A Fuga



CAPÍTULO 2: A fuga

No dia seguinte, a campainha tocou cedo, e, no Largo Grimmald, número 12, quando campainha da casa tocava, a paz do local acabava.

O quadro da mãe de Sirius, Walburga, começa a berrar: "Traidores do sangue! Entrando à vontade na MINHA casa! Desonrando o sobrenome BLACK!"

Enquanto isso, Dobby e Monstro corriam para atender à porta: Dobby querendo ser o mais útil possível à Harry Potter, e Monstro com a razão de honrar a família Black.

A porta se abriu e um amigo de Harry entrou em casa: era Neville Longbottom.

O garoto gordinho de rosto redondo e esquecido havia crescido,e agora era forte e alto.

Trazia consigo a mais nova edição do Profeta Diário. Entrou vagarosamente na casa antiga, agora dos Potter.

- Oi Neville! Como vai o meu bom e velho amigo?

- Cansado! Bem cansado! - disse, suspirando. - O trabalho com as mandrágoras têm exigido muito de mim! - disse, dando tapinha nas costas de Harry. - Cadê a Gina?

- Ainda não acordou! Fomos dormir tarde ontem!

- A, ok, imagino!

Neville jogou a nova edição do Profeta em cima da mesa de centro, o profeta de abriu. Harry ajeitou os óculos, que não eram mais aqueles redondos do colegial, e, leu:


"A top-Model bruxa do momento, Luna Lovegood, cede ao Profeta uma entrevista exclusiva!"


Harry congelou. Uma das pessoas mais estranhas que já conhecera na sua vida havia sido Luna Lovegood. Quantas bruxas no mundo se chamavam Luna Lovegood? Não poderia ser outra, era a sua velha amiga. Viu a foto de uma linda moça que desfilava sorridente com vestidos colados da Madame Malkin. Era, sem dúvidas, a mesma Luna que havia conhecido há seis anos atrás.

- A Luna!

Neville ficou confuso, achou que Harry tinha ficado louco.

- O quê? - aproximou-se de Harry. - Não, não, não... - virou algumas páginas, até chegar à capa - É isso que tem que ver!

Pronto. Harry havia, finalmente, entendido o ar de preocupação que estampava o rosto de Neville: 6 fotos de bruxas e bruxos bem conhecidos de Harry piscavam para os leitores.

Como no 5o ano de Harry em Hogwarts, havia acontecido, novamente, uma fuga em massa de Azkaban:


"Lúcio Malfoy;
Draco Malfoy;
Nacissa Malfoy;
Pedro Petigrew;
Bellatrix Lestrange
e Severo Snape.
"


Esses eram os fugitivos... Harry sabia muito bem que Crabbe e Goyle só não haviam aparecido ali porque morreram na luta à favor de Voldemort, e Bartô Chouch Júnior enlouquecera, estava num hospício trouxa, e a sua varinha havia sido quebrada. Até ali nenhuma das médicas havia entendido expressões soltas por ele, como "Quadribol", "Lord das Trevas", "Garoto Potter" e "Alvo Dumbledore". Nem tampouco entendido a estranha tatuagem no seu braço esquerdo com uma caveira e uma cobra.

Porém, uma frase no texto do Profeta Diário havia chamado a sua atenção:


"Os comensais foram vistos em Paris - França."


"Rony e Hermione", pensou Harry.

"Accio papéis, Accio tinteiro, Accio pena", ordenou mentalmente e sem usar a varinha, que não estava por perto... Estava ficando muito bom nisso!

Escreveu, rapidamente, para os dois amigos:


Rony e Mione,
Os Comensais da Morte fugiram do único local onde os bruxos ainda depositavam esperanças: Azkaban. Estão em Paris, leiam o Profeta Diário de Domingo. O mais rápido possível estarei aí.

Harry.

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