Baby I love U




Hermione esperava em casa, sentada na sacada. Ela sabia, sentia, ele não estava por vir...
Mas será mesmo? Quantas vezes sua intuição lhe enganara? Nem mais fazia contas...
Ela era feliz, bem, do jeito que dava... Ele não ficava muito tempo em casa, e ela temia o dia em que ele não mais voltaria. Ele era sua vida, sua razão, algo necessário que ela não mais sabia viver sem, quase como água e o ar que respirava.
Um barulho a despertou, era ele. E ela pôde respirar com alívio.

-Amor? Onde você está? – Ele havia entrado em casa.

Ela rapidamente foi ao encontro do marido:

-Pensei que não viria ho... – Ele não a deixou terminar, lhe beijou como se a sua vida dependesse daquilo. A pegou no colo e a levou pro andar de cima, onde a segunda porta a esquerda era o quarto deles. – Harry, não! –Ela exclamou com um sorriso maldoso e provocante. Sem nem ao menos mostrar indicações que o soltaria, de qualquer modo...

-Estava com saudades. – Sussurrou no ouvido dela. Fazendo um sorriso ainda maior surgir no rosto da mulher.

-Mas quando você vai...? – Ele colocou o dedo indicador nos lábios dela, fazendo ela calar-se.

-Shii... – Ele deu um sorriso carinhoso. – Isso importa agora? –Acariciou seu rosto levemente, Mione só fechou os olhos. Ele tirava toda sua razão só com um toque. Como isso era possível?!

Ela rendeu-se, mesmo algo distante na sua mente lhe dizendo que não podia, que deveriam conversar... Mas era tarde, ela novamente tinha perdido a razão, e se deixava levar somente pelo amor que sentia por aquele homem tão gentil, carinhoso e o mais importante, que também a amava.

-Eu te amo. – Ele disse beijando a mão dela.

-Eu também te amo. – Ela se aconchegou nos braços dele. E o olhou.

-Pergunte.

Ela riu de leve:

-Odeio quando lê minha mente...

-Querida, - Ele disse olhando em seus olhos. – Não mais preciso desses troques pra saber o que sentes. Seus olhos me falam tudo que preciso. – Lhe deu um beijo na testa. Ela se sentia a mulher mais sortuda do país, do mundo, do universo. – Vamos, o que foi? O que te perturba?

Ela suspirou.
-Quando vais? – Perguntou meio desolada.

Ele a olhou por alguns segundos:
-Fico até quando quiser que eu vá.

-Como gostaria que fosse verdade... – Ela o abraçou com força. – Desejaria que nunca saísse de perto de mim. Que ficássemos assim, aqui, pra sempre.

-Mesmo?! – Ele adquiriu um ar mal-intencionado. – Sempre pode ser um pouco difícil, mas o agora ainda tem tempo. O que me diz?

-Você só pensa nisso?! – Ela debochou. Até parece que não queria...

-Você não? – Respondeu com outra pergunta.

-Por que você não descobre?

-Será um prazer. – Harry, como uma ordem, dirigiu-se aos lábios de Mione.

Eu te amo. – Ele disse beijando a mão dela.

-Eu também te amo. – Ela se aconchegou nos braços dele. E o olhou.

-Pergunte.

Ela riu de leve:

-Odeio quando lê minha mente...

-Querida, - Ele disse olhando em seus olhos. – Não mais preciso desses troques pra saber o que sentes. Seus olhos me falam tudo que preciso. – Lhe deu um beijo na testa. Ela se sentia a mulher mais sortuda do país, do mundo, do universo. – Vamos, o que foi? O que te perturba?

Ela suspirou.
-Quando vais? – Perguntou meio desolada.

Ele a olhou por alguns segundos:
-Fico até quando quiser que eu vá.

-Como gostaria que fosse verdade... – Ela o abraçou com força. – Desejaria que nunca saísse de perto de mim. Que ficássemos assim, aqui, pra sempre.

-Mesmo?! – Ele adquiriu um ar mal-intencionado. – Sempre pode ser um pouco difícil, mas o agora ainda tem tempo. O que me diz?

