o outro. Cada um dos alunos da dupla iria ler o que dava as runas dos outros, com a ajudar do livro e do professor.
Como não tinha nenhum grifinoriano com quem pudesse formar dupla, Hermione sentou-se junto de um garoto muito simpático que tinha o mesmo nome do professor: Victor. Ele era um corviano. Com toda razão, as garotas o chamavam de Aquiles. Hermione nunca o havia visto, mas, depois que o conheceu, percebeu que ele era bonito sim. Tinha uma estatura boa. Diferente dos outros rapazes, não era muito alto, mas também não era muito pequeno. Diferenciando-se mais ainda dos outros “DEUSES GREGOS”, não era magro, de fato, era até um pouco fortinho. Tinha pele clara. Seu rosto parecia ter sido desenhado rapidamente, mas, com delicadeza: era, certamente, um rosto para um garoto, mas, alguns traços eram mais delicados. Seus lábios eram finos e calientes. Tinha o cabelo castanho claro, ondulado, até a metade do pescoço. Porém, apesar de ter todas aquelas qualidades, o que mais chamou a atenção de Hermione foram os olhos do garoto: eram uma mistura de verde com castanho com amarelo e muitas outras cores. Hermione não conseguiu definir as cores dos olhos. Mas, conseguiu perceber a tristeza que os olhos carregavam, como se chorassem toda noite. “Como um ser tão perfeito pode ser triste?”, Hermione perguntou a si mesma. E ela ficava olhando para os olhos do garoto. E aqueles olhos perfeitos secaram Hermione durante o primeiro momento inteiro. Às vezes, Hermione viajava na profundeza dos olhos do garoto. Foi preciso que o garoto a chamasse de volta para a realidade.
-Terra para Hermione. – disse Aquiles, tocando levemente na mão da garota – Terra para Hermione.
Hermione balançou a cabeça e pediu desculpas.
-Não irá acontecer de novo!
-Você disse isso nas vinte e duas vezes que isso aconteceu... Você está se sentindo mal?
-Não, não... Está tudo bem.
-O professor avisou que a tarefa de casa é fazer um relatório sobre a leitura de runas. É para a semana que vem...
-Facílimo.
-Você acha?
-Lógico. Não tem coisa mais fácil do que fazer um relatório...
-Então, você pode me ajudar a fazer o meu? Escrever textos, relatórios, poemas, poe... Enfim, escrever não é o meu forte.
-Claro. Por que não disse antes?
-Talvez porque você estivesse no mundo da lua.
-Que nada... Eu fui a júpiter e voltei... – os dois riam com a piada de Hermione e logo ficaram em silêncio. – Posso lhe fazer três perguntas? – perguntou Hermione, depois de um minuto de silêncio.
-Pode. Mas, não prometo responder...
-Primeiro: por que te chamam de Aquiles?
-É porque eu mostrei uma foto minha de um ano atrás para uma garota e ela cismou que eu parecia com o Aquiles...
-Aquiles... Da mitologia grega?
-Sim... Você também é... É... Você também não tem pais bruxos?
-Se você quer saber a verdade, nem eu sei mais. – disse Hermione, abaixando a cabeça, entristecida.
-Me desculpa.
A garota levantou a cabeça e disse que ele não fizera nada de mal, apenas perguntou algo que ele não sabia que a feriria, então, não tinha que se desculpar.
-Se você diz... Hum... Próxima pergunta.
-Er... Qual seu sobrenome? Você não disse!
-Meu nome completo? Victor V. Lo.
-Lo?! Você não é irmão de Aaron, é?
-Não. – ao ouvir a resposta de Aquiles, Hermione suspirou aliviada – Ele é um primo de terceiro ou quarto grau meu. Na verdade, acho que é mais longe que isso. Minha mãe ainda não respondeu minha coruja. Eu estou aguardando a resposta dela.
-Hum... Olha, essa pergunta não conta: o que significa o V do seu nome?
-Ah! Eu não disse? Villaça.
-Espanhol?
-Não faço a menor idéia...
-Eu acho que já ouvi esse nome em algum lugar...
-É provável... – começou Aquiles, mas antes que ele pudesse explicar o porque de Hermione já ter ouvido o nome dele em algum lugar, a garota fez outra pergunta, rapidamente.
-Última pergunta: qual a sua maior tristeza?
-Como assim?
-Eu observei seus olhos grande parte dessa aula e notei que você carrega tristeza nos olhos. Por quê? Alguém te feriu?
-Não posso contar.
-É segredo?
-Sim...
-Então, não conte mesmo! Acabamos de nos conhecer. Acho que ainda não está na hora de sabermos os segredos uns dos outros.
Antes que Aquiles pudesse dizer algo, o sinal de fim de aula bateu e o professor Victor dispensou a turma. Hermione e Aquiles se levantaram e, junto com os outros alunos, arrumaram a sala. Depois, cada um foi pegar seu material. Aquiles já havia terminado de arrumar o seu material e, em vez de correr para o salão principal para pegar um bom lugar na mesa, ele ficou na porta esperando Hermione, que estava desesperada procurando seu livro, seu tinteiro e suas penas.
-Ali. – disse Aquiles, apontando para o lugar onde os dois estiveram sentados durante toda a aula. Só então Hermione percebeu a presença de Aquiles na sala. Para ela, Aquiles havia saído correndo da sala como todos os outros alunos.
Rapidamente, a garota foi até o local indicado pelo novo amigo, pegou suas coisas, voltou para sua carteira, guardou seus pertences em sua maleta, fechou-a, pegou-a com a mão esquerda e, sorrindo, caminhou até Aquiles.
-Vamos? – ela perguntou, parando na frente do garoto.
-Lógico.
Juntos, eles saíram da sala, caminharam até a escadaria, desceram as escadas até o térreo, saíram da escadaria e foram para o salão principal. Na frente da porta do salão principal, Hermione parou Aquiles e, com cara de preocupada, perguntou para o garoto:
-Nós vamos continuar a ser amigos?
-Que pergunta mais boba. Lógico que sim! Essa foi a melhor aula de Runas Antigas que eu já tive. Imagine só: passar uma aula conversando uma pessoa super simpática.
-Pára! Assim você me deixa sem jeito. – falou Hermione, escondendo o rosto vermelho com o cabelo.
-Sem jeito? Você é uma grande pessoa, muito inteligente e simpática. Não tem porque ficar doente.
-Ai... Brigada. Bom, vamos?
Aquiles balançou a cabeça afirmativamente e os dois entraram no salão principal. Ao ver Hermione entrar junto de Aquiles, Draco ficou roxo de ciúmes, mas não se levantou, pois Pansy o segurou. Ela despediu-se de Aquiles e, enquanto o garoto ia para a mesa da Corvinal, Hermione foi a direção da mesa da Grifinória. Chegando na mesa, sentou-se na frente de Harry e Rony, que haviam acabado de começar a comer.
-Quem é ele? – perguntou Harry, curioso, apontando para Aquiles, quando Hermione sentou-se.
-Ah! É o Aquiles. – respondeu Hermione
-Aquiles? – indagou Rony, surpreso.
-Victor Villaça Lo. Mas, todas as garotas o chamam de Aquiles. Até porque, ele é bonito e o Aquiles era muito bonito. Pelo que eu ouvi dizer, ele é até parecido com o deus grego. Nunca vi um retrato de Aquiles, mas, se dizem, deve ser, né?
Os garotos ficaram quietos e continuaram a comer. Hermione deu os ombros e começou a comer com os amigos, conversando sobre o ministério, a escola, os professores, os segredos uns dos outros e muitos outros assuntos, como sempre fazia.
O resto do dia de Hermione foi normal, sem mais nenhuma surpresa e nem descobertas. As aulas foram produtivas, como sempre.
Durante os intervalos das aulas, Hermione contava a Harry e Rony o que havia descoberto sobre sua família ou ia falar com Aquiles, para perguntar como havia sido a aula.
Na hora do jantar, Dumbledore avisou que naquela noite não haveria aula de teatro. Não disse o motivo, mas, Hermione já sabia o porque: o teste seria no dia seguinte e os alunos só teriam mais aquela noite para ensaiar.
-Vocês vão fazer o teste? – perguntou Hermione a Harry e Rony, animada, mesmo já sabendo a resposta dos dois.
-Não. – disse Harry
-Você vai? – perguntou Rony.
-Lógico! – respondeu a garota, prontamente – Eu sei que não vou ser classificada, mas eu só vou lá para me divertir!
-Você já escolheu a música? – Harry perguntou
-Eu? Não, ainda não! Mas tenho essa noite toda para escolher e ensaiar.
-Não! Você não tem a noite toda. – falou Rony
-Por que não? – quis saber Hermione, intrigada.
-Porque você tem que monitorar a escola hoje noite. – Harry e Rony, em coro, lembraram a amiga do dever dela.
-Bom, pelo menos eu vou monitor com você hoje, Rony, já que eu não tenho a aula de teatro.
-É mesmo – disse o rapaz.
-Já acabaram de comer? – perguntou Harry, interrompendo os dois.
-Ah! Já sim... – disse Hermione – Vamos? Eu tenho que escolher logo a minha música...
Os três amigos se levantaram e caminharam para fora do salão. Harry e Rony começaram a dar idéias de músicas para a amiga, mas Mione recusou todas. Já tinha uma idéia de que música iria cantar.
Hermione estava começando a subir a escada do saguão de entrada, quando ouviu alguém dizendo seu nome. Ela virou-se e deparou-se com Draco na porta do salão principal.
-Vocês dois podem ir à frente. Eu já alcanço vocês... – disse Mione e caminhou em direção do sonseriano. Vendo a amiga indo a direção de Malfoy, os dois grifinorianos subiram as escadas. À frente de Draco, Hermione virou-se para trás, para ver se seus amigos já tinham ido. Vendo-se só, virou-se para o loiro e perguntou – O que você quer, Malfoy?
-Eu só quero saber se você vai participar do teste.
-Por que?
-Só pra ter certeza se eu vou concorrer com você.
-Lógico que vou. E lhe darei a honra de ser derrotado por mim...
-Até parece, morena... Você sempre estará em segundo lugar.
-Oou... – Hermione colocou a mão direita na testa de Malfoy. Ela balançou a cabeça afirmativamente e tirou a mão da testa do garoto – Acho que tem alguém com febre. Eu? Em segundo lugar? Só em seus sonhos. Eu serei sempre melhor que você, Malfoy. Entenda isso! – terminando de falar, Hermione virou-se e começou a caminhar em direção da escada. Como Hermione virou-se muito rápido, um pergaminho caiu de seu bolso, mas a garota não percebeu. Ela continuou a subir mas, antes de começar a subir, ela virou para o loiro e falou – A propósito, você ainda não fez o que prometeu! – ela virou-se novamente e subiu as escadas.
Vendo o pergaminho no chão, o loiro o pegou e berrou:
-HERMIONE! VOCÊ DEIXOU CAIR ISSO.
Mas a garota já estava longe e não ouviu o que Draco havia dito. Então, o loiro abriu o papel e vendo o que estava escrito, guardou-o em suas vestes.

