Brigas e perdões...




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- MIONE, ABRE A PORTA!!!!!
- ME DEIXA EM PAZ!
- MIONE!!!! DROGA, EU VOU ARROMBAR ISSO!!!!
-Não! Nem sonhe... – intrometeu-se Sirius – deixe-a em paz por um tempo, não vai adiantar nada falar com ela nesse estado de raiva.
- Mas...
- Nada de mais... deixe-a... depois nós conversamos certo?
Sirius saiu com a impressão que fizera a caridade do século. Rony olhou meio desesperado pra porta.
- Mione, eu sei que você ta me ouvindo!! Eu vou voltar pra falar com você viu?
Sem receber resposta alguma, Rony saiu direto pra sala 3 do Norte da mansão. Com lágrimas nos olhos.

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- Draco, o que vai fazer comigo?
- Nada que você não mereça!
- Não ouse me machucar!!!
- Como você tem a coragem de achar isso?
Joanne tinha os olhos vermelhos e inchados, o coração disparado e uma súbita dor na consciência. Como pudera achar que Draco faria algo de mal a ela?
- Me desculpe.
Draco segurou firmemente o braço de Joanne... e aparatou.

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Gina estava em um canto da biblioteca chorando. Podia sentir o descontrole de Harry também. Queria gritar, queria sumir!! Mas merda! Ele jamais deixaria... teve essa certeza quando Nosferatuz fez aquilo. Quando de um modo inexplicável mudou tudo em sua vida e a ligou a outra coisa mais forte do qualquer outro sentimento que já tinha sentido. Respirou fundo... sabia que ele queria falar com ela. Mais do que qualquer coisa...

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Rony detonou meia garrafa de whisky puro. Descia as doses cada vez mais rápida e cambaleante. Aquela morena metida ia ouvir umas coisas... ah se ia!

