O Mistério



VALEU Ellessar e Folkens POR TER COMENTADO.
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CAP.2 : O MISTÉRIO DA LENDA





Harry estava em um túnel bastante escuro, ele não via nada ali, só conseguia ver seu corpo e um objeto que era iluminado por uma luz dourada que vinha de si próprio. Harry tentava abrir mais os olhos para enxergar melhor o objeto, sem sucesso, ele tentou decorar o lugar onde estava. Olhou para cima para tentar ver se havia alguma outra claridade além daquilo, mas nada, toda vez que tentava ver melhor a altura do teto parecia que aumentava de tão escuro que era o lugar. Até que ouviu uma voz.

-Pegue o pergaminho! – dizia uma voz estranha, Harry estremeceu, não sabia onde estava, não sabia quem era que havia falado, mas sabia uma coisa, que a lenda era o tal objeto que era iluminado – Pegue o pergaminho! – Harry olhava para todos os lados para ver de onde saia aquela voz, quando desiste de procurar entende de onde vem a voz. Vinha de sua mente.

Harry caminhou até o objeto, respirou fundo e quando o tocou a luz dourada aumentou de tamanho, a última coisa que viu foi o objeto mais nada, depois desapareceu daquele lugar escuro. Ele não tinha idéia o que poderia ser aquilo, mas fora o único sonho onde sua cicatriz não doeu.

Harry estava completamente suado. Pegou o seu óculos na mesa de cabeceira, do lado de sua cama, aquele sonho parecia muito real, será que tinha alguma coisa a ver com seu destino, ele se perguntava sobre o que continha naquela lenda, quem era o misterioso homem, tudo naquele despertava em Harry bastante curiosidade. Ele não tinha idéia o que poderia ser aquilo, mas fora o único sonho onde sua cicatriz não havia doido.

Harry olhou para os lados para ver se ainda estava naquele lugar, observou atentamente e percebeu que estava em seu quarto na casa de seus tios. Sua vassoura encostada do lado de seu armário, a janela que dava para ver toda a rua e seus livros que pedira para Dobby comprar.

Harry tinha que falar para alguém sobre o seu sonho, enviaria uma carta, mas para quem, Sirius e Dumbledore estavam mortos, A Ordem da Fênix de jeito nenhum, iriam fazer várias perguntas para ele. Teria que contar a seus amigos, mas poderia esperar afinal amanhã iria para a Toca, e assim poderia evitar a fiscalização do correio bruxo. De todo jeito Edwiges tinha saído para caçar e só voltaria á tarde para a casa.

Pensando em o que iria fazer na Toca, Harry se lembrou de arrumar a mala. Pegou o seu malão de Hogwarts, colocou nele os dois livros que Dobby havia comprado para ele, que cujo seus nomes eram: “Magia Avançada – Segredos” e “Se defendendo das Trevas-Volume 85”. Pegou também suas roupas de bruxo e de trouxa, sua útil capa da invisibilidade e colocou-as dentro do grande malão. Colocou também o colar falso de Salazar Slytherin, com certo ódio e o jogou na bolsa.

Depois de arrumar a sua mala, ele tomou um bom e prolongado banho, colocou sua varinha em um de seus bolsos e desceu as escadas rapidamente.

Tio Valter e Tia Petúnia ainda esperavam por Harry, que descia com seu malão de Hogwarts, a gaiola de Edwiges e sua vassoura, Firebolt, os seus tios estavam sentados na mesa da cozinha onde se encontrava o café da manhã. Seus tios o olhavam com um olhar bastante curioso. A noite anterior fora bastante agitada para todos que moravam ali.

Harry pegou o seu malão, junto com a gaiola e a vassoura e o colocou no canto da sala, fazendo isso voltou para a cozinha, a noite anterior deixaram seus tios bastante abalados, pois pareciam nem ligar para a presença de Harry na sala.

Harry se serviu e comeu apressadamente. Assim voltou para o seu pequeno quarto, deu uma revisada em todas as coisas que tinha aprendido nos últimos seis dias. Como seria sua vida? Poderia falhar em sua missão e assim fazer que Voldemort mandasse no mundo? Morreria? Ele fazia várias perguntas em suas cabeças.

