Hogwarts



N/A: pessoal aki é mukirana, a fic ta a mó tem´pão e só tem um comentário... É por isso que esse capa é em homenagem à Bibiana, q bom q vc gostou do cap, espero q goste deste tbm e q comentem sempre.
Bjos...
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Cap 2 – Hogwarts

- Aqui Lily, vamos nesse.
- Onde foi Marian?
- Foi com a Alice e o namorado dela.
- Ah!

As duas pegaram a carruagem mais próxima, que estava vazia. Quando a carruagem estava prestes a partir subiram a bordo 2 garotos que, para total desgosto de Lílian eram as últimas pessoas da face da Terra que ela gostaria de dividir a carruagem.
- Olá, minha querida!
- Ah não! Vocês dois não! Saiam já daqui!
- Me desculpe Lily querida, mas nós vamos com vocês.

Lílian bufou, mas acabou cedendo e deixou que os dois marotos subissem a bordo(n/a: vai dizer que vocês não sabiam quem eram). A carruagem partiu levando os alunos da estação de Hogsmeade até os terrenos de Hogwarts e parando de fronte ao castelo para que os alunos descessem e fossem para dentro em busca de um maravilhoso banquete que os esperava.
- Jenny, vamos esperar a Alice e a Marian, já devem estar chegando.
- Está certo.
- Ótimo, assim podemos esperar juntos.
- O que você está dizendo Black?
- Muito simples minha cara Evans. O nosso querido amigo Remo foi junto de Marian e Alice.
- É sério isso? – perguntou Jennifer incrédula.
- Seriíssimo. – quem respondeu foi Tiago.
- Se eles não fossem tão tímidos e teimosos já estariam juntos. – falou Lílian procurando-os com os olhos.
- Isso é verdade.
- Não são eles vindo ali, conversando?
- São sim, um casal perfeito.
- O que vocês estão falando ai? – Marian e Remo se aproximaram o suficiente para poderem conversar.
- Não é nada não, vamos entrar.

Assim que entraram no castelo se deparam com um primeiranista assustado correndo em direção a eles. O garoto tinha a cara um tanto pálida e parecia preocupado.
- Alguma de vocês é a Srta Evans ou a Srta. Madison? – perguntou o garotinho quando parou na frente deles.
- Nós somos. – disseram as duas em uníssono.
- A profa McGonagall mandou-as irem para a sala dela.
- Obrigada – disse Lílian enquanto o garoto se afastava.
- Bem a gente se vê no banquete. – disse Jennifer se afastando ao lado de Lílian.

As duas seguiram até a porta da sala da professora e bateram.
- Entrem.
- Com licença professora, a senhora mandou nos chamar?
- Sim, sim se sentem. – disse ela indicando as duas cadeiras em frente à escrivaninha dela. – contem-me essa história direito.

Lílian começou a contar a história a partir do ponto em que as duas se deparavam com Black, ocultando convenientemente o motivo pelo qual estavam em uma cabine sozinhas, até o momento em que ela ficou desacordada, sendo substituída por Jennifer que contou o resto da história.
- Pois bem, ao que parece a Srta. Evans não sofreu nenhum dano grave, mas ainda assim pedirei que vá ver a nossa enfermeira, Madame Pomfrey, e quanto ao Sr Black, eu falarei com ele amanhã. Podem ir.

As duas saíram da sala da professora e seguiram em direção a Ala Hospitalar onde se depararam com a jovem enfermeira de aspecto severo que já as esperava. A enfermeira examinou Lílian de todas as maneiras que conseguiu imaginar, constatando que a adolescente não tinha nada. Por fim ela apenas retirou os curativos do corpo da garota, resmungando alto, e curou os machucados dela, e ainda quis prendê-la durante a noite sob a alegação de que ela precisava descansar, mas acabou cedendo aos protestos das garotas e permitiu que elas fossem saborear o banquete.
- E então, o que aconteceu? – perguntou Marian enquanto as garotas se sentavam lado a lado de frente para a amiga.
- Ah nada demais, a gente contou o que aconteceu e ela nos mandou para a Ala Hospitalar para a Madame Pomfrey pudesse examinar a Lílian. Como foi a...
- Shi – fez Lílian com o dedo indicador nos lábios, e depois apontou para Dumbledore que se levantará e esperava os alunos fazerem silêncio.
- Aos alunos novos, sejam bem vindos aos velhos, bom regresso. A hora para discursos irá chegar, mas não é essa. De agora eu só tenho duas palavras para disser-lhes: Bom apetite!