Hermione caminhou até as escadarias e avistou Harry e Rony no quinto andar.
– HARRY! RONY! – ela berrou – ESPEREM POR MIM.
Os amigos olharam para baixo e viram a garota subindo as escadas correndo. Pararam e aguardaram ela chegar.
-O que ele queria? – Rony perguntou, prontamente, quando Mione se aproximou dele.
-Queria saber se eu vou participar do teste.
-Só isso? – desconfiou Harry
-Só, Harry – disse Mione, irritada. – Você tá pensando o que? Que eu ficaria com aquele ser nojento?
-Você já ficou uma vez. Que diferença faria ficar outra? – disse Harry.
-Ai, Harry... Larga de ser ciumento. Eu e o Malfoy não temos nada a ver. E vamos mudar de assunto porque falar dele está tirando a minha paciência. – terminando de falar, ela continuou a subir as escadas, seguida de Harry e Rony.
Os três amigos subiram em silêncio as escadas e entraram no salão comunal também em silêncio. Já lá dentro, encontraram-se sozinhos no salão: provavelmente estavam todos jantando ou subindo para o salão ou andando por ai ou “pegando as menininhas”.
Eles subiram para seus dormitórios, pegaram seus materiais e desceram de volta para o salão, que ainda estava vazio, a não ser por Lilá e Parvatil, que estavam sentadas no canto cochichando, o que não fazia muita diferença.
Os três sentaram-se na melhor mesa do salão e começaram a fazer as tarefas pelo texto sobre Kelpie pedido por Snape.
Como Hermione sabia quase tudo sobre o animal, os três terminaram o texto rapidamente.
Terminando o texto, fizeram as outras lições passadas pelos professores. Os três conseguiram terminar todas as lições antes que desse o horário de monitoramento de Rony e Hermione.
Os três amigos guardaram os materiais em seus dormitórios e depois se encontraram na mesa em que estavam fazendo a lição.
Rony e Hermione despediram-se de Harry e saíram do salão principal assim que desceram as escadas. Desceram as escadas e caminharam em direção da Torre Norte, onde começariam a monitorar. Em meio do caminho, um terceiro anista bem baixo, magro e moreno, parou Hermione com um recado:
-O Draco Malfoy falou que precisava falar com você. – disse o garoto – Ele está lá perto da Torre Sul. Estou fora do dormitório por causa dele. Ele falou que você não iria tirar ponto.
-Está certo. Pode ir! – agradeceu Hermione e virando-se para Rony, falou – Vamos procura-lo? – Rony não disse nada, só fez cara de nojo.
-Ah! Mais uma coisa: – disse o moreno – Draco disse que você deve ir sozinha. – e o garoto foi embora, desapareceu do nada.
-Você não vai procura-lo sozinha, vai? – perguntou Rony, preocupado. – No mínimo, ele vai te atacar e te mandar para o outro lado.
-Rony... O Draco é incapaz de fazer qualquer mal contra mim.
-O Malfoy? Incapaz? Até... Ei, por que você o chamou pelo nome?
-EU? Não, eu não o chamei pelo nome...
-Eu tenho certeza que chamou!
-Não, eu não chamei...
-Chamou sim...
-NÃO CHAMEI E PONTO FINAL! ACABOU...
-Calma, Mione.
-Desculpa... Eu explodi! Bom, eu vou ver o que o verme quer comigo... Depois eu te encontro no dormitório, ok?
-Ok... Mas, toma cuidado...
-Pode deixar. Eu vou! – Hermione abraçou o amigo rapidamente e saiu andando, em direção da Torre Sul, procurando por Draco.
A expressão certa a dizer aqui seria: Hermione saiu andando pelo castelo todo, procurando por Draco, já que, ao chegar a Torre Sul, não encontrou Draco em lugar nenhum. Decidiu ir a Torre Leste: nada. Torre Oeste: nada... E ele não estava em nenhum outro canto. Andou pelo castelo e quando voltou para a Torre Norte, ouviu um murmurinho. Ela pensou que não seria Draco. Mas, como era monitora, foi ver o que estava acontecendo: se fosse um aluno, iria tirar pontos da casa dele.
Os passos de Hermione ecoavam pelo espaço todo por onde ela caminhava. Pensou em voltar para o salão comunal da Grifinória. Talvez, o que ela tivesse ouvido fosse só uma mosca. Foi quando ela viu dois corpos de movendo. Rapidamente, ela acendeu a luz da Torre Norte e viu uma cena que realmente quebrou o coração dela: Draco e Pansy.
Normalmente, Hermione não se importaria com eles dois juntos, até porque Pansy a havia ajudado. Porém, o que quebrou o coração não foi às pessoas e sim O QUE as pessoas estavam fazendo. Simplificando: Draco e Pansy estavam se beijando. Ou melhor, Pansy estava beijando Draco e Draco estava correspondendo. Vendo a cena, lágrimas e lágrimas escorreram pelo rosto de Hermione. Ela as enxugou. Não queria que Draco a visse chorando.
-Draco Malfoy. – disse Hermione. O casal se virou em direção da garota.
-Hermione – disse o loiro – Não é nada do que você está pensando.
-Eu nunca devia ter confiado em você. Até parece que você ia terminar com a Jenny e vir correndo atrás de mim. Doce ilusão minha.
-Hermione, me escuta. Você está pensando errado.
-Não, não. Eu estava pensando errado. Agora eu entendi tudo! Ficar comigo foi só uma desculpa que você usou para terminar com a Jenny e correr para os braços dessa... – Hermione apontou para Jenny, com nojo na expressão e na voz – Dessa... Dessazinha ai.
-Você está com ciúmes porque eu estava beijando-o e não você. – disse Pansy, que até então ficara quieta.