Edwiges já havia chegado de sua caçada, e Harry resolveu dar uma visita na casa do menino que tinha sido machucado pelo seu primo. Desceu as escadas rapidamente e vendo seus tios falou.

-Eu vou dar uma volta – os tios só concordaram com a cabeça e deram um aceno de mão para Harry.

Harry caminhou até a porta, admirou-a e a abriu.

O dia estava muito bonito um sol forte, carros passavam com intervalos de cinco e cinco minutos. Harry foi caminhando, fez um trajeto grande passou pelo parque, onde algumas crianças brincavam alegremente. Harry caminhou até a Rua das Magnólias, até que olhando para o chão viu sombras caminhando até ele. Ele se virou.

-Duda! Ta fazendo o que, aqui? – falou Harry com a mão no bolso, segurando fortemente a sua varinha.

-Você sabe Harry – disse Duda com desprezo – Só não vim para te fazer companhia – Duda falou e logo em seguida vieram às gargalhadas de seus amigos, que Harry ignorou. Apesar de saber que o seu primo veio com tanta gente para baterem nele.

-Veio fazer o que então Duda? – Harry falou com ironia Apesar de saber que o seu primo veio com tanta gente para baterem nele. Antes de Duda responder, Harry falou – Não me deixa adivinhar... Vai sair correndo daqui com medo do HARRY MALVADO, ou vai chorar de medo do HARRY MALVADO? – Harry falava com ironia. Cada palavra que Harry falava deixava Duda mais furioso, já com punhos fechados.

Duda avançou para cima de Harry, que no mesmo tempo tirou sua varinha do bolso e pensou forte em sua mente “Petrificus Totalis”, o feitiço atingiu Duda. O garoto caiu duro no chão como se fosse uma pedra enorme. Todos os garotos que viam com Duda nem se mexeram, parecia que eles mesmos tinham sido atingidos pelo feitiço, todos ainda estavam paralisados com o estado de Duda.

-Chega por hoje – disse Harry parecendo ser o chefe do bando – leve Duda para casa, daqui a alguns minuto ele vai acordar – quando Harry falou de imediato o grupo pegou Duda e saiu de perto de Harry ainda com medo.

Por sorte ninguém havia notado a varinha de Harry, pensava ele mesmo.

Harry tocou a campainha da casa nº7 da Rua das Magnólias, a mãe do menino que havia salvado na noite anterior, atendeu rapidamente a porta.

-É você... Harry não é? – disse a mulher que estava muito mais calma do que na noite anterior.

-Sim sou eu... – disse Harry rapidamente – Eeeee... O menino?

-Muito melhor – disse a mulher – Quer entrar?

-Está bem – falou Harry um pouco incomodado.

-Pode se sentar naquele sofá – a mulher apontou para o mesmo sofá que ele estava na noite passada – vou chamar ele.

Passou alguns minutos e um menino moreno desceu as escadas correndo e logo atrás vinha a mãe dele. O menino correu para abraçar Harry que por um momento estranhou, mas depois se deixou levar por aquele abraço.

-Nós fomos para o hospital ontem de noite – disse a mulher descendo as escadas um pouco triste por ter lembrado da noite anterior – Dei queixa na polícia hoje cedo, eles vão ter que tomar alguma providência com o ocorrido! – disse a mulher agora zangada – Eles também lhe machucaram foi? – disse a mulher com curiosidade olhando para a cicatriz em forma de raio que ficava na testa de Harry.

-Ah! A cicatriz... Não isso é de família – disse Harry depois de um tempo para conseguir achar uma resposta.

-Uhuum – disse a mulher parecendo convencida com a resposta esfarrapada que Harry lhe dera.

-Muito Obrigado – o menino havia se manifestado, estava com um sorriso imenso no rosto, que Harry retribuiu logo com outro sorriso.

-De nada – falou Harry um pouco vermelho com o elogio do pequeno menino – Você é forte, em rapaz – disse Harry, o menino deu outro largo sorriso para ele, que Harry retribui da mesma forma.

A conversa foi muito animada para todos, e Harry estava até se sentindo em casa, quando se passou uma hora.

-Tchau – disse Harry –Nem notei o tempo passar – disse Harry animadamente – Qualquer dia eu volto – disse Harry apesar de pensar que seria a sua ultima visita.

