A taça de Hufflepuff

A taça de Hufflepuff



Rony e Hermione passaram os dois dias seguintes só em juras de amor. Harry, sem querer ouviu uma conversa dos dois, enquanto andava por uma cidade chamada Ventos, que era calma e era onde morava um herdeiro de Hufflepuff. Harry e Hermione descobriram sobre o herdeiro, ao lerem o Profeta Diário do dia anterior, onde dizia que ele estava se sentindo incomodado com sua cidade, pois ela estava sendo habitada por muitos trouxas. Carlos Hufflepuff dizia que Ventos sempre foi inteiramente bruxa e ele gostava dos trouxas, mas aquilo não era normal, podia ser obra Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Harry ouvia seus amigos conversando:
-Sabe Rony, sempre achei que você só gostava de mim como uma amiga, que jamais olharia para mim de outro jeito.
-Eu era um idiota Mione... – Rony abraçava a cintura de Hermione, e olhava nos olhos dela. – Eu gostava de você, mas queria negar, pois nunca seria tão inteligente como você. Perdi tempo demais, só agora vejo como é importante estar do seu lado, ainda mais nesses tempos tão sombrios... Quando soube que Voldemort tentou te matar, achei que talvez eu nunca pudesse ter falado o quanto você é especial pra mim. Então naquele dia, no campo, me senti cansado de tudo e disse a mim mesmo que era hora de fazer alguma coisa, antes que fosse tarde. E fiz. E agora estou aqui com você.
-Não importa se você é ou não mais inteligente, importa que eu gosto de você do jeito que é. Te amo.
Rony parecia surpreendido com as duas últimas palavras de Hermione. A amiga de Harry ficara um pouco corada, mas Rony ficara mais, e suas orelhas pareciam da cor do tomate. Parecia estar encabulado, mas ao mesmo tempo tomando uma decisão. Então falou:
-Também te amo Mione. – E a beijou.


-Chegamos! Essa é a mansão. Vou bater na porta! – Harry acabara de chegar, juntamente com seus amigos na frente da única mansão da cidade Ventos. Na porta havia um batente em forma de águia. O símbolo da Lufa-Lufa, pensou Harry. Ele bate na porta três vezes. A porta se abre sozinha.
-Vamos entrar...
-Espera Harry, não to vendo ninguém...
-Oi, em que posso ajudar?
Era um homem baixinho, com cabelos brancos, Harry pensou que ele era muito parecido com o professor de feitiços de Hogwarts. Mas devia ser o descendente dos Hufflepuffs. Devia ter aparatado do segundo andar da casa.
-Nós somos de Hogwarts e precisamos da sua ajuda para fazer um trabalho escolar. O senhor pode nos ajudar?
-Qual é o seu nome menina?
-Hermione. O trabalho é sobre os descendentes das quatro casas: Lufa-Lufa, sonserina, corvinal e...
-É eu sei... Grifinória. – disse com um sorriso cordial no rosto. – Entrem os três. Mas espera um pouco... qual é o seu nome?
-Harry apressou-se a esconder a cicatriz com o cabelo, e mentiu seu nome.
-Simas.
-Hum... Pensei ter visto algo em sua testa... Deixa pra lá! Eu sou Carlos Hufflepuff. E qual é seu nome ruivinho?
-Me chamo Rony.
-Bem, sim. Entrem, podem se sentar aqui nessa sala, à direita.
A casa parecia muito maior por dentro, havia uma escada em forma de curva, banhada em ouro, supôs Harry. A sala que ele mandara os três sentarem era enorme, o chão da casa era todo de azulejo. O sofá era muito confortável.
-Sirvam-se de chá. E me falem do que precisam.
-Bem... – começou Hermione, o plano que Harry havia tramado com ela e Rony, era de ele pedir para ir ao banheiro. Assim poderia procurar pela horcruxe, isso se ela estivesse ali. – Precisamos que conte a história que sabe dos seus antepassados, tudo que o senhor sabe. Já conseguimos da Corvinal e da Grifinória. Eu creio que a Sonserina será bem mais difícil...
-É eu sei, eles são muito arrogantes e preponderantes. Me lembro de minha época na escola, os garotos da Sonserina sempre me atazanando, pois naturalmente parei na minha casa: Lufa-lufa.
-Nos conte melhor sua história.
-Você vai anotar?
-Sim, com a pena de repetição rápida.
-Posso ir ao banheiro?
-Vejo que o chá já fez efeito. Segundo piso, direita, terceira porta. Pode ir. Mas vocês vieram de longe só por causa de um trabalho, podiam ter mandado uma coruja, que eu respondia.
-Nós estávamos de passagem e resolvemos passar por aqui.- respondeu Harry - Com licença.
-Toda, voltando... Eu era da Lufa-lufa...
Harry não ouviu mais nada, pois subiu as escadas correndo. Dobrou primeiro a direita, mas seguiu pela esquerda. Por quê Voldemort deixaria uma horcrux dele naquela mansão? Viu uma porta dupla e sentiu alguma coisa. Abriu a porta,havia muitos troféus e Harry viu uma taça ao longe. Seria ela?


