Prólogo



Image Hosted by ImageShack.us



Era uma vez, num reino muito distante, uma família da Aristocracia Bruxa, a família Black.
Uma família cuja dinastia fora concretizada através de várias décadas, mas que em alguns pontos da nossa história, ficara ameaçada. Na colina mais alta do reinado, a secular mansão Black ocupava um vasto terreno; era muito bem cuidada, possuindo por fora uma aparência imponente e intimidante. Por dentro, era cheia de escadarias, que muitas vezes levavam a corredores escuros e completamente inabitáveis; possuía muitos cômodos, na maioria das vezes decorados com peças da época medieval e inúmeros retratos de seus ancestrais, dos quais tanto se gabavam. Ali uma boa parte do povoado bruxo trabalhava; não por gostar dos que ali viviam ou do lugar, mas sim porque necessitavam. Os Black tinham completa repugnância para com seus inferiores, e empregados eram tratados como nada além disso.
E foi ali, na Mansão Black, o lugar mais apropriado para um romance acontecer, que a nossa história começa.

Os cinco jovens Black eram sem dúvida a vida daquela família, se é que isso pudesse existir naquele reino. Três irmãs, Bellatrix, Narcissa e Andromeda, ocupavam os lugares de fiéis seguidoras da doutrina elegante e sofisticada das mulheres Black, e eram filhas de Druella e Cygnus: o casal considerado perfeito pelo povoado bruxo. Dois irmãos, Sirius e Regulus, não podia se dizer que eram exemplos perfeitos de seguidores da dinastia. Sirius sempre fora considerado a "ovelha negra" dentro do pastoreio de inúmeros animaizinhos brancos e completamente iguais, já Regulus sempre fora um menino obediente, mas nunca tivera o ardor de ser um Black.

Os dois últimos eram filhos de Orion e Walburga, um casal extremamente autoritário, que não permitia falhas e muito menos camponeses de sangue impuro. Orion vivia para o trabalho, e mal disponibilizava tempo para os filhos, enquanto Walburga... Bem, ela era a nossa "madrasta malvada": o membro mais ativo daquela importante e tradicional família, a matriarca que todos respeitavam e obedeciam, a mulher mais cruel e desumana que já pisara naquele reinado.

Um reinado que, aliás, muitos se orgulhavam de serem chamados para freqüentar. Era lá que aconteciam as mais famosas e importantes festas para os magnatas bruxos, era lá que a falsidade comandava e a elegância se mostrava indispensável.

Todos os Black cumpriam seus papéis de finos e perfeitos anfitriões, colocando em prática toda a sofisticação e classe as quais passaram a vida aprendendo, com a exceção de um deles.

Sirius Black, um exemplo de beleza marcante e incomum. Moreno, lindos cabelos negros e estonteantes olhos azuis. Um garoto que tinha paixão pela vida, paixão pela liberdade. Era o Príncipe renegado da família, e parecia não se importar muito com isso. Tinha verdadeiras amizades com os camponeses, e horror às práticas da Elite do reinado.
Toda aquela falsidade e prepotência lhe causavam náuseas. Seu refúgio era a Torre mais alta do castelo. Escondia-se lá nas horas que não conseguia suportar tudo aquilo.

Contrastando com as atitudes de Sirius, a mais velha das irmãs Black era a princesinha refinada e perfeita da família: Bellatrix Black, doce e tênue beleza, se contrapondo a uma forte e determinada personalidade. A garota era dona de um belo par de olhos azul-profundos, que possuíam um olhar gélido e perturbador muito incomum. Com seus longos cabelos negros e um corpo perfeitamente esculpido, encantava a qualquer um que a olhasse. Inclusive um certo aristocrata da parte Sul do reinado, Rodolphus Lestrange.

Bella tinha um jeito intimidante, misturado a mania de achar que estava sempre certa. Talvez, tudo isso se devesse ao fato de ela ser a protegida da família, a que todos pensavam ser perfeita. E, devido a isso, a nossa tão querida Princesa dos Black não se dava nem um pouco bem com o Príncipe Renegado, seu primo Sirius.

Os problemas naquela família eram muitos, apesar de estarem sempre escondidos por debaixo dos panos. E os jovens, diga-se de passagem, eram em quem os adultos Black adoravam usar para jogar a culpa de tudo o que dava errado. Regulus, por exemplo, era taxado como um projeto, pois todos apostavam nele para salvar a descendência masculina na família, e tudo o que ele conseguiu foi ficar na sombra de seu irmão mais velho. Ele era um legítimo Black na idéias, com o seu lado mesquinho e tudo o mais que tinha direito, mas na aparência e nas atitudes deixava – e muito – a desejar. Costumavam dizer que o perfeito descende da dinastia seria um misto das idéias de Regulus e a aparência de Sirius, o que causava uma grande angustia ao garoto, que fazia de tudo para se destacar naquela família.

Andromeda era outra que havia desapontado a família, com os ideais completamente diferentes e uma irritante mania de delicadamente não seguir a doutrina tão tradicional deles – menos para o Príncipe, é claro, que via na prima a única companhia decente naquele lugar. Ela era apaixonada por um plebeu bonitão que morava num vilarejo perto ao castelo, Ted Tonks. Sempre que possível, Andie, como era chamada pelos amigos próximos, dava um jeito de sair do castelo para encontrá-lo em segredo, já que previa exatamente a péssima reação que a família teria se descobrisse, e temia a atitude que tomariam.

Narcissa era a irmã caçula, e apesar de não ter o furor que era percebido em Bella, a garota seguia cegamente toda aquelas típicas regras, e era muito admirada por isso.
Contudo, por muitas vezes ela se irritava por nunca a considerarem tão perfeita quanto a irmã, mas permanecia sem reclamar, como uma boneca de porcelana que só se importava com maquiagens e luxo. Era prometida a Lucius Malfoy, descende de uma família aristocrata importante da sociedade.

E entre esses cinco jovens, que muitos julgavam serem privilegiados, vários segredos se escondiam, inclusive sentimentos ocultos. Sirius e Bellatrix, aliás, eram um ótimo exemplo disso. Eram exatamente o oposto um do outro, sempre discordando em tudo, mas com muitas semelhanças. Qualquer coisa era motivo de brigas e implicâncias, já que os dois tinham modos diferentes de encarar a vida e do conceito de ética. Mas, ao mesmo tempo, tinham personalidades igualmente fortes, um orgulho irritante e uma coragem invejável.

Ali, naquele lugar, o ódio e a repugnância foram confundidos, e cada dia que se passava os jovens apreciavam se evitar mais e mais.


************************************************************************************

N/A: mah' diz:
É pretinha, finalmente conseguimos postar alguma coisa aqui...
Fê diz:
demoramos, demoramos, e demoramos mais um pouquinho, mas enfim o prólogo saiu =)
mah' diz:
tá um pouco pequeno, mas leitores me entendam, aturar a fê black não é uma tarefa fácil
Fê diz:
ignorando o comentário totalmente dispensável dessa coisa chata, aviso aos leitores que o prólogo foi feito mais para o lado do Universo Alternativo, mas no primeiro capítulo a narração será normal
mah' diz:
esperamos atualizar o mais rápido possível
Fê diz:
Agradecemos imensamente os comentários e a paciência de todos, e pedimos que continuem comentando! beeeijos ;*

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.