-Você só pensa nisso?! – Ela debochou. Até parece que não queria...

-Você não? – Respondeu com outra pergunta.

-Por que você não descobre?

-Será um prazer. – Harry, como uma ordem, dirigiu-se aos lábios de Mione.
Estou faminto, e você?

-É, acho que estou com um pouco de fome...

-Venha. – Ele disse levantando da cama. – Prepararei um lanche pra gente.

-Só se for agora. – Ela disse. Amava quando ele cozinha, ele era ótimo cozinheiro, além de ficar lindo de avental!

-Venha então. – Ele estendeu a mão pra ela, que prontamente aceitou.

Na cozinha:

-Quase ia me esquecendo! Rony lhe mandou um abraço.

-Como ele está?

-Ótimo! Disse que Luna tem o cobrado pra vir aqui, nos visitar.

Hermione riu, nunca teria imaginado que Rony se casaria com Luna, casal mais Hum... Excêntrico, pra dizer no mínimo. Na verdade, se anos atrás lhe contassem, ela diria que a pessoa estaria muito tempo tomando aulas de adivinhação com Sibila... Seria como se falassem pra ela, naquela mesma época, que ela se casaria com Harry Potter, seu melhor amigo, e seria a mulher mais feliz do mundo, só que nesse caso, ela provavelmente colocaria o indigente no St. Mungos, mais precisamente na área de “perda total do cérebro, sem cura” ou “traumática afetado, sem condições de pensamentos coerentes”.

-Será um prazer tê-los aqui. – Disse finalmente saindo dos pensamentos.

-Foi o que disse. Que nossas portas sempre estarão abertas. – Ele sorriu, mas ao olhá-la o sorriso diminuiu.

-Harry. Preciso saber... Quando partes?

Ele somente a olhou. Era triste pra ele ter que ir também. Estava louco pra que aquela guerra imunda acabasse de vez.

-Vamos dormir, está tarde... – Disse ele tirando o avental. Ela respirou fundo e se levantou.

-Certo. – Foi o que conseguiu dizer.

-Só quero que saiba que eu te amo muito, mais que tudo nessa vida. – Ele disse repentinamente. – E que tudo que faço é porque te amo.

Pela manhã, quando acordou, não o viu. Seu pressentimento estava certo, ele partira novamente. Agora como sempre fazia era esperar que ele voltasse como sempre, a salvo, ela rezava pra que isso acontecesse.
Mas algo não lhe saia da cabeça, ontem ela sentiu como se tivesse sido uma despedida. E isso lhe afligia o coração.
No outro dia Harry não voltou, trazendo a ela inquietação. Ela há algumas semanas estava de férias. Já havia feito e refeito relatórios que teria que entregar logo após o término das férias. Hermione sentiu uma dor forte no coração:

-Harry! –Ela gritou.

****

Em um lugar distante dali, Harry James Potter finalmente conseguia a batalha final com o Lord escuro.

Era uma batalha complexa, árdua e extremamente cansativa. Ninguém se atrevia a meter-se no meio daqueles dois, nem mesmo Dumbledore, um dos maiores e mais poderosos bruxos que Harry conhecia.

-Sabe por que você não vencerá Tom? – Harry suava e arfava muito.

-Quem você pensa que é pra me chamar de...

-Porque você não tem coração, não sente amor. – Harry pela última vez apontou a varinha para Voldemort. – Você luta por si, por egoísmo. Eu não, Tom. Eu luto por um mundo melhor, eu luto porque eu amo. – Harry murmurou o encantamento que o departamento de mistérios há anos pesquisava.

A coisa mais surpreendente aconteceu. Voldemort permaneceu imóvel, parado encarando o homem que teve a coragem e força de vontade pra enfrentá-lo. De repente, Voldermort é envolto por uma luz prateada que saia da varinha de Harry. Por alguma razão, o corpo de Voldemort começa a desintegrar lentamente, o deixando desesperado.

