Prólogo



Prólogo:
Um vulto corria escondido pelas masmorras da prisão de Azkaban. Procurava esconder-se em cada vão, em cada sombra. Segurava a varinha firmemente presa contra as vestes, procurando lembrar-se de cada feitiço aprendido na época de Hogwarts. O que não era muito tempo na verdade, afinal, tinha somente 20 anos.
Ainda não entendia como havia ido parar ali. Tudo começara quando tentara voltar no tempo. Há exatamente 18 anos atrás. Então, um homem que lhe era vagamente familiar, apontara para ele, murmurando algo, e imediatamente fora cercado e mandado para aquela sala. Haviam confiscado sua varinha, enquanto iam chamar o comensal responsável para a inquisição.
Então, ele, Christian Weasley Malfoy, aproveitando uma distração do comensal baixinho e gordo, com cara de rato que lhe prendera, retomara a varinha, o estuporara e iniciara sua fuga.
Para atingir o propósito que o trouxera até ali: evitar a morte de seus pais, antes da derrocada das trevas, e desvendar a história dos dois, nunca bem explicada à ele, pelo seus avós, que o criaram depois desse fato.
Saindo do então quartel general de Voldemort, que havia mandado seus dementadores para Hogwarts, aparatou para o lugar mais familiar a ele: a Toca.

Capítulo 1:
Molly Weasley estava completamente arrasada. Naquele dia, sua Gina completava 23 anos. E não via sua menina há dois. Nem mesmo sabia onde estava. Nem o seu neto. Antes de partir, ela lhe dissera que levaria o menino para bem longe, para um local em que nunca o Lord das Trevas o iria encontrar, e para a própria segurança dele, ela e Draco não estariam junto ao filho.
E nunca poderiam mesmo estar os dois junto ao filho. Nunca ao mesmo tempo.
Era um triste história.
Voldemort, desde o episódio do diário, nutria uma fixação por Gina. No último ano dela no Colégio, se dera a volta dele ao poder. Uma liga contrária se estabelecera, juntamente à ordem da fênix e ela resolvera integrá-la.
Aceitara o desafio de tornar-se uma espiã, usar o fato do sentimento de Voldemort por ela a fim de tentar arrancar alguma informação que fosse útil contra ele.
O lord das trevas fazia de tudo para agradá-la. Retomara a aparência de Tom Riddle, como se aquilo fosse suficiente para que ela fosse conquistada. Ela o enrolava, mas não se entregava à ele.
Mas a vida dá muitas voltas. E nessas voltas, ela entregara seu coração ao capitão da guarda de Voldemort: Draco Ettiene Malfoy. Sem perceber o perigo que corria, Voldemort designou Draco como protetor de Gina.
Apesar de pertencer ao círculo do Lord, ele não se tornara ainda um comensal. Passara um tempo fora, estudando arte das trevas em Durmstrang. Mas sabia que não queria ser parte daquele esquema todo. Sentia agora, que naquilo tudo, havia algo de errado pra ele.
E Gina sentira isso. Desde o primeiro olhar que dera para Draco, após estes anos sem o ver. E ele também entregara o coração a ela, Virginia Isabeau Weasley , sem reservas.
Esconderam a paixão durante um ano. Até que Pedro Petigrew os surpreendera aos beijos em uma sala de Azkaban.
E então, eles fizeram a única coisa que poderiam ter feito. Fugiram.
Foi um tempo difícil. Ela se descobrira grávida, eles nunca podiam ficar muito tempo no mesmo lugar. Ela tivera o bebê, um menino lindo, loiro como o pai e com olhos cor de mel. Com muito pesar, tivera de deixa-lo com alguém, Molly nunca soubera com quem, a filha nunca dissera. Para proteção de todos.
Desse fato, Voldemort nem desconfiava. Mas não era bom que ele viesse a suspeitar da existência dessa criança. Quem sabe as atrocidades que ele seria capaz de cometer contra ela?
Mas Gina e Draco não escaparam da fúria do Lord. Desvairado com a "traição" daquela que ele considerava sua ainda e acima de tudo; e de seu capitão da guarda, ele fez um pacto com o que havia de mais negro nas trevas. Para conseguir o poder de conjurar uma maldição terrível...
De dia, Gina se transformava em um lindo falcão, que voava, majestoso, pelos ares. À noite, Draco era transformado em lobo, enquanto ela, em forma humana, o acompanhava. Sempre juntos, eternamente separados. Condenados a uma meia-vida, pelo despeito de um homem impiedoso e desumano.
Que triste destino o da sua princesinha...
Do lado de fora da janela, o que era praticamente um clone de Draco, via a avó chorar, sem entender e nem poder fazer nada...

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