-E você fica quieta! Você se fingiu minha amiga, só para que eu fizesse o Draco terminar com a Jenny. Ai, você teria o caminho livre. E a idiota aqui acreditou. Nos dois!
-Hermione, por favor, acredite em mim. – falou Draco
-Já é a terceira vez que você pede isso para mim Draco. Você perdeu minha confiança!
Draco pegou nos braços de Hermione e falou, olhando nos olhos na morena:
-Confie em mim, uma última vez. – e começou a ir a direção de Hermione, para beija-la.
Vendo o movimento de Draco, Hermione olhou nos olhos do garoto: será que ele estava falando sério? Ela nunca havia visto aquele olhar de Draco. Ela precisava pensar. Draco estava perto demais e Hermione estava percebendo aquilo. Perto demais. Cada vez mais perto. Hermione empurrou Draco para longe e saiu correndo.
-HERMIONE! – gritou Draco. – PARE, POR FAVOR! ESPERE...
Hermione não quis parar, não quis esperar. Esperar por o que? Esperar por quem? Por Draco Malfoy? Não... Estava cansada de esperar por Draco. Estava cansada de sofrer por causa dele. Estava cansada de sempre acreditar nele. Estava cansada de confiar nele. A garota continuou correndo. Corria sem olhar para frente, sem saber para onde ia. Só olhou pelo caminho que andava quando bateu a cabeça em uma das paredes.
Vendo que Draco não a seguira, ela parou de correr e começou a andar pelo castelo, chorando e soluçando. Lembrou do primeiro beijo dos dois. Lembrou de todas as brigas entre os dois. Lembrou das promessas de Draco. Lembrou de Draco beijando Pansy e voltou a soluçar. Não podia mais pensar no sonseriano. Se ele queria ficar com Pansy, problema dele. Ela não tinha mais nada com ele.
Aos poucos, foi parando de soluçar. Percebendo que já podia ir para o salão comunal e não ter que responder nenhuma pergunta do tipo: “O que aconteceu?”, “Por que você está chorando?”, “Por que o seu rosto está vermelho?” ou “Você está bem?”, Hermione começou a caminhar em direção da escadaria. Lá, subiu as escadas até o sétimo andar, onde virou o corredor e andou até o retrato da Mulher Gorda, que abriu passagem quando a garota disse a senha.
Mione entrou no salão comunal e viu apenas duas pessoas lá: Harry e Rony. Provavelmente Rony contara que Draco havia chamado Hermione a sós, pois os dois estavam com cara de preocupados e, ao ver Hermione “inteira” sorriram, aliviados.
-O que ele queria? – perguntou Harry, levantando-se e andando em direção de Hermione. Rony fez a mesma coisa no instante seguinte.
-Não faço a menor idéia.
-Como não? Você não falou com ele? – Rony quis saber, espantado.
-Não... Eu não o encontrei! – mentiu Hermione.
-Fala a verdade, Hermione. Você falou ou não falou com ele? – insistiu Rony.
-NÃO! EU NÃO FALEI COM ELE! – Hermione mentiu de novo, perdendo a paciência.
-Você não confia na gente, Hermione? – perguntou Rony, suspeito.
Ao ouvir a pergunta de Rony, uma luz veio em Hermione e ela decidiu que música ela iria cantar no teste do dia seguinte.
-Desculpa, gente... Eu tenho que ensaiar! – ela disse, correu em direção da escada e começou a subi-la.
-MIONE! – gritou Rony.
Mas Hermione continuou subindo. Tinha que ensaiar. Chegando em seu dormitório, sem fazer barulho, abriu a porta, entrou, foi até seu criado-mudo, pegou o MP3 que sua mãe e seu pai haviam lhe dado no último aniversário dela e pegou também um pergaminho, onde estava anotada a música que ela decidira cantar. Tentando ao máximo não fazer barulho, a garota caminhou para fora do dormitório e fechou a porta cuidadosamente, desceu as escadas correndo e encontrou Harry e Rony lá, que conversavam, com mais caras de preocupação que antes.
-Hermione, – começou Harry, vendo a garota.
-Harry, me desculpa, mas eu não tenho tempo. Tenho que ensaiar essa música e tenho que pedir para minha mãe o meu CD. Ah! Não... O CD tá aqui comigo.
-EU SEI O QUE É UM CD! – disse Rony. – Pelo menos uma coisa que tem no mundo dos trouxas, tem no mundo dos bruxos.
Hermione não disse nada, pois estava com os fones no ouvidos e já estava ensaiando, só mexendo os lábios, sem emitir nenhum som. Harry e Rony ficaram por ali mais algum tempo, porém, logo ficaram com sono e decidiram dormir. A garota, apesar de estar cansada, continuou ensaiando. A música não era muito difícil de decorar, mas precisava ter certeza de que iria canta-la corretamente.
Ela ensaiou dez, quinze, trinta, cinqüenta vezes e, percebendo que já estava sabendo a música de cor, olhou no seu relógio para ver a hora: dez para as duas. Decidiu ir dormir. Subiu as escadas devagar e, chegando no dormitório, abriu a porta vagarosamente, tendo todo o cuidado para não acordar ninguém, caminhou até a sua cama, trocou as vestes da escola pelo pijama e se jogou na cama. Estava cansada, mas não conseguia dormir. A cena de Draco e Pansy se beijando não saia de sua cabeça. Ela se virava de um lado para o outro para esquece-lo, mas não conseguia. O loiro não saia de sua cabeça e nem de seu coração. Apesar do garoto não sair de sua cabeça, o cansaço venceu e acabou tomando a garota. Já eram quase três horas da madrugada quando Mione finalmente dormiu.




