Hogwarts Novamente?



O entusiasmo de Harry era tanto, que no primeiro momento, ele não se moveu. As luzes daquela casa torta estavam acesas, a espera de uma visita.
Antes de qualquer coisa, uma voz surpresa ecoava:
- Harry, por Merlim! Você está bem? Vem, vamos entrando!- Disse uma voz suave, que fez com que o garoto quase desabasse.
- Sim, estou bem... Gina, precisamos conver... – tentou Harry.
- Depois do jantar, todos estão preocupados com você! - afirmava a ruiva.
Ambos rumaram para a Toca. Não trocaram muitos olhares no caminho, tamanha era a vergonha. O menino já avistava a porta. Antes de entrarem na casa, porém, Harry teve que responder a uma pergunta, para provar que não estava sob o poder da Maldição Imperius:
- No que Hermione se transformou, no segundo ano, com a poção Polissuco?- Falava uma voz brincalhona. Rony, pensou ele.
- Em um gato muito bonintinho- brincou Harry.
A porta escancarou-se. Ao seu encontro, estava Molly, Arthur, Rony, Hermione e os gêmeos, que Harry deduzira, pelas suas roupas, que ambos enriqueceram muito com as Gemialidades Weasley. Todos deram um fraternal abraço nele. Muitas perguntas vieram à tona, mas, a imponente Gina falou:
- Harry está cansado, amanhã conversaremos, logo no café da manhã. Olhem só o horário! Subirei com ele para ajudá-lo a desfazer as malas.
O garoto agradeceu pelo o que a menina fez por ele. Subiu os degraus depois de cumprimentar o restante dos convidados (Gui, Fleur e Carlinhos, que viera da Romênia).
A ruiva, logo atrás, fez com que o garoto entrasse no quarto em que dormiria.
Após ele sussurrar alguns feitiços para não serem ouvidos, Gina começou a conversa:
- Ó Harry, quanto preocupação que eu tive com você!
- Gina, tive que tomar esta decisão para não por em risco a sua família! O que eu faria se visse todos os Weasley estendidos com os olhos abertos, por aquele miserável do Vold..- ele não terminara a frase, pois um calafrio percorrera as silhuetas do corpo de Gina.
- Bom, não importa o quê você diga, o meu sentimento continuará a existir. E já disse que se eu morrer ao seu lado, morrerei feliz e alegre, pois saberei que vivi momentos com a pessoa que eu amo- e carinhosamente, a ruiva se se encostou ao ombro de Harry.
Este já criava coragem desde a sua chegada, e respirando fundo, perguntou de uma vez:
- Gina, você me desculparia pelo que fiz contigo?
- O amor sempre perdoa Harry. – A garota, carinhosa como sempre, tomou a iniciativa de um beijo, que o garoto aceitara com entusiasmo.
Minutos se passaram antes do beijo se der como encerrado.
- Antes de tudo, a prof° Minerva mandou que eu entregasse esta carta pessoalmente a você.- Disse uma Gina meio envergonhada
Um pergaminho, com o brasão de Hogwarts, foi passado à mão de Harry.
Este, curioso com o conteúdo do documento, leu rapidamente seus dizeres:


Prezado Sr. Potter:


Queríamos informar-lhe que a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts irá reabrir, na data e horário de sempre. Mas, não se diriga a Estação Kings’Cross. Vá direto ao Beco Diagonal. Lá lhe informaremos o novo meio de transporte que utilizaremos.

Atenciosamente:
Diretora Temporária Minerva McGonagal

O menino relera a carta várias vezes, mas ainda não se decidira: voltaria a Hogwarts?
Gina, que olhava atentamente a carta de Harry, já lhe sussurrava:
- Você voltará né?
- Não sei Gina. Não iria por tudo a perder. –Harry nem olhava para o lado.
- OK. Passe o resto da sua vida assim: TRISTE. Outra coisa: ? Como conseguirá aprender novos feitiços não-verbais? E como conseguirei matar a saudade?
- Para de falar deste jeito comigo... Pare de me olhar assim Gina! Você ainda me mata Gina. Está bem, eu irei.
A menina era só alegria, e já iria contar as boas novas a família, mas esta se lembrou do horário. Com uma rápida despedida, porém calorosa a Harry, a ruivinha foi para o quarto que dividia com Hermione.
- Mulheres... Como podem mudar tanto as decisões dos homens!- Pensava Harry, meio que agradecido por este fato.

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