Tão logo Dumbledore terminou de falar as travessas sobre as mesas se encheram de comidas dos mais variados tipos, fazendo as pernas das mesas rangerem sob o peso.
- Então, o que a McGonagall vai fazer com o Black? – perguntou Tiago enquanto se servia de batatas assadas e frango frito.
- Bem ela não disse exatamente, mas acho que ele irá receber uma detenção, ela disse que falará com ele amanhã.
- Sei, e como você está Lily?
- Em primeiro lugar Potter, não me chame de Lily – disse Lílian, mas sem perder a compostura – me chame de Evans, e em segundo lugar eu estou muito bem, obrigada por perguntar.

Após todos terem se servido das variedades culinárias da mesa, e estarem tão cheios a ponto de afirmarem que não agüentariam mais nada, as travessas vazias foram substituídas por vários doces de todos os tipos.
- Além de vocês dois quem mais foi nomeado monitor? – perguntou Marian para Remo e Lílian.
- Da Sonserina foram Parkinson e Zimmer – disse Lílian se servindo de bolo de chocolate
- Da Corvinal foram Lovegood e a Marlene. – falou Remo.
- E da Lufa-lufa foi o Smith e a Wyler. – finalizou Lílian.
- Aquela garota que eu namorei ano passado, a Gianine ou Giovanne, algo parecido.
- Ela mesma. – respondeu Remo.

Os pratos e travessas sobre as mesas se esvaziaram e Dumbledore se levantou fazendo com que o salão ficasse silencioso.
- Agora que todos já comeram receio que terei de prendê-los um pouco mais antes de irem para suas camas.
“Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição – seus olhos cruzaram com o de quatro garotos na mesa da Grifinória. – O Sr. Filch, o nosso zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas nos corredores durante os intervalos das aulas, e mais um tanto de outras coisas proibidas, a lista completa esta na sala do Sr. Filch – Dumbledore fez uma pequena pausa – Creio que já estão cientes da ameaça que é Voldemort – o salão estremeceu e a atmosfera se tornou tensa – Sinto informar que a própria segurança de vocês é proibido sair do castelo após o anoitecer e o horário de passeios pelo castelo foi ainda mais reduzido este ano.”

Vários alunos murmuraram em protestos, mas se calaram quando o diretor voltou à falar.
- Peço, para própria segurança de vocês, que obedeçam à todas as regras e aos professores e monitores. Bem é só, é melhor vocês irem para as suas casas, amanhã terão um grande dia pela frente. Boa noite!

O Salão encheu-se da barulheira costumeira causada pelo constante arrastar de cadeiras dos alunos que iam para seus dormitórios.
- Hum... meninas eu preciso orientar os alunos do primeiro ano, a senha é sangue de dragão, até mais tarde. – falou Lílian se afastando das amigas.
- Tchau. – responderam elas.
- Eu também preciso...
- Não esquenta Remo, a gente se vê mais tarde. – disse Sirius para o amigo, e os três se afastaram.
- Alunos do primeiro ano por aqui, alunos do primeiro ano sigam-me...

Lílian e Remo orientaram os alunos até o quadro da Mulher Gorda enquanto lhes explicavam as regras. Ao entrarem no Salão Comunal, disseram aos primeiranistas onde ficava cada dormitório e cada qual foi para o próprio dormitório.