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- Onde estamos?
Draco não respondeu a essa pergunta. Pegou a chave do lago Grimauld Place nº 12, sua propriedade depois que Harry disse que se sentiria feliz se a casa fosse dele. Abriu a porta. Depois de muitos feitiços, picadas e um monte de coisas assim, a casa estava impecável. Havia sofás confortáveis nas cores branco e verde. Alguma prataria aqui e ali. Todas as janelas recém-construídas abertas deixando a claridade entrar, e deixando que a brisa sacudisse levemente as cortinas brancas. Tudo de bom gosto, decorado pela mãe, que se sentia inacreditavelmente feliz em estar ali. Tapetes branquinhos e confortáveis transformavam a casa em um lar. Draco se sentia em casa finalmente e continuou puxando a garota pelas escadas envernizadas. Joanne desistia de fazer perguntas e somente admirava a casa. Sem dúvida decorada com muito bom gosto...(n.a/ eu não manjo de decoração!! Então, desculpas se tiver cafona ok?)
Draco levou Joanne a uma confortável sala de estar com algumas coisas escritas em latim, e vários nomes que ela reconhecia como sendo da família Black.
- Essa é a árvore genealógica da minha família. Nós recuperamos todos os nomes apagados... por questão de honra mesmo... quero que veja uma coisa.
O nome de Draco reluzia em prata pura. Mas como Draco Black, não como Malfoy. Mas ... havia um nome conectado a ele... havia seu nome! Por que Joanne estaria ali? Mais uma linha fina saía do nome dos dois... não havia nome algum ainda, mas a linha estava lá, aguardando alguma indicação pra nomes.
Joanne segurou a respiração. Isso indicava que ele...
- Eu já sei Jay.
- E-Eu... eu não...
- Shhh... fica calma, stress não faz bem pro bebê.
- O que?
- Jay?
- Draco, ta tudo rodando de novo...
- Merda!
Draco levou Jay até o sofá e a deitou com delicadeza. Berrou para que o elfo trouxesse um chá de camomila ou algo no gênero e já se preparava pra leva-la de volta pra Trinity. Snape sempre sabia o que fazer numa hora dessas, inclusive impedir um aborto espontâneo. Sua mãe já não fora salva por ele? Então ele podia salvar Jay!
- Eu to bem draco, isso acontece de vez em quando...
- Isso ta acontecendo sempre. Merda! Cadê a droga do chá??
- Me desculpe. Mesmo.
Um silêncio constrangedor tomou a sala.
- Você pretendia me contar?
- Daqui a algum tempo... quando tudo isso passasse.
Draco ficou em silêncio absoluto por algum tempo, com os olhos fixos no ventre de Joanne.
- Eu sei que você não queria esse filho Draco.
Joanne estava a ponto de chorar, mas percebia o brilho nos olhos azuis de Draco.
- É menino?
- O que?
- É um menino?
- Eu... eu não sei. Só dá pra ver daqui a algum tempo quando o feto estiver...
- Corta essa Jay, toda mãe sabe. È menino?
Draco parecia uma criançinha feliz ganhando um presente de Natal. Jay esperava tudo, menos isso...
- Eu não sei... acho que sim...
Draco abriu um sorriso enorme e abraçou. Beijou seus lábios com força e deitou-se ao lado dela, com as mãos no ventre da mulher que geraria seu filho. Seu moleque! Um filho pra poder dar tudo que não teve ou teve até demais... ou garoto sonserino, que puxaria seus olhos azuis cinzas e o rosto delicado de Jay.
- Draco, é uma puta responsabilidade e...
- Eu sei. Vamos deixar assim... vamos nos casar certo? Aí a gente vem morar aqui.... e o tempo resolve.
Casar? O tempo resolve?
- Draco! É um filho não um brinquedo! Casar? Mas... a gente nem terminou Trinity ainda! E... ah, eu sei lá o que mais...
- Eu to feliz Jay... me deixa ser feliz hoje ta? Depois a gente pensa no futuro...
Draco deitou um pouco mais pra baixo e deixou a cabeça repousar na barriga de Joanne, deixando as mãos no ventre da garota; Havia lágrimas nos olhos dos dois. É... deixa o tempo resolver.^^

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Harry terminava de contar a Dumbledore toda a história.... sentia que precisava falar com alguém... contar o que Nosferatuz estava fazendo com ele... precisava ouvir alguém... de qualquer jeito.
- Bom Harry, eu me sinto extremamente feliz de estar com você na diretoria, discutindo algo que não seja sua sobrevivência. Entretanto, quero explicar algumas coisas... Nosferatuz ligou você a Gina daquela forma como ligou você a todos os outros habitantes do mundo. Isso é Nosferatuz Harry. È o poder sobre tudo... Voldemort a quis, mas não teve tempo de pesquisar um meio para te-la. E com você acabando com metade dos planos dele, digamos que Nosferatuz caiu em um tipo de segundo plano. Você se sente mais ligado a Gina porque a ama. É simples Harry.
- Mas eu vou me sentir assim com todos que amo?
- Não necessariamente da mesma forma, mas a mais forte ligação é com a Srt. Wesley, sem sombra de dúvida.
Harry refletiu por um momento... não, não queria saber mais...
- É um poder infinito não?
- Sim Harry, ele é.
- Eu não quero saber mais professor.
- Eu já esperava isso de você. Por enquanto, você precisa dizer desculpas a alguém.
- Eu sei. Ah, professor... obrigado por tudo.
- De nada Harry, de nada...
Uma lágrima silenciosa desceu pelo rosto de Dumbledore. Aquele era o garoto que tanto tentara proteger... e que agora não precisava mais de sua proteção. Mas ele tinha feito um bom trabalho... Tinha que voltar a Hogwarts agora... Filch teria algo a reclamar, ele sempre tem mesmo...

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Rony cambaleava tribebado até o quarto de Mione. Ah!!! ela iria ouvir umas verdades!!!!! Iria sim!!!!!! Nem que isso...

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