-O que você fez Potter?! – Perguntou com olhos arregalados. – O que é isso?!

-Isso, Tom. É a minha esperança, minha fé e todo meu amor...

-O que?! Mas é impossível! Eu não sinto dor...

-Você gostaria de sentir dor? Mas não basta tudo o que nos causou?! – Harry perguntou lutando para sustentar sua varinha o que estava sendo um esforço tremendo. – Morra em paz, Tom. Eu te perdoou por todo mal que fizeste a mim e a minha família.

-Não preciso de seu perdão, seu mest... – Foram as últimas palavras de Voldermort, antes de desaparecer por completo. Harry sem agüentar mais nada, sua perna fraquejava, sua cabeça rodava, larga sua varinha e cai, desfalecido...

****
-Harry?! Ele acordou. Enfermeira! – Rony gritou. – Meu amigo, graças a Merlin! – Rony sorria abobado.

-Ele acordou? Mas como? – Perguntou uma mulher loira entrando no quarto.

-Eu não sei, ele só... Acordou.

-Não pode ser. Ele estava sobre efeito de poção!

-Olha dona. Eu não sei OK?! Eu não sou o médico aqui. Ele acordou e pronto.

-...

-Harry, como você se sente? – Perguntou Rony sentando na cama do homem.

-Rony! – Harry levantou de supetão a agarrou a gola da blusa de Rony. – Cadê a Mione?! – Perguntou olhando pros lados.

-Ah! Claro, eu também vou bem. – Ele disse sarcástico. Harry riu sem graça.

-Desculpe...

-Tudo bem. Depois de três semanas...

-O que?! –Ele Gritou e realmente levantou da cama.

-Acho que eu não deveria ter dito isso... – Rony gemeu enfiando a mão no rosto.

Dá-me o que preciso, dá-me o teu sorriso,
Dá-me uma espada ao vento, dá-me todo o teu tempo.

Dois anos depois:

-Cadê o amor do papai?! – Harry estava todo bobo.

-Ei Alex... Tá vendo como o papai é coruja? – Hermione estava na porta do quarto segurando um garotinho de olhos muito verdes.

-Chegaram os meus outros dois amores. – O sorriso dele abriu mais ainda. Ele se levantou e deu um beijo na mulher. – Venha Alex. – Ele mostrou as mãos. E o menininho já foi se jogando nos braços do pai.

-Filhinha. Papai cuidou bem de você enquanto estava fora? – Hermione perguntou já segurando a menininha que tinha os mesmos olhos verdes que o pai e o irmão.

-Claro que sim. Não é Vin? –Perguntou Harry. – Como ele está? – Hermione tinha ido levar Alex ao médico.

Alex e Lavignea eram os filhos do casal, eram gêmeos e tinham pouco menos de um ano, não eram nada parecidos aparentemente, a não ser pelos olhos. Mas psicologicamente eram idênticos, eram traquinas e espertos.

-Está tudo bem com ele. – Ela disse com um sorriso torto.- Só não sei com o médico...

-O que houve?

-Oh! Nada demais! – Disse sarcástica. – Alex só deixou a peruca dele cor de rosa...

-Por Merlin! – Harry não conseguiu conter o riso.

-Você tinha que ver a cara do médico quando ele descobriu estar com uma peruca rosa, ficou branco como papel! Me pergunto com esse danadinho, aqui. – Disse apontando pra Alex que sorria no colo do pai. – Descobriu que era uma peruca, eu mesma pensei que era real!

-É o sangue Potter, nós distinguimos muito bem perucas de cabelos naturais. – Disse sarcástico.

-Como você me convenceu a levá-lo a um medico trouxa? Só podia dar errado. –Ela disse tentando não sorrir. – Eu não sei a quem esses meninos puxaram... – Com ironia. – Magia involuntária tão cedo?!

-Também não tenho idéia. – Disse ao encontro da mulher e dando – lhe um beijo carinhoso. – Eu amo vocês. Vocês são minha vida e não mais sairei de perto de ti. – Disse para Hermione. – Agora tens todo o meu tempo.


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