Ele pegou a taça, sua mão ficou quente, nela estava escrito Hufflepuff, devia ser, sim era ela, pois ele sentia uma terrível dor na cicatriz, era a presença do fragmento da alma de Voldemort. Ele pegou sua varinha, sussurrou um feitiço e destruiu a taça. Em seguida desmaiou.
Harry acordou e confuso olhou para o teto, depois para as estantes cheias de troféis. Quanto tempo ficara desmaiado? Não importava, ele conseguira destruir mais uma horcruxe. Levantou-se, saiu da sala e desceu as escadas.
-E foi assim que eu nasci. Ah! Oi Simas! Há quanto tempo está aí parado? Você ouv...
O olhar dele se posicionara diretamente na cicatriz. Harry não pode evitar.
-Mas você é Harry Potter!
Harry confirmou com a cabeça, enquanto isso Hermione, pelas costas de Hufflepuff, fazia sinais, perguntando sobre a horcruxe. Harry acenou com a cabeça, e olhou fundo para ela entender que sim.
-Por quê mentiu seu nome? Eu sabia que tinha visto... Que honra!
-Nós precisamos ir agora, está ficando tarde. Nossos pais nos deram hora pra voltar. Muito obrigado pela ajuda.
-Está bem, eu abro a porta. Apareça mais por aqui Harry Potter!
-Sim, claro.
Os três saíram às apressadas para o hotel onde se hospedaram. Hermione perguntou:
-E aí?
-Encontrei a taça, pensei que não era, mas senti a mera presença de Voldemort, então destruí a horcruxe.
-Ufa, menos uma! Mas por quê demorou?
-Eu desmaiei.
Assim os três foram para hotel, e cada um para seus quartos. Harry ficou acordado a noite toda, tinha tomado cerveja amanteigada e ainda comemorava. Certamente Voldemort sentira que sua horcrux foi destruída. E era uma vitória a menos para Voldemort.


Ele se sentia fraco, mas achava que valia a pena o esforço, pois afinal de contas Potter caíra em seu plano. Era uma loucura, pois seu fragmento de alma acabara de ser destruído, mas era assim que o menino morreria. Sua confiança o destruiria. Havia colocado a taça na casa de Hufflepuff, e aproveitara pra levar alguns trouxas pra lá, controlados pela maldição imperius. Assim poderia vigiar a taça para que ninguém, a não ser Harry a encontrasse.
Olhou-se no espelho, branco como um papel e olhos fundos e sombrios. Teve que matar Rabicho, ele não servia pra mais nada. Outros aliados poderiam o ajudar, mas estavam ocupados matando alguns bruxos por aí, a pedido dele é claro. Ele precisava do objeto, e só com a posse dele conseguiria enfraquecer Harry, que andava mais forte. Era obvio, pois o ódio dele crescera e o fortalecera. Mas nada seria capaz de vencê-lo, ele, o maior bruxo das trevas do mundo. Ele, Lorde Voldemort.

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