-Tchau – falou os outros dois – Até mais!

Harry abriu a porta da casa e saiu caminhando até a casa de seus tios.

-Harry? Você soube... do Duda? – disse Tia Petúnia quando Harry abriu a porta – quando chegou aqui ele estava paralisado, seus amigos vieram com ele e disseram que ele foi mordido por um animal – disse Petúnia com um rosto pálido.

-Eu não vi Duda desde a noite anterior. Não sei o que houve – disse Harry decidido não contar para sua tia o ocorrido.

Duda já estava se movendo no sofá parecia não lembrar de nada.

O almoço já estava pronto quando Harry chegara e pela primeira vez Duda estava lá para almoçar com sua família. Os quatro almoçaram
silenciosamente e quando acabaram, Duda sem dizer nenhuma palavra foi até a porta para sair, até que Harry percebeu e foi com ele.

-Duda – disse Harry – Eu sei que você não gosta de mim, mas eu preciso te ajudar – disse Harry em tom sério – Sei que você se droga... – disse Harry agora percebendo que seu primo lhe dava atenção – E quero te ajudar em sua recuperação.

Duda só ouvia.

-Duda – pronunciou Harry outra vez – Você tem que notar que isso não vai lhe trazer nada de bom – disse Harry triste com seu primo – Você sabe que eu não tenho pais... Poderia muito bem ser eu invés de você, poderia ser um garoto que nem você, totalmente drogado, sem querer nada da vida, mas não Duda, eu não sou isso – Duda escutava muito atento – Duda... Você tem pais que lhe deram educação e que lhe amam, pelo menos retribua não fazendo o que você faz – dizia Harry, agora uma gota de choro saia pelos olhos de Duda – Você poderia ter uma vida muito melhor Duda, se não se viciasse, não se drogasse, não praticasse esses vandalismos – Toda a palavra que Harry dizia caia algumas lágrimas dos olhos de Duda, que agora andava olhando para o chão.

-Me desculpa Harry – disse Duda triste.

-Não peça desculpas a mim Duda – dizia Harry- E sim aos seus pais – falou Harry ainda sério – Vamos.

-O que? – disse Duda apesar de saber qual seria a resposta.

-Você sabe Duda – disse Harry sério – Você vai comigo, agora falar tudo para sua mãe e seu pai desde o dia que você se envolveu até hoje. E não adianta querer voltar atrás – falou Harry antes que o seu primo pudesse falar.

Os dois caminharam de volta para casa em completo silêncio, Harry não sabia de onde tinha tirado aquelas palavras, mas sabia que tinha tocado o coração de seu primo.

Quando chegaram, os pais de Duda ainda estavam lá.

-Tio Válter, Tia Petúnia – disse Harry olhando para os tios – Duda tem uma coisa para lhe falar – falou Harry seriamente e murmurou para Duda – Não se esqueça de pedir desculpas – falando isso, Harry levou seu malão para cima, resolveu dar uma revisada em seus livros antes de ir.

Subiu as escadas e foi para seu quarto rapidamente. Chegando lá abriu o malão e pegou os seus livros, começou a ler ansioso para perguntar a Duda o que havia ocorrido na conversa dele e de seus pais.

Já tinha se passado algumas horas, Edwiges já estava lá e já era a hora do jantar, ele colocou rapidamente os livros no malão, colocou Edwiges em seu ombro e saiu em direção as escadas. Colocou a mala junto da Firebolt e
Edwiges dentro da gaiola. Quando viu seu primo vindo até ele.

-Harry – disse Duda encabulado – Valeu pela força – disse Duda agora mais encabulado.

-Não precisa Duda – disse Harry.

Os dois saíram e foram para o jantar.

Quando Harry acabou o jantar o relógio já batia 8 horas faltava pouco para ele completar 17 anos. Seus tios estavam com Duda assistindo televisão e Harry se juntou a eles.

Dando dez horas seus tios saíram para ir dormir, junto com Duda. Harry não querendo ficar para trás também foi.

Chegou ao quarto aliviado, pensava toda hora em Gina. Será que seus amigos ainda estavam lá lhe esperando? Harry quase estava dormindo quando ouviu um CRACK, ele sabia que aquilo era barulho de aparatação.