Quando Lílian entrou no dormitório feminino do quinto ano viu que suas amigas já estavam de camisola e conversavam baixo na cama de Marian. Lílian as cumprimentou e foi tomar seu banho, estava extremamente cansada e necessitava de sua cama quentinha.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Remo, nós conseguimos! – disse Sirius entusiasmado, esperara o dia inteiro para contar a novidade.
- Conseguiram o que? – Remo acabara de sair do banho e esfregava os olhos com sono.
- Eu e o Tiago conseguimos nos transformar em animagos no verão.
- Não deveriam, algo poderia ter dado terrivelmente mal.
- Mas não deu não é, estamos bem. – falou Sirius altivo.
- E no que vocês se transformam? – perguntou intrigado.
- Eu me transformo num cachorro e o Tiago em um veado.
- É CERVO – gritou Tiago irritado
- E que diferença faz?
- Faz toda a diferença, os cervos são...
- Na verdade, não há tanta diferença assim, ambos os animais são da mesma espécie e muito parecidos na forma física, tão parecidos que somente um especialista poderia saber diferencia-los.
- Há eu sabia. – se vangloriou Sirius.
- Me diga como você soube que o animal em que se transforma é um cervo e não um veado? – perguntou Remo intrigado
- Foi meu pai que disse. – respondeu o outro simplesmente.
- QUÊ!!!! – Remo arregalou os olhos.
- Calma, eu não disse nada comprometedor. – falou Tiago olhando de esguelha para o amigo – Você sabe que meu pai tem como hobbie pesquisar espécies de mamíferos, em geral os quadrúpedes, então eu pedi para o Sirius bater uma foto minha na minha forma animaga e nós mostramos para o meu pai que afirmou ser um cervo. – explicou Tiago, usava um pijama composto de um samba-canção de seda verde-escuro e uma camiseta de algodão verde mais clara.
- Ah, certo! – murmurou Remo aliviado, este trajava de calça e blusa de manga cumprida, ambos azuis-escuros e com desenhos de brilhantes estrelas.
- Mas eu ainda acho que o tio Bem ta ficando velho e não sabe distinguir os animais. – falou Sirius emburrado de sua cama, ele usava um short preto e uma camisa de manga curta branca.
- Ah, vai dormir seu cão sarnento. – falou Tiago tacando um travesseiro no cortinado já fechado de Sirius, e conjurando outro travesseiro para si.
- Vai você – foi a resposta de Sirius.
- Boa noite. – Remo ignorou a discussãozinha dos dois e se virou para dormir.
- Boa noite. – responderam os outros dois, Pedro já dormia faz tempo.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lílian acordou naquela manhã de mau-humor como sempre, Marian se encontrava em uma das penteadeiras do quarto e Jennifer terminava seu banho. Nem sinal da quarta ocupante do quarto.
- Finalmente acordou Lily – Jennifer acabara de sair do banheiro enrolada na toalha e se dirigia para sua cama onde seu uniforme se encontrava.
- Hum... – Lílian se espreguiçou e ainda com a cara sonolenta foi tomar banho.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Melhor vocês levantarem logo – falou Remo ao ver os garotos abrindo os olhos – ou vão perder o café da manhã.
- Nada disso. – Pedro pulou da cama e correu para o banheiro.
- Humpft, guloso – reclamou Tiago se virando na cama para voltar a dormir.
- Hei! Trate de levantar. – disse Remo indo até a cama de Tiago e sacudindo-o para acorda-lo – Você não vai perder o primeiro dia de aula, e nem você – falou virando-se para a cama de Sirius, que ficava ao lado da de Tiago.
- Ta bom, ta bom, já levantei. – rendeu-se Tiago pegando seu uniforme escolar e colocando sobre sua cama enquanto esperava Pedro sair.
- Você também. – disse Remo cutucando Sirius.
- Ah, ta bom – Sirius se sentou na cama para esperar a sua vez.
-Sai logo daí Pedro!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lílian e as duas amigas desceram ao Salão Principal para tomarem se café da manhã, as três estavam famintas e Lílian já havia se livrado do seu mau-humor matinal e agora as três conversavam animadamente sobre suas férias de verão.
- Meninas, eu vou ali falar com a Alice e a Lene e já volto.
- Ok!
- Oh, olá Mandy. – Lily e Jenny haviam se aproximado da mesa da Grifinória e avistaram a colega de quarto.
- Oi – respondeu a outra amarga se levantando da mesa com seu horário nas mãos.
- Nojenta.