-AAAH! – gritou Hermione, ao acordar, olhando no seu relógio que estava no criado-mudo, na manhã seguinte – JÁ É TARDE! – sentando-se em sua cama, viu que todas as suas colegas já haviam saído. Ela tirou as cobertas de cima de seu corpo e levantou-se. Com o chinelo no pé, desceu correndo para o banheiro do dormitório. Vendo-se só, entrou rápido no Box e tomou banho o mais rápido possível. De banho tomado, secou-se e colocou as vestes que, na correria, acabaram sendo molhadas com a água do chão.
A garota subiu para o seu dormitório novamente e lá penteou o cabelo rapidamente, mas, como todos nós sabemos o que acontece quando penteamos o cabelo rapidamente, adivinha como ficou o cabelo da morena: meio armado, só! Desceu as escadas o mais rápido que pode, fazendo que o vento formado pela correria desarrumasse ainda mais o cabelo já tão mal cuidado. Vendo-se em apuros, enquanto descia as escadas para o salão principal, prendou o cabelo com o elástico que, por sorte, estava em seu pulso.
Estava completamente cansada, descabelada e um pouco suada quando chegou no salão principal. Com a respiração ofegante, se agarrou a porta do salão, para poder respirar. Depois de alguns instantes, foi andando devagar, desengonçada, em direção de Harry e Rony que, ao verem a situação em que a amiga se encontrava, começaram a rir.
-Atrasada, é? – perguntou Rony, tentando ao máximo, mas, não conseguindo segurar o riso.
-Não, não. Só estou inventando uma nova forma de se arrumar para um longo dia na escola. – respondeu Hermione, irônica.
-Aaah... Que legal! – disse Rony, abobalhado, mais ainda rindo.
-Ai, Rony, como você é tapado. É claro que eu estou atrasada. Fiquei até tarde ensaiando e acabei perdendo a hora hoje de manhã.
-Mas você conseguiu decorar a música?
-Claro, Harry... Eu virei a noite, mas o importante é que consegui.