Desceu as escadas e olhou o relógio que estav pregado na cozinha, meia-noite, depois abriu a janela lentamente para não fazer nenhum ruído e colocou sua cabeça para fora.

-Comensais! – murmurou ele baixinho. Vendo três pessoas encapuzadas em frente à porta de sua casa.

Harry pulou a janela de onde ele via aqueles três bruxos encapuzados. Ficou por trás deles e murmurou.

-Feluxos – murmurou Harry e um raio azul esverdeado atingiu o comensal que logo caíra duro no chão, aquele feitiço deixava a pessoa que fosse atingida inconsciente por alguns minutos. Por sorte nimguem havia notado de sua presença.

-Goyle! O que fazes ai no chão! – disse um comensal com dentes afiados e amarelos, e um olhar de lobo, o nome dele era Grayback – Levanta inútil! – sem sucesso o comensal olhou para trás murmurando algo e com um susto, avistou Harry, que lhe lançou um feitiço, mas ele rapidamente desviou – Potter! – o outro comensal que estava lá, olhou para trás visando Harry.

-Oi Potter, acordado até tarde – disse a voz feminina de Bellatrix Lestrange, Harry sentiu uma fúria enorme em seu peito, ela havia matado Sirius, seu padrinho. – Pensava que B-E-B-Ê-S não ficassem até tarde acordados – disse Bellatrix sarcasticamente. Harry sentiu uma fúria enorme em seu peito ela havia matado Sirius, seu padrinho.

-Nem eu – falou Harry em tom de ironia, olhando para Bella como se ela fosse um bebê.

-Vamos Potter! Largue a varinha antes que eu me irrite e lhe mate – disse Bella.

-Tente! – falou Harry ironicamente.

-Você que pediu! – falou Bella e ao mesmo tempo Grayback e ela apontou a varinha para o peito de Harry, que imitou o gesto – Estás sozinho Potter! Pensa que vencerás – disse Bella rindo. Harry sabia que precisava de ajuda, iria perder eram dois contra um.

-Ele não está sozinho – disse uma voz que Harry conhecia, era Lupin, Harry deu um enorme sorriso – Ele tem a nós – o grupo se aproximou nele vinha Remo, Tonks e Moddy. No mesmo tempo Goyle se levantou. Começava agora um duelo.

Os sete lutavam bravamente Tonks e Lupin contra Grayback, Mossy contra Goyle e Harry contra Bellatrix. Uma chuva de feitiços eram usados. Todos ali duelavam muito bem, mas como Lupin e Tonks derrotaram Grayback, foram para cima de Goyle que já estava cansado e foi derrotado. Só restavam agora Hary e Bella que duelavam ferozmente. Até que Lupin falou.

-Bella desista agora, você não tem nenhuma chance somos QUATRO contra UM – disse Lupin – você sabe contar, eu acho não Bella?

-Cala boca Re...

-Coroctles – antes de Bellatrix completar a frase um jato de luz vermelha saiu da ponta da varinha de Harry, a atingiu bem no peito, e Bella foi lançada para trás, com certeza devia ter quebrado algumas ossos.

-Conjure uma corda, e os amarre Remo! Azkaban terá mais presos ainda hoje – disse Moddy olhando com orgulho para Harry e depois para Bella com desprezo.

-Bom trabalho Harry! – disse Tonks com um sorriso belo sorriso no rosto – quando chegarmos na Toca você faz as perguntas que quiser – falou Tonks vendo a cara de Harry prestes a fazer várias perguntas para ela

-Feliz Aniversário Harry!Já se passaram de meia-noite – disse Lupin sorridente – Ainda bem que hoje não é lua cheia – todos riram com o comentário – Harry você já deve saber aparatar – Harry concordou com a cabeça, mas não tinha certeza se iria conseguir – Quando eu contar até três vamos para a Toca... Um... Dois... Três.

Harry se concentrou na imagem da Toca, de repente sentiu um forte enjôo e quando estava prestes a vomitar aquela sensação de enjôo terminou, ele estava de frente para a Toca.

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SE TIVER ALGUM ERRO ME DESCULPA, FOI MAL, EU NÃO DOU CONTA DE TUDO.
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