Amanda Darchwood dividia o quarto com Lílian, Marian e Jennifer. Era uma garota fria que não mantinha contato com nenhuma das três garotas. Era alta e extremamente magra, seus cabelos eram negros e os olhos azul-acinzentados. Era uma garota uma garota corajosa e de fibra, mas muito solitária, sua única companheira era uma gata de pêlo negro e olhos claros, cujo nome era Cassandra. No fim das contas era uma garota sombria.
- Gostaria de entender o que se passa na cabeça dessa garota.
- Deixa isso pra lá. – disse Jennifer com ar de pouco caso.
- Hei gente, sabe da maior? – perguntou Marian que acabara de se sentar – a baranga da Smiths e troglodita do Parkinson, ambos do sétimo ano da Sonserina, tão namorando.
- Verdade? – perguntou Lílian levemente interessada.
- É, eles vão se casar depois da formatura. – quem respondeu foi Jennifer.
- Como você sabe? – Lílian e Marian quase se engasgaram, e acabaram deixando Jennifer corada com a pergunta.
- Er... na última reunião que teve na mansão dos Black, eles estavam... bem, eles estavam lá com os pais.
- Explica essa história direito. – falou Lílian enquanto pegava um dos horários que a McGonagall distribuía.
- Agora não, melhor nós pegarmos nossas mochilas e irmos para a aula.
- Jenny, pode até ser que agora não, mas você não me escapa mais tarde você vai me contar essa história direitinho.
- Hum... vamos. – murmurou Jennifer contrariada.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- O que será que aconteceu com a Jennifer, vocês viram como ela tava esquisita. – falou Tiago aos amigos, eles acabavam de adentrar o Salão e cruzaram com as garotas.
- Vai ter de perguntar a ela.
- Ah, aí estão os senhores. Pensei que não mais viessem – a Profa McGonagall ia em direção à eles com 4 pergaminhos nas mãos – Melhor se apressarem ou vão se atrasar para a primeira aula.
- Nós já vamos, professora. – respondeu Remo – melhor nos apreçarmos.
- Tanto faz, a primeira aula é História da Magia – falou Sirius analisando seu horário.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A voz do Profo Binns entrava pelos ouvidos dos alunos e não surtia nenhum efeito sobre eles. A maior parte deles já começava a cochilar, e até Lílian e Remo já haviam desistido de anotar o que o professor dizia.
- Toma – sussurrou Marian para Jennifer.
- O que é isso? – Jennifer sussurrou de volta enquanto recebia um pedaço de pergaminho dobrado.
- Leia – Marian sussurrou.
“Não pense que eu vou esquecer, pode tratar de contar tudinho” Lílian.
“Eu não posso escrever a história toda, é muito comprida”.Jennifer.
“Ah Jenny, por favor”Lílian.
“Não, de jeito nenhum” Jennifer.
“Não pense que você irá escapar tão facilmente”.Lílian.
O pergaminho voltou às mãos de Jennifer que, após lê-lo, amassou e queimou em baixo da mesa, e passou o resto da aula tentando ignorar as tentativas de chamar a atenção por parte de Lílian.

Após a aula Jennifer se esquivou novamente das garotas com a desculpa de que tinha marcado um encontro com um garoto, deixando as amigas ainda mais intrigadas e um tanto chateadas. As três só voltaram a se encontrar na hora do almoço, Jennifer ia acompanhando os Marotos.
- Jenny, por onde você esteve?
- Eu já disse, fui me encontrar com um garoto – respondeu ela de cabeça baixa.
- Quem? – alfinetou Lílian.
- Isso não vem ao caso. – respondeu ela.
- Claro que vem.
- Está bem Lílian, eu menti ok! Eu tava com os Marotos, satisfeita? – Jennifer saiu da mesa irritada em direção ao dormitório.
- Parece que agora você se deu por satisfeita né? – Tiago saiu da mesa, sendo quase que imediatamente seguido por Sirius.
- Mas, eu não fiz nada...