O resto do dia de Hermione foi pior do que a manhã: ela conseguiu perder, sozinha, noventa pontos, por estar desatenta e não fazer as tarefas de classe, o que surpreendeu tanto alunos como professores.
Na hora do jantar, a morena estava mais do que exausta. Ela não estava nem conseguindo comer direito.
-Você precisa comer, Hermione. – disse Harry. – Se não, não terá energias para vencer o Draco no teste.
-Eu sei que eu não vou vencer nada. Só vou lá para me divertir. – falou a garota, enrolando e desenrolando o macarrão que estava no seu prato em seu garfo.
-Larga disso, Mione. – terminando de falar, Rony, que estava sentado ao lado de Hermione e a frente de Harry, pegou o garfo da mão de Hermione e começou a enrolar o macarrão no garfo. – Você vai vencer todos e nós estaremos lá torcendo por você.
-Sério? – perguntou a morena, entusiasmando-se.
-Lógico – falou Harry.
-Agora, trate de comer. – disse Rony, terminando de enrolar o macarrão.
-Se vocês insistem, eu como. – a garota pegou o garfo da mão de Rony e começou a comer.




Ao final do jantar, Dumbledore levantou-se e avisou:
-O teste começará daqui a vinte minutos. Por isso, peço a todos que quiserem participar que se dirijam para a sala de teatro.
Ouvindo o recado de Dumbledore, Harry, Rony e Hermione levantaram-se do banco. Os garotos seguiram Hermione em direção da sala de teatro, já que nunca haviam ido para lá.
Eles subiram as escadas até o quarto andar e viraram na esquerda. Encontram uma multidão entrando na sala que seria utilizada para o teste.
Parecia que mais metade dos alunos da escola estavam sentados naquela sala, em que havia sido feito um feitiço para se ampliar por dentro, para que todos os alunos pudessem se acomodar confortavelmente.
Durante um bom tempo, os alunos foram até a bancada dos jurados colocar seus nomes na lista. Eram sete horas e quarenta minutos quando, finalmente, o caça-talento subiu no palco e, com um microfone, pediu silêncio.
-Em primeiro lugar, quero agradecer a todos vocês pela participação, porém, somente um de vocês terá a chance de virar um popstar.
Ouvindo o aviso do caça-talento, alguns concorrentes engoliram em seco, ou melhor, a maioria. Cantar na frente dos colegas é uma coisa. Agora, cantar na frente do Ministério da Magia é uma coisa completamente diferente.
Apesar do silêncio, o caça-talento continuou.
-Bom, antes de continuar, deixem eu me apresentar. Meu nome é Willian Crystal. Mas podem me chamar só de Willy. Agora vamos começar os testes. – ele pegou um grande rolo de pergaminho da mão de um dos jurados, onde devia estar os nomes dos concorrentes. – O primeiro é: Victor Villaça.
O novo amigo de Hermione, Aquiles, caminhou até o palco, subiu nele e pegou o microfone da mão do caça-talento. O garoto cantou uma música que Hermione conhecia: Breakway, da Kelly Klarkson, uma cantora que ela adorava. Em seguida, foi Pansy, depois Lilá, Parvatil, Padma e muitos outros. Depois de quase três horas, o caça-talento finalmente a anunciou:
-E agora, chamamos Hermione Granger.
A morena levantou-se da cadeira em que estava sentada, calmamente caminhou em direção do palco e subiu nele. Pegou o microfone da mão de Willy e colocou o CD no rádio. Ligou o rádio e colocou na música em que só tinha o fundo, para que ela pudesse cantar. Ela pediu para que o caça-talento apertasse o Play quando ela desse o sinal.
Hermione andou até o meio do palco, só que um pouco mais para o fundo, e procurou com os olhos um certo alguém. Ao achar a pessoa, deu o sinal para Willy, abaixou a cabeça e esperou a hora de começar a cantar.

Voy a creer en ti una ves mas
Eu vou crer em ti uma vez mais
Voy a olvidar todo el pasado
Vou esquecer todo o passado

Ouvindo a letra da música que Hermione cantava, Draco sentiu um peso na consciência.

Pero esta ves será la ultima ves
Mas esta vez será a última vez
Pues ya no habrá ninguna siguiente
Pois já não terá nenhuma seguinte

Aos poucos, Hermione foi levantando a cabeça e perdendo a timidez.

Y no creas que será
E não creia que será
Como antes fue
Como antes foi
Ahora tendrás que irte ganando mi corazón
Agora terá que ir ganhando meu coração

Apesar de cantar uma música que parecia fazer parte da trilha sonora de sua vida, Hermione tentou esquecer por pelo menos um instante a imagem do loiro que a estava encarando. Ela tentou ao máximo não olhar para ele. Olhava para Harry e Rony tentando fugir daquele olhar, mas não conseguiu. Os olhos acinzentados de Draco pareciam estar chamando-a. E sendo assim, com menos timidez, a garota deu alguns passos para frente.

Vas a tener que protegerme mas
Você vai ter que me proteger mas
Sin lastimar mis sentimientos
Sem lastimar meus sentimentos

Não conseguindo esquecer Draco, tentou pensar em momentos felizes em que estivera com Draco, para não começar a chorar no meio da música.

Y levantar lo que se destruyo
E levantar o que desabou
Y construir una historia de amor
E construir uma história de amor

Com um sorriso no rosto, Draco olhou triunfante para Hermione, que andava, devagar, de um lado para o outro do palco.

Voy a confiar, intentar una ves mas
Vou confiar, tentar uma vez mais
Y así sabrás cuanto te quiero
E assim saberá quanto te quero

A morena começou a dar passos mais longos, indo de um lado para outro. Parando em certos momentos em cada lado, como uma verdadeira cantora.

Pero esta ves darás todo de ti
Mas, esta vez, dará todo de ti
Y así talvez me quede contigo
E assim talvez, você fique comigo

Draco olhou para uma Hermione que cantava como uma verdadeira cantora e sentiu um embrulho no estomago. Nunca havia sentido aquilo. Sentiu-se quente, fervendo. Sentiu o suor escorrendo por seu rosto. Estava vermelho, mais vermelho que um pimentão.

Y no creas que serás como antes fue
E não creia que será como antes foi
Ahora tendrás que irte ganando mi corazón
Agora terá que ir ganhando meu coração

Hermione, sem parar de cantar, olhou para Draco, super vermelho, e ficou vermelha também. Sentiu um frio na barriga, um embrulho no estomago. Nunca havia sentido aquilo. Mas não parou de cantar. Não podia parar.

Vás a tener que protegerme mas
Você vai ter que me proteger mas
Sin lastimar mis sentimientos
Sem lastimar meus sentimentos

Hermione andou até a parte da frente do palco, no meio e lá ficou.

Y levantar lo que se destruyo
E levantar o que desabou
Y construir una historia de amor
E construir uma história de amor

Ela se ajoelhou e continuou a cantar.

Dar lo mejor de ti
Dar o melhor de ti
Y abrir tu corazón
E abrir seu coração

Ajoelhada, Hermione sentiu lágrimas brotarem em seus olhos e saírem da toca, escorrendo pelo rosto, vermelho de vergonha.

No puedes fracasar
Não pode fracassar
Y no puedes fallar
E não pode falhar

Draco levantou-se ao ver as lágrimas escorrendo pelo rosto da morena. Mas, sentou-se novamente ao ver que, com a mão direita ela enxugou-as e continuou a cantar, como se nada tivesse acontecido.

Pues ya he sido presa de la desilusión
Pois já fui pressa dessa desilusão

Mione se levantou e continuou a andar de um lado para o outro, parando em alguns lugares e cantando sem medo de errar.

Vas a tener que protegerme mas
Você vai ter que me proteger mas
Sin lastimar mis sentimientos
Sem lastimar meus sentimentos
Y levantar lo que se destruyo
E levantar o que desabou
Y construir una historia de amor
E construir uma história de amor

Ela voltou para o meio e ficou em pé, cantando, como já havia feito.

Vas a tener que protegerme mas
Você vai ter que me proteger mas
Sin lastimar mis sentimientos
Sem lastimar meus sentimentos

Hermione levantou a ponta de baixo do microfone e continuou cantando, com mais força.

Y levantar lo que se destruyo
E levantar o que desabou
Sin lastimas mis sentimientos
Sem lastimar meus sentimentos

Ainda com a ponta do microfone para cima, Hermione foi se abaixando.

Y construir una historia de amor
E construir uma história de amor

Draco levantou-se novamente, pensando que a garota estava passando mal. Porém, sentou-se novamente, pois fora puxado por Pansy.

Una historia de amor
Uma história de amor

A garota foi se abaixando cada vez mais lenta, continuando a cantar.

Una historia de amor
Uma história de amor

Já ajoelhada, ela ficou com a cabeça erguida para cantar a última frase.

Una historia de amor
Uma história de amor

Depois de cantar a última frase, ela abaixou a cabeça e lá ficou, até o som da música terminar.

N/A: EM PRIMEIRO LUGAR, QUERO AVISAR QUE EU ESTOU DE CASTIGO E AS ATUALIZAÇÕES PODEM VIR A DIMINUIR, OK? MAS EU VOU FAZER O IMPROVÁVEL PARA ATUALIZAR SEMPRE, PARA NÃO MATAR NINGUÉM DO CORAÇÃO!
Capítulo perfeitoso, né? 16 páginas, só para esse capítulo. Eu simplesmente AMO ESSE CAPÍTULO. É o meu 4º capítulo preferido! Espero que vocês também tenham gostado.
Música da Mione: “Una Historia de Amor”, RBD... Sim, eu sei que muitos dos meus fãs (eu lá tenho fãs? Mas tudo bem... Vocês entenderam!) não gostam de RBD... Mas é que para que eu mude as músicas vocês têm que me mandar músicas que vocês gostem... Eu não sou adivinha! E no próximo capítulo tem outra do RBD... Não dá para mudar essa, nem que me paguem, porque, quando eu COMECEI a escrever o CAPÍTULO 1 eu ouvi a música e já criei a até a cena todinha em volta da música. Sendo assim, não tem como eu mudar. Mas, as outras, eu ainda não decidi, então, vocês podem enviar por viwes as músicas que vocês acham pertinentes a nossa fic! EBAAA!
Bom, esse capítulo explicou o porque do “FALSA” no capítulo anterior, né? Quem não entender: VIWE... Eu explico por lá! XP
Nhá... Quero agradecer de novo pelo 1º lugar que vocês me deram, viu? EU ESTOU SALTANDO DE ALEGRIA!
Tá certo... Estamos em 4º! Mas, vejam bem, DESCER é fácil, SUBIR é difícil. E nós já fomos até o máximo, então, JÁ ESTOU FELIZ!
A propósito: quero agradecer ao povo que é tanto meu fã que tá lendo a minha fic nova: BILHETES, lançada no dia 01/05... A fic O QUINTO ELEMENTO ia ser publicada também, porém aconteceram alguns imprevistos e ela acabou ficando para essa atualização. Espero que vocês leiam também. Ela está ficando 10...
AH! Quero agradecer a minha amiga querida Violet B. Q. Jr pelo flogão que ela criou para mim: www.flogao.com.br/fddestino. Brigada mesmo. BEIJINHOS PROCÊ, LINDA! E visitem o flog. Ele é totalmente sobre mim e minhas fics. Eu estou encantada até agora. Nem acreditei quando ela me disse que tinha criado um fã clube para mim.
E ai? Já sabem o que acontece no próximo capítulo? Não conto. LERO-LERO!
Hauhau... Vamos para as viwes que me cansaram! xP.
[3V]
Carol Hufflepuff: Nhááá! Também amo o capítulo 6! Muito perfeitoso. Mas o 7, é mais ainda. Beijocas...
Leka¹: Leka, brigada por tá lendo minha fic, tá? Vou dar uma olhada nas músicas da Kelly e ver o que eu posso fazer, tá? Não prometo colocar, mas vo tentar. Beijinhos, garota!
Leka²: Leka loka (xP! Brincadeira, viu?)… Eu to fazendo o possível e o impossível para atualizar sempre, sempre, sempre, sempre... Mas, às vezes não dá! Vou me esforçar bastante, tá? Beijinhos...
Pa: OIES, FLOR! Também adoro a parte do Draco... THE BEST! A melhor parte do capítulo... Sem comentários e comparações, né? Eu também to louca para saber porque a Pansy tá fingindo ser amiga da Mimi... *capota* Opss... Eu já sei! E você também! XP... Espero que tenha gostado do capítulo, tá? Como eu falei para a Leka, eu to fazendo o possível e o impossível para atualizar sempre... Mas eu to de castigo e as atualizações vão diminuir um pouco... Ei, ei... Tem MSN? Beijotes!
Raquel: Nhááá... Eu to tendo uma crise de criatividade... Os próximos vão demorar para ficarem prontos. 1º, porque eu só posso mexer 1 hora por dia no PC, 2º porque agora eu tenho 5 fics aqui no 3V e 3º, porque eu to em crise. Capithi? Bom, beijinhos... E eu agradeço pelos elogios!
Isadora: Poh, miga... Se você me matar as minhas fãs vão te matar depois, porque vai ficar todo mundo sem o final da fic... O melhor é você aguardar e ler minhas outras fics: UM AMOR PARA RELEMBRAR, BILHETES, O QUINTO ELEMENTO e O DIÁRIO SECRETO DO MEU NAMORADO! Beijinhos, Isa...
Debi: OIES! Sabe o que eu to achando? Que você é minha fã nº 1! Você lê todos os capítulos, todas as fics, tem enfarte sempre que eu não atualizo... Como eu já disse, quando você me encontrar na vida real, você vai me espancar primeiro, pra depois pedir o próximo capítulo, né? Hauhau... Nhááá... Nem tudo foi explicado no Capítulo 7... Vai ter coisas que eu vou explicar só no ÚLTIMO capítulo, que nem novela... Enrola, enrola, enrola em todos os capítulos e, no último, quer explicar TUDO! Nhááá... Beijos, linda...
Pa¹: O Capítulo 6 é realmente muito bom, mas, eu prefiro o 7, o 8 e o 9! E 10... Bom, bom... Cada capítulo é melhor que o outro! Então, não tem como escolher! xP Beijos linda!
Pa²: Não é? É muito legal terminar assim... Hauhau... Beijinhos
Ju¹: Quando a Pichi atualizar o site! xP Biju
Ju²: Ju, não sou eu que atualizo a fic! Eu mando o capítulo para a Pichi, e quando o site é atualizado é que a minha fic é atualizada. Vocês têm que pedir pra Pichi atualizar, não pra mim! XP... Bom, beijoquinhas, desculpa por qualquer coisa e continue lendo, tá?
Carol Hufflepuff: Não faz isso com eu, não! Sabe por que? Porque senão os meus fãs vão te caçar até a sua morte! XP... Brincadeira! Mas, eu to fazendo o impossível para atualizar sempre... Beijos no seu coração...
Dani: Tá, tá! Próxima vez eu não termino na melhor parte, ok? Só pra você continuar lendo a minha fic... Ah! Brigada pelos elogios... :***
Paola: Vota em mim, por favor! Eu quero voltar pro 1º lugar... Hauhau! Brincadeira, viu? Bom, bom... Eu to fazendo o impossível para atualizar, viu? Beijinhos
Nat Lovegood: Eu ainda não te matei? Bom, acho que vou ter que usar outros artefatos... Quer saber, MIGUXA FEIA, morre logo! Não, não morre não... Se não eu choro! Beijinhos... Amo-te também!
Rafael Potter: Eu não acho o capítulo 6 o melhor de todos... Eu gosto mais desse... xP! Beijinhos.
Fefa: Não chora não! Se não eu também choro... Nhááá... To atualizando sempre, viu? Então, não reclama não... xP... Beijinhos
Gabriele: Brigada pelo elogio... Mas, eu acho que não vai ganhar não! Tem muita fic melhor. De qualquer forma, beijinhos
Para que ninguém se mate:
“Hermione, te dedico essa canção”
Uma frase... Alguém consegue descobrir o que vai acontecer? Ou quem disse essa frase? Não percam o próximo capítulo de FORÇAS DO DESTINO, para dizermos juntos: MATEM A LUÍSA! xP *assistindo muito SCC*
Beijotes flores e florotes!
Luísa C. Weasley

PS: Flores = GAROTAS / Florotes = GAROTOS
PS²: Sim, eu inventei a palavra FLORETE!

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