Prólogo



Prólogo
Uma Aposta “Básica”

[Flash-Back]
Hogswarts, pelo que se sabia, não tinha nada a comemorar. Isto, entretanto, não significava que algum desocupado não pudesse encontrar um motivo. E este, nem precisava ser tão plausível assim...

De fato, um motivo não tardou a chegar para a casa da grifinória. Com a vitória desde sábado, no jogo de quadribol contra a Lufa-lufa, a casa, em sua maioria, desejava festejar. E foi o que fizeram.

A organização do salão comunal já estava devidamente preparada, como se por clarividência os, ou melhor, as organizadoras do evento soubessem que o famoso apanhador do time não lhes faltaria numa hora como esta. Isto é, hora de efervescência, em que toda a casa precisava extravasar sua energia.

A festa já durava horas e Hermione tinha certeza que logo algum professor chegaria para dar por encerrada a festa que ninguém queria terminar. E ela daria graças a Merlim por isso. Não conseguira estudar sequer uma hora aquele dia. O barulho a estava irritando e mesmo quando tentara subir as escadas para se refugiar em seu quarto, não conseguiu, pois as amigas a impediam... Então, agora, estava a um canto do lugar, sozinha, impaciente e irritadiça.

Seu pé batia com insistência no chão, enquanto tamborilava no braço da poltrona, onde estava sentada, com uma das mãos; a outra segurava sua entediada face.

- O que foi? – alguém indagou sentando-se no braço desocupado de sua poltrona. – Não está gostando da festa?

Ela suspirou, olhando-o. – Sinceramente? – ele assentiu. – Eu só queira um pouco de silêncio, por um momento. Será que é pedir demais?

O rapaz sorriu. – Eu creio que não. Por que não vai para o quarto?

Ela deu uma risada forçada. – Você acha que já não tentei?

-Quer que eu a leve?

-Ah Harry. Muito obrigada... Mas se eles não me deixam ir para o dormitório, imagine você - Harry sorriu bagunçando o cabelo, Hermione deu um sorriso indecifrável observando-o.

A um canto do salão comunal, um grupo discutia. - Será que eles não vão admitir? – Parvati disse com impaciência, fitando Harry e Hermione, que estavam mais interessados em ouvir e olhar um ao outro.

Lilá virou os olhos. - Eles nem ao menos perceberam, Parvati!

-Aposto que logo, logo dali sai namoro! – alguém retrucou.

-Você enlouqueceu! Harry e Hermione, um casal? Só no dia em que unicórnio tiver dois chifres! – disse um dos batedores do time de quadribol.

-Você quem deve estar. Preste atenção neles! É óbvio que estão completamente apaixonados.

-Só não se deram conta ainda – Collin interpolou. – Mas isto é uma questão de tempo.

-De muito tempo, você quer dizer – Dino retrucou. – Do jeito que aqueles dois são teimosos! Eu aposto que é capaz de nunca perceberam que se gostam.

-Ah! Não exagera Dino. Talvez alguns anos, mas nunca perceber... Já é demais!

-Eu aposto um galeão que pelo menos um beijo eles trocam antes do próximo passeio a Hogsmead, daqui a um mês – Parvati disse erguendo a sobrancelha e cruzando os braços, enquanto olhava de esgueira os rosto estranhamente próximos do “casal”.

-Feito! – Lilá retrucou. – Aposto um galeão como está errada, Parvati. Até lá, eles ainda continuaram nesse “chove não molha” irritante.

Então todo o grupo queria apostar também.

-Espera ai! Vamos organizar essa bagunça! – Dino Thomas exclamou irritado. – Simas – falou apontando para o rapaz. - Você deu um galeão... No que está apostando?

-Eles não vão perceber tão cedo. Aposto que Harry só vai se tocar quando a Hermione encontrar um “passa-tempo” – disse, vendo Dino anotar o que dizia em um pergaminho.

-Ok! – Dino levantou os olhos. – Você acha que quando Hermione arrumar um namorado, o capitão ali vai perceber que gosta dela – falou consultando seu papel. – É isso?

-Exatamente.

A partir dali, as apostas sucederam. Uns acreditavam que nem em sonhos Harry e Hermione conseguiriam perceber, outros que “antes tarde do que nunca”. Outros, ainda, achavam que com uma boa cena de ciúmes de uma das partes tudo seria resolvido. Havia quem acreditasse que seria Hermione quem tomaria a iniciativa, mas que até isso acontecer demoraria muito...

Enfim, havia inúmeras probabilidades, isto é, apostas. A torre da Grifinória em penso apostou no futuro daqueles dois. E, de algum modo, toda Hogwarts tomou conhecimento do bolão da Grifinória... E logo, pessoas de outra casa e até mesmo, clandestinamente, professores, estavam apostando nele... Já havia até mesmo uma comissão de organizadores de apostas.

**

Rony olhou para os dois melhores amigos. Estava começando a acreditar que Lilá estava certa. Seria difícil, muito difícil eles admitirem ao menos uma atração, imagine estar perdidamente apaixonados...! Tinha que ajudá-los, para sua própria sanidade.
Harry e Hermione não tinham noção do quando poderiam ser entediantes enquanto disfarçavam olhares. E fingiam completo desinteresse um no outro – Rony soltou um muxoxo: “mesmo que se um fio do cabelo desalinhado de Harry estivesse fora do lugar Hermione seria a primeira a reparar, assim como Harry percebia quando Hermione mudava de linha em sua leitura. Meu Merlim, eles devem ter algum problema!”.

Mas não tinha importância. Ele tinha um plano e faria, de qualquer modo, eles admitirem que se amavam, nem que fosse sob tortura!
Só tinha que pensar um pouco.

[Fim do Flash-Back]

***

Na: Olá! Bom essa idéia eu não sei bem de onde veio... Espero que gostem! E Desculpem os erros!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.