Durante o resto do dia Jennifer andou com os Marotos tornando infrutíferas as tentativas de Lílian se aproximar. Elas só foram se ver novamente após o jantar, quando Jennifer estava infurnada no quarto fazendo suas lições.
- Imaginei que você estivesse aqui, não apareceu para jantar. – Lílian estava cautelosa.
- Er... Lílian, eu acho que te devo um pedido de desculpas.
- Na verdade não, fui que errei, eu não deveria pressioná-la tanto, você tem todo o direito de guardar seus segredos para você, não importando o motivo.
- Lily eu... eu acho que já esta na hora de lhes contar alguns fatos das minhas férias de verão. Chame a Marian, eu estou preparada para colocar para fora.
- Ok.

Alguns minutos após descer, Lílian voltou acompanhada de Marian que exibia um olhar intrigado.
- Bom vamos lá. Como vocês sabem, minha mãe morreu quando eu tinha uns 6 anos de idade, e a única figura materna que eu tenho é a minha tia. Quando minha mãe morreu, meu pai entrou em depressão profunda, chegando quase a se matar, logo em seguida ele passou a se dedicar somente aos negócios e, meio que... esqueceu que eu existia, passando a viajar quase o ano todo e me largando na casa da minha tia. – Jennifer falava com rancor, via-se claramente que ela odiava o pai por causa disso. – Desde os tempos de escola, meu pai é um conhecido dos Black – ela praticamente cuspiu o nome – eu me arriscaria até a dizer “amigo”. Sendo assim, quando minha mãe se foi e meu pai começou com as viagens, sempre que ele estava em casa ele freqüentava umas reuniões que a família Black tem o costume de dar todo verão, e me obriga a ir junto. Na última reunião, a família dos dois imbecis da Sonserina, Smiths e Parkinson, anunciaram o noivado deles dois, e disseram que ambos iriam se casar em julho e eu e meu pai, infelizmente fomos convidados. – Jennifer finalizou de forma pouco conclusiva, pois a emoção já começava a dominá-la e ela estava com vontade de chorar.
- Jenny, por que não nos disse isso antes, a gente poderia lhe chamar para passar os verões conosco ou qualquer outra coisa. Eu sinto muito por você, por tudo. – falou Lílian abraçando Jennifer juntamente com Marian, enquanto Jenny soluçava compulsivamente nos ombros das amigas.
- Não se preocupem com isso, o que passou, passou, não tem como voltar atrás – falou Jennifer controlando o choro. – Agora escutem, vocês estão proibidas de contar isso pra alguém, me entenderam?
- Sim. – responderam as duas em uníssono.

Nesse momento a porta do quarto se abriu e Amanda Darchwood adentrou o quarto com cara de poucos amigos, aliás, cara que ela fazia sempre, e olhou para elas com desdém.
- Ah, vocês ainda estão acordadas. Hum... – sem dizer mais nenhuma palavra, ela atravessou o quarto e se trancou no banheiro.
- Eu juro que essa garota ta na casa errada, ela deveria ter ido para a Sonserina.
- Deixe-a pra lá, vamos descer um pouco, tenho um monte de deveres a fazer. – falou Lílian levantando a amiga.

As três amigas desceram com parte dos seus materiais escolares e se depararam com o salão ainda cheio, sentaram-se em uma mesa perto da lareira e começaram o seus deveres. Ficaram na mesa até umas 11hs da noite, quando resolveram se deitar. Mas não sem antes notarem que os Marotos não se encontravam no salão, e tão pouco estiveram ali nas três horas anteriores.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Eram 1h da madrugada. O dormitório feminino, do quinto ano da Grifinória, se encontrava silencioso à não ser pela respiração ressonante das garotas qua ali dormiam. Mas uma das quatro garotas que ocupava aquele dormitório se encontrava acordada e, acabara de se levantar da cama, usava uma camisola de seda branca e por cima colocara em robe também de seda branco. Ela se preparava para sair do quarto e se instalaria no Salão Comunal.
- Pensei que vocês não fossem dormir nunca.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O quadro da Mulher Gorda se abria silenciosamente, porém a única coisa que se via era parte de quatro pares de tênis que pareciam andar espremidos, essa visão sobressaltou a garota que se encontrava sentada em uma das poltronas, escondida pelas sombras.
- Tiago, acho que já é seguro tirar a capa.
- Tudo bem. – essas palavras foram seguidas por um gesto amplo de um braço que se materializou do nada, e parecia retirar algo de cima de si e dos três amigos que se materializaram em seguida.
- Pedrinho, eu espero sinceramente que você consiga se transformar antes do natal, porque...
- Vamos logo dormir, ok? Eu estou morto de cansaço.
- Ei Remo, que cara é essa?
- Além do costumeiro cansaço, é a cara de um monitor indignado por compactuar com toda essa loucura. – respondeu o maroto seguindo em direção a escadaria que levava ao dormitório masculino – Vocês vêm?
- Claro, vamos – respondeu Sirius indo em direção ao amigo – E você Tiago?
- Er, eu vou ficar mais um pouco pra... pra olhar as estrelas.
- Ok. – os três deram de ombros e subiram para os dormitórios.

Assim que seus amigos desapareceram pelas escadas, Tiago guardou a capa da invisibilidade no bolso e andou em direção à uma das poltronas perto da lareira.
- Por que está aqui à essa hora? – Tiago perguntou sem olhar diretamente a garota a sua frente.
- Precisava pensar. – respondeu ela vagamente – O que vocês estavam fazendo até essa hora?

Tiago lhe lançou um olhar carregado de significado.
- Ok, ok, negócios de Marotos. – falou ela se rendendo
- Quer falar sobre isso? – perguntou ele sério.
- Hã, sobre o que? – perguntou ela confusa.
- O motivo pelo qual estava pensando. – ele ainda exibia a cara séria e o olhar preocupado.
- Agora não. – a voz dela estava vaga novamente e o olhar perdido.
- Ora vamos, se há algo que te aflige, o melhor é desabafar com um amigo.
- Tiago, por favor, eu não quero falar nada agora, ok!? – ela falou ríspida.
- Eu só quero o seu bem, você sabe disso.
- É eu sei. – a voz dela estava triste.
- Não vai mesmo me falar?
- Não.
- Então eu vou subir. – falou ele fazendo menção de se levantar.
- Não, fica. – ela voltou seus olhos na direção dos de Tiago, e pela primeira vez, parecia suplicar – Fica, conversa comigo, eu só queria esquecer de tudo, esquecer dele. – ela tinha lágrimas nos olhos.
- Ok – ele sentou-se novamente na poltrona e a olhou tristemente – É, parece que voltamos à ele.
- Aquele desgraçado, hipócrita... – ela começou a reclamar enquanto fitava algum ponto da lareira.
- Não fale assim, ele só quer o seu bem.
- O meu bem, o meu bem??!! – ela estava furiosa.
- Ele se preocupa com você.
- Ah ta – ela bufou – se ele age assim porque se preocupa comigo, não quero nem imaginar o que ele faria se me odiasse.
- Porque você não tenta entender o lado dele, quem sabe assim vocês se entendessem.
- Humpft, entender o lado dele? – perguntou ela desdenhosa – Por que ele não tenta me entender? – ela olhava fundo nos olhos de Tiago. – Ah Tiago, eu to cansada dessa situação. Cansada de viver assim, eu não sei até quando eu vou agüentar. Juro que qualquer dia eu acabo explodindo, e aí de quem estiver na frente, você sabe como eu sou.
- É, infelizmente eu sei. – falou ele, já havia presenciado a fúria da menina mais de uma vez. – E você pretende fazer o que?
- Ah, não sei, realmente não sei. – ela se curvou e enterrou seu rosto nas mãos sobre os joelhos, ficando assim por cerca de um minuto – eu fico pensando – ela levantou o rosto – a única solução que eu acho é conversar com ele, só que eu tenho quase certeza de que ele não vai me ouvir, e nesse caso, eu mando ele pro inferno! – finalizou ela.
- Você não pode fazer isso...
N/A: Provavelmente, que tah lendo a fic agora, deve ta morrendo de vontade de me matar, mas lembrem-se de que se me matarem, não tem atualização. Espero que tenham gostado do cap. Comentem!